Nireuzinho, de idade nova

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Nireu Teixeira Jr e amigos, comemorando seus 55 anos. Da esquerda para a direita, todo mundo. Foto do “Seu” João. Uia!

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Soy loco por Teresina!

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 7º Salão Medplan de Humor

“Prezado Solda,  a Inveja foi o centro das atenções do 7º Salão Medplan de Humor. Artistas de todo o mundo desenharam e rabiscaram as nuances deste sentimento que acompanha a humanidade e é considerado um dos sete pecados capitais. Aqui, catalogamos os 200 trabalhos mais representativos deste “olhar malicioso” que foi ilustrado com  muita leveza, humor e talento por 1.086 artistas de 28 países. Colocamos, agora, em suas mãos essa coletânea com os melhores trabalhos do Salão Medplan de Humor, edição 2015. É hora de dar boas gargalhadas e se proteger deste mal tão presente na vida contemporânea. Divirta-se!” Atenciosamente, José Cerqueira Dantas, Diretor Presidente do Medplan

Obrigado, amigos JotaA e José Cerqueira Dantas. Se não for divertido, não tem graça.

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Todo dia é dia

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Arma contra o terror

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Os atentados dos terroristas islâmicos vêm tendo resultados contrários aos que eles parecem ter planejado com suas matanças. Tentaram destruir o “Charlie Hebdo” e o que aconteceu foi um aumento da importância e o fortalecimento da simbologia do jornal. O “Charlie Hebdo” sempre foi um jornal de grande valor. Seus desenhistas foram essenciais na modernização do humor internacional, desde sua criação no final da década de 60, tanto na tematização quando na forma de satirizar o acontecimento. A fundação do jornal é um pouco anterior a do nosso “O Pasquim”, que já fechou há muito tempo e nem é lembrado mais. Mas aqui não é como na França, que preserva sua cultura. E por isso mesmo o Brasil não sai do buraco. “O Pasquim” teve bastante influência do “Charlie Hebdo”, inclusive no traço e no humor cáustico de um dos mais geniais humoristas do semanário brasileiro, o Henfil, que teve bastante influência do cartunista Reiser — que era da velha guarda do jornal francês e morreu cedo de câncer, em 1983, aos 42 anos. Reiser era do grupo que criou o “Charlie Hebdo”, junto com Cabu e Wolinski, dois dos desenhistas que foram covardemente assassinados em janeiro deste ano na redação do jornal pelos terroristas islâmicos, no dia em que foram mortas 12 pessoas. O jornal sempre teve cartunistas ótimos, sendo que um dos melhores da nova geração, Tignous, estava entre os mortos do início deste ano.

O “Charlie Hebdo” sempre foi fundamental na história da imprensa mundial, no entanto essa importância não era do conhecimento geral, a não ser entre os franceses e quem é da área. O atentado chamou a atenção de todo o mundo para o jornal, que virou um símbolo de resistência e não só da França. Somos todos Charlie, mesmo quem se incomoda com certas coisas que eles fazem. Até o direitista que busca justificativa para o massacre numa ou outra charge violenta contra o cristianismo sabe muito bem que como alvo do terrorismo islâmico os cristãos estão bem antes que qualquer cartunista impertinente. Bem, queiram ou não, a situação fortaleceu ainda mais a percepção já bem antiga que diz que enquanto alguém estiver fazendo uma piada que nos incomoda é sinal de que a democracia vai indo relativamente bem.

Hoje em dia, qualquer acontecimento mais importante logo faz o mundo inteiro querer saber o que é que o “Charlie Hebdo” vai publicar. Isso traz uma lembrança boa em relação a nós, pois é o que acontecia também com “O Pasquim”, quando quase toda semana esperava-se pra ver o que é que o jornal ia aprontar contra a ditadura militar. E essa turma valorosa (a “Turma do Pasquim”) foi essencial para atravessarmos aquele período tenebroso. É um papel parecido ao que agora vem sendo tocado pelo “Charlie Hebdo”, que aprontou uma muito boa nesse número publicado agora, depois do horroroso ataque dos terroristas islâmicos em Paris. A capa com uma pessoa tomando champanhe que vaza de buracos de bala é uma daquelas sacadas que dão um reforço na importância da existência não só de uma imprensa livre, mas também de um espírito aberto e tolerante a qualquer manifestação de crítica ou humor. Num momento amargo, de dor e indignação entravadas em nossa garganta, o deboche com o terror veio como um desafogo. Desse jeito podemos ir avançando, buscando uma forma de conter e punir esses bandidos, evitando afetar direitos universais que nasceram exatamente na boa e velha França e sem que inocentes levem as cacetadas que devem ser só para os criminosos fundamentalistas. Umas das nossas armas é também rir deles, sem ceder ao medo que o terror quer impor o mundo.

José Pires – Brasil Limpeza

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O Mercosul melhora sem a Venezuela

A vitória de Mauricio Macri na Argentina ajudará o Brasil a sair da encrenca da diplomacia Fla-Flu inaugurada por Lula e parcialmente congelada pela doutora Dilma. Quem quiser pode achar que no domingo houve apenas uma vitória da direita, mas o que sucedeu foi o velho e bom exercício da alternância no poder. Depois de 12 anos de governo do casal Kirchner, com o país em crise, empesteado por roubalheiras, venceu a oposição. Se essa hipótese não existisse, seria o caso de se admitir que uma aliança que se diz de esquerda jamais pode ser desalojada do palácio. É o raciocínio bolivariano, vigente na Venezuela.

Macri, ex-presidente do Boca Juniors, entrou em campo com uma agenda diplomática agressiva. Quer acelerar as negociações de um acordo comercial do Mercosul com a União Europeia (o que é bom para o Brasil) e negociar a aproximação com o Tratado Transpacífico, formado por 12 países, entre os quais Estados Unidos, Japão e Austrália, Chile, Colômbia, México e Peru (o que pode ser inevitável para o Brasil). Esquentando a agenda, quer afastar a Venezuela do Mercosul, sustentando que o governo de Nicolás Maduro viola a cláusula democrática do bloco.

A solidariedade que o comissariado dá ao bolivarianismo é uma pedra no sapato da diplomacia brasileira. Em 2012, quando o presidente do Paraguai foi deposto pelo Congresso, a doutora Dilma meteu-se numa estudantada, excluindo o novo governo do Mercosul. Deu em nada e, discretamente, ele foi readmitido. O precedente ampara a exclusão da Venezuela. Sem Nicolás Maduro e sua Polícia Nacional Bolivariana, o Mercosul melhora.

Esse caminho agrada ao governo dos Estados Unidos, que cozinha o bolivarianismo na crise econômica em que está a Venezuela. Lá faltam fraldas e sabão em pó nos supermercados e abundam oposicionistas da cadeia.

É comum que a Argentina e os Estados Unidos dancem o mesmo tango. Em 1976, quando o almirante-chanceler argentino disse ao secretário de Estado Henry Kissinger que o terrorismo era o maior problema do país, ele aconselhou: “Se há coisas a serem feitas, façam-nas rapidamente, mas voltem depressa à normalidade”. Morreram cerca de 30 mil pessoas. Restabelecida a democracia, o chanceler Guido di Tella anunciou que seu país deveria ter “relações carnais” com os Estados Unidos. Teve-as, dolarizou a economia e anos depois o Fundo Monetário Internacional cortou o oxigênio do governo de Fernando de la Rúa, levando-o a fugir do palácio.

Macri entrou em campo com o pique de um centroavante, à la Lula. À primeira vista, será um campeão, mas diplomacia e futebol são coisas diferentes, e sua chegada chega a ser um presente para o Brasil.

Como? Seguindo o exemplo e o ensinamento do Barão do Rio Branco. Em 1895, ele era apenas um cônsul em Liverpool e negociou uma questão de limites com a Argentina, arbitrada pelo presidente americano Grover Cleveland.

Ganhou, dando a Pindorama metade do que hoje é o estado de Santa Catarina, mais um pedaço do Paraná. Triunfo total, mas, em vez de ir para o Rio, onde seria festejado como um campeão, voltou para Liverpool e explicou: “Nada mais ridículo e inconveniente do que andar um diplomata a apregoar vitórias”.

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Elio Gaspari – Folha de São Paulo

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Museu Oscar Niemeyer recebe a exposição “Colapso”, que reúne obras de três artistas paranaenses

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Obra de Gabriele Gomes

O Museu Oscar Niemeyer (MON) recebe no dia 26 de novembro, quinta, às 19 horas, a mostra “Colapso”, com obras de três artistas paranaenses: Cleverson Oliveira, Fernando Burjato e Gabriele Gomes. Com curadoria de Ana Rocha, a exposição conta com 55 obras entre pinturas, desenhos, objetos e instalações.

A ideia, segundo a curadora, é mostrar vinte anos de intenso diálogo e produção dos artistas com a cidade de Curitiba como ponto de encontro e origem. “Suas trajetórias, por vezes muito díspares, possuem pontos em comum. É neles que o colapso acontece: o estado de suspensão de cada um se dissipa, as pesquisas se confundem, os três se mostram tão próximos quanto artistas de uma mesma geração podem estar”, afirma.

A diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, diz que os visitantes podem conhecer nessa mostra a produção artística feita no Estado.

Nos trabalhos de Cleverson, a imagem é uma mancha no papel ou na tela, molhada por gotas de chuva que são uma espécie de convite para ver e pensar como se forma a ideia de paisagem. O jogo entre imagem/paisagem e a representação das gotas é uma ironia dessa arte que imita a vida, que busca para si uma realidade como a que vivemos.

Fernando Burjato trata de uma imagem sem figuras. Seu trabalho se constrói pela borda, acumula tinta como se buscasse sair para além dos limites da tela. As cores justapostas não se misturam, e o acúmulo de matéria fica pelas bordas, dando corpo à imagem, às listras.

Gabriele Gomes também tem trajetória marcada pela pintura que avança para além do bidimensional; o desejo de tocar as superfícies levou sua pesquisa a experimentações com a tinta sobre objetos, o mar, a paisagem, pegadas. A tinta toma conta e engole para si os objetos do dia a dia.

“Esta exposição é um convite para nos aprofundarmos na pesquisa de Cleverson, Fernando e Gabriele. Convidado a olhar atentamente e encontrar os pontos, o expectador é quem encontrará o colapso em cada trabalho apresentado”, diz Ana Rocha.

Sobre os artistas

Grupo que caracteriza a “Geração Noventa” de Curitiba, que junto com outros artistas, como Fábio Noronha, Keila Kern e Daniela Vicentini, se origina na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em 1992. A galeria Casa da Imagem e os workshops orientados por Geraldo Leão, um dos principais artistas do grupo “Moto contínuo”, que se originou dez anos antes, e que tem a proposta de fomentar a arte contemporânea no Paraná nos anos 80, exerce grande influência sobre estes artistas.

Nesta mesma época ocorreu a “Bienal Internacional da Gravura de Curitiba”, que trouxe obras de diversos artistas internacionais, e teve impacto fundamental na formação do grupo e outros mais. O curador da exposição foi Paulo Herkenhoff, que mantém uma relação estreita com a cidade de Curitiba, e que testemunhou a embrionária produção do grupo.

Em 1994, a exposição “A Fala”, na galeria do Inter, Centro Brasil Estados Unidos, apresentou os trabalhos recentes do grupo e impulsionou a trajetória de Fernando, Gabriele e Cleverson. Um ano depois, os artistas deixaram Curitiba, Cleverson foi para Nova Iorque, Fernando, para São Paulo, e Gabriele, Santa Catarina. Por 20 anos o grupo manteve um diálogo que tem Curitiba como ponto de referência e lugar de encontro. Ao longo deste período a produção dos astistas estabeleceu influencia e afirmou um dialogo com as gerações mais recentes, constituindo a história da arte local.

Serviço: Abertura da exposição “Colapso”. Sala 6. Abertura: 26 de novembro, quinta, às 19 horas. Entrada gratuita. Até 27 de março de 2016. Terça a domingo, das 10h às 18h. R$9 e R$4,50. Museu Oscar Niemeyer. Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba

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Cabeça, irmão, cabeça

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Foto de Roberto José da Silva

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PF prende senador Delcídio Amaral e banqueiro André Esteves em desdobramento da Lava Jato

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O senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo na Casa, foi preso na manhã desta quarta-feira pela Polícia Federal. A operação foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) depois que o Ministério Público Federal apresentou evidências de que ele tentava conturbar as investigações da Operação Lava Jato.

Também foi preso o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que estaria envolvido nas irregularidades.

Delcídio havia sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que o acusou de participar de um esquema de desvio de recursos envolvendo a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.

O senador teria até mesmo oferecido possibilidade de fuga a Cerveró em troca de ele não aderir ao acordo de colaboração com a Justiça, revelando as irregularidades da operação. A conversa foi gravada por um filho de Cerveró.

É a primeira vez que um senador é preso no exercício do cargo, já que a Constituição Federal só permite a prisão de parlamentar em crime flagrante. Neste tipo de ação, de obstrução de investigação, a conduta é considerada crime permanente. É um dos poucos motivos que leva a corte a aceitar prisão preventiva de réu ainda sem julgamento.

O Senado deve ter que confirmar a prisão de Delcídio. A Constituição estabelece que em casos de prisão em flagrante “os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão”.

STF

Além de Delcídio, o STF também autorizou a prisão do chefe de gabinete do senador e do advogado Edson Ribeiro, que trabalhou para Cerveró. Também há autorização para buscas na casa do petista em Mato Grosso.

A decisão de Teori atende a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O ministro pediu que fosse convocada para a manhã desta quarta a realização de uma sessão extra da segunda turma do tribunal, que é responsável pelos casos que envolvem o esquema de corrupção da Petrobras. No encontro, ele deve discutir as prisões.

Neste terça, o ministro chegou a telefonar para o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, comunicando sobre a reunião extraordinária e também se reuniu com colegas da segunda turma de forma reservada. A ideia é dividir o peso da reunião de prender um senador, que só poderia ser preso em flagrante. Um dos argumentos para a prisão seria que a obstrução das investigações e integrar uma organização criminosa torna o crime permanente e flagrante facilitado.

Folha.com

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Aviso aos navegantes

professor thimpor o autêntico

Fui correr atrás do prejuízo e volto depois do almoço. Se tiver almoço, craro, cróvis!

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Pedalando!

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Foto de Lineu Filho

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O filho de Dona Elza…

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Dieffenbachia seguine. Eduardo Cunha, também conhecido como “Comigo-ninguém-pode”. Foto de Myskiciewicz

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Curruíra

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Foto de Ricardo Silva

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Ela

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Zetti, ex-coordenadora  do Salão Internacional de Humor de Piracicaba. Caricatura de Dalcio

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Desbunde!

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Jan Saudek

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Gleisi: o PT não abandonou Fruet; foi abandonado por ele

Duas palavras podem resumir os sentimentos que levam o PT a buscar outro caminho longe do prefeito Gustavo Fruet: ingratidão e desprezo. Elas estão implícitas na nota divulgada ontem pela senadora Gleisi Hoffmann ao confirmar a disposição do seu partido de lançar candidato próprio a prefeito de Curitiba no ano que vem – tema que ainda será debatido no próximo sábado pela militância petista no Encontro de Tática Eleitoral convocado pelo diretório municipal. A tendência é de que seja aclamado candidato o deputado Tadeu Veneri, combativo líder da oposição na Assembleia.

Sabotagem 1

Desconfia-se que o governo de Beto Richa está infestado por quinta-colunas – servidores que aparentam fidelidade mas, nas sombras, agem para desmoralizar o governo. São tantas as trapalhadas que vêm a público que sobram poucas alternativas para justificá-las. E a todo instante o governador é chamado a desfazê-las ou a explicá-las.

Sabotagem 2

A última leva de trapalhadas está contida no projeto de venda de bens imóveis do estado. Descobriram-se coisas incríveis, como a inclusão de um abrigo para menores em situação de risco em Balsa Nova pronto para ser leiloado a quem der mais. Outro envolve a sede do tradicional Instituto Paranaense de Cegos, na valorizada avenida Visconde de Guarapuava, em Curitiba, edificado em parte de terreno pertencente ao governo. Outra “arte” dos sabotadores teria sido a indicação da Granja do Canguiri – residência oficial dos governadores – entre os condenados à venda.

Sabotagem 3

O mais valioso dos imóveis, porém, é uma área de mais de 70 mil metros situada no distrito industrial de Ponta Grossa, às margens de uma ferrovia e de uma rodovia de pista dupla. Nela existem silos graneleiros e funcionam laboratórios de classificação de produtos agropecuários administrados pela estatal Codapar. Na verdade é o imóvel de número 62, pois apareceu no projeto como um anexo à lista dos primeiros 61.

Sabotagem 4

Soube-se ontem que o terreno está prestes a entrar em hasta pública para pagamento de indenizações trabalhistas. Portanto, ao contrário do que informou o governo, de que o resultado das vendas seria aplicado em obras de infraestrutura, a alienação da área serviria apenas para saldar a dívida trabalhista.

A senadora lembra, em primeiro lugar, que foi o PT que assegurou a Gustavo Fruet, candidato pelo frágil PDT, quase toda a estrutura da campanha de 2012 que lhe assegurou a passagem do primeiro para o segundo turno, derrotando o aparente favoritismo que beneficiava o candidato à reeleição Luciano Ducci. E, depois, suplantando o até então considerado invencível Ratinho Jr., do PSC.

Depois, já empossado prefeito, Fruet contou com grande apoio do governo federal, que contribuiu com ações e recursos para projetos de construção de creches, postos de saúde, obras de saneamento, milhares de moradias do Minha Casa Minha Vida e liberação de verbas para a construção do metrô, além de programas de combate à violência contra a mulher.

Depois de afirmar que em Curitiba o PT tem condições de lançar candidato próprio, Gleisi desmente a afirmação que o partido “abandonou” o prefeito Gustavo Fruet, “a quem ajudamos a eleger”. E frisa: “Vamos continuar apoiando a administração da cidade, que é nosso compromisso. Mas sabemos na política quando somos queridos ou não. Isso não traz mágoas, apenas orienta-nos sobre como vamos continuar o projeto”.

A continuação do raciocínio vem neste parágrafo bem explicativo: “Não posso deixar de registrar que o prefeito e seu partido, o PDT, não demonstraram, até este momento, vontade política de permanecer em aliança. Nenhuma conversa, nenhuma proposição. Respeitamos essa postura, mas não podemos esperar até o último momento para decidir nossa caminhada. Primeiro porque estaríamos deixando de participar ativamente do processo político; segundo, que desrespeitaríamos ao próprio Gustavo retardando uma posição”.

Resumindo o pensamento de Gleisi Hoffmann: não foi o PT que abandonou Fruet; foi Fruet que abandonou o PT.

O prefeito não se manifesta sobre o assunto, mas desde as primeiras horas da divulgação da notícia antecipando o provável afastamento do PT viu acercarem-se do seu alambrado partidos e políticos ávidos em participar de uma futura aliança para reelegê-lo em 2016. Oferecem-lhe preciosos minutos de propaganda eleitoral na tevê, na expectativa, claro, de abocanharem fatias do poder.

celso-nascimento

Celso Nascimento – Gazeta do Povo

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