Paulo Bernardo, ex-ministro de Dilma e Lula, é preso na Lava Jato

Paulo Bernardo, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, foi preso na manhã desta quinta-feira (23) em uma operação da Polícia Federal realizada em parceria com a Lava Jato. A informação foi confirmada pela defesa do petista.

Ele foi detido em Brasília, no apartamento funcional da mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A casa dos dois, em Curitiba, também é alvo de buscas.

A prisão do petista, que deve ser levado à sede da PF em São Paulo, é temporária.

Batizada de Custo Brasil, a operação desta quinta mira em um esquema de pagamento de propina em contratos de prestação de serviços de informática do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), pasta que foi comandada por Paulo Bernardo.

As fraudes geraram subornos de aproximadamente R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015.

Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, todos expedidos, a pedido da PF, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.

A PF tem elementos de que agentes públicos do ministério direcionaram licitações em favor de uma empresa de tecnologia e informática para gerir créditos consignados para servidores federais.

“Segundo apurou-se, 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com influência no MPOG por meio de outros contratos –fictícios ou simulados”, diz a PF.

Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.

Também é alvo de buscas a sede nacional do PT, em São Paulo. Ao chegar ao local, a polícia só encontrou porteiros, já que os funcionários chegam às 8h30.

Advogados já foram acionados pelo partido para tentar acompanhar a operação. O presidente do PT, Rui Falcão, está embarcando para Brasília e deve manter a viagem.

Há fortes rumores de que ao menos um diretor do blog Brasil 247, tido como alinhado ao PT, também deve ser alvo da operação. Os próprios profissionais da página estão telefonando a advogados e amigos alertando sobre a possibilidade. A senadora Gleisi Hoffmann escreve para o Brasil 247.

Folha de São Paulo

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Na moldura

Amy-a ou deixe-a! © Grosby Group

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Fernandes

João Rubinato, o popular Adoniran Barbosa© Fernandes

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Odebrecht diz que Cabral recebeu propina em obras da Copa

© Myskiciewicz

A Odebrecht afirmou a procuradores da Lava Jato, em tratativas para negociar sua delação premiada, que o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) cobrou propina em obras como o metrô e a reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

Segundo a Folha apurou, o executivo responsável por detalhar o que chama de “contribuição” a Cabral é Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-diretor-presidente da construtora que foi preso em fevereiro por suspeitas de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

Funcionário há mais de 30 anos da Odebrecht, Silva Júnior apareceu em mensagens recuperadas do celular do ex-presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, preso há mais de um ano. Segundo as apurações, era o ex-executivo que fazia os contatos políticos em nome da empreiteira.

Pessoas com acesso às investigações relataram à Folha que Silva Júnior deve incluir outras obras, além do metrô do Rio e do Maracanã, na conta de Cabral, como o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).

Além disso, vai dizer que o ex-governador tinha como regra cobrar da empreiteira o pagamento de 5% do valor total dos contratos das obras.

O nome de Cabral já havia aparecido em planilhas da Odebrecht apreendidas pela Polícia Federal, em março, na casa do próprio Silva Júnior.

Os documentos indicariam que o ex-governador teria sido beneficiário de R$ 2,5 milhões em propina pagos pela empresa em razão de obras da linha 4 do metrô do Rio.

Já a reforma do Maracanã, sede da final da Copa, foi orçada inicialmente em R$ 720 milhões, mas acabou custando mais de R$ 1,2 bilhão.

As informações sobre Cabral fazem parte do roteiro que a Odebrecht tem feito a investigadores da Lava Jato na tentativa de firmar um acordo de delação premiada.

ANDRADE

Os relatos da Odebrecht sobre a reforma do Maracanã coincidem com os de dois ex-executivos da empreiteira Andrade Gutierrez.

No final de março, também em delação premiada, Rogério Nora de Sá e Clóvis Peixoto Primo afirmaram aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato que Cabral exigiu 5% do valor total do contrato para permitir que a empresa se associasse à Odebrecht e à Delta no consórcio para a reforma do estádio.

Eles disseram que, naquela época, em 2009, havia um acerto informal para que as empresas disputassem o consórcio e Nora Sá chegou, inclusive, a se reunir com Benedicto Júnior, da Odebrecht, para discutir o assunto.

Em 2012, a Delta deixou o negócio depois que a Polícia Federal começou a investigar seu envolvimento no esquema de corrupção de Carlinhos Cachoeira. A parte da Delta nas obras foi então absorvida pela Odebrecht.

OUTRO LADO

O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) disse, por meio de nota enviada pela sua assessoria, que manteve “relações institucionais” com a Odebrecht e que manifesta “indignação e repúdio ao envolvimento de seu nome com qualquer ilicitude”.

Cabral disse ainda que conhece Benedicto Barbosa da Silva Júnior, com quem se relacionou apenas de forma “institucional”, mas que “jamais fez a ele qualquer pedido de contribuição ilegal”.

O ex-governador do Rio de Janeiro acrescenta ainda que “nunca interferiu” em processos licitatórios “de quaisquer obras de seu governo”.

Segundo Cabral, sua gestão foi pautada “pela autonomia dos secretários nas suas respectivas pastas, assim como nos órgãos, autarquias, empresas e institutos subordinados às secretarias”. A Odebrecht não se manifestou.

Folha de São Paulo

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Ele

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Fernandes

© Fernandes

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Mural da História

6 de abril, 2010

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Pardal no beiral

© Ricardo Silva

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Ostras

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Óinc!

Década de 80. © Lina Faria

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Guerra da Selva

Reprodução Twitter

Uma onça foi morta nesta segunda-feira (20) no Centro de Instrução de Guerra da Selva (Cigs), em Manaus (AM). O animal, que pertence ao zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva, participou da cerimônia de revezamento da Tocha Olímpica no mesmo local durante a manhã e acabou abatido após o evento. Atocha no responsável!

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Absolut

Hermeto Pascoal – Lagoa da Canoa, 22 de junho|1936

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Distante e indiferente

Em 15 dias fora do país e lendo diariamente os jornais locais, nenhuma notícia sobre o Brasil. Eu não precisava de manchetes. Uma notinha na página 18 ou uma simples linha que fosse, qualquer coisa me satisfaria. Mas nem isso. Era como se o público de Lisboa, Londres e Dublin vivesse muito bem sem saber das piruetas de Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer, Aécio Neves, José Sarney, Romero Jucá, Renan Calheiros, Eduardo Cunha e outros protagonistas dos nossos destinos.

É verdade que os leitores daquelas cidades tinham mais do que se ocupar. Em Lisboa, começava a aguardada temporada anual dos caracóis e sardinhas, para gáudio dos restaurantes junto às docas – eu próprio me refestelei num deles, comendo com as mãos e me lambuzando. Em Londres, festejavam-se os 90 anos da rainha Elizabeth, justificando que os mais indescritíveis chapéus femininos saíssem às ruas. E, em Dublin, dava-se o Bloomsday, o dia dedicado ao escritor James Joyce, uma das glórias literárias dos irlandeses.

Impossível para o distante e indiferente Brasil competir com esses eventos no noticiário. Nem o fato de ser um país gigantesco e vivendo uma crise política e econômica sem precedentes, com suas tripas explodindo e excretando corrupção, parecia fazê-lo merecedor de espaço.

Para piorar, pipocaram assuntos novos e de relevância internacional: achacina em Orlando, Flórida, combinando terrorismo, homofobia e venda de armas; a reta final do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia; e o assassinato da deputada Jo Cox por um racista nacionalista britânico. Diante disso, só sairíamos no jornal se algo totalmente absurdo acontecesse.

Pois no último dia, sábado, aconteceu. O Brasil voltou ao noticiário porque, de repente, Rio e São Paulo registraram temperaturas de – quanto? – 10 ou 11 graus.

Ruy Castro – Folha de S.Paulo

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Heil!

Jair Mein Kampf Bolsoraro. © Hermann Göring Neto

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tornou-se réu em duas ações penais no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (21). Ele responderá por incitação ao crime de estupro e uma queixa-crime por injúria por ofender a deputada federal Maria do Rosário (PT-RJ) em uma discussão sobre o estupro. Pelo placar de votos 4 a 1, a 1ª turma do Supremo decidiu aceitar a denúncia contra Bolsonaro.

Em discurso no plenário da Câmara, em 9 de dezembro de 2014, o deputado Jair Bolsonaro (na época filiado ao PP), disse  que só não “estupraria”  Maria do Rosário, ex-ministra de Direitos Humanos do governo Dilma, porque ela “não merecia”.

“Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Fique aí, Maria do Rosário. Há poucos dias [na verdade a discussão ocorreu há alguns anos] você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir”, afirmou Bolsonaro, à época.

“A violência sexual é um processo consciente de intimidação pelo qual as mulheres são mantidas em estado de medo”, afirmou o ministro Luiz Fux. Relator dos processos, ele afirmou que não se pode subestimar os efeitos dos discursos que possam gerar consequências como o encorajamento da prática do estupro. Ao votar favoralmente pela abertura das ações penais, Fux enfatizou que o deputado repetiu suas declarações em entrevista aos órgãos de imprensa

Junto com Fux, os ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso também votaram pela abertura das ações penais. O ministro Marco Aurélio foi o único voto contrário. O ministro afirmou que a declaração de Bolsonaro foi um “arroubo de retórica”.

A defesa de Bolsonaro defendeu o direito de liberdade de expressão do congressista e afirmou que estupros no Brasil não aumentaram por conta de declaração. No Twitter, Bolsonaro reclamou da decisão do STF: “Diante de tantos escândalos a ética e a moral serão condenadas?”

UOL Notícias

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Tempo

Duayer e Lapi, Salão de Humor do Piauí, Teresina, 1994.  © Myskiciewicz

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