Lula, o metalúrgico

lula-1988

© Quem estava lá

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A Conversa

Harry Caul (Gene Hackman), expert em vigilância e conhecido nacionalmente por seu grande profissionalismo, é contratado pelo diretor de uma grande empresa para vigiar e gravar a conversa de um casal de amantes. Mas no passado um trabalho dele provocou a morte de três pessoas e agora ele teme que algo parecido aconteça.

Direção de Francis Ford Coppola|Gene Hackmann|Harrison Ford|John Cazale|Frederi Foreest|Robert Duval|Teri Gar|EUA|1974

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Made in Brazil

num-país-pertinho-de-você-18-3-2016

© Gregor Samsa

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Mural da História

este-ex-tado

empacou-4-7-2010

4 de junho de 2010

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Aqui e agora

república-do-Paraná-18-3-2016

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Momentos de República bananeira

 

 

banana-fotoBastou Luiz Inácio Lula da Silva voltar ao primeiro plano da cena política para que se pudesse usar seu bordão: nunca antes neste país o Brasil viveu momentos tão intensos de República bananeira.

A divulgação da gravação de conversa entre Lula e a presidente Dilma Rousseff mostra cenas explícitas de baixaria partidas de quem, mesmo tendo deixado a Presidência, teria a obrigação de zelar por um mínimo do que se convencionou chamar de “majestade do cargo”.

A gravação faz com que a crise atravesse a praça dos Três Poderes e se instale (também) no prédio do Supremo Tribunal Federal.

Afinal, a iniciativa de Dilma de promover uma, digamos, “nomeação express” é uma clara tentativa de obstrução da Justiça.

Não que Lula, ao ser nomeado, ganhe imunidade. Mas ganha a possibilidade de ter a investigação contra ele passar para um degrau acima do juiz Sérgio Moro, sempre disposto a emitir ordens de prisão contra poderosos do setor público ou privado.

Qualquer ação contra Lula, portanto, terá de ser autorizada pelo Supremo — essa instituição que está “totalmente acovardada”, na avaliação de Lula revelada pelo grampo.

A sabedoria convencional manda dizer que uma afirmação desse teor tende a predispor o STF contra Lula. Um de seus ministros, Gilmar Mendes, já tomou publicamente posição contra a nomeação de Lula, mas esse não é um dado definitivo sobre o conjunto da Casa, porque Gilmar é notoriamente contrário ao governo.

Bem feitas as contas, o vazamento da gravação anulou o efeito positivo que o governo imaginava ter obtido com a aceitação por Lula do cargo de chefe da Casa Civi

O que se admitia no próprio Palácio do Planalto, antes da nomeação, é que Lula representava a última carta da presidente para manter-se no cargo.

Hoje por hoje, nos cálculos de governistas fiéis, mas não cegos, o governo não dispõe de votos suficientes para barrar o impeachment, se e quando o processo começar no Congresso.

Parêntesis: há quem, entre os governistas, acredite que nem Lula operará o milagre de salvar Dilma, dada como em estado terminal.

Fecha parêntesis.

O relevante no fato de que a crise atravessou a praça é que também no STF, pelo que a Folha pôde apurar, se considera que Lula-ministro é a última bala que resta na agulha do revólver de Dilma para se defender.

Se é assim, a tendência natural do Supremo é a de funcionar como bombeiro. Ou, em termos práticos, evitar derrubar a nomeação de Lula, mesmo que a oposição ou o Ministério Público recorram à Corte Suprema, alegando tentativa de obstrução da Justiça.

Essa tendência pode, no entanto, ser modificada pelo teor das declarações do ex-presidente contra o STF. Acho improvável que os ministros partam para uma retaliação, mas a situação geral é de um tal confusão que qualquer previsão é uma aventura.

Tudo somado, tem-se que o dia começou com o governo certo de que tinha uma mão de cartas boa para sair do corner, com Lula ministro, e termina com a suposta bala de prata oxidada.

clóvis-rossi

Clóvis Rossi – Folha de S.Paulo

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Mural da História

este-ex-tado

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Dúvida

fora-lulaCarlos Castelo – República dos Bananas

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Ele

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Absolut

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Henrique de Souza Filho era hemofílico e sempre teve uma saúde bastante delicada, assim como seus dois irmãos, Herbert de Sousa, o Betinho, e Francisco Mário. Além deles, tinha mais cinco irmãs.

Henfil nasceu em Ribeirão das Neves e cresceu na periferia de Belo Horizonte, onde freqüentou um curso superior de Sociologia, que abandonou depois de dois meses.

Foi embalador de queijos, “boy” de agência de publicidade e jornalista, até especializar-se, no início da década de 1960, em ilustração e produção de histórias em quadrinhos.

O início de sua carreira de cartunista e quadrinista foi na Revista Alterosa, de Belo Horizonte, a convite do editor e escritor Robert Dummond, onde nasceram suas personagens mais famosas, “Os Fradinhos”. Em 1965, começou a fazer caricatura política para o Diário de Minas. Fez charges esportivas para o Jornal dos Sports do Rio de Janeiro, em 1967, colaborando também nas revistas Visão, Realidade, Placar e O Cruzeiro.

A partir de 1969, fixou-se no semanário Pasquim e no Jornal do Brasil, onde seus personagens atingiram um grande nível de popularidade. Em 1970, lançou a revista Os Fradinhos, com sua marca registrada: um desenho humorístico, crítico e satírico, com personagens tipicamente brasileiros e que retratavam as situações da época.

Após uma década de trabalho no Rio de Janeiro, Henfil mudou-se para Nova York, onde passou dois anos em tratamento de saúde, e escreveu seu livro “Diário de um Cucaracha”. De volta ao Brasil, morou algum tempo no Rio e em Natal (RN), retornando novamente ao Rio de Janeiro.

Além das histórias em quadrinhos e cartuns, Henfil realizou a peça de teatro “A Revista do Henfil” (em co-autoria com Oswaldo Mendes), escreveu, dirigiu e atuou no filme “Tanga – Deu no New York Times” e teve uma incursão na televisão com o quadro “TV Homem”, do programa “TV Mulher”, na Rede Globo.

Como escritor, publicou sete livros entre 1976 e 1984: “Hiroxima, Meu Humor”, “Diário de Um Cucaracha”, “Dez em Humor” (coletiva), “Diretas Já”, “Henfil na China”, “Fradim de Libertação” e “Como se Faz Humor Político”.

Henfil teve uma atuação marcante nos movimentos políticos e sociais do país, lutando contra a ditadura, pela democratização do país, pela anistia aos presos políticos e pelas Diretas Já. Na história dos quadrinhos no Brasil, renovou o desenho humorístico com seus personagens “Os Fradinhos”, o “Capitão Zeferino”, a “Graúna”, e “Bode Orelana”, entre outros.

Devido a uma transfusão de sangue em um hospital público, durante tratamento da hemofilia, contraiu o vírus da Aids e faleceu em 1988, em decorrência da doença.

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Dilma renuncia e entrega o país para Lula

Munido de superpoderes semelhantes a quem tem um cheque em branco nas mãos, o ex-presidente Lula praticamente assume a presidência da República no lugar de Dilma Rousseff. Se motivos jurídicos-policiais não atrapalharem sua posse na chefia da Casa Civil, prevista para esta quinta-feira (17), o governo passa a ser dele e não mais da titular de direito.

Lula volta ao poder com planos bem definidos. A prioridade é salvar a própria pele. Ao alcançar foro privilegiado, conta com a lentidão da instância judiciária federal, inversamente proporcional à rapidez com que correm em Curitiba as investigações e processos da Lava Jato. Isto é, reduz-se o risco de Lula ter de embarcar num aviãozinho da Polícia Federal e vir sentar-se diante do juiz Sergio Moro.

A prioridade seguinte de Lula na Casa Civil é salvar Dilma e, indiretamente, a si mesmo outra vez. Caberá a ele garantir o quórum necessário na Câmara presidida por Eduardo Cunha para evitar a aprovação do impeachment. Neste caso, precisa agir rápido, pois o processo de impedimento, agora com rito já definido pelo Supremo, tende a se iniciar nos próximos dias ou semanas.

Em seus mandatos, Lula manteve sólida maioria no Congresso. Servia-se, para tanto, de meios heterodoxos, como o mensalão, que, por sinal, transferiu seu DNA para o petrolão. Com os financiadores condenados e presos em Curitiba ou carregando suas incômodas tornozeleiras, as cornucópias que abasteciam o sistema estão agora esgotadas.

O ex-presidente terá de se valer de outros métodos, dentre os quais sua reconhecida lábia e capacidade para fazer amigos e influenciar pessoas. Se saliva for suficiente não só para mudar o humor de deputados e senadores, mas também reconquistar as massas revoltadas é algo que precisará ainda ser provado muito brevemente.

A terceira prioridade de seu plano de governo é dar meia volta no ajuste fiscal que a presidente Dilma Rousseff tenta (e não consegue) fazer. Lula promete ressuscitar as velhas receitas que deram aparência de milagre aos tempos em que foi presidente, reduzindo a miséria com programas de transferência de renda, controlando a inflação mediante congelamento de preços e tarifas públicas, desonerando de impostos de alguns setores escolhidos etc.

Tais remédios, porém, todos sabem, é que se converteram nos venenos que levaram o país à bancarrota. Dependerá do comportamento de Dilma a este respeito – se se comportará como rainha ou como presidente. Na primeira hipótese, só faltará a ela dizer com sua peculiar linguagem: “eu tenho mesmo cara de quem me resigno”.

celso-nascimento

Celso Nascimento – Gazeta do Povo

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Quando o povo fica bonito

Entre as verdades expostas pelo nosso sempre certeiro Celso Nascimento na Gazeta de terça-feira, uma salta aos olhos e preocupa (muito) aqueles que querem bem este país e este Estado: “O que temos, é triste dizer, é um país sem lideranças novas e sérias”. Indesmentível.

Tira-se Dilma do governo, bota-se Luiz Inácio na cadeia – ambos são hoje dois cadáveres insepultos – e coloca-se quem nos lugares? Enquadra-se o pequeno Richa, seu primo distante e seu copiloto, mas quem pode ser entronizado no Palácio Iguaçu?

O Brasil e o Paraná – como de resto os demais Estados e municípios brasileiros – são um país e um Estado sem novas, consistentes e confiáveis lideranças. Com a morte e/ou a aposentadoria de Ulysses, Tancredo, Juscelino, Lacerda, Jango, Jânio, Adhemar, Brizola, Arraes, Aureliano, Covas, Montoro, Itamar, Antônio Ermírio, Richa pai, Ney, FHC, Heloísa, Simon, Alencar Furtado…, quem restou? Temer, Aécio, Alckmin, Serra, Ciro, Caiado, Collor, Bolsonaro, Renan, Barbalho, Cunha, Eike Batista, Sarney, Lobão, Dulcídio, Gleisi, Requião, Álvaro, Richa filho, Requião júnior, Grecca, Ratinho…?! Benza, Deus! Marina é e será sempre uma interrogação.

O recado das ruas no domingo – a maior manifestação jamais acontecida na história deste país, como gosta de dizer o da Silva, estimada em mais de seis milhões de pessoas, sem auxílios governamentais, sem partidos políticos, sem bandeiras da CUT, sem transporte gratuito e, sobretudo, sem nenhuma vidraça quebrada – foi muito claro: chega de Dilma, chega de Lula, chega de PT, de PMDB, de PSDB, de PDT e dos demais PPs, PPSs, PSDs de DEMs da vida. Tropas fardadas, então, nem pensar! Restou o clero e parte do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal. Agindo devagar, com critério, seriedade e vigilância, sempre dá para recomeçar. O difícil é livrar a Nação e o Estado da craca acumulada na vida pública em anos de safadeza e desatino, mas é preciso começar. E já começou.

O povo, desgraçadamente, acostumou-se, no correr dos anos, a seguir os falsos profetas, a gostar de mentiras, a conformar-se com ilusões. Sabe o leitor por quê? Porque as mentiras, a falsidade e a ilusão são doces. Já a verdade é quase sempre amarga. Por isso, o povo tem sido facilmente enganado, movido pelo poder das imagens e não pelo poder da razão. Aliás, o que os políticos e os administradores públicos menos querem é um povo que pensa.

Um povo que pensa não vota mais em Lula, em Dilma, em FHC ou em Beto Richa. Não vota também em Aécio, em Alckmin, em Ciro, em Caiado e muito menos em Bolsonaro e assemelhados.

O meu saudoso Rubem Alves contava que, em tempos passados, invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política. “Mas Deus foi exilado e o ‘povo’ tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo” – pontuava. Mas advertia que, para que a democracia se formalize, é preciso que o povo pense. Almejava e concluía: “Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional, segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade. É sobre esse pressuposto que se constrói o ideal da democracia”.

Rubem detestava brados retumbantes como “o povo unido jamais será vencido”. Sentia arrepios ao ouvi-los, porque isso lhe remetia à época tenebrosa do “Ame-o ou deixe-o!” da ditadura militar. Por experiência da vida, sabia que a vontade do povo nem sempre é a mais confiável. E citava o exemplo de Hitler, alçado ao poder pela vontade da população alemã, como poderia ter citado o de Chavéz ou o dos irmãos Castro e de tantos outros ditadores da esquerda ou da direita.

Mas Rubem sabia também que há horas em que o povo fica bonito. Na falta de líderes confiáveis, assume o seu lugar. Deixa de ser gado marcado, deixa de ser ignorante iludido, deixa de ser conduzido, partilha sonhos e caminha junto para exigir os seus direitos de cidadão e marchar entoando o velho Geraldo Vandré, lembrado ontem aqui pelo nosso Zé Beto:

“Caminhando e cantando / E seguindo a canção / Somos todos iguais / Braços dados ou não / Nas escolas, nas ruas / Campos, construções / Caminhando e cantando / E seguindo a canção / Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer / Pelos campos há fome / Em grandes plantações / Pelas ruas marchando / Indecisos cordões / Ainda fazem da flor / Seu mais forte refrão / E acreditam nas flores / Vencendo o canhão… / Os amores na mente / As flores no chão / A certeza na frente / A história na mão / Caminhando e cantando / E seguindo a canção / Aprendendo e ensinando / Uma nova lição / Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer…

O domingo 13 de março de 2016 será inesquecível na história do Brasil.

PS – Lula ministro. Sem comentário. Vai pra casa, Dilma!

céliodois

Blog do Zé Beto

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Gato no telhado

clique zé do fole 300

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© Ricardo Silva

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Absolut

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Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985).

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Flagrantes da vida real

kátia-horn

Kátia Horn, sempre em clima de OktoberFest. © Maringas Maciel

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