Mural da História

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Feliciano expulsa do culto jovem que perguntou porque Deus matou Lennon e Mamonas, mas deixou Latino vivo

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Foto do Diácono Joyce

Mais um escândalo envolvendo o pastor Marco Feliciano. Após vídeo em que ele diz que Deus matou John Lennon com três tiros e que jogou o avião dos Mamonas Assassinas nas montanhas, agora circula pela internet um vídeo em que Feliciano expulsa da igreja um fiel que resolve perguntar durante o culto porque Deus matou o John Lennon, matou os Mamonas, mas ainda não matou o Latino. Nervoso e sem resposta, o vídeo mostra Feliciano esbravejando: “Sai daqui seu pervertido que a dúvida é coisa de Satanás!”

Após declarações de Feliciano, vários fiéis estão em vigília pedindo a morte de seus artistas mais odiados com direito a requintes de tortura. Dona Jurema Gonçalves, 63, disse que tem orado todo dia para que Deus mate o Michel Teló de forma bem cruel, com 12 facadas, uma em nome de cada apóstolo, pois ela é crente e mora do lado de uma moça pecaminosa que ouve diariamente esses lixos em seu aparelho de som no último volume.

Vinícius Antunes|Sensacionalista

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Mulheres do calendário Pirelli 2016 são clicadas por Annie Leibovitz

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Foto Divulgação

Aos 66 anos, a fotógrafa americana Annie Leibovitz já imortalizou com sua câmera praticamente todas as celebridades do planeta que realmente merecem receber essa alcunha: monarcas como a Rainha Elizabeth, políticos como Barack Obama, atores como George Clooney. Tem sua assinatura também uma das mais conhecidas fotos contemporâneas, a que mostra John Lennon nu, abraçado a Yoko Ono, tirada 14 horas antes de seu assassinato, em dezembro de 1980.

Foi justamente essa técnica particular de Annie, de desenvolver uma colaboração íntima entre a retratista e seu retratado, que incentivou diretores da Pirelli a convidar Annie para realizar as imagens do calendário de 2016. A fotógrafa já conhecia a experiência – em 2000, ela também foi responsável pelas imagens.

“O calendário 2000 foi um exercício de fotografar nus. Era um conceito simples,” diz Leibovitz. “Para 2016, nós fizemos algo completamente diferente, mas ainda simples. É um conjunto clássico de retratos em preto e branco feito no estúdio.” Mas foi o conceito que fascinou a fotógrafa: imagens de mulheres vitoriosas em suas áreas, mostradas exatamente como elas são. Ou seja, sem nudez ou locações paradisíacas. A vida como ela é.

Assim, Annie formou uma lista de notáveis (“Gostaria que o ano tivesse mais que 12 meses, para reunir mais mulheres”, brincou ela) formada por 13 mulheres (uma foto reúne uma dupla) de distintas atividades: atriz chinesa Yao Chen, a top model russa Natalia Vodianova, a produtora de cinema Kathleen Kennedy, a colecionadora e compradora de arte Agnes Gund (que posou com a neta Sadie Rain Hope-Gund), a tenista Serena Williams, a formadora de opinião, crítica e escritora Fran Lebowitz; a presidente da Ariel Investments,Mellody Hobson, a cineasta Ava DuVernay (Selma), a blogueira Tavi Gevinson, a artista visual iraniana Shirin Neshat, Yoko Ono, a cantora Patti Smith, e a atriz e comediante stand up Amy Schumer.

“Quis mulheres que admiro”, disse Annie Leibovitz, na segunda-feira, 30, durante a entrevista coletiva de apresentação do calendário, em Londres. “Não pretendi fazer psicologismo, mas revelar responsabilidades.” As sessões de fotos aconteceram em maio passado, em Nova York. Com um fundo neutro, Annie preferiu produzir imagens em preto em branco. “O resultado é mais limpo.”

Ao longo das sessões, surgiram surpresas. Como a decisão de Annie de convidar Sadie para fotografar com a avó, Agnes Gund, presidente emérita do Museu de Arte Moderna de Nova York. “Foi algo maravilhoso, pois me orgulho de Sadie e de suas ações culturais”, contou Agnes, lembrando que a neta morou no Rio de Janeiro durante alguns meses de 2013. “O que o calendário exaltou dessa vez não foi apenas a beleza física, mas qualidades que tornam essas mulheres em pessoas importantes da sociedade”, disse Sadie.

Ao final de cada rodada de fotos, Annie cumprimentava suas modelos com um caloroso abraço. “Trata-se de um gesto simbólico, que comprova a modéstia de Annie como artista, mesmo ela sendo uma das principais criadoras do mundo”, atestou a iraniana Shirin Neshat.

Até mesmo diante de mulheres mais geniosas, como Yoko Ono, a fotógrafa manteve a fleugma. “Annie não foi fácil”, reconheceu ela, no vídeo promocional do calendário. “Mas ela me obrigou a fazer algo diferente. E gostei justamente por isso.”

Diário do Grande ABC

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Tem uma pedra no mar de Fernando de Noronha

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Foto de Roberto José da Silva

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Mural da História

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14 de outubro|2010

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Clique!

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Benjamin, dormindo. Foto de Caetano Solda

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Ciclismo fiscal pode virar a marca da era Dilma

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Foto de Ed Ferreira|Folha 2

Dona de uma personalidade opaca, Dilma Rousseff tornou-se uma presidente à procura de um estilo. Falta-lhe uma marca. Não por muito tempo. Se depender do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) a presidente logo ganhará uma marca que vale por uma tatuagem —a marca da irresponsabilidade fiscal.

Relator da prestação de contas do governo Dilma de 2014, Gurgacz sugere que a peça seja aprovada. Repetindo: o senador propõe que o Congresso jogue no lixo o parecer do Tribunal de Contas da União que recomenda a rejeição das contas de madame. De novo: o companheiro deseja que Parlamento faça vista grossa para pedaladas que espetaram R$ 57 bilhões na tesouraria de bancos públicos.

A justificativa do senador é uma primorosa: “Temos 14 Estados que, nesse ano de 2014, não cumpriram a meta fiscal. Estados governados por vários partidos. Por isso a importância de fazermos um relatório baseado na legalidade, na Constituição e não só baseado no presidente atual mas na condição de gestão dos governos.”

O que Gurgacz afirmou, com outras palavras, foi o seguinte: “Além da presidente da República, 14 governadores descumpriram a Lei de Responsabilidade Fiscal em 2014. A farra, por generalizada e suprapartidária, merece perdão. Há na praça 13 governadores que honraram seus compromissos, evitando aderir ao ciclismo fiscal. Fizeram papel de bobos. Merecem receber uma lição.”

A bela iniciativa de gastar o dinheiro do contribuinte para remunerar auditores capazes de auxiliar o Congresso na sua nobre tarefa de fiscalizar o Executivo não sobreviverá às sucessivas desmoralizações do TCU. Com o parecer de Gurgacz, o órgão revela-se, mais do que inútil, irrelevante.

Confirmando-se o perdão a Dilma, o Congresso pode começar a pensar na transformação da sede do TCU em alguma outra coisa –talvez uma prisão de segurança máxima para abrigar os corruptos, única corporação que se desenvolve no setor público além dos ciclistas fiscais.

Blog do Josias

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Filho de Edir Macedo diz que não é gay, apenas faz exame de próstata diariamente pra se prevenir

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O renomado e conservador site evangélico Fuxico Gospel veio à público se desculpar pela matéria publicada sobre o filho de Edir Macedo, apesar de o jovem ser fã de Lady Gaga, só usar camisas com gola V, ter prestado vestibular pra Letras, usar anel no dedo indicador, fazer sobrancelha diariamente e ter uma tatuagem em homenagem ao seu melhor amigo, ele em hipótese alguma é gay, apenas faz o exame de próstata diariamente pra se prevenir de um eventual câncer

Moyses Macedo disse que é muito preocupado com a saúde e que sempre vai até seu doutor Estevão García que possui dedos bem longos capazes de detectar um câncer até em pensamento. Segundo Moysés: “saúde é fundamental, afinal, o corpo é o templo do espírito, então não podemos nem pensar em ficar dodóis.” Moysés além de frequentar diariamente o proctologista também se dedica a sessões de massagem, ginástica localizada e aulinhas de zumba.

Sensacionalista|Por Cacofonias

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Dilma aderiu aos oligarcas

Ao assinar a Medida Provisória que facilitou as operações das grandes empresas apanhadas em roubalheiras, a doutora Dilma abandonou a posição de neutralidade antipática que mantinha em relação à Lava Jato. Ela alterou uma lei de seu próprio governo e alistou-se na artilharia dos oligarcas que, pela primeira vez na história do país, estão ameaçados por um braço do Estado.

O mimo permitirá que empreiteiras cujos diretores foram encarcerados negociem novos contratos e obras com a Viúva. No mais puro dilmês, ela disse que “devemos penalizar os CPFs (as pessoas físicas), os responsáveis pelos atos ilícitos. Não necessariamente penalização de CPFs significa a destruição dos CNPJs (as pessoas jurídicas). Aliás, acreditamos que não exige”. A frase de pouco nexo escamoteia o conceito de que as roubalheiras podem ter mais a ver com malfeitorias de pessoas do que de empresas.

As roubalheiras não eram dos executivos, eram da oligarquia empresarial. Prova disso está no fato de que nenhuma empreiteira queixou-se de seus executivos.

Os defensores do abrandamento dos acordos de leniência sustentam que a Lava Jato abala negócios, desemprega trabalhadores e inibe a economia. É um argumento parecido com aquele usado pelos defensores do tráfico negreiro no século 19, mas essa é outra discussão.

Até hoje nenhuma grande empreiteira pediu desculpas à população pelas mentiras que repetiu tentando proteger-se da Lava Jato. O papa Francisco pediu desculpas pelos casos de pedofilia na Igreja. A Volkswagen desculpou-se pelas fraudes ambientais. Os oligarcas brasileiros mentiram para a população e nada.

Fulanizando os casos das três maiores empreiteiras do país:

A Odebrecht sustenta que nada fez de errado. Em outubro de 2014, Marcelo Odebrecht, disse o seguinte: “como diretor-presidente da Odebrecht S.A. venho a público manifestar minha indignação, e de toda a organização, com informações inverídicas veiculadas na imprensa, em prejuízo de nossa imagem”.

Também em outubro de 2014, a Camargo Corrêa disse que não havia “qualquer procedência” nas acusações feitas pelo Tribunal de Contas da União a respeito de obras superfaturadas na refinaria Abreu e Lima. Um mês depois, a Lava Jato encarcerou seu então presidente (Dalton Avancini) e então vice (Eduardo Leite). Neste ano, ambos passaram a colaborar com o Estado e a Camargo Corrêa aceitou uma multa de R$ 700 milhões.

A Andrade Gutierrez informou, em dezembro de 2014, que “todos os contratos da empresa com a Petrobras foram realizados dentro dos processos legais de contratação”. Seu presidente (Otavio Azevedo) vendera uma lancha a Fernando Baiano por R$ 1,5 milhão, mas tratava-se de uma operação de CPF para CPF. Em junho, Azevedo foi preso e, em novembro, a Andrade Gutierrez passou a colaborar com o Estado e aceitou uma multa de R$ 1 bilhão.

Empresas desse tamanho não brincam com dinheiro. A teoria do CPF x CNPJ da doutora é empulhação. Se a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez resolveram desembolsar R$ 1,7 bilhão, elas sabem que os delitos não foram cometidos por pessoas físicas

A colaboração da Camargo e da Andrade é uma boa notícia. Não se pede muito, apenas que peçam desculpas por terem mentido, pois foi exatamente a arrogância e o faço-porque-posso que arruinou seus CNPJs e levou seus marqueses para a cadeia.

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Elio Gaspari – Folha de São Paulo

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Em casa

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O ano que vem aí

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Diuma Rucefa

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Fifando

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Comitê de Ética da Fifa suspende Joseph Blatter e Michel Platini do futebol por oito anos. Foto AE

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A carta de Michel Temer

Vou tentar dizer, a meu modo, como vejo a carta que Michel Temer enviou à presidente Dilma Rousseff e que tanta celeuma causa no ambiente político, particularmente nas relações do PMDB com o governo federal.

Na opinião da maioria dos comentaristas, aquela carta foi um meio de que o vice-presidente da República lançou mão para se queixar de Dilma Rousseff. Na verdade, a carta tem um tom de queixa, mas no meu entender esse foi o modo que ele encontrou para justificar seu perturbador silêncio em face do processo de impeachment a que está sujeita a chefe do governo e de quem ele é o vice.

O silêncio de Temer levou os assessores de Dilma a atribuir-lhe opinião contrária ao processo de impedimento, que não teria fundamento jurídico. Temer desmentiu essa informação, que deve ter contribuído para ele escrever a referida carta.

Mas o certo é que essa história não começa aí, vem de longe, desde o começo do primeiro governo de Lula. Eleito, surgiram entendimentos para que o PMDB aderisse a Lula e passasse a apoiá-lo. Ele rejeitou essa ideia e preferiu aliar-se a pequenos partidos, aos quais não necessitaria entregar ministérios e empresas estatais, como teria que fazer, se se juntasse ao PMDB. Àqueles partidos, em vez de altos cargos, lhes deu dinheiro (dinheiro público), de que resultou o escândalo do mensalão.

Embora Lula, no primeiro momento, ao ser interpelado sobre aquele escândalo, alegara que havia sido traído, depois que seus “traidores” foram processados e condenados, passou a dizer que se tratou de um golpe político. A verdade, porém, é que, para se reeleger e governar, recorreu ao apoio do PMDB, que rejeitara antes. E teve que fazer o que jamais quis, ou seja, dividir os ministérios com o novo aliado. Terminado o segundo mandato, inventou a candidatura de Dilma, tendo como vice Michel Temer. Que Lula nunca quis dividir o poder com ninguém, viu-se desde o começo, e só aliou-se ao PMDB para se manter nele.

Essa não é, porém, uma atitude somente do Lula mas também de seu partido e, particularmente, de Dilma Rousseff. As denúncias da Operação Lava Jato vieram piorar a situação de todos eles e, especialmente, a da presidente da República, em cujo governo o país naufragou de vez. Isso era inevitável acontecer já que, para se manter no poder, os petistas optaram por investir pesado nos programas assistencialistas e não no crescimento da economia. Em vez disso, como parte de seus programas populistas, para evitar o aumento dos preços, subvencionava grandes empresas produtoras de bens de consumo.

Ocorreu que, para ganhar as eleições de 2014, Dilma traçou um retrato falso da realidade econômica do país, mas assim que tomou posse, teve que fazer o contrário do que prometera na campanha eleitoral. Desse modo, entrou num beco sem saída, porque as medidas a serem tomadas contrariam o populismo que Lula e ela impuseram ao país. O resultado disso é que a crise econômica se agrava e a crise política também, uma acionando a outra.

Não é por acaso que, em menos de um ano do novo mandato, o índice de aprovação de seu governo oscila entre 7% e 10%. A hegemonia política dos petistas parece chegar ao fim. A popularidade do ex-presidente Lula caiu –47% do eleitorado não votaria nele em 2018. A todos esses fatores negativos, veio juntar-se o pedido do impeachment que, quer ocorra ou não, terá consequências desastrosas para o petismo.

Em face de todos esses fatores, ninguém se atreveria a apostar num bom futuro para os petistas e particularmente para o governo de Dilma. Falando claro, a hegemonia petista chega ao seu fim, sem perspectiva de recuperação. Cabe, então, perguntar: que interesse tem o PMDB em continuar apoiando o PT e, sobretudo, depois dessa história que contamos aqui? Desconheço exemplo em que algum partido tenha naufragado com o outro, por mera solidariedade. O que costuma acontecer é abandonar o barco quando começa a afundar. Essa é a minha leitura da carta de Michel Temer, que, aliás, já parece tomar providências para assumir o governo.

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Ferreira Gullar – Folha de São Paulo

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