Mural da História

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homem-honesto14 de fevereiro, 2010 

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câmara18 de janeiro, 2007

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Cardozo é traído por sua equipe e agradece ‘Tomás Turbando’

Cardozo-Agencia-Brasil

© Agência Brasil

De acordo com advogado de Dilma, Tomás Turbano apoiava defesa de petista.

Na noite desta quinta-feira, 16, o advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, acabou se enrolando ao citar um dos grandes nomes que estaria apoiando a tese da representante do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele listava uma série de juristas, quando acabou caindo numa piada promovida provavelmente por alguém da própria equipe. O ex-Ministro da Justiça e ex-Advogado-Geral da União agradeceu todo o apoio dado por ‘Tomás Turbando Bustamante’.

Ao mencionar o nome estranho, Cardozo fez alguns Senadores, já cansados pelas horas parados na Comissão do Impeachment, começarem a sorrir. O advogado de Dilma foi traído pelo “cacófato”, que é o nome da figura de linguagem que faz um nome ser parecido com outro. De acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, do jornal ‘O Globo’, ‘Tomás Turbando’ foi assim nomeado nas chamadas “notas taquigráficas”, que é o nome de se dá a tudo o que é falado pelos Congressistas e é documentado. Muitas vezes é solicitado que uma ofensa seja retirada dos documentos oficiais do Senado.

Na verdade,  o advogado de Dilma queria se referir ao jurista Thomas da Rosa de Bustamante, que em nada tem o seu nome parecido com ‘Thomas Turbando’. Ele é Professor de filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG. O jurista que acabou tendo seu nome confundido apresentou recentemente ao deputado Reginaldo Lopes, do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais, um pedido especial. Ele quer que Dilma e o presidente em exercício Michel Temer, do PMDB, sofram o processo de impeachment juntos.

Erro engraçado mexe com Comissão

Até o fechamento desta reportagem, a Comissão do Impeachment continuava a todo vapor. Aparentemente, Cardozo não percebeu o erro que cometeu. A declaração dada por ele, no entanto, já virou motivo de piadas na internet. Não é a primeira vez que momentos como esse acontecem na política, na TV ou na vida de todos nós. Basta saber agora se foi alguém que errou sem querer o nome do professor de filosofia ou se foi por querer mesmo.

BlastingNews

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Radicalismo

radicalismoCarlos Castelo – República dos Bananas

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Benett

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Lula quer que PGR apure se Moro violou convenção de direitos humanos

lula

© Myskiciewicz

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de sua mulher, Marisa, e de seus quatro filhos protocolaram nesta quinta (16) uma representação na PGR (Procuradoria-Geral da República) “para que seja apurada eventual violação à Convenção Interamericana de Direitos Humanos (Decreto 678/92) e à Lei nº 4.898/65, que trata dos crimes de abuso de autoridade” no caso em que o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela operação Lava Jato em primeira instância, suspendeu os sigilos sobre as conversas telefônicas de Lula que foram gravadas pela Polícia Federal.

A representação tem como base a decisão do ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Teori Zavascki que invalidou parte da interceptação por considerá-la ilegal e considerou que Moro, ao suspender o sigilo, agiu “sem adotar as cautelas previstas no ordenamento normativo de regência, assumindo, com isso, o risco de comprometer seriamente o resultado válido da investigação”. Segundo os advogados, as “ilegalidades, arbitrariedades e vazamentos” não são atos isolados, “mas uma estratégia definida para incriminar Lula e seus familiares, mesmo sem existência de fatos concretos, mas apenas hipóteses e pensamentos desejosos.”

UOL Notícias

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Mural da História

O-EX-TADO-DO-PARANÁ

borsa_famia29 de junho de 2008

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Tô fora!

cliques-zé-beto-este

Tô-fora

© Roberto José da Silva

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‘Eu sou Dilma, não sei por quê, mas gosto daquela mulher’, diz Renan

Eduardo-Anizelli-Folhapress

© Eduardo Anizelli|Folhapress

Já era madrugada desta quinta-feira (16) quando a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) fazia uma defesa enfática de Dilma Rousseff diante do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Do interlocutor, ouviu uma resposta inusitada: “Eu sou Dilma. Não sei por quê, mas gosto daquela mulher”.

O comentário de Renan despertou interesse nos colegas de plenário que dividiam com ele a principal mesa da festa junina organizada no jardim da casa de Kátia, em Brasília.

Sob olhos atentos de senadores do PT, PSB e PC do B, Renan relatou que, certo dia, seu neto Renzo, de 9 anos, o surpreendeu com a pergunta: “vô, o senhor é golpista?”. Gargalhando, disse ter contado o episódio à presidente agora afastada. “Dilma me disse: Renzo é um dos nossos”.

Duas horas antes, um Renan agitado chegava à festa de Kátia Abreu. Com o aparelho de celular nas mãos, mostrava a aliados uma matéria da Folha em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, justificava o pedido para tirar o sigilo das delações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

“Como é que um cara desse é nomeado PGR?”, bradava Renan. “Com essa responsabilidade? Dizendo uma coisa dessas? Isso é loucura!”. Aos colegas, o presidente do Senado dizia que Janot não era mais “intocável”, porque “já havia passado dos limites”.

Pouco antes de chegar à casa da ex-ministra da Agricultura, Renan se reuniu com os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Eduardo Braga (PMDB) na casa do ex-presidente José Sarney e deu um recado claro: “Vou defender o Senado como instituição. Não vou aceitar excessos nem constrangimentos”.

O auge de seu desgaste com Janot, disse aos amigos, foi o pedido que o PGR fez ao STF (Supremo Tribunal Federal) solicitando a prisão de caciques do PMDB, na semana passada. Renan estava na lista.

“Ele não pode se apequenar diante do Ministério Público Federal”, disse Eunício já na festa.

Depois de um tempo, Renan foi se acalmando. Sentou-se à mesa com a anfitriã, Eunício e Braga. Serviu-se de uísque e logo viu colegas de Senado começarem a puxar as cadeiras e juntarem-se a ele. Virou o centro das atenções.

“Renan é assim. Ele conversa com todo mundo, é envolvente, não tem jeito”, murmurou Lindbergh Farias (PT-RJ). E foi assim madrugada adentro.

Estava aos risos, mas não baixava a guarda para o procurador-geral quando o tema aparecia à mesa: “Tem gente que é alçado à cena nacional sem nenhum preparo emocional. O Janot é o maior exemplo disso”, disse Renan, emendando: “eles agem por vingança”, em referência aos três integrantes do grupo de trabalho da Lava Jato que já tiveram indicações ou nomeações recusadas pelo Senado.

Renan se apressou a explicar aos colegas porque fazia tanta questão de que o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, conduzisse o processo do impeachment de Dilma desde o início: “Eu, presidente do Senado, sou vice-presidente da República. Como você quer chamar para presidir o julgamento do impeachment alguém que é beneficiário direto disso?”, questionou o peemedebista.

O assunto sério não parecia mais combinar com aquela mesa depois da meia-noite. E Renan resolveu provocar: “Lindbergh, disseram que você brigou comigo porque falou bem do PGR. Eu não aceitei, não acreditei”, brincou com o petista, que sorriu, mas logo quis mudar de assunto.

Essa, aliás, foi a principal batalha travada pela anfitriã, Kátia Abreu, que tentava trocar o tema da conversa quando esse se tornava o governo interino de Michel Temer, adversário político de Renan dentro do PMDB.

Quando viu o deputado Tiririca (PR-SP) se aproximar do microfone que estava postado ao lado do animado sanfoneiro, Kátia encorajou: “Tiririca sabe cantar forró em árabe, vocês sabiam? Claro que ele não sabe falar uma palavra em árabe, mas é ótimo. Canta, Tiririca”.

Do palco, Tiririca obedeceu. “Mas isso não é forró, é baião”, sentenciou Eunício, fã confesso do cantor Wesley Safadão.

Folha de São Paulo

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Luiz Inácio Lula da Silva, o Jararaca

lula lá

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“Os The Beatles” (Manoel Carlos Karam)

tempo

Rettacartney e Sorudaono, congelando sob os refletores. © Rubens Burgel

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Nuvens negras sobre o Planalto

BRASÍLIA – A delação de Sérgio Machado instalou a bomba da Lava Jato sob a cadeira de Michel Temer. Depois de uma estreia tumultuada, o governo começava a desviar as nuvens negras da crise para o Congresso. Agora o tempo volta a se fechar sobre o Planalto, com uma acusação grave e direta ao presidente interino.

O ex-presidente da Transpetro afirma que Temer pediu dinheiro de propina para a campanha do afilhado Gabriel Chalita. Segundo o delator, a conta foi empurrada à Queiroz Galvão, uma das empreiteiras mais comprometidas no petrolão.

“O contexto da conversa deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Transpetro na forma de doação oficial”, afirma a delação de Machado.

O ex-senador diz que a negociação aconteceu na base aérea de Brasília, um cenário que o interino costuma usar para conversas reservadas. Temer já havia sido citado por outros delatores, mas esta é a primeira vez que ele é diretamente acusado de pedir dinheiro ilegal para campanhas.

Em nota, o presidente afirmou que o relato é “absolutamente inverídico” e que “sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos”. É impossível não ouvir o eco do discurso de outros políticos encrencados na Lava Jato.

A delação de Machado também complica o governo interino ao agravar a instabilidade da aliança que o sustenta no Congresso. Toda a cúpula do PMDB foi atingida, dos senadores Renan Calheiros e Romero Jucá ao ex-presidente José Sarney.

Os presidentes do PSDB, Aécio Neves, e do DEM, José Agripino, também entraram na mira. Os dois ajudaram a articular o impeachment e participaram da montagem do ministério de Temer. O caso do tucano parece o mais grave. Ao acusá-lo de financiar cerca de 50 deputados para comandar a Câmara, Machado sugere que Eduardo Cunha não inventou nada —foi apenas um aprendiz.

bernardo-mello-francoBernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

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Todo dia é dia

demoradas

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

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Sonhos em Movimento: nos passos de Pina Bausch| (Tanzträume)

Pouco antes de sua morte, a coreógrafa Pina Bausch decide fazer uma nova apresentação de seu célebre famoso espetáculo Kontakthof. Entretanto, ao invés de trabalhar com sua trupe habitual, ela escolhe como bailarinos um grupo de adolescentes entre 14 e 18 anos, que nunca dançaram nem sequer subiram nos palcos. Este documentário apresenta os treinos e as experiências vividas durante este projeto inusitado.

A diretora explica como esse projeto de documentário começou a ser desenvolvido: “Kontakthof, a obra de Pina Bausch de 1978, sempre foi um dos meus espetáculos preferidos. Eu assisti umas doze vezes. Assim que eu soube, em 2007, que a coreógrafa pretendia fazer essa obra com jovens de mais de 14 anos, eu me interessei profundamente! Eu imediatamente pensei que isso era material para um filme”.

Pina Bausch criou o espetáculo Kontakthof em 1978. Em 1999, ela retomou essa obra, pela primeira vez, com um grupo de amadores. Essa versão ficou conhecida como: “Kontakthof com senhores e senhoras de mais de 65 anos”. Esse espetáculo é, até hoje, um sucesso mundial. A terceira versão foi Kontakthof com adolescentes.

Anne Linsel acompanha o trabalho de Pina Bausch desde 1973. A confiança entre dançarina e diretora foi fundamental para a realização do filme, ambas compreendiam que seria necessário proteger os jovens do espetáculo. Por essa razão, nenhuma outra equipe de filmagens foi autorizada a acompanhar os ensaios.

No total, 46 alunos de diferentes escolas repetiram a performance de Pina Bausch. Durante um ano, os adolescentes realizaram a mesma coreografia, com os mesmos figurinos e cenários da primeira versão, de 30 anos antes.

Os dançarinos da versão anterior de Konthaktof deram conselhos e dicas para os jovens da nova versão. No dia da estreia, Pina Bausch solicitou um momento sem filmagens para conversar com os adolescentes e agradecê-los por transmitir a sua criação mundo afora.

Em 1982, Pina Bausch atuou no filme E La Nave Va (E la nave va), de Federico Fellini. Em 2001, ela dançou na abertura do filme Fale com Ela (Hable con ella), de seu amigo Pedro Almodóvar. Este é o último filme que a dançarina Pina Bausch aparece. Ela faleceu um ano antes do lançamento do documentario de Anne Linsel.

Genero: Documentário, Dança|Direção: Rainer Hoffmann, Anne Linsel|Duração: 89 minutos|Ano de Lançamento: 2010|País de Origem: Alemanha|Idioma do Áudio: Alemão

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O nome dele era Adolfo Aizen

aizen

Foto Reprodução

Foi ele que trouxe os heróis e os super-heróis de papel para o Brasil. Flash Gordon, Fantasma Voador, Mandrake, Tarzan, Super-Homem, Batman, Zorro (The Lone Ranger), Homem-Aranha, Homem de Ferro, Demolidor, Mickey, Pato Donald, Coelho Pernalonga… e vários outros ilustres personagens dos quadrinhos aqui chegaram pelas mãos do editor que lhes deu fama e prestígio.

Estive uma única vez com Adolfo Aizen na sua Editora Brasil-América Ltda., “O Reino Encantado das Histórias-em-Quadrinhos”, como a denominavam milhares de leitores em todo o país. Era um gentleman, até com um obscuro paranaense que ousou visitá-lo, sem aviso, em São Cristovão, no Rio de Janeiro, na mitológica EBAL, ao lado do estádio de futebol do Vasco da Gama. Levou-me a conhecer – juntamente com o então estagiário Otacílio Costa d’Assunção Barros, hoje Ota, cartunista e editor – toda a sua casa-editora em pleno vapor, incluindo o departamento de arte, montagem e acabamento, os arquivos e as oficinas. Apresentou-me a seus dois filhos, Paulo Adolfo e Naumin, que o auxiliavam no trabalho. Também nos correspondemos durante algum tempo e dele apenas recebi atenção e cordialidade.

Se vivo fosse, Adolfo Aizen teria completado, no último dia 10, 99 anos. Era um jornalista baiano (de Juazeiro) – na verdade, viera bebê da Ucrânia –, radicado no Rio de Janeiro, com uma visão extraordinária e o espírito empreendedor dos grandes homens. Fez muito pela cultura nacional, não apenas por haver povoado a imaginação infantil de gerações de brasileiros, mas, sobretudo, por haver levado ensinamento aos jovens, incentivando o aprendizado da nossa história, tradição, arte e literatura, e semeado o conhecimento em centenas de publicações, por mais de meio século.

Em 1933, Aizen era o redator-chefe de O Malho e de O Tico-Tico. A convite do Comitê de Imprensa do Touring Club do Brasil, viajou aos Estados Unidos. Ali, visitou as redações dos principais jornais. No Daily News, do Grupo Hearst, conheceu o King Features Syndicate, o maior distribuidor de tiras em quadrinhos do mundo e ficou encantado com a novidade. Segundo suas próprias palavras:

– Chegando lá, encontrei Flash Gordon em grande forma e logo me ocorreu a ideia de publicar as suas histórias no Brasil. De volta, procurei o Luís Peixoto e lhe pedi para que me levasse ao João Alberto, dono do jornal A Nação.

Resultado: em 14 de março de 1934, A Nação trouxe encartado um Suplemento Infantil, editado pelo Grande Consórcio de Suplementos Nacionais. Já o primeiro número estampou capa de J. Carlos (José Carlos de Brito e Cunha, 1884-1950), que viria a ser o maior ilustrador da América Latina. Na última página, Os Exploradores da Atlântida ou As Aventuras de Roberto Sorocaba, de A. Monteiro Filho, considerada a primeira HQ brasileira com a técnica então usada nos EUA.

A Editora Brasil-America Ltda. nasceu em maio de 1945, em meio à euforia geral pelo término da guerra. Sediava-se, então, no centro do Rio, na Av. Rio Branco. Seleções Coloridas, impressa na Argentina, com os personagens de Disney, foi a primeira publicação. Dois anos depois, Aizen lançou a primeira revista brasileira com aventuras completas: O Herói, impressa em rotogravura na Imprensa Nacional. Em seguida, vieram Superman, Idílio, Edição Maravilhosa e Epopeia.

A essa altura, a EBAL já contava com sede e oficinas próprias, no bairro de São Cristóvão. E novos lançamentos foram se sucedendo: Aí, Mocinho!, Tarzan, Mindinho, Reis do Faroeste, Quem Foi? Zorro, Super X, Pequenina, Batman, Ciência em Quadrinhos, Série Sagrada, Roy Rogers, Popeye, Pinduca, Cinemin…

Houve meses em que a Brasil-América chegou a colocar no mercado cinquenta revistas diferentes, com tiragens de mais de 100 mil exemplares.

Mas Aizen não se dedicou apenas aos super-heróis e a mocinhos importados. Ele foi o responsável pela quadrinização dos maiores clássicos da literatura brasileira; foi quem primeiro editou a Bíblia, a História do Brasil, e a vida de grandes vultos em quadrinhos; e foi ele quem descobriu e projetou jovens artistas e abriu a picada para a vitoriosa caminhada das HQs nacionais.

Aizen faleceu a 10 de maio de 1991, um mês antes de completar 84 anos. E embora tenha sido agraciado com inúmeros troféus, entre os quais o Prêmio Yellow Kid – Uma Vida Dedicada aos Quadrinhos (Lucca, Itália, 1975), ainda está por receber a devida homenagem.

O Brasil deve muito a Adolfo Aizen e não pode se esquecer disso.

céliodois

Blog do Zé Beto

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