25 coisas que se pode morrer sem saber

1- O nome completo de Barents era Willem Barents.
2- Em 1999, o Brasil não ganhou a Copa do Mundo de Futebol.
3- Um bode nunca se lembra onde escondeu, por brincadeira, o tênis do seu filho menor.
4- Centenas de esquilos nascem nos EUA e no Canadá depois que seus pais copulam.
5- Comer uma cumbuca de feijoada é mais do que suficiente para a maioria dos canários belgas. Alguns até baixam no Pronto-Socorro.
6- As corvinas não conseguem pronunciar nenhuma palavra que tenha S.
7- Dois litros de água matariam a sede de várias gerações de formiga — se elas bebessem.
8- O relógio é o único instrumento eletrônico que marca as horas.
9- O machado de ferro foi inventado muito depois da árvore e muito antes do microcomputador.
10- Uma pessoa sã é aquela que não tem nenhuma doença.
11- Se você percorrer uma milha terá ido mais longe do que se percorresse um quilômetro, independentemente do veículo utilizado.
12- Quem tem cinco dedos em cada mão tem, obrigatoriamente, dois braços.
13- Uma mulher inteligente sabe muito mais do que um homem burro. E vice-versa.
14- Um cavaleiro chamado Dick King salvou da derrota a seleção inglesa de críquete em 1842.
15- Um astrônomo chinês inventou, no ano 132 d. C., um sismógrafo que tinha 2,4 metros de altura, com oito dragões de ferro agarrados nele. Com o sismo, a oscilação de um pêndulo provocava a abertura da boca de um dragão e derrubava uma bola na boca de um sapo colocado no chão.
16- A mais espantosa invenção do homem ainda não foi inventada.
17- Um cachorro pode aprender a latir em qualquer país para onde for levado ainda pequeno.
18- Os gigantes de 10 metros de altura da ilha de Páscoa foram esculpidos por um menino de 12 anos durante as férias escolares. Ele fez nada menos do que 300 completas e deixou 400 incompletas porque a mãe disse para ele parar com a brincadeira. 
19- Não existem provas de que margarina é prejudicial à saúde dos chimpanzés. 
20- Um pico de 20.230 m de altura seria muito maior do que o Everest.
21- O Cavalo de Tróia nunca participou de nenhuma corrida em hipódromos oficiais.
22- O que provoca as tempestades no mar são harpas eólicas escondidas em cavernas muito profundas e sem iluminação.
23- Dependendo do ano e de solos de guitarras mal feitos, um presidente é assassinado nos EUA.
24- Aproximadamente 70 % das pessoas que leem este texto lambem a tampa do iogurte depois de retirá-la. Os outros 30% preferem lamber sabão.
25- Uma bola de futebol pode viajar a novecentos quilômetros por hora, se ela for de avião.

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Cruelritiba

cruelritibacruelritiba© Lina Faria 

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Nora Drenalina recomenda

chucrute-doisUm jeito curitibano de cantar. Pesquisa e organização de Marinho Gallera e Elizabeth Amorim de Castro. Projeto gráfico: Elizabeth Parapinski da Silva. Fotos de José Ambrósio Neto, Marinho Gallera, Elizabeth Amorim de Castro, Dico Kremer, Nego Miranda, João Urban, Mário Müller, Márcio Santos, Alberto Melo Viana e Glória Flüggel. Assistente de produção: Sthepanie Stringari Marques. Dois CDs: Cidade Sem Portas e Cidade da Gente, mais Velhos Amigos.

Incentivo: Curitiba, Cidade da Gente, Fundação Cultural de Curitiba, Lei de Incentivo à Cultura, OpusMúltipla e Siemens.

Quem procurar, acha.

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José Pires

Jota é jornalista, jornalista, cartunista e artista gráfico. Como cartunista, foi premiado nos Salão de Piracicaba e no Salão de Humor do Piauí, tendo participado também de vários salões internacionais. Em 1980 foi premiado no Salão de Humor do Canadá. Jota já publicou na Folha de S. Paulo, onde fez parte do Folhetim e da Folha Ilustrada, suplementos modernizadores do jornalismo cultural brasileiro.

Publicou também em O Estado de S. Paulo, onde durante cerca de dois anos publicou uma coluna de humor no suplemento diário Caderno 2. Já publicou também na antiga Última Hora, de São Paulo, Correio Popular, de Campinas, Folha de Londrina, Gazeta de Pinheiros, no semanário Primeira Mão, nas revistas Visão, Repórter Três e Tênis Esporte. Entre as décadas de 70 e 80, participou ativamente da imprensa alternativa brasileira, de oposição à ditadura militar. Foi da equipe do jornal Movimento, um dos mais importantes órgãos de imprensa durante o regime, de seu primeiro número, em 1975, até seu fechamento em 1981. Publicou também em O Pasquim.

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Mural da História – 2013

302

Publicado em 30º Salão Internacional de Humor do Piauí|Setembro|2013 | Com a tag | Deixar um comentário
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Contra o romance

Prefiro quem está comigo no pronto-socorro a quem está comigo em Paris

Talvez você me entenda, porque sou uma figura dúbia e bem representativa de nossos tempos: eu sou um bicho ególatra, antissocial e nojento que gostaria de viver em uma caverna sem jamais ouvir novamente a voz humana. Mas eu também sou uma fofura comunicativa cheia de seguidores, almofadas e boas intenções. Não é mentira quando minha cara de besta sorri numa rede social idiota. Também não é mentira quando eu a observo e tenho vontade de vomitar.

Funciono razoavelmente bem por uns 20 dias. Chego a pensar que estou curada de minhas sombras, dores, maldades e tristezas. “Nossa, impressionante como estou cheia de pique, serotonina e benevolência, caminhando cedo no parque, olhando amorosa e paciente para um ponto fixo no horizonte enquanto tem sempre uns dois ou três desgraçados me irritando, rendendo horrores no trabalho, suando generosidade pelos poros e indo a todos os eventos para exibir meus dentes imensos”. Até que vem o famigerado buraco e me suga para seu fundo com a língua quente de um demônio familiar.

Sou como aquele coelhinho do comercial da Duracell. Minha bateria nunca acaba. Nunca acaba. Mais um evento, mais um curso, mais um podcast, mais um livro, mais uma palestra, mais uma crônica, mais uma entrevista, mais uma causa, mais um email de estudante, mais um ente querido me enlouquecendo, mais um encontro com gente que se posiciona impecavelmente sobre todos os assuntos (enquanto esconde a imensa escova para os longos cabelos do ego). Até que, na impossibilidade de parar, viro um coelhinho macabro.

Ontem estava conversando com minha amiga Renally, e ela me perguntou o que eu estava planejando para o feriado. Respondi que gostaria de passá-lo protegida de qualquer expectativa de romance. Somente isso. Poder ser um humano bruto, sem malabarismos, sem brilhos, insuportavelmente ensimesmada tentando dar conta de minhas sombras, dores, maldades e tristezas —e ser amada apesar disso.

O namorado mais “romântico” que tive foi disparado um dos piores caras com quem me relacionei. Era comum que ele tocasse Ben Harper no violão, seus olhos brilhavam, ele adocicava a vozinha malandra nos versos, mas ai de mim se eu resolvesse cantar junto “e estragar tudo”. Ele gostava de uma pousada no interior de São Paulo, cujo chalé ficava no alto de uma montanha e, pela manhã, uma charrete cor-de-rosa vinha nos buscar para o café da manhã. Na noite anterior, quase sempre ele havia gritado comigo ou me empurrado.

Uma vez, esse grande romântico, que me traía muito e me tratava baseado em alguma lógica de castas, teve a ideia de um jantar especial. Comprou mexilhões, que eu odeio. E vinhos, que eu não tomo. Tive uma crise de enxaqueca e comecei a passar mal, enjoada. Ele ficou indignado e pediu que eu fosse embora. Eu era sempre a pessoa viva e real que estragava suas cenas imaginadas e perfeitas.

Não tem coisa que me broche mais do que cenas românticas forçadas. A pessoa que quase implode uma casa metendo 178 velas por todos os cantos. A bossa nova baixinha. A dancinha lenta. Nada disso importa se não vier acompanhado de parceria para que eu possa reclamar das pessoas com quem eu trabalho. Vai me ajudar com meus pais e com minha filha? Vai escutar que estou com mais uma amigdalite ou enxaqueca sem revirar os olhos?

Prefiro quem está comigo no pronto-socorro a quem está comigo em Paris.

E que ninguém me cobre o doce sorriso da moça de fácil convívio ou o leve olhar da alma apaixonada. Quero emburacar. E o único romance, para mim, é poder emburacar ao lado de alguém que, convicto e em paz com seus buracos, não tente me salvar ou educar.

Publicado em Tati Bernardi - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Elas

Lary from Romania. © IShotMyself

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Cláudio Paiva

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Delicadeza

Pelas horas do tempo não linear
persigo seu rosto em todas as palavras, sílabas, frestas
tento adivinhar qual será o presságio
ao ouvir o vento bater à janela

ao acaso
ou à sorte
as linhas da minha mão migraram para a sua
percorreram os hemisférios
dividiram os tempos
carregaram as dores
inventaram um pensamento

entre os silêncios trocados
na abissal tentativa do encontro
o medo não existe
apenas a nau constante

a pele descama e escolhe as matizes
embarco nesta expedição
em busca da delicadeza
onde vejo os naufrágios somente
quando desço às profundezas do oceano

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Fraga

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Blindagem – Sou Legal, Eu Sei

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Descobertas e invenções maravilhosas que nunca vingaram

1. Edmund Pander esteve a milímetros de descobrir uma nova bactéria, mas não o fez. Em 1958, Pander entrou na sala de um castelo abandonado da Itália onde se realizava gigantesca procriação de uma nova bactéria maligna. Ele não tinha nenhum microscópio à mão e, pior, nem o menor conhecimento científico. Era apenas andarilho, dormiu ali e partiu cedo.

2. Em 1930, Oliver Carpentier estava tentando juntar relógio de ponto com um dos concertos para piano de Beethoven, quando sua mulher entrou em trabalho de parto. Ele largou tudo e chamou a parteira. Nasceram trigêmeos que nunca mais deram sossego para ele voltar à invenção.

3. Em 1030, numa praia do Brasil (que nem tinha esse nome ainda), um índio olhava para o horizonte e imaginava que devia haver terras lá longe. Impossível, naquele mar todo, serem eles os únicos habitantes. Durante seis meses, fez uma canoa. Conseguiu patrocínio do cacique e, depois de despedir-se da tribo, partiu. Não navegou nem quinhentos metros, naufragou e morreu.

4. Johannes Burg, intrépido alemão, muniu-se da maior paciência e da mais ferrenha perseverança e dispôs-se a inventar o moto-perpétuo. Depois de trinta anos de trabalho profícuo, quando achou que faltava apenas uma peça que encontraria a trinta milhas de sua casa, morreu.

5. William W. Wallet queria inventar o Boletim do Conselho Mundial, em 1877, porém nunca encontrou nenhuma perspectiva de aplicação para ele. Morreu pobre e esquecido na ilha de Páscoa.

6. Mesmo sendo chamado de louco por meia cidade, Douglas Teddy cismou que seria possível a geração espontânea. Anunciou que às duas horas do dia 24 de março de 1637, em plena Praça da Matriz, apareceria um sapo-cururu. No dia e hora marcados, com centenas de olhos fixos no ponto exato, apareceu realmente um batráquio. Mas não era da espécie anunciada. Na verdade, era uma rã-pimenta. Teddy foi desacreditado para sempre. E teve seu nome excluído do clube dos jogadores de truco. Continue lendo

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Assim rasteja a humanidade…

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Jan Saudek

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