Hoje!

absolut-birthday-vera-solda© Myskiciewicz Okamoto

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Elas

Cate Blanchet, atriz de 43 anos, dizendo sentir pena de mulheres que fazem cirurgias plásticas: ”Isso não me enche de admiração, me enche de dó”. © Reuters

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Ele

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Lula: liberdade de expressão só do interesse dele

Os petistas sempre gostaram bastante de xeretar a vida dos adversários e publicar até mentiras, mas agora andam muito bravos com as revelações surgidas nas gravações feitas pela Polícia Federal de telefonemas de maiorais do PT. Ora, tempos atrás os petistas eram os mais entusiasmados com os vazamentos feitos pelo Wikileaks de informações sigilosas do governo americano. E aquilo que era publicado pelo Wikileaks podia mesmo ser chamado de vazamentos, pois eram informações obtidas de forma ilegal. Então por que essa indignação com a divulgação de grampos telefônicos de conversas entre Lula e seus companheiros? Neste caso não há vazamento algum, ao contrário do que era feito pelo Wikileaks. Os grampos foram autorizados pela Justiça e a divulgação veio apenas depois do levantamento de sigilo decidido pelo juiz federal Sérgio Moro. Então porque a choradeira?

Com os vazamentos do Wikileaks eles não agiram assim. O entusiasmo dos petistas era muito grande a cada revelação publicada pelo site. Eles ficaram tão felizes com aquilo que o próprio Lula, então na presidência da República, fez exaltados elogios em público ao Wikileaks e até prestou solidariedade à Julian Assange, fundador do site. Lula soltou até uma piadinha — como sempre, imprópria para o cargo que ocupava —, dizendo que “o rapaz desembaraçava a diplomacia americana”. Mais ainda, ele ordenou em público que fosse publicado no “Blog do Planalto” um protesto, exigindo liberdade de expressão para Assange. A fala de Lula foi em dezembro de 2010, poucos dias antes de passar a faixa para sua sucessora, e está gravada em vídeo. Sua performance em defesa da liberdade de publicação de revelações sobre os bastidores do poder pode ser vista nos links abaixo.

José Pires|Brasil Limpeza

Blog do Planalto: http://blog.planalto.gov.br/presidente-presta-solidariedade-em-publico-ao-wikileaks/

Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=zt39mYJu09M

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Mussum & Cia

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O ex-Ministro da Casa Civil

Ontem, em São Paulo, Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso inflamado (que se caracteriza, por quatro sintomas principais: calor, rubor, dor e tumefação) para a militância do PT. Recomenda-se que consulte um otorrinolaringologista o mais rápido possível. © Picture Alliance|AP Fhoto|A Pener

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O palavrão corrompido

Das 17 peças teatrais de Nelson Rodrigues, várias sofreram com a censura. “Álbum de Família” (1946) levou 19 anos proibida; “O Anjo Negro” (1947), seis meses; “Senhora dos Afogados” (1947), seis anos, e a maioria das outras provocou alteração. Na estreia de “Perdoa-me Por Me Traíres” (1957), um deputado saltou ao palco de arma em punho, querendo dar um tiro no autor. Na de “O Beijo no Asfalto” (1960), um homem levantou-se na plateia e gritou, “Protesto em nome da família brasileira!”, e saiu marchando do teatro. Detalhe: em nenhuma dessas peças havia um só palavrão.

Ao assisti-las, no entanto, o espectador pensava ter escutado 300 palavrões. E talvez escutasse mesmo –dentro de sua cabeça. Era onde Nelson os inoculava, sem precisar escrevê-los. O católico Alceu Amoroso Lima os ouvia sem sequer assistir às peças, e ficava a favor da polícia quando esta proibia Nelson.

Em fins dos anos 60, a maré virou. Nas encenações de um certo grupo vanguardista e contestador, o palavrão se tornou a norma. E, para surpresa de Nelson, a cada palavrão dito no palco, a plateia rolava de prazer. “Mas, se é assim, onde está a contestação?”, ele perguntava.

“Antigamente, o brasileiro só usava o palavrão por uma necessidade vital irresistível”, escreveu Nelson. “Havia, entre um e outro, uma distância, uma cerimônia, uma solenidade. De repente, instalou-se nos palcos e nas plateias a doença infantil do palavrão. Hoje, senhoras patuscas, donas de casa cheias de filhos e até meninas de 14 anos usam o palavrão como quem respira. Conseguimos corromper o palavrão.”

Lula, por exemplo, usa o palavrão como vírgula. Tudo bem, muita gente faz isto. O estranho é que, ao ouvi-lo vociferar para seus subordinados, os quais são todos, mesmo as palavras mais inocentes parecem soar como palavrões.

Ruy Castro – Folha de São Paulo

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Vai lá!

Clica!

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Lula, o metalúrgico

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Clique!

Thyenne Vilela, 2ª Mostra de Charges – Clube Duque de Caxias. © Adriane Baldini

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Journal satirique, laïque, politique et joyeux …

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Tempo

Kátia Kertzmann e Manoel Carlos Karam, em algum lugar do passado.  © Chico Nogueira

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Esculhambado

Carlos Castelo. República dos Bananas

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O veneno da serpente

Em nenhum momento de quaisquer das crises cíclicas que assolaram o país desde a proclamação da República, em 1889, viu-se manobra semelhante à que fez desembocar na chefia da Casa Civil o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pouco depois de passar a faixa presidencial à sucessora Dilma Rousseff (ou teria sido antes?), esse mesmo senhor declarou que fora do poder não ficaria (a referência era a FHC), dando palpites sobre a administração alheia.

Uma rotunda inverdade, tanto que deu palpites a torto e a direito e, decorridos um ano e três meses da extensão do segundo mandato, caiu de paraquedas sobre o Palácio do Planalto, afastando com um peteleco o amanuense baiano Jacques Wagner, para assumir sob o bombardeio da oposição e arreganhos da militância arregimentada pelos movimentos organizados, o posto de ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República.

Alude-se que com objetivo duplo: trabalhar pelo arquivamento do processo de impeachment da presidente e arrumar com urgência a situação caótica da economia. As especulações pipocadas em Brasília, além da exigência de mudanças radicais na condução da política econômica – que ficariam ao talante da alardeada sapiência do múltiplo doutor honoris causa – davam como certos o retorno de Henrique Meireles para o Banco Central, Celso Amorim para as Relações Exteriores, Franklin Martins para a Comunicação Social e (pasmem!), Ciro Gomes para a Educação.

Mais tarde, Dilma desmentiu em entrevista coletiva a mudança de quadros em seu ministério.

A princípio não havia qualquer referência na agenda do novo superministro ao sufoco a que estão submetidos ele e a família pela ronda cada vez mais próxima da operação Lava Jato, que o segue como uma repaginação da ação cerebrina e implacável de um redivivo inspetor Javert, muito embora o suspeito da vez não tenha se apropriado de um mísero pedaço de pão.

Tudo ficou, porém, de pernas para o ar, numa espetaculosa reviravolta ocorrida em poucas horas, quando os meios de comunicação começaram a divulgar o conteúdo das conversas telefônicas (gravadas pela Polícia Federal com autorização da Justiça) de Lula com a presidente Dilma, ministros, advogados e acólitos, nas quais a arrogância e a deformação ética e moral ficaram, de uma vez por todas, desnudadas perante o povo brasileiro.

Sobrou para os ministros e juízes do Supremo e Superior Tribunal de Justiça, “acovardados”, aos presidentes “fodidos” do Senado e da Câmara, segundo o estrabismo turbado pela cólera de Lula, que literalmente ordenou ao ainda ministro Jacques Wagner que fosse à presença de Dilma sugerindo que esta pressionasse a ministra Rosa Weber (STF), que deveria decidir se a investigação da propriedade do triplex e do sítio devia ficar com o Ministério Público estadual ou passar para a Lava Jato.

O resultado foi a ordem do juiz Sergio Moro para a condução coercitiva do ex-presidente às dependências da Polícia Federal no aeroporto de Congonhas, onde foi ouvido sobre a questão.

A resposta inusitada para evitar uma iminente ordem de prisão (dizem que estava pronta), foi a nomeação de Lula para a chefia da Casa Civil. A essa altura seria instrutivo ouvir os argumentos do senador Renan Calheiros, presidente do Senado, que abrira as portas da residência oficial para incensar o balofo ego lulista, numa conversa cheia de rapapés e bajulações de olho gordo nos salvados do incêndio.

Falando francamente o partido que um dia teve Ulysses Guimarães, Teotônio Vilela, Mário Covas, Paulo Brossard, Franco Montoro, José Richa, Pedro Simon e tantos outros, pelo que se percebe da movimentação melíflua do senador alagoano logo estará sob seu completo domínio, concretizando uma estratégia elaborada caprichosamente há muitos anos e que agora se afigura pronta para vir à luz.

Renan teve paciência e espírito calculista para assistir a decadência dos últimos abencerrages peemedebistas e, assim sentir-se fortalecido para aglutinar em torno de si uma brigada de aliados dispostos a qualquer sacrifício, e dar finalmente o bote.

O tom cordato com que se referiu ao ex-presidente Lula e sua “capacidade” de prescrever um remédio salvador ao governo Dilma, mostrava bem sua disposição colaboracionista, mesmo porque se o ex-presidente conseguir acertar a mão, algo em que nem Hércules acredita, ninguém tira dele a candidatura presidencial em 2018, quem sabe com o próprio Renan na vice.

O presidente do Senado agora está diante da responsabilidade, não só por sua índole política oportunista, mas porque preside a Casa mais relevante do Congresso, de vir a público e revelar o que realmente pensa sobre o veneno da serpente que nunca saiu de cena.

A comprovada vocação do PMDB para o poder, mesmo que não o exerça de fato e de direito, o levará a regalar-se como de costume com a confortável função de coadjuvante que se curva a Deus e a Mamom, contanto que possa continuar pastando numa penca de ministérios e indicar apadrinhados para cargos diretivos nas estatais e agências reguladoras.

Voltando ao superministro diga-se que assumiu com o compromisso de trabalhar para evitar o impeachment de Dilma, anunciando como tarefa primordial e sintomática o entendimento com a linha de frente do PMDB, queiramos ou não, o fiel da balança na hipótese da chegada do processo de impedimento da presidente ao plenário do Congresso.

O balanço atual é que ninguém consegue governar (ou se manter no governo) sem o apoio do PMDB. É possível que uma engenharia política deva também ser imediatamente posta em prática, visando neutralizar o ímpeto do deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara e responsável por fazer andar o respectivo processo na Câmara, que em caso de aprovação será encaminhado ao Senado para a decisão final. Nesse momento Cunha, também réu da Lava Jato, é um dos principais desafetos do Palácio do Planalto, mas não desfruta da unanimidade de sua própria bancada, além de estar em julgamento pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar .

Assim, não haveria a menor surpresa se Cunha viesse a ser abandonado à própria sorte pelo partido, que o deixaria se extinguir como a chama de uma vela até a cassação do mandato e a perda dos direitos políticos ou a renúncia.

Tudo muda, entretanto, com a liberação das gravações de Lula e seus interlocutores pelo juiz Sergio Moro. Jamais se viu na história desse país tamanha afronta à ordem democrática e instituições republicanas. É o atestado final do naufrágio de um governo que apodreceu antes do tempo e que não tem o pejo de apresentar-se perante o mundo civilizado para reivindicar a inclusão no rol dos países que aspiram manter em vigor a lei da selva.

Blog do Zé Beto

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Tempo

© Carolina Loch

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