Yes, we can

obama-frase-cheBarack Obama. © Pure People|Abaca

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Vem aí o presidente 1%

BRASÍLIA – O Datafolha divulgou uma nova pesquisa para a corrida presidencial de 2018. Os principais pré-candidatos estão mal na foto. Aécio derreteu, Lula continuou a cair e Marina assumiu a liderança por inércia, sem sair do lugar.

O levantamento apresenta um paradoxo. De todos os nomes do principal cenário, o menos citado pelos eleitores é o que tem mais chances de assumir a Presidência. Estamos falando do peemedebista Michel Temer, que aparece com apenas 1% das intenções de voto.

Não se trata de apostar no cavalo azarão. Como vice-presidente, Temer é o substituto imediato de Dilma Rousseff, que está com o mandato em risco. Se o Congresso aprovar o impeachment, como parece cada vez mais provável, ele pode se sentar na cadeira até o fim de abril. Terá 75 anos de idade e mais dois anos e oito meses para governar o país.

Aliados do vice já começaram a escalar sua equipe. “Será um ministério surpreendentemente bom”, disse o senador José Serra ao jornal “O Estado de S.Paulo”. Derrotado em duas eleições presidenciais, ele quer assumir um cargo similar ao de primeiro-ministro. Se der certo, será mais um a governar sem votos.

O Datafolha também perguntou o que os brasileiros esperam de uma eventual gestão Temer. Só 16% acreditam que ele fará um governo ótimo ou bom. Para a maioria absoluta (60%), a administração será igual ou pior do que a que está aí.

O dado leva a outro paradoxo: sete em cada dez brasileiros apoiam o afastamento de Dilma, mas quase nenhum se empolga com o vice. É um cenário desalentador, porque a recessão não vai evaporar com o impeachment. Um presidente 1% seria capaz de nos tirar do buraco?

*

O governo escalou Paulo Maluf para defendê-lo na comissão do impeachment. Desta vez, ele não exigiu foto com Lula. Deve ter achado que não faria bem à sua imagem.

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Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

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Mural da História

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10 de julho, 2009

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Let’s reggae

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PF deflagra mais uma etapa da Operação Lava Jato

A Polícia Federal deflagrou mais uma etapa da Operação Lava Jato nesta terça-feira (22), denominada “Xepa”. Uma viatura da Polícia Federal entrou no início da manhã no hotel Royal Tulip, em Brasília, endereço de políticos na capital federal. A operação investiga a estrutura interna da Odebrecht para pagamento de propina para vários setores, inclusive a Petrobras.

Desdobramento da 23ª fase, a “Acarajé”, em que o marqueteiro João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, foram presos –o casal trabalhou nas campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 e de Dilma Rousseff em 2010 e 2014–, na etapa desta terça estão sendo cumpridos ao todo 110 ordens judiciais, sendo 67 de busca e apreensão, 28 de condução coercitiva, 11 de prisão temporária e 4 de prisão preventiva.

A ação, que envolve 380 policiais federais, é realizada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí, Distrito Federal, Minas Gerais e Pernambuco.

Os alvos de condução coercitiva prestarão depoimentos nas cidades em que se encontram. Os suspeitos presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Os investigados responderão pelos crimes de lavagem de capitais, corrupção, organização criminosa e evasão de divisas.

ODEBRECHT

As medidas deflagradas nesta manhã estão ocorrendo a partir da análise do material apreendido em etapas anteriores em que se descobriu que o Grupo Odebrecht mantinha um esquema de contabilidade paralela para pagar propina a pessoas ligadas ao poder público.

Há indícios concretos de a construtora “se utilizou de operadores financeiros ligados ao mercado paralelo de câmbio para a disponibilização de tais recursos”, diz a PF.

As sedes da empreiteira Odebrecht na Bahia, no Distrito Federal e em São Paulo são alvos de buscas.

Além do hotel, em Brasília, a PF cumpre mandados em pelo menos outros três endereços. Lula estava hospedado nesse hotel pelo menos até a madrugada desta terça. Não há a informação, porém, se Lula é um dos alvos dessa etapa da operação.

No momento em que os agentes já cumpriam as medidas no interior do Royal Tulip, Dilma passou pedalando sua bicicleta a aproximadamente 50 metros da portaria do hotel.

Na noite de segunda (21), o ex-presidente jantou com Dilma para discutir a possibilidade de o governo manter a sua posse como ministro da Casa Civil, contestada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), já que o ministro Gilmar Mendes a considerou uma forma de tentar dificultar as apurações da Lava Jato.

Caso o governo vença no Supremo e Lula ocupe a cadeira ministerial, ele passará a ter foro privilegiado e, consequentemente, sai da alçada da operação em Curitiba.

Folha de São Paulo

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Gleisi quer censura das informações da Lava Jato

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A ex-ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), 1º de julho de 2011. © Lula Marques

Legislando em causa própria, pois é investigada por receber propina, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) insiste com um projeto para acabar com os vazamentos de delações premiadas e processos judiciais. Sob análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no Senado Federal, o PLS 123/2016 retira o segredo de justiça de processos que forem divulgados “indevidamente” na imprensa.

Segundo Gleisi, rainha da desfaçatez, a proposta “protege os indivíduos contra os danos que a exposição dos fatos contidos no processo causariam”. Ela acredita que “se vazar uma parte do processo, todo conteúdo deve ser divulgado”.

A senadora disse ainda que, após o vazamento seletivo do conteúdo do processo, não há mais razão de haver sigilo. “O segredo de justiça é uma instituição largamente utilizada pelo processo penal. Quando a delação premiada foi instituída em 2013 até foi um projeto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi votado no Congresso, o acordo de delação premiada também se submeteu ao sigilo. Ocorre que com esses últimos casos que nós estamos tento da operação Lava Jato, as delações foram usadas para fazerem vazamentos seletivos”, disse.

Como justificativa, Gleisi disse que esse tipo de divulgação pode trazer prejuízos “irreparáveis às pessoas que tiveram nomes vazados”. O projeto também impõe um tratamento mais cauteloso das ações por parte da polícia, do Ministério Público e do Poder Judiciário.

A intenção da senadora é “obrigar as entidades a agir de forma mais responsável” para evitar os vazamentos. “Se for realmente para resguardar o segredo de justiça a autoridade encarregada pelo processo vai ter que tomar todos os cuidados”, declarou a petista

Recentemente, a senadora foi citada na delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), que falou sobre a suposta atuação de senadores petistas em negociatas para a obtenção de recursos para campanhas eleitorais aos cargos do Legislativo.

No acordo firmado com a Procuradoria-Geral da República, Delcídio avaliou que “se deve dar atenção especial” para o período no qual a senadora Gleisi atuou como diretora financeira de Itaipu. Na época, ela negou as acusações e disse que “os comentários” de Delcídio “não apontam qualquer ilícito”.

Fábio Campana

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Lula, a bala de prata de Dilma, saiu pela culatra

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Cinco dias depois de Dilma disparar sua bala prateada contra o impeachment, os próprios petistas reconhecem: a nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil saiu pela culatra. O governo radicalmente outro que o disparo pretendia criar não veio. Dissemina-se no Planalto e nos partidos supostamente governistas a impressão de que o momento para uma virada radical de expectativas já passou.

Dilma e seus devotos já não podem contar com a retórica do vamos lá, companheiros, para contrapor à realidade do mesmo governo descoordenado de sempre. Tudo ficou muito escancarado. Faltou algo que é essencial para o êxito de qualquer articulação política: o recato.

Lula virou ministro para asilar-se no STF. A plateia percebeu a manobra instantaneamente. Segundo o Datafolha, 68% dos brasileiros concluíram que o investigado só aceitou o cargo para fugir de Sérgio Moro. E 73% avaliaram que Dilma agiu mal ao oferecer refúgio no Planalto para o antecessor enroscado.

Sem outra alternativa, Sérgio Moro remeteu os autos sobre Lula para Brasília. Antes de abrir mão do caso, porém, o juiz levantou o sigilo do processo, disparando uma rajada de grampos que fez de Lula um cadáver político. O ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu os efeitos da posse. E devolveu o corpo ao juiz-legista da ‘República de Curitiba’.

Na noite desta segunda-feira, o cadáver político de Lula jantou no Alvorada com Dilma e auxiliares. Mastigaram dados amargos. Pelas contas do Planalto, será renhida a disputa na comissão que processa o impeachment na Câmara. Há chances reais de derrota. O governo já se equipa para tentar reverter no plenário.

A liminar de Gilmar Mendes pode sobreviver à Páscoa, esticando e aprofundando o desgaste. Tomado pelo que diz em privado, nem Lula se apega mais ao mito de Lula. Ele também está, pragmaticamente, escolhendo o discurso do possível: ou o governo segura o PMDB ou será difícil deter a derrocada. E o PMDB, que fareja a perspectiva de poder que exala de Temer, parece não querer nem conversa.

Blog do Josias de Souza

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Grafia

image13Carlos Castelo. República dos Bananas

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Benett

benett

Gazeta do Povo

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Vírgula

vírgulaCarlos Castelo. República dos Bananas

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O 5º Beatle

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George Henry Martin. Londres,1926 |2016) © Reuters

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Mural da História

blog do fábio

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Em Cuba, como cubanos

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Michelle e Barack Obama, em Havana, disfarçados de “povo cubano”.  © Alberto Korda Netto Guevara

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Mural da História

este-ex-tado

lula-ontem-e-hoje1º de fevereiro, 2009

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Lava Jato prende suspeito em Portugal

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© Reprodução Youtube

A força-tarefa da Operação Lava Jato deflagrou sua 25ª fase e prendeu na madrugada desta segunda-feira (21) o operador Raul Schmidt Felippe Junior, em Lisboa, Portugal.

Trata-se da primeira prisão no exterior de um integrante do esquema de corrupção da Petrobras.

Investigado por suspeita de pagamento de propina aos ex-diretores da estatal Renato Duque, Jorge Zelada e Nestor Cerveró, ele também foi alvo de busca e apreensão. Os três ex-diretores continuam presos.

Os mandados, expedido pelas autoridades brasileiras, foram cumpridos pela Polícia Judiciária portuguesa e pelo Ministério Público local.

O operador, que vivia em Londres, onde mantinha uma galeria de arte, estava foragido desde julho de 2015, quando foi expedida sua ordem de prisão.

Além de atuar como operador, de acordo com o Ministério Público Federal, Felipe Junior “aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da Petrobras”.

Ele tinha dupla nacionalidade, brasileira e portuguesa, e havia se mudado para Portugal após a deflagração da Operação Lava Jato.

A data para que ele seja desembarque em território nacional dependerá da conclusão do processo de extradição junto às autoridades do país europeu. Ainda não há informação sobre quando ele chegará ao Brasil.

BENS BLOQUEADOS

Em julho de 2015, durante a 15ª fase da Operação Lava Jato, o juiz federal Sergio Moro havia determinado o bloqueio de bens de Felippe Júnior e também do ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada. Contra o operador Moro determinou o bloqueio de R$ 7 milhões e, de Zelada, de até R$ 20 milhões.

Na ocasião, o ex-executivo também teve sua prisão decretada, por suspeita de corrupção, fraude, desvio de verbas públicas e crimes fiscais, por ter movimentado dinheiro de contas no exterior para Mônaco mesmo após a deflagração das investigações sobre corrupção na Petrobras.

Os dois mantinham negócios juntos, como integrar a diretoria da TVP Solar, empresa de energia solar com escritórios na Suíça e no Brasil.

PAGAMENTOS

A Folha informou em maio de 2015 que documentos enviados pelas autoridades de Mônaco aos procuradores da Lava Jato mostram que Felippe Júnior recebeu US$ 3 milhões do estaleiro coreano Samsung a título de comissões por assessorá-la num contrato com a Petrobras.

Extratos bancários do Julius Baer indicam que US$ 2 milhões (equivalentes a R$ 6,3 milhões, à época) deste montante chegaram em junho de 2011 à conta da offshore Milzart Overseas, atribuída a Renato Duque, na época diretor de Serviços da Petrobras.

Os extratos bancários enviados por Mônaco mostram que uma offshore atribuída a Jorge Zelada fez depósitos de 809 mil euros (R$ 2,8 milhões, à época) para uma das contas de Felippe Júnior entre 2012 e 2013.

Segundo o relatório do banco, os dois eram coproprietários de um apartamento e Zelada teria adquirido a parte de Felippe Júnior no imóvel. Os pagamentos referem-se a essa transação, conforme os documentos, mas não há detalhes sobre o imóvel.

Gabriel Mascarenhas – Folha de São Paulo

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