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Boletim do tempo
RIO DE JANEIRO – Em “My Fair Lady”, o musical da Broadway e de Hollywood baseado na peça “Pigmalião”, de Bernard Shaw, o professor Higgins prepara-se para apresentar aos esnobes de Londres a florista Eliza, que ele recolheu das ruas e ensinou a se expressar. Para que ela não cometa gafes, ele a instrui a só falar do tempo. Mais para o fim da peça, Higgins está desesperado porque Eliza o abandonou. Para que ele não dê vexame diante dos mesmos esnobes, sua mãe, a Sra. Higgins, aconselha-o a também limitar-se ao tempo.
Pelo visto, para Shaw, falar do tempo –se vai chover ou não, onde e quando, e a quantas vai ou não vai a temperatura– é a maneira mais segura de não dizer nada e não se comprometer. Por algum motivo, é também o assunto favorito das nossas emissoras de rádio e TV. O espaço que seus jornais dedicam a ele deixa longe o da política e da economia, só perdendo, talvez, para as notícias sobre crimes.
Discordo de Shaw. Acho fascinante a autoridade com que as moças do tempo discorrem sobre a formação de frentes frias, o ar seco e a velocidade do vento. Na televisão, fazem isso diante de um painel que, segundo sei, não está ali de verdade. Como conseguem falar andando, de salto alto, e apontar com tanta precisão para esta ou aquela região com a chuvinha ou o solzinho desenhado?
Moro no Rio e, ao ser acordado diariamente pelo rádio, adoro ser informado da umidade relativa do ar em Roraima ou da possibilidade de pancadas na ilha de Marajó –para saber se vai dar praia, chego à janela. E, ao tomar um táxi no Leblon, sob uma lua de 40 graus, é refrescante saber, pelo rádio do carro, que a máxima prevista para São Paulo nos próximos dias é de 25.
Durante milênios, a grande indagação do homem foi “quem sou, de onde vim, para onde vou?”. Não mais. Agora é: “Levo ou não o guarda-chuva?”.
Ruy Castro – Folha de São Paulo
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Mural da História
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Política é coisa para profissionais
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A teoria da ‘bosta seca’ ameaça a Lava Jato
O repórter Janio de Freitas mostrou que o maior inimigo da Operação Lava Jato está em Curitiba. É a teoria da “bosta seca”, enunciada em maio por um procurador. Nela, não se deve mexer em incongruências existentes nos processos contra os larápios. Assim, se um depoimento de Alberto Youssef foi desmentido por Paulo Roberto Costa, seria melhor deixar a bosta em paz.
Janio mostrou coisa pior. Em julho, Paulo Roberto Costa disse o seguinte à Polícia Federal, tratando da figura de Marcelo Odebrecht:
“Eu conheço ele, mas nunca tratei de nenhum assunto desses com ele, nem põe o nome dele aí porque ele não, ele não participava disso”
A partir dessas palavras os procuradores escreveram o seguinte:
“Paulo Roberto Costa, quando de seu depoimento […] consignou que, a despeito de não ter tratado diretamente o pagamento de vantagens indevidas com Marcelo Odebrecht…”
Puseram o nome de Odebrecht. Seus advogados apontaram o absurdo e requereram ao juiz Sergio Moro a volta do processo à instrução processual. Moro deu uma resposta estarrecedora: “O processo é uma marcha para a frente. Não se retornam às fases já superadas”. Achou que o pedido era “meramente protelatório”, pois as provas pretendidas eram “desnecessárias e irrelevantes”.
O pedido era de fato protelatório, mas Moro pode tentar saber o que houve. Como bosta seca é seca bosta, vamos em frente. Até o dia em que os tribunais de Brasília forem colocados diante dos montinhos de cocô escondidos nos processos.
Elio Gaspari – Folha de São Paulo
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Clinton Fearon
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O levante das Raimundas
Li, meses atrás, que a Justiça de Goiás decidiu agilizar processos de troca do primeiro nome. Sabe-se que pedidos dessa monta podem se arrastar por anos, sem sucesso, por serem considerados problemas menores – um fricote. Além do mais, há quem desista, diante da enxaqueca que é nascer de novo nos cartórios, no banco, nos boletins escolares, na certidão de casamento, na firma, na cadernetinha do fiado, o diabo.
Mas não dessa vez. A razão de tanta sensibilidade foi a recepcionista goiana Raimunda de Jesus Ananias Mendonça, 44 anos, atormentada com a associação imediata de seu nome ao ditado popular – “Raimunda, feia de cara…”. Com base no direito à felicidade, o pedido foi acatado pelo desembargador Itamar de Lima, ele mesmo, suspeito, à mercê do trocadilho “Itamar & Itapior”, agravado depois da gestão Itamar Franco (1992-1995).
Tenho cá para mim que alguém deveria escrever sobre a convivência traumática com o próprio nome. Renderia rios. É raro, afinal, quem não tenha ouvido pelo menos uma história de desacertos com o registro de nascimento. Às minhas.
Na juventude – passada em parte na cidade de Ribeirão Preto (SP) – fiz amizade com uma Lázara, figura de grande humor, exceto quando a chamávamos pelo nome de pia. Fechava o tempo. Nem um carinhoso Lazinha ela consentia, desferindo beliscões a quem ousasse quebrar a regra. Exigia um apelido, que deixo aqui em segredo. Seu nome, dizia, invocava o Lázaro da Bíblia, que nos catecismos aparecia em trajes de múmia e, por suposto, na maior fedentina; além do terrível adjetivo “lazarenta”.
Na mesma época, tropecei em outra Lázara, essa uma amante do próprio nome. Dizia-o com as vogais bem abertas, tornando-o uma música para os ouvidos. “LÁ-zA-rA. Acho lindo. Ao ouvir minha arguição pró-Lalá, Lazinha quase me atirou na linha do trólebus da Vila Tibério. Como as Raimundas em geral, as ruindades sofridas por causa do nome lhe despertavam uma bílis de ódio. De nada adiantava argumentar que existiam casos melhores ou piores que o dela.
Eu mesmo conhecia um exemplo, de um grande chapa do ensino médio, piracicabano talentoso, batizado de Reosvaldo Benedito. Um caso único. Nosso professor de Grego não se conformava. Como alguém podia ser “duas vezes Osvaldo?”, interpelava-o, incrédulo. “Reos”, como chamávamos, não só curtia a alcunha como fez dela uma marca. Seu pseudônimo, usado nos versos que traçava, não era menos exótico: “Suetônio”. Penso que assim permanece, uma persona rara. Talvez por causa da sua atitude brincalhona, amores e rancores a nomes pessoais me atraiam tanto.
Na pequena cidade de General Salgado (SP) conheci – ainda no tempo dos dinossauros – duas irmãs que se chamavam “João” e “Antônio”. Era o nome que o pai pretendia dar aos filhos que nasceram filhas, e não arredou o pé. Ouvir “oi, eu sou a João. Ela é a Antônio” fazia a gente se sentir dentro de algumas das brasileiríssimas historietas de Ariano Suassuna, nas quais tudo pode acontecer.
Na mesma ocasião, fui apresentado a uma religiosa que, ao fazer os votos, teve o belíssimo nome Inês substituído por Sérgia. Debaixo dos véus da castidade, pobreza e obediência, não sabia se chorava o nome perdido ou o fardo ganho. Ao escutar o relato, em consolo, um conhecido disse, em ato falho: “Que triste, irmã Jorja”. Era essa a sina de Sérgia desde então – ser chamada de Orlanda, Hamilta, Plínia ou qualquer outra coisa que não funcionasse no feminino, nem que Deus mandasse. Até hoje me pergunto se Sérgia conseguiu ser Inês de volta – era seu desejo confesso.
Parte dos dissabores, eu acuso, é culpa dos anos 80 – pródigos em fabricar diversão fácil com piada chulé. Em vez de inspirar – como as Cecílias de Chico Buarque –, o nome passou a ser usado para avacalhar. Desconheço alguma mulher que deteste se chamar Amélia por causa da música de Ataulfo Alves e Mário Lago. Ai, que saudades da Amélia é tão incrível que, aposto, tem feminista que a canta no banheiro. Não se pode dizer o mesmo das Adelaides.
Nos tempos do besteirol, bastava uma Adelaide se pronunciar para alguém cantarolar “Adelaide, minha anã paraguaia”, hit gosma do grupo Inimigos do Rei. Cerca de 90% das atingidas eram da minha família, na qual o nome tem longa tradição. Parentas amadas, desculpe acordar esse monstro da lagoa. Kátia Flávia, a louraça belzebu de Fausto Fawcett, teve destino melhor: o refrão “um Exocet – calcinha”, numa referência erótica aos mísseis usados na Guerra das Malvinas, fez mais sucesso do que a heroína muito doida. Além do mais, as Kátias já tinham sua piadinha pronta desde 1982: “Não está sendo fácil viver assim…”
Também oitentista, o obscuro duo Piu Piu de Marapendi causou torturas em série com o Melô do Waldemar. Cruel. O estrago só não foi maior porque o nome ficou no passado, com difícil chance de renascer, a exemplo de Astolfo ou Valdir. Em tempo – as Cleusas e Creusas devem ter rogado praga no Renato Aragão.
Convenhamos, em matéria de aporrinhação, nada se compara à provocada pela campanha da prevenção da aids de 1995. O ator Emílio de Mello aparecia conversando com seu pênis, o Bráulio. A ideia nasceu aqui em Curitiba, com base em pesquisa. Na lista de epítetos apontados para o dito cujo constava Petrônio, Bastião e Tonhão, todos à prova de bullying. Mas a escolha recaiu sobre… Para terror dos Bráulios, que há 20 anos escutam risinhos nervosos assim que o interlocutor liga o nome à pessoa.
Um Bráulio me disse que desenvolveu uma tática para neutralizar os tios do churrasco, que insistem na mesma lorota. Consta de um risinho cínico de canto de boca, acompanhado de ar de desprezo. Aprendeu tudo com os Mários, esses incansáveis.
José Carlos Fernandes – Gazeta do Povo
Mural da História
23 de dezembro, 2011
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Rixa…
Imperdível!
Lula lá!
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A palavra e sua dimensão política
É imortal a frase pronunciada pelo príncipe Falconieri, um dos personagens de Tomaso de Lampedusa (1896-1957) no romance O leopardo, ao descrever sucintamente a decadência da aristocracia siciliana durante o chamado Risorgimento: “Tudo deve mudar para que tudo fique como está”.
Nada mais evidente que a sábia visão de Falconieri, sobretudo quando observada à luz da cena brasileira ao longo das últimas décadas, com a sucessão de expectativas jamais satisfeitas na concepção miasmática do estado de bem estar social, uma das fábulas preferidas da politicalha tupiniquim.
Há dois momentos emblemáticos na história recente do país a comprovar o indiscutível acerto de Lampedusa: o advento da Nova República sob a presidência de José Sarney (nunca se andou tanto para trás) e a chegada do lulopetismo ao governo da República, em 2002.
Desde então, foram raros os lampejos da criatividade governamental e, em maior escala do governo da União, no que diz respeito à implantação de medidas efetivamente destinadas a recuperar os padrões da tão desmoralizada qualidade de vida dos cidadãos.
As únicas realizações dignas de menção foram a Constituição de 1988 e o Plano Real (governo Itamar Franco), que abriu caminho para a valorização da nova moeda, embora hoje em azarada recorrência vivida pelo povo brasileiro, apareça entre as mais desvalorizadas da economia mundial, haja vista a torrente de decisões econômico-financeiras altamente corrosivas, ditadas de forma quase absolutista nos últimos anos pelo governo federal.
É impressionante a rapidez com que os bons propósitos, especialmente os que são formulados pelo discurso político, se esvaem como a bruma das manhãs. Inclusive os avanços em termos de garantia dos direitos individuais consagrados pela Constituição cidadã, hoje tratados como lana caprina. Para se reeleger em 2014 a presidente Dilma Rousseff “inventou” um novo país das Arábias, um Eldorado redivivo, onde as ruas seriam calçadas de ouro, prata e pedras preciosas. O povão comeria brioches e ambrosia, passando a viver numa felicidade jamais experimentada nesse imenso país abaixo do Equador. Foi o que se viu.
Hospitais, clínicas e postos de saúde sem estoques de vacinas, remédios de uso primário e, tampouco, equipamentos para atendimento pouco mais exigente do ponto de vista médico de milhares de pacientes. Crianças estão nascendo com microcefalia por causa da ação deletéria de um inseto conhecido desde a Idade Média e jamais eliminado. A fome, um estigma de povos marginalizados do processo civilizatório ronda outros milhares de brasileiros.
O preceito de Lampedusa é visto e praticado no Brasil contemporâneo em toda a sua extensão, sem que a classe política se dê conta do enorme prejuízo material e moral causado por essa impiedosa fraude imposta à coletividade. Essa se vira como pode. Continue lendo
STF engaveta denúncia contra Renan há 3 anos
Renan Calheiros. © Antonio Cruz|Abr
No próximo domingo, fará aniversário de três anos denúncia da Procuradoria-Geral da República acusando o senador Renan Calheiros pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Protocolada no Supremo Tribunal Federal em 24 de janeiro de 2013 pelo então procurador-geral Roberto Gurgel, a peça completará impressionantes 1.095 dias de gaveta.
Renan já frequenta o inquérito de outro escândalo, o petrolão, e o Supremo não esboçou a intenção de julgá-lo. Pior: o tribunal não se dignou nem mesmo a marcar a sessão em que decidirá se aceita a denúncia da Procuradoria, convertendo-a em ação Penal. Só depois disso Renan poderá ser chamado formalmente de réu. Juntos, os três crimes de que é acusado podem render até 23 anos de cadeia.
O processo refere-se a um escândalo de 2007. O lobista de uma grande empreiteira entregava à jornalista Mônica Veloso, em dinheiro vivo, recursos para custear a pensão da filha que tivera com o senador, num relacionamento extraconjugal. Na época, Renan teve de renunciar à presidencia do Senado para salvar o mandato. Foi reconduzido ao cargo em 2013, uma semana após a formalização da denúncia.
Originalmente, o relator do processo era o ministro Ricardo Lewandowski. Ele sentou em cima dos autos por um ano e sete meses. Em setembro de 2014, assumiu a presidência da Suprema Corte, deixando para trás os cerca de 1.400 processos que aguardavam deliberação em seu gabinete. Entre eles o de Renan.
O caso deveria ter migrado para a mesa de Joaquim Barbosa. Mas o relator do mensalão aposentou-se. E Dilma demorou a providenciar a substituição. Só em junho de 2015 tomou posse o substituto de Barbosa: Luiz Fachin. Ele herdou o processo contra Renan. Já lá se vão sete meses. E nada. Candidato a réu, Renan continua no comando do Senado. No momento, é o principal aliado de Dilma na cruzada contra o impeachment.
A denúncia da Procuradoria é contundente. Escorada em achados da Polícia Federal, a peça anota que, ao defender-se em 2007 da acusação de que um lobista da empreiteira Mendes Júnior bancara despesas da ex-amante, Renan entregou ao Senado notas frias e documentos falsos. Continue lendo
Autor de xingamento a Chico também comentou foto de neto de Dilma
Foto reprodução|Facebook
O jornalista João Pedrosa, que está sendo processado por Chico Buarque por ter xingado o músico e sua família no Instagram, também comentou o nascimento do neto de Dilma. Em uma foto postada pela empresária Rosangela Lyra –que pedia bênçãos para a criança e criticava o “momento de ódio exacerbado”–, o jornalista escreveu: “Maldita até a sétima geração!!!”. Ele diz que não tem “nada a comentar”.
Mônica Bérgamo – Folha de São Paulo
Publicado em Sem categoria
Com a tag Colunistas, dilma rousseff, Folha, Monica Bergamo - Folha de São Paulo
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