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Piauí

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Orlando Pedroso e o cartunista que vos digita, na casa de Dodó Macedo, 24º Salão Internacional de Humor do Piauí, 2006, em algum lugar do passado. Foto de Orlando Pedroso

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Nota contra Delcídio é ‘desastrosa’, segundo parte dos dirigentes do PT

Bem recebida em redes sociais por militantes e simpatizantes do PT, a nota de Rui Falcão, presidente do partido, com duras críticas ao senador

Delcídio do Amaral (PT-MS) foi considerada desastrosa por alguns dirigentes da sigla.

TENSÃO

Um parlamentar influente do partido diz, sob a condição de anonimato, que Falcão “trouxe para dentro do PT uma agenda perigosíssima e contraditória”.

TENSÃO 2

O dirigente segue dizendo que o partido sempre defendeu outros de seus integrantes presos ou condenados. Com a nota divulgada por Falcão, “o PT perde o discurso que adotou até agora, o de que todos, sem exceção, têm o direito de se defender”.

ASSINATURA

O parlamentar afirma ainda que “o momento é o pior possível” para o posicionamento de Falcão. “O Judiciário e o Ministério Público estão numa ofensiva contra o PT.” O partido, em vez de criticar, segundo ele, acabou desta vez chancelando “e perdendo seu poder de questionamento”.

NO CHÃO

Delcídio do Amaral, completa ele, “é um corpo estendido no chão”, e portanto indefensável. Mas o Partido dos Trabalhadores não “poderia ter perdido a oportunidade de questionar a constitucionalidade da ordem de prisão contra um senador no exercício do mandato que não cometeu crime inafiançável”.

monica-bergamo-Luciano-TrevisanMonica Bergamo – Folha de São Paulo

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Mural da História

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O EX-TADO DO PARANÁ 2ENEM-02-10-2009

21 de outubro, 2009

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O-EX-TADO-DO-PARANÁ

tem-que-se-molhar

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Instinto de sobrevivência

BRASÍLIA – O Senado evitou um suicídio institucional ao acatar a prisão de Delcídio do Amaral. Se mandasse soltar o petista, a Casa incitaria a revolta na sociedade e compraria uma briga inglória com o Supremo Tribunal Federal.

As provas contra Delcídio são incontestáveis. Ele tramou a fuga de um preso e prometeu usar sua influência para anular delações da Lava Jato. Além disso, ofereceu suborno para calar uma testemunha que deve incriminá-lo no petrolão.

A tentativa de obstruir o processo foi tão clara que o ministro Teori Zavascki não hesitou em decretar sua prisão. A decisão foi referendada pela segunda turma do Supremo, que percebeu a grave ameaça à imagem e à autoridade do Judiciário.

Apesar da solidez das provas, o Senado ensaiou uma operação para livrar Delcídio da cadeia. A tentativa de resgate foi liderada pelo presidente Renan Calheiros, um dos principais investigados da Lava Jato.

O peemedebista traçou um plano simples: os senadores decidiriam o futuro do petista em votação secreta, sem prestar contas aos eleitores. Com isso, Delcídio teria chances razoáveis de ser libertado.

Num apelo ao corporativismo, Renan insinuou que o Supremo usurpou poderes do Legislativo e chegou a dizer que a prisão do petista, decidida à luz do dia e com base na lei, não teria sido “democrática”.

O discurso foi endossado pelo incorrigível Jader Barbalho, que evocou o nome de Deus e declarou que os senadores não precisam ser fiscalizados pela opinião pública. Ele acrescentou que já passou por “lutas” e “dificuldades”. É verdade: em 2002, foi preso e algemado pela PF.

“O que está em jogo neste momento é a vida da instituição, é a vida do Senado Federal”, alertou Jader, na tentativa de convencer os colegas a proteger Delcídio. Por instinto de sobrevivência, a maioria dos senadores entendeu o aviso de outra forma. A prisão foi confirmada em votação aberta e por ampla margem: 59 a 13.

bernardo-mello-franco

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

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O homem é um animal político

gato-clarah

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O filho de Dona Elza…

bastaDOIS

Dieffenbachia seguine. Eduardo Cunha, também conhecido como “Comigo-ninguém-pode”.

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Jean Cabut

jean-cabut

Desenho de Santiagu (Portugal)

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Conversa trash sobre um filme não menos

leão-da-metro

Acaba o filme. Como é costume, minha mulher faz sua análise concisa:

— Que bosta…
— Ah, nem tanto. — discordo — O cara fez roteiro, produção, fotografia e direção. Isso tem algum valor.
— Tem. Dava pra matar todos os culpados com um tiro só.

Branco Leone

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Ladrões, inclusive de galinhas

Os sociólogos, como sabemos, vieram ao mundo para nos explicar por que as coisas são como são. Por isso, outro dia recorri a um deles para me dizer por que, num país tão farto em ladrões, um dos mais simpáticos e poéticos desaparecera: o ladrão de galinhas.

A culpa foi da especulação imobiliária, ele me disse. Com a substituição das casas pelos edifícios e o fim dos quintais, acabaram-se os galinheiros domésticos. E, sem eles, não pode haver ladrões de galinhas.

Daí minha surpresa ao ler sobre o furto de 25 codornas poedeiras no quintal de uma casa em Selvíria, no Mato Grosso do Sul. Um jovem chamado Jocimar, acusado do crime, foi a julgamento e tomou um ano de prisão. Nas várias idas e vindas do caso pelo Tribunal de Justiça, Ministério Público e STJ (Superior Tribunal de Justiça), Josimar foi absolvido, condenado e absolvido de novo.

Foi então que me dei conta de que esse caso aconteceu em 2001, mas só agora, nesta quarta-feira, chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal), que o finalizou. Os ministros Carmen Lúcia e Dias Toffoli condenaram Josimar, mas Gilmar Mendes, Teori Zavascki e Celso de Mello aplicaram o princípio da insignificância e votaram pela absolvição. Josimar é hoje não apenas um homem livre, mas o último ladrão de galinhas vivo do país. Merecia um estudo.

Nesta mesma quarta, talvez na mesma sessão, o STF tomou a decisão histórica de mandar prender o senador petista Delcídio do Amaral, por acaso também do Mato Grosso do Sul, por tentar subornar o ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró, para ele não abrir o bico, e ajudá-lo a fugir para a Espanha.

Nos velhos filmes ingleses e americanos, o sujeito dava um golpe lá fora e vinha se esconder no Brasil. Agora é diferente: o sujeito dá um golpe no Brasil e vai se esconder lá fora. Preciso achar um sociólogo que me explique isso.

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Ruy Castro – Folha de São Paulo

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O-EX-TADO-DO-PARANÁ

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Vai abrir, vai abrir…

cliques-zé-beto-estevai-abrir-vai-abrir

Foto de Roberto José da Silva

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Água

Estou há oito horas chorando sem parar e isso me dá um sinal. Não estou exatamente triste, apenas muito emocionada “com essa coisa toda”. Pensar frases que contenham as palavras todo, tudo, muito e imensamente me dão um sinal.

Aguentei longos e bravos dez meses sem nenhum remédio. Se você é meu amigo e jantou ou almoçou ou fez reunião comigo durante esses meses, vai se lembrar de algum momento estranho em que, de repente, fiquei séria e inventei alguma desculpa pra ir embora. Eu fui embora de todos os lugares em que estive por mais de 40 minutos nos últimos dez meses. Eu brinco que sofro da síndrome da fuga repentina, mas em algum lugar, escondido dentro de mim, não estou rindo da minha piada.

Foram 30 anos sem nenhum remédio, me perguntando “como faz?”; seis anos com remédios, me perguntando “como faz pra voltar a sentir aquela coisa tão viva que se pergunta o tempo todo ‘como faz?'” e dez meses matando a saudade das palavras todo, tudo, muito e imensamente. Eu estava com tanta saudade (de mim) que na primeira semana já visualizei a lama, mas a abracei como um filho abraça o pai retornando da guerra depois de ter sido dado como morto.

Eu disse que parei porque estava gorda, disse que parei porque queria engravidar, disse que parei porque precisava sentir o corpo tremer ao ver um homem interessante, disse que parei porque estava ótima, disse que parei porque estava madura. A verdade é que eu parei porque não aguentava mais sentir tanta saudade de mim. A gente sente falta de cada coisa!

Perdão se esse texto está ficando sub Clarice Lispector, cheio de “eu enquanto ser saudoso de mim mesma” (eu amo a Clarice, mas tenho horror a qualquer pessoa que tente se parecer com ela). Peço desculpas também a todos que, sem entender muito bem, me viram pegar a bolsa e desaparecer falando ao celular com ninguém: “Oi? Como? Já estou indo!”. Isso não vai mais acontecer.

Mandei uma mensagem “receita” para meu psiquiatra e ele apenas respondeu: “Até que você demorou pra pedir água”. Não vou mais perfilar os chinelos de modo que seu desenho acompanhe o desenho do pé da mesa. Não vou mais conjecturar que uma dezena de pessoas arquiteta uma centena de planos contra a minha pessoa. Não vou mais estalar o dia inteiro todos os ossos do corpo como se eu inteira fosse um plástico bolha apenas porque tudo incomoda, angustia e vaza. Não vou mais pensar todos os dias na mulher do apartamento de cima que se atirou e carimbou a grama com o “ligue os pontos” de um fugitivo rendido. Não vou mais provocar as pessoas nas redes sociais apenas porque o roçar de mentes me atrai mais que ser adorada em compartilhamentos de uma bondade frígida. Em compensação, a partir de amanhã, todas as músicas e filmes e livros e filhos abraçados às suas mães… vão me emocionar o mesmo que um sanduíche de queijo branco. Maldita e maravilhosa camisinha no cérebro.

Não sei se é questão de derrota, mas eu estava na estação, eu vi quando chegou o trem, eu vi várias pessoas entrando, mas eu não consegui. Do planeta “grandes adultos” vocês me mandam tchau, eu respondo com um “joinha” cínico, aqui de casa, ainda tentando descobrir como faz pra fechar o zíper da pele e não sentir o oxigênio estapear uma carne viva. Sorry, ficou sub Clarice, né? Pior que amanhã, nem isso. Todo, tudo, muito e imensamente, até qualquer hora.

tatidois

Tati Bernardi – Folha de São Paulo

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