PF faz operação de combate a fraudes na Lei Rouanet

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Esquema teria desviado cerca de R$ 180 milhões, segundo investigações. São cumpridos 14 mandados de prisão temporária

A PF (Polícia Federal) realiza, na manhã desta terça-feira (28), uma operação de combate a fraudes na Lei Rouanet, batizada de Boca Livre. O esquema teria desviado cerca de R$ 180 milhões, de acordo com as investigações. Nenhum artista está entre os investigados.

De acordo com a PF, o esquema funcionava com desvio de dinheiro que era destinado, através do programa de incentivo cultural, para projetos não executados, superfaturados ou com uso de notas falsas.

Os investigadores encontraram suspeita de fraudes em eventos corporativos de grandes empresas, show de artistas famosos em festas privadas, livros institucionais e até uma festa de casamento.

Os envolvidos são acusados de crimes como peculato, estelionato, falsidade ideológica, crime contra o patrimônio público e outros, com penas que podem somar 12 anos de prisão.

Entre as empresas investigadas estão a multinacional de consultoria KPMG, o escritório de advocacia paulista Demarest e a filial brasileira da fabricante sueca de caminhões Scania.São cumpridos 14 mandados de prisão temporária e 37 de busca e apreensão em sete cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

A Lei Rouanet permite a artistas e instituições arrecadar dinheiro de empresas, que em troca recebem até isenção fiscal de impostos devidos a União. Uma coletiva de imprensa será realizada às 10h30, na sede da PF de São Paulo.

BandNews FM noticias@band.com.br

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Exclusivo: Requião surge na Custo Brasil

Na semana passada, o senador Roberto Requião saiu em defesa do casal Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann. Ele disse que a prisão de PB era uma tentativa de “desmoralizar o Senado”.

Dá para entender a indignação de Requião.

Numa troca de emails, obtida com exclusividade por O Antagonista, um executivo da Consit comenta com um dos sócios da empresa sobre conversas com o advogado Guilherme Gonçalves, preso na Operação Custo Brasil – acusado de receber propina para PB.

Gonçalves é identificado pela turma da Consist como “advogado-lobista” e estaria disposto a ajudar “em algumas negociações” com as estatais paranaenses Celepar, Copel e Sanepar, na gestão Requião.

“O Dr. Guilherme Gonçalves me informou ser muito próximo ao Governador, por ser seu advogado político, e que existe muita confiança entre eles.”

Como tem foro privilegiado, a PF e o MPF não aprofundaram a investigação sobre Requião. Caberá à PGR e ao STF.

o antagonista

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Revendo|Duas mulheres de 20 anos moram muito longe, mas parecem estranhamente estarem conectadas. Weronika é polonesa e sonha em entrar para uma academia de música, e quando ela finalmente consegue a vaga, ela morre na sua primeira apresentação. A partir desse momento, Véronique, que é francesa e mora em Paris, decide largar as aulas de música e acaba por se envolver com um manejador de marionetes.

Podwojne zycie Weroniki/A vida dupla de Véronique/Krzysztof Kieslowski/Polônia/França/1h 38min/1991/Irène Jacob, Aleksander Bardini, Halina Gryglaszewska/Comédia dramática

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Luz

© Ricardo Silva

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Degradação

Carlos Castelo – República dos Bananas

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Mural da História

16 de outubro, 2010

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César Marchesini

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Inquérito sigiloso apura se Renan Calheiros recebeu propina no exterior

É a primeira frente de investigação da Operação Lava Jato que relaciona Renan a um possível recebimento de vantagem indevida também fora do país. Até então, os relatos contra o peemedebista eram de que ele foi beneficiado de desvios na Petrobras por meio de doações legais ou de dinheiro em espécie.

Também são investigados, no mesmo caso, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE).

No inquérito sigiloso, ao qual a Folha teve acesso, a Procuradoria escreve: “O repasse de vantagem pecuniária indevida a Renan Calheiros, Jader Barbalho e Aníbal Gomes, por meio de valores em espécie no Brasil ou transferências para contas bancárias no exterior, pode configurar os crimes de corrupção passiva qualificado e de lavagem”.

O despacho é assinado pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, em novembro do ano passado.

A investigação tem como base a delação premiada do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Nela, ele afirmou que a Petrobras vendeu sua participação acionária na empresa argentina Transener mediante o pagamento de propina pelo lobista Jorge Luz.

Segundo o relato, houve o pagamento para que a Petrobras efetuasse a venda a empresários argentinos porque a transação estava acertada com americanos. Em 2007, a Petrobras fechou a venda com a argentina Electroingenería, por US$ 54 milhões.

“Jorge Luz comentou com o depoente que valores seriam destinados, desta operação, para Jader Barbalho e Renan Calheiros”, afirmou Baiano em sua delação.

Baiano disse que Jorge Luz fez pagamentos ao “pessoal do PMDB” no Brasil justamente pelo fato de serem os responsáveis por manter naquela época Nestor Cerveró na diretoria da área Internacional da Petrobras.

Segundo o delator, o então ministro argentino Julio de Vido e o ex-ministro argentino Roberto Dromi participaram da operação. Baiano disse que Dromi foi quem costurou o negócio e que, por isso, acredita que recebeu propina. Mas não sabe se Julio de Vido recebeu dinheiro.

RASTREAMENTO

A Polícia Federal levantou registros da entrada e saída do país de Jorge Luz, seu filho Bruno Luz e outros personagens envolvidos no negócio, como o próprio Baiano.

Agora, os investigadores buscam contas no exterior ligadas a Luz e seu filho para tentar rastrear a propina dessa operação.

Em março, a PF de Brasília enviou um ofício a Curitiba pedindo as informações sobre o lobista. “Solicito a Vossa Excelência seja informado, com base nas investigações levadas a efeito nessa regional, se foi possível identificar alguma conta mantida no exterior que pudesse estar relacionada a Jorge Luz ou ao seu filho Bruno”, diz o ofício.

No mês passado, a PF pediu mais prazo para o inquérito porque a resposta ainda não havia chegado.

Em relação aos deslocamentos, a PF identificou que Cerveró foi à Argentina quatro vezes em 2006 e 2007 antes do negócio ser concretizado –uma delas, em 26 março de 2006, foi para participar de uma reunião com o então ministro Julio de Vido, do governo Néstor Kirchner.

Luz viajou para Buenos Aires em 10 de março de 2006. Ele e o filho ainda têm registradas frequentes viagens a Miami, Europa e, no caso de Bruno, ao Panamá em 2013, conhecido paraíso fiscal.

*

CAMINHO DO DINHEIRO
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é alvo de oito inquéritos na Lava Jato

O caso
Lobista Fernando Baiano afirmou em sua delação que ouviu do lobista Jorge Luz que um negócio da Petrobras na Argentina geraria propina para os senadores do PMDB Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA)

Rastro
Polícia Federal busca contas do lobista Jorge Luz no exterior para tentar rastrear a propina que possa ter chegado aos senadores

Inquéritos contra Renan na Lava Jato

  1. Investiga participação do senador em organização criminosa na Petrobras
  2. Investiga se Renan e Aníbal Gomes atuaram para manter Paulo Roberto Costa na diretoria da Petrobras
  3. Investiga desvios na Eletronuclear que gerariam propina ao PMDB
  4. Investiga se Renan, Jader e Delcídio receberam US$ 5 mi para manter Nestor Cerveró na diretoria da Petrobras
  5. Investiga pagamento de propina para Renan e Jader fruto de negócio da Petrobras na Argentina
  6. Processo avalia declaração do delator Carlos Alexandre de Souza Rocha (Ceará) sobre pagamento de R$ 2 mi a Renan para evitar instalação de CPI
  7. Investiga desvios na Transpetro
  8. Investiga atuação do senador, por meio de Aníbal Gomes, para Petrobras contratar a Serveng

Fontes: Supremo Tribunal Federal e Procuradoria-Geral da República

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Haja sax!

No coreto da Praça D. Pedro II, o Clube do Choro, com Emyllia Santos no saxofone. Teresina, Piauí, em algum lugar do passado. © Vera Solda

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Eu vi um disco avoador

© Roberto José da Silva

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As flores do jardim da casa da rainha Elisabeth II

© Roberto José da Silva

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A prisão que atrapalha Dilma

BRASÍLIA – É cada vez mais difícil ver PT e PMDB dizendo a mesma coisa. Os ex-aliados voltaram a concordar nesta quinta (23) ao avaliar os efeitos da prisão do ex-ministro Paulo Bernardo. Nos dois partidos, a ação policial foi vista como um baque na defesa de Dilma Rousseff no Senado.

O ex-ministro é marido da petista Gleisi Hoffmann, uma das vozes mais ativas na comissão do impeachment. Ex-chefe da Casa Civil, a senadora continua a desempenhar o papel de escudeira de Dilma. Ela costuma se sentar na primeira fila e não perde uma chance de discursar a favor da presidente afastada.

Para o governo interino, a prisão de Paulo Bernardo vai abalar o moral da tropa dilmista. A ação ocorre num momento em que o noticiário policial se voltava contra o PMDB de Michel Temer. Por isso, a desgraça do ex-ministro foi motivo de comemoração discreta no Planalto.

No front petista, a reação foi de perplexidade e desânimo. “Isso vai dar um alívio para o Temer e uma desarticulada na gente”, comentou um senador, em conversa reservada.

Em público, a ordem foi questionar as razões da prisão temporária. A liderança do PT no Senado classificou a decisão como “abuso de poder”. Em nota, o partido sugeriu uma ação coordenada para encobrir “fatos gravíssimos de corrupção que atingem diretamente o governo”.

Além de atingir a imagem de Gleisi, a nova operação da Polícia Federal resvala na gestão de Dilma. Os investigadores relataram um esquema que teria desviado verbas federais até o ano passado.

A prisão de Paulo Bernardo produziu outra união entre políticos que estão em lados opostos na batalha do impeachment. Líderes de vários partidos reclamaram da entrada da PF num prédio habitado por senadores. Muitos acordaram assustados com o barulho de um helicóptero nas primeiras horas da manhã. Como as investigações não param, ninguém sabe quem receberá a próxima visita indesejada.

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

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Faça propaganda e não reclame

O filho de Dona Elza…

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Programa de redução de Armas Nucleares

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Na terra do “Bocão”

PT DO PARANÁ

Para quem conhece a história do partido, em São Paulo o PT operava numa escala municipal, ora com empresas de ônibus no ABC, ora com lixo e molho de tomate na prefeitura de Ribeirão Preto, comandada por Antonio Palocci. Foi no Paraná que o comissariado conheceu, herdou e aperfeiçoou a máquina arrecadadora do deputado José Janene, compadre de Alberto Youssef e padrinho de alguns diretores da Petrobras.

O deputado André Vargas, preso desde abril de 2015, começou militando no PT de Londrina, o mesmo de Paulo Bernardo. Era conhecido como Bocão.

Elio Gaspari

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