Manhattan, Nova York. Miriam Blaylock (Catherine Deneuve) é uma vampira que consegue se manter “viva” e bela através dos séculos com o sangue dos seus amantes. Em retribuição os jovens e as moças que se envolvem com ela não envelhecem, até Miriam ter tirado bastante sangue deles.Infelizmente seu atual parceiro, John (David Bowie), está tendo um envelhecimento extremamente rápido e a expectativa de vida é de apenas 24 horas. Desesperado, ele procura a ajuda da médica Sarah Roberts (Susan Sarandon), que é especialista em envelhecimento prematuro. Inicialmente ela não crê na história de John, mas pede para esperá-la.
Ao voltar, 2 horas depois, vê que ele envelheceu décadas naquele curto espaço de tempo. Ela pensa em tentar fazer alguma coisa, mas John deixa o local bem irritado e frustrado, pois sabe que para ele seu tempo acabou. Sem ter a menor noção do que está acontecendo, Sarah vai até a casa dele e acaba conhecendo Miriam. Após uma conversa e uma bebida elas acabam indo para cama e logo Sarah descobre que sua vida tomou um rumo totalmente inesperado.
The Hunger|Fome de Viver|Tony Scott|1983|1h40min|Reino Unido
Conhecido como Charb, Stéphane era o editor do “Charlie Hebdo”. Sempre defendeu a posição da revista de publicar os desenho do profeta Maomé (segundo o islamismo, essas representações gráficas são consideradas blasfêmia). Em 2012, ele afirmou à agência de notícias Associated Press que “Maomé não era sagrado para ele”. Charb disse na mesma entrevista que vivia “sob a lei francesa. Não sob a lei do Corão”.
Das doze vítimas, 11 morreram dentro da sede do editorial e uma do lado de fora. Dois eram agentes policiais responsáveis pela segurança do prédio em virtude das ameaças que o editorial vinha recebendo de extremistas. O policial Franck Brinsolaro foi morto dentro do prédio, e o policial Ahmed Merabet, do lado de fora. Das outras 10 vítimas, 8 eram membros da equipe editorial do jornal. Eram estes 8, os cartunistas Charb, Cabu, Tignous, Honoré e Georges Wolinski, o economista Bernard Maris, a colunista e psicanalista Elsa Cayat e o corretor Mustapha Ourrad. Os outros dois eram o editor Michel Renaud convidado por Cabu e Frédéric Boisseau, empregado da Sodexo que trabalhava no local.
Dieta francesa: “Troque sua refeição por um Marlborão”, diz o poeta Jacques Prévert. Substitua a salada por um Free, o sushi por um cigarro mentolado, o queijo fedorento por um Derby com o mesmo odor e a carne vermelha pelo Marlboro da mesma cor. Quando sentir falta de um doce, você pode fumar um Gudang de canela.
Dieta espanhola: a base desse regime são os tapas. A cada guloseima que você comer, toma um tapão na fuça.
Dieta mesolítica. Evolução da dieta paleolítica: você só pode comer animais que você mesmo caçou, de preferência congelados. Nos grandes centros urbanos, você terá que se alimentar de pombos.
Dieta da morte. Morrer é uma ótima maneira de perder 21 gramas. Não é nada, não é nada, mas faz a diferença na hora de entrar naquele jeans. “Ah, mas você vai estar morta, por que quer entrar numa calça?”, dirá uma amiga, certamente recalcada. “Late mais alto, que daqui debaixo da terra eu não te escuto.
Dieta alcooréxica. O importante é evitar sólidos. Quando quiser um filé, tome um vinho tinto. Frango, vinho branco. Troque o sushi: saquê. Na falta de doce, vinho do Porto. Quando quiser água, evite. Prefira cachaça.
Dieta esdrúxula. Coma apenas coisas que rimam com cóccix.
Dieta do YouTube. Você pode comer o que quiser, desde que coma enquanto assiste a um documentário sobre a maneira como aquilo foi produzido. Coma um filé enquanto vê “A Carne É Fraca”, tente almoçar um frango enquanto vê “Linha de Desmontagem”, um doce enquanto vê “Fed Up”. Fica o desafio.
Dieta do signo. Se você é de Áries, alimente-se apenas de carneiro. Peixes, de peixes. Capricórnio, de cabra. Câncer, caranguejo. Aquário, missoshiru. Leoninos costumam passar fome. Mas ficam ma-cér-ri-mos.
Dieta inglesa: contrate um cozinheiro inglês. Depois do feijão doce no café da manhã, você costuma perder o gosto pela comida de modo geral.
Dieta da intoxicação. Se você tiver sorte, um camarão na praia pode te fazer perder dez quilos. Evite lugares recém-visitados pela vigilância sanitária e prefira produtos que não se encontram na região. Devore uma ostra em Brasília, um acarajé em Cuiabá. Se bater aquela vontade de maionese, verifique se a mesma foi exposta por horas ao sol de Bangu.
Dieta da Gol. Mude-se para um avião da Gol. Pode ter certeza de que você vai comer muito pouco, a não ser que você queira desembolsar R$ 12 por um pão dormido.
A primeira manhã deste novo ano não foi das melhores para mim. É que minha gata, chamada Gatinha, sumiu.
Moro em Copacabana, a uma quadra e meia da praia e a uma quadra do Copacabana Palace, isto é, não muito longe do palanque e do local onde se realizam os shows do final do ano. Ali se junta uma multidão de espectadores. Não preciso dizer o que acontece à meia-noite do dia 31 de dezembro, quando se deflagra o fulgurante espetáculo da queima de fogos, comemorativo da passagem do ano.
Maravilha! Mas nem tudo é de fato maravilhoso para quem, como eu, mora onde moro.
Mal anoitece e as pessoas, às dezenas, às centenas, começam a passar sob minha janela em direção à praia. E esse número vai crescendo à medida que se aproxima da meia-noite. Já eu, aqui no meu apartamento, mal suportando o calor infernal, não tenho como ir para a casa de alguém, nem ninguém consegue vir para minha casa.
O bairro está praticamente fechado. Cláudia, minha companheira, que mora no Flamengo, não teve como vir até aqui a pé, já que a distância é grande e o calor insuportável. Lamentamos a situação por telefone e decidimos, dentro em breve, mudar de bairros.
Conversa de tempo de crise. A verdade é que minha neta Celeste e seus dois filhos, que já estavam no bairro, vieram para cá e aqui ficaram até pouco antes do foguetório, quando foram para a avenida Atlântica. Eu, que não suporto barulho, fiquei aqui mesmo, vendo o espetáculo pela televisão.
O locutor afirmava que 2 milhões de pessoas ocupavam a praia de Copacabana para assistir à queima de fogos. Exagero. A televisão, anos atrás, afirmava que eram 1 milhão de espectadores; depois, passou para 1 milhão e meio e, nos últimos anos, aumentou para 2 milhões. Mas parece que vai parar por aí porque, senão, em breve haverá mais gente assistindo ao foguetório do que a população da cidade.
O tumulto paulista sugere que o problema das passagens de ônibus excede o âmbito decisório das prefeituras. O fato de ter havido só um breve bafafá no Rio e nem isso em outras capitais (ao menos à hora da sexta-feira em que escrevo), não significa que o problema seja paulista. Nenhum usuário de transporte urbano no Brasil pode estar satisfeito. Logo, a ocorrência de protestos contra as condições e os preços desses transportes é lógica. Como é lógico que a crescente parcela desordeira da população utilize manifestações para o quebra-quebra de bens públicos e privados.
As passagens não mais subirão, para que não haja quebra-quebra? As prefeituras arcarão com os aumentos? Com que dinheiro? E vão por aí as perguntas que nem precisam de respostas.
Mas, sobretudo, as passagens de ônibus demonstram que o seu poder de pretexto está pronto para se estender a outros possíveis protestos. A longa e numerosa ocupação das escolas em São Paulo, por exemplo, não foi só o caso bacaninha como é visto nos jornais. Ou só episódico, como visto pelo governo paulista.
Todos esses acontecimentos são linguagens, são reflexos, são indicações. Que as classes bem servidas, e as paulistas mais do que as outras, preferem não perceber. Tal como fizeram com a deterioração de suas cidades, ainda mais na mais rica de todas.
PROVOCAÇÕES
Com suas diferentes posições sobre o governo Dilma, os 40 embaixadores aposentados que assinaram um manifesto de apoio ao governo brasileiro, e de repúdio ao de Israel, eliminaram qualquer dúvida na questão: Israel violou a praxe da indicação de embaixadores, apoiada na Convenção de Viena, e o Brasil está correto ao ignorar o indicado. Mesmo com ameaças israelenses de retaliação.
Mas permanece em aberto uma indagação. Se as relações comerciais e outros contatos entre os dois países não se alteraram nos últimos tempos, o que motiva e o que pretende Israel com os insultos agressivos que passou a fazer ao Brasil, desde pelo menos meado de 2014? Em 24 de julho daquele ano, um porta-voz do ministro do Exterior e premiê Netanyahu definiu o Brasil como “anão diplomático”. Para comprovar que não foi apenas idiotice de um assessor, no dia seguinte o mesmo sujeito disse ser o Brasil “politicamente irrelevante”. As duas vezes, em entrevistas internacionais.
A meio do ano passado, Netanyahu divulgou na internet a sua escolha para embaixador no Brasil: Dani Dayan, por seis anos presidente do Yesha, entidade propagadora das ocupações e dos “assentamentos” em terras palestinas, muitas vezes condenados na ONU. E contrário ao recente Estado da Palestina, já reconhecido por mais de 70% da ONU. Dani Dayan é um praticante da teoria de “conquista de espaço vital” que Netanyahu e alguns antecessores foram buscar na década de 1930.
Netanyahu ainda tardou semanas a encaminhar ao Brasil o pedido de “agrément” (concordância, aprovação) para Dayan. Ao recusar a consulta preliminar e sigilosa, que é ato de praxe, e antecipar pela internet o escolhido impróprio, Netanyahu fez um insulto e uma provocação. O Brasil não respondeu e não vai responder.
Nas relações internacionais, há atitudes que são contra um governo e atitudes que são contra o país. Netanyahu adota a segunda, confirmada pelo aviso de futura “retaliação ao Brasil” feito por Dayan. Ao visar o país, fizeram a escolha certa. Reprovar a ação extremista e violenta de governos israelenses, contra decisões da ONU e contra direitos palestinos, para nem falar em vidas, é uma posição do Brasil, mantida com o passar dos governos no regime democrático.
Se em tal posição o extremismo israelense não reconhece valor, também não o tem a posição que apoiou a criação e hoje apoia a existência de Israel: as duas posições nasceram juntas, partes da mesma resolução da ONU e da mesma posição e mesmo voto do Brasil em 1948, repetido desde então.
O convívio cordial que é dado aqui à comunidade judaica não faria prever os insultos e provocações que Israel vem dirigindo ao Brasil. Essa comunidade tem os seus extremistas. Será melhor, para todos, que eles sejam contidos e não importem o espírito de Natanyahu.
desse tipo.
A água saía do poço, gelada, passava de um balde para o outro – e eu carregava com dificuldade para o banheiro minúsculo, duas mãos agarradas na alça, corpo retesado para não arrastar no chão.No cubículo, pés no cimento queimado e frio, privada que ocupava quase todo o espaço, porta de tábuas entre as quais as frestas permitiam ver se alguém queria me espiar pelado. Não pensava nisso. Pegava uma caneca feita com sobras de lata de óleo, enfiava dentro do balde e ficava ali parado com ela na mão direita sem coragem despejar o conteúdo cabeça abaixo. Até que vinha o momento da decisão e… O sabonete era esfregado rapidinho, em todas as partes do corpo. Olhos fechados e novas canecadas com muitos arrepios. No frio era assim também. E na vila fazia frio! Depois vinha a sensação boa, tudo enxugado, corpo limpo, sangue pulsando. Até hoje o banho continua assim, frio, apesar do conforto das duchas e do aquecimento a gás. Me faz sentir vivo – e disposto para enfrentar as geladas da vida.
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