Mural da História

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Revista Ideias

Travessa dos Editores|junho 2016|Ideias 176

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

A Maior Luta de Muhamad Ali – Em 1967, o boxeador Muhammad Ali se recusou a servir o exército dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã por ter se convertido ao islã e, segundo a religião, ele não participar do conflito. Devido à atitude, Ali teve seu titulo de campeão mundial cassado e foi proibido de lutar boxe nos Estados Unidos, além de se tornar réu em um processo que poderia levá-lo à prisão. O julgamento em questão chega à Suprema Corte de Justiça, onde os juízes, todos de idade avançada, precisam decidir a questão. O problema é que nem sempre eles avaliam apenas o espírito da lei, levando em consideração também a política adotada pelo então presidente Richard Nixon

Muhammad Ali’s Greatest Fight|2013 (1h 37min) Direção: Stephen Frears|Benjamin Walker, Christopher Plummer, Frank Langella|Drama|EUA.

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Alhures do Sul

© Lina Faria

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República das Bananas

© Myskiciewicz

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e do deputado afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

O caso será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo. No caso de Renan, Sarney e Jucá, a base para os pedidos de prisão tem relação com as gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado envolvendo os peemedebistas. As conversas sugerem uma trama para atrapalhar as investigações do esquema de corrupção da Petrobras.

Os pedidos de prisão foram divulgados nesta terça-feira (7) pelo jornal “O Globo” e confirmado pela Folha. Em relação a Sarney, o pedido é de prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica.

Janot também pediu ao STF o afastamento de Renan da Presidência do Senado.

Já o pedido de prisão de Cunha foi revelado pela TV Globo nesta manhã.

No diálogo gravado por Machado, Jucá chegou a falar em um pacto que seria para barrar a Lava Jato. Doze dias após a posse dele no Ministério do Planejamento, a Folha revelou a gravação, e Jucá deixou o cargo voltando ao Senado.

Outro diálogo revelou que Renan chamou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de mau caráter e disse que trabalhou para evitar a recondução dele para o comando do Ministério Público, mas ficou isolado.

Em sua delação premiada, o ex-presidente da Transpetro afirmou que pagou ao menos R$ 70 milhões desviados de contratos da subsidiária da Petrobras para líderes do PMDB no Senado

A maior parte da propina teria sido entregue para o presidente do Senado, sendo R$ 30 milhões. Renan é considerado o padrinho político de Machado e principal responsável por dar sustentação a ele no cargo, que ocupou por mais de dez anos.

O ex-presidente apontou ainda aos investigadores que Jucá e Sarney levaram do esquema R$ 20 milhões cada um. Não há detalhes sobre como Machado teria feito esses repasses, que foram desviados da empresa que é responsável pelo transporte de combustível no país.

A colaboração traria ainda indicações de recursos para os senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Jader Barbalho (PMDB-PA).

A delação de Machado já foi homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e a Procuradoria-Geral da República avalia os depoimentos para as investigações. Os depoimentos indicaram o caminho do dinheiro passado para os peemedebistas.

Entre as suspeitas está a de que os peemedebistas teriam recebido parte da propina em forma de doações eleitorais, para facilitar a vitória de um consórcio de empresas em uma licitação para renovar a frota da Transpetro.

Diante das colocações do ex-presidente da Transpetro, a expectativa é de que a Procuradoria ofereça as primeiras denúncias contra os integrantes da cúpula do PMDB no Senado. Segundo pessoas próximas às investigações, os depoimentos de Machado são um dos melhores entre as delações fechadas, porque revela detalhes e não apenas indicações ou referências do que teria ouvido sobre o esquema.

Machado fechou delação depois que as investigações contra ele e sua família avançaram. Seus três filhos também colaboram com a Procuradoria. Machado teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados pelo juiz Sergio Moro.

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Todo dia é dia

© Myskiciewicz

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Enquanto isso, na Ditadura…

© Douglas Mayer, década de 70. 
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Mural da História

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O Bandido Que Sabia Latim

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Paulo Leminski – Valeu

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Cavalaria x cavalaria

© Bier

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

2h48min|Os Oito Odiados|The Hateful 8|EUA|Quentin Tarantino

Durante uma nevasca, o carrasco John Ruth (Kurt Russell) está transportando uma prisioneira, a famosa Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh), que ele espera trocar por grande quantia de dinheiro. No caminho, os viajantes aceitam transportar o caçador de recompensas Marquis Warren (Samuel L. Jackson), que está de olho em outro tesouro, e o xerife Chris Mannix (Walton Goggins), prestes a ser empossado em sua cidade. Como as condições climáticas pioram, eles buscam abrigo no Armazém da Minnie, onde quatro outros desconhecidos estão abrigados. Aos poucos, os oito viajantes no local começam a descobrir os segredos sangrentos uns dos outros, levando a um inevitável confronto entre eles.

Os 8 Odiados marca o auge da carreira de Quentin Tarantino

É invejável como Quentin Tarantino é um dos poucos cineastas que pode colocar um letreiro no início de seu filme dizendo que Os 8 Odiados é seu oitavo longa; prepotência a parte, em quase 24 anos de carreira o realizador obteve sucesso de crítica e público em quase todas suas obras, tornando-se objeto de culto no mundo cinematográfico.

É inegável também, que desde Bastardos Inglórios (2009), Tarantino vem mudando um pouco seu estilo cinematográfico. Se antes o cineasta apresentava quase uma colagem de referências pops regada a uma direção frenética, agora ele parece dissipar suas homenagens em torno de sua trama, deixando a força de seus longas nos seus inventivos roteiros. Hoje, o cinema de Quentin Tarantino é muito mais literal do que cinematográfico e Os 8 Odiados é o auge desse rumo que Tarantino tomou.

Assim, o roteiro do filme é o seu maior êxito, talvez um dos melhores scripts dos últimos anos. Com uma trama extremamente bem amarrada, cheia de reviravoltas e personagens muito complexos, o cineasta adota uma estratégia que vem do literato Ernest Hemingway, a ponta do iceberg, na qual o público é informado apenas da parte mais superficial dos personagens e ações, descobrindo aos poucos o que há escondido nessas tramas. E é assim que Tarantino mantém seu espectador preso pelos mais de 160 minutos de projeção, colocando lado a lado personagens nada confiáveis em que nunca se sabe quem eles de fato são, o público é convidado a se surpreender com todas as nuances desses oito odiados e suas ações.

Dessa maneira, pelo desconhecimento prévio da audiência, Quentin Tarantino pode manipular seu público de todas as maneiras. O realizador inverte acontecimentos, mostrando o que aconteceu de perspectivas diferentes (algo habitual em sua obra podendo ser visto em Jackie Brown, Pulp Fiction, entre outros), e com isso colocando a cada momento o espectador ao lado de um personagem, chega a um ponto que é impossível não se apegar à assassina Daisy Domergue, desprezada desde o primeiro plano do filme.Além disso, Quentin Tarantino tem tanto controle de sua trama, que pode construir um ritmo cadenciado, apostando apenas na interação dos personagens por quase metade do seu filme, para depois romper com tudo o que foi estipulado, realizando um longa completamente diferente em sua segunda parte. Assim, Os 8 Odiados pode muito bem ser dividido em dois filmes, o primeiro um longa de faroeste clássico como os de John Ford e Howard Hawks, e o segundo um Western Spaghetti digno de Sérgio Leone. São exatamente essas surpresas e quebras de expectativas que movem Os 8 Odiados.

E essa construção e desconstrução narrativa é muito particular do cinema e da literatura. Ambas as artes são baseadas puramente nessa elaboração da ficção e em Os 8 Odiados há um personagem que é a concretização desse processo de criação, o Major Marquis Warren. O personagem vivido por Samuel L. Jackson é quase a persona do próprio Tarantino na tela. Marquis é o grande responsável por manipular seus companheiros, não é possível saber se as suas histórias são reais ou pura invenção, e o ponto de virada do filme comentado no parágrafo anterior é justamente causado por uma dessas ficções de Warren. Assim, naquela taverna, naquela única locação, não há espaço para grandes planos, ou extravagâncias cinematográficas (sim, Tarantino sempre encontra espaço para alguma delas) – em Os 8 Odiados sobra apenas o poder do texto, a força das palavras e a construção da ficção.

Em seu oitavo filme, Quentin Tarantino chega a um novo patamar, talvez alcançando seus próprios mestres. O cineasta, que em uma nova vertente de seu trabalho, faz uma obra tão madura e consistente, só fica a questão de qual será o próximo passo desse grande realizador. Com Os 8 Odiados só resta ressaltar que a filmografia de Tarantino é invejável.

Observatório do Cinema

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Tempo

Desenho de Lee Swain, Suplemento Fim de Semana (O Ex-tado do Paraná), 19 de outubro, 1979.

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RH Negativo

Carlos Castelo – República dos Bananas

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O filho de Dona Elza…

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Tabuba

© Ricardo Silva

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