Trio elétrico

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Os poetas Édson de Vulcanis, Marcos Prado e Ivan Justen, no tempo do guaraná com rolha. © Myskiciewicz Breção

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Cachê

Carlos Castelo. República dos Bananas

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Mercadante, o caridoso

BRASÍLIA – A delação de Delcídio do Amaral fez um novo e inesperado alvo no governo. O senador acusou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de tentar obstruir as investigações da Lava Jato.

A rigor, foi o ministro quem se complicou sozinho. Escudeiro da presidente Dilma Rousseff, ele procurou um assessor do senador para tentar convencê-lo a não denunciar outros petistas. Sem que ele soubesse, a conversa foi gravada.

“Acho que ele devia esperar e não fazer nenhum movimento precipitado. Ele já fez um movimento errado, [deveria] deixar baixar a poeira”, disse Mercadante sobre Delcídio. “Senão vai sobrar uma responsabilidade para ele monumental, entendeu?”.

O ministro não fez uma oferta direta de dinheiro, mas indicou que poderia “ajudar” Delcídio caso ele não falasse. “Eu só tô aqui pra ajudar”, disse. “Veja no que eu posso ajudar”, insistiu. Não é preciso saber diferenciar Hegel de Engels para entender aonde o ministro queria chegar.

A trapalhada de Mercadante não parou aí. Ele prometeu “construir com o Supremo uma saída” para Delcídio. Disse que procuraria o presidente da corte, Ricardo Lewandowski. O senador esperava um habeas corpus para sair da cadeia e passar o Natal em casa, o que não ocorreu.

Depois da divulgação da fita, o ministro convocou uma entrevista para se explicar. Ele negou ter oferecido dinheiro ao senador, mas não convenceu ao dizer que sua única intenção era se “solidarizar” com Delcídio.

“Não vejo como uma pessoa possa ficar abandonada”, murmurou. “Espero que este país valorize a solidariedade, o companheirismo, o gesto de generosidade e de caridade num momento de tragédia pessoal.”

Em outro trecho da conversa gravada, o caridoso Mercadante jurou fidelidade a Dilma. “Se ela tiver que descer a rampa do Planalto sozinha, eu descerei ao lado dela”, disse. Se a ideia é manter a presidente no palácio, talvez seja melhor que o ministro desça a rampa antes dela.

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

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Captei a mensagem!

© Roberto José da Silva

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Jararaca

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Delação premiada

Aloizio Mercadante, Ministro da Educação, e devido à delação de Delcídio do Amaral, também Ministro do Eu Nego, o maior ministério de Dilma Rousseff.

O objetivo do mentiroso é simplesmente o de agradar, de encantar, de dar prazer. É a base da sociedade civilizada. (Oscar Wilde)

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Ele

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Mesmo carregado de emoções, ‘A Festa da Despedida’ é hilariante

Tema cada vez mais presente na sociedade, a eutanásia, com suas múltiplas implicações, vem sendo discutida pelo cinema. “A Festa de Despedida”, da dupla de roteiristas e diretores israelenses Sharon Maymon e Tal Granit, aborda o assunto pelas lentes do absurdo e do humor negro.

Engenheiro aposentado, Yehezkel (Ze’ev Ravach) vive numa casa de repouso em Jerusalém e sofre com a situação de Max (Shmuel Wolf), seu amigo, doente terminal que deseja morrer em paz. Instado por Yana (Aliza Rozen), a mulher de Max, Yehezkel decide construir uma máquina de eutanásia para pôr fim ao drama do amigo.

Ajudado por idosos que vivem na mesma casa de repouso, Yehezkel logo monta a engenhoca, que libera um produto letal mediante um comando dado pelo próprio doente, configurando um suicídio assistido, prática considerada crime na imensa maioria dos países.

Quando os rumores sobre a existência da máquina começam a circular, outros idosos se interessam por ela, dando lugar a várias peripécias, e o grupo passa a viver um dilema moral.

Essa conjuntura delicada é encarada com humor e autoderrisão, sem nunca resvalar no gratuito. As situações tragicômicas e os diálogos cheios de irreverência são costurados com respeitosa sensibilidade, sem cair na farsa nem no sentimentalismo, conduzindo os personagens e o próprio espectador a uma reflexão sobre suas relações com o sofrimento, a velhice e a morte.

Tais assuntos ainda são tabus e, por isso mesmo, costumam ser tratados com a condescendência do politicamente correto ou são alvo de pudores e interdições –muitas delas relacionadas com a religião, que o filme destaca muito bem ao ambientar as ações numa sociedade em que a religião tem grande peso como a israelense.

A narrativa apresenta de maneira verossímil uma realidade complexa, sobre a qual lança um olhar humanista. Ajudar o doente a morrer, a pedido deste, torna o grupo de idosos uma gangue de criminosos ou uma confraria de amigos corajosos e sinceros?

As divergências e debates entre os amigos também proporcionam vários momentos engraçados. E até a hora “h”, mesmo estando sempre carregada de emoção, às vezes assume contornos hilariantes, como quando a falta de energia elétrica faz com que a paciente com câncer acabe mudando de ideia.

O roteiro de Maymon e Granit é um dos pontos fortes do filme, mesmo que algumas situações não funcionem muito bem, como a cena em que os idosos cantam um réquiem dentro do carro.

Outro destaque são os atores –muito populares em Israel– que encontraram o tom justo, despertando imediata empatia no espectador.

A FESTA DE DESPEDIDA (Mita Tova) DIREÇÃO Sharon Maymon e Tal Granit|ELENCO Ze’ev Revach, Levana Finkelstein, Aliza Rosen, Shmuel Wolf|PRODUÇÃO Alemanha, Israel, 2014, 14 anos

Alexandre Agabiti Fernandes – Folha de São Paulo

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Made in Brasil

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Museu Oscar Niemeyer realiza minicursos com artistas da mostra “Olhar InComum: Japão Revisitado”

Técnicas exploram a arte japonesa

O Museu Oscar Niemeyer (MON) oferece programação especial sobre a exposição “Olhar InComum: Japão Revisitado” nos dias 16 e 17 de março, quarta e quinta-feira, com os minicursos gratuitos “A Impressão na Xilogravura Japonesa” e “Urushi – técnica de Iaca Charão”.

Na quarta-feira (16), a entrada no museu é franca das 10h às 18h, acompanhada de uma programação com a Equipe da Ação Educativa, além do workshop especial sobre a mostra “Olhar InComum”. Na quinta-feira (17), o ingresso é R$12 e R$6 (meia) o dia inteiro, mas a participação do visitante no minicurso é gratuita.

No dia 16/03 (quarta-feira), a artista Karina Takiguti ministra o workshop “A Impressão na Xilogravura Japonesa”, das 10h às 11h30. O minicurso apresentará um breve panorama da xilogravura japonesa dedicando-se às obras que exploram as possibilidades de impressão. Nesse encontro o público poderá conhecer as particularidades da técnica que utiliza tinta à base d’agua e o instrumento baren, uma ferramenta feita de bambu usada especialmente para imprimir. Haverá exposição dos materiais utilizados e de xilogravuras.

Já no dia 17/03 (quinta-feira), a artista Takako Nakayama oferece o minicurso “Urushi – técnica da Iaca Charão”, das 10h às 11h30. A palestra é sobre a técnica da laca charão, uma resina vegetal utilizada para revestir objetos da arte tradicional chinesa e japonesa. Depois de refinada, a laca é misturada a pigmentos e aplicada de forma criativa na superfície dos objetos. Ambas as oficinas têm capacidade para até 60 pessoas e acontecerão no Espaço da Ação Educativa, no subsolo.

A mostra “Olhar InComum: Japão Revisitado” reúne o trabalho de 21 artistas contemporâneos, que possuem laços sanguíneos com o Japão. Essa compreensão ampla da arte não limitada às belas artes contempla múltiplas linguagens, como desenho, pintura, gravura, grafite, escultura, objeto, fotografia, cerâmica, urushi (charão), design, vídeo, música, poesia, caligrafia, instalação, intervenção, performance e a cerimônia do chá. A mostra inaugura na quarta, dia 16/03, às 19h.

Sobre as artistas

Karina Takiguti – Mestranda e Bacharel em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pesquisa sobre a iconografia da tatuagem na máfia japonesa e a influência do Japão nas produções artísticas brasileiras contemporâneas. Em 2015, ministrou a “Demonstração de Impressão de Xilogravura Japonesa” junto com Priscila Yanagihara e Monica Yatsugafu no evento SP Estampa, organizado pela Galeria Gravura Brasileira. Atualmente integra a equipe do Atelier Paulista.

Takako Nakayama – Cursou a escola, Ishikawa Kenritsu Wajima Gijutsu Kenshuujo, de 2000 a 2002 na cidade Wajima, onde aprofundou seus conhecimentos nesta arte milenar. Em 2005, recebeu da Associação de Preservação do Patrimônio Histórico do Japão, carta de reconhecimento de capacidade de restauração de objetos históricos em Urushi. Trabalhou como restauradora do patrimônio histórico japonês até vir para o Brasil no 2006.

Serviço: Minicursos no Museu Oscar Niemeyer/16 e 17 de março, quarta e quinta/ Minicurso: A Impressão na Xilogravura Japonesa com a artista Karina TakigutiData: 16/03/Local: Oficina da Ação Educativa- subsolo/Horário: das 10h às 11h30/Capacidade: 60 lugares/Entrada franca no MON das 10h às 18h/Minicurso: Urushi – técnica da laca Charão com a artista Takako Nakayama/Data: 17/03/Local: Oficina da Ação Educativa- subsolo/Horário: das 10h às 11h30/Capacidade: 60 lugares/10h às 18h: R$12 e R$6 (meia-entrada) Venda de ingressos: até 17h30/Permanência no museu: até 18h/Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada gratuita.

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A ascensão do Super-Moro

BRASÍLIA – Depois do Pixuleco e do pato da Fiesp, um novo boneco inflável animou as manifestações deste domingo. Movimentos contra o governo apresentaram o Super-Moro, vendido a R$ 10 na avenida Paulista. O brinquedo trazia nas costas a inscrição “Caça CorruPTos”.

Retratado como super-herói, o juiz virou ícone dos atos pró-impeachment. No Rio, um trio elétrico exibia a faixa “Je suis Moro”. Em Curitiba, ativistas distribuíram 10 mil máscaras com seu rosto. Em Nova York, um grupo de brasileiros entoou o coro “Moro guerreiro do povo brasileiro”.

O magistrado saboreia uma notoriedade que nem o ex-ministro Joaquim Barbosa alcançou. Ele não aparenta constrangimento com o culto à sua personalidade. Pelo contrário: em nota, agradeceu “a bondade do povo brasileiro” e, num arroubo populista, pediu que os partidos “ouçam a voz das ruas”. “Fiquei tocado pelo apoio às investigações”, disse.

A manifestação é inusitada porque um juiz não deveria buscar apoio da opinião pública nem se associar a investigações conduzidas por procuradores e policiais. Enquanto a lei não mudar, seu papel é analisar provas e decidir de forma imparcial.

Moro recebeu a capa de herói porque os manifestantes aprovam sua atuação rigorosa na Lava Jato. Mas não é só isso. Parte expressiva da rua perdeu a crença na oposição e passou a ver o juiz como o homem certo para destronar o PT. No domingo, os tucanos Aécio e Alckmin deixaram a Paulista sob vaias e xingamentos.

Ontem o magistrado ganhou ainda mais poder ao concentrar processos sobre o ex-presidente Lula. Não é exagero dizer que o desfecho da crise passará por sua caneta, o que recomendaria uma conduta acima de qualquer suspeita de parcialidade.

Na semana passada, Moro declarou que não tem ligação com partidos. Pode ser verdade, mas seria bom cuidar também das aparências. Ele participava de um jantar do grupo empresarial Lide, coordenado pelo prefeitável tucano João Doria.

Bernando Mello Franco – Folha de São Paulo

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Exercício

Carlos Castelo. República dos Bananas

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Clique!

Marilê Bravo e Kraw Penas.  © Vera Solda

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Orlando Pedroso

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Ele

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