A barra da Barra

cliques-zé-beto-esteA-barra-da-Barra

Foto de Roberto José da Silva

Publicado em fotografia | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Os 33

Os-33

Capiapó, Chile. Um desmoronamento faz com que a única entrada e saída de uma mina seja lacrada, prendendo 33 mineradores a mais de 700 metros abaixo do nível do mar. Eles ficam em um lugar chamado refúgio e, liderados por Mario Sepúlveda (Antonio Banderas), precisam racionar o alimento disponível. Paralelamente, o Ministro da Energia Laurence Golborne (Rodrigo Santoro) faz o possível para conseguir que os mineiros sejam resgatados, enfrentando dificuldades técnicas e o próprio tempo. EUA, Chile, 120m, direção de Patricia Riggen. Antonio Banderas, Rodrigo Santoro e Juliette Binoche. Outubro, 2015.

Foram 69 dias presos embaixo da terra, tendo que lidar com o inevitável calor decorrente de estar em um ambiente fechado e, durante boa parte deste período, com racionamento de comida e água. Tudo isto em um grupo de 33 pessoas, de diferentes crenças e nacionalidades, o que também trouxe dificuldades em relação ao convívio e tensão. A saga dos mineiros chilenos que, em 5 de agosto de 2010, foram soterrados na mina em que trabalhavam foi acompanhada mundialmente, não apenas pela torcida para que se salvassem mas também pela complexa e vitoriosa engenheira utilizada para retirá-los do local (alerta de spoiler vencido, pela popularidade do fato). Hollywood, é claro, não deixaria passar em branco tamanha comoção e logo correu para produzir a sua versão dos fatos.

Publicado em Cinema | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Tchans!

siennamillertaxidriver

Sienna Miler – TaxiDriver

Publicado em tchans! | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Curioso

clique zé do fole 300curioso-curioso

Foto de Ricardo Silva

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Cidade sem lei

Viver no Rio de Janeiro não está fácil. Sei de várias pessoas que, embora adorando a cidade, resolveram ir embora. As razões são muitas, desde a insegurança, que cada vez mais atemoriza as pessoas, até o caos urbano, que vai se impondo em quase todos os bairros.

As causas dessa situação certamente são várias, mas, dentre elas, a que nos parece ser a principal é o total desrespeito às normas do convívio social e que se manifesta a todo momento e em todos os lugares. A permissividade se instalou no comportamento de considerável parte da população carioca, a tal ponto que, se alguém se atreve a reclamar, estará sujeito a represálias. Quem se comporta conforme as normas sociais é considerado “careta”.

Como se sabe, as normas sociais foram criadas para permitir o convívio pacífico das pessoas. Graças a elas, cada indivíduo é educado para saber o que lhe é permitido fazer e o que não lhe é permitido, ou seja, o meu direito termina onde começa o direito do outro.

Sim, mas não é assim no Rio. Aqui o dono de um boteco de uma porta só ocupa a calçada em frente com cadeiras e mesas para servir bebidas alcoólicas a dezenas de pessoas. Põe sobre sua porta um aparelho de televisão que transmite os jogos de futebol pela noite adentro, sendo que, a cada gol, aquela torcida berra. Mas e a família que mora no primeiro andar, em cima do boteco? Não pode ver a novela, não pode ouvir música e não vai poder dormir tão cedo.

Pergunto: a lei permite isso? Claro que não. Perturbar o sossego público é crime, mas não aqui no Rio. Sábado passado, fui caminhando pela rua Barata Ribeiro, uma das principais de Copacabana, e me surpreendi com a quantidade de bares e restaurantes que ocupam as calçadas com cadeiras e mesas. É quase impossível passar por ali. O transeunte tem que descer da calçada para a pista por onde passam ônibus e automóveis, correndo o risco de ser atropelado.

Faz pouco tempo, isso era coisa rara, ocorria apenas na avenida Atlântica, cujas calçadas são bastante amplas, permitindo o livre caminhar das pessoas. Agora, a ocupação das calçadas pelos botecos, lanchonetes e restaurantes ocorre em todos os bairros e as autoridades, que deveriam zelar pelo cumprimento das leis, nada fazem. Por quê?, perguntamos nós, cidadãos, prejudicados em nossos direitos. Será que os encarregados de manter a ordem recebem propinas? Em São Paulo estava acontecendo o mesmo abuso, mas o prefeito proibiu, segundo soube.

Entre janeiro e maio deste ano, o Instituto de Segurança Pública do Rio realizou um estudo detalhado para avaliar os problemas de segurança da cidade. O resultado, ainda que previsto, foi assustador: de um total de 345.964 ligações para o telefone 190 da polícia, 51.405 reclamavam da perturbação do trabalho ou do sossego. Mais de 17 mil queixavam-se dos sons vindos do vizinho; mais de 11 mil, vindos dos bares; e mais de 10 mil, da via pública, e por aí vai…

Um morador do bairro de Santa Teresa, depois de telefonar dezenas de vezes pedindo a ajuda da polícia para poder dormir, desistiu e passou a dormir em casa de parentes e conhecidos. É que a polícia vem, obriga o cara a abaixar o som, mas, assim que vai embora, ele o põe mais alto ainda para se vingar do chato que, veja você, deseja dormir!

É que a chamada lei do silêncio não serve para nada. As próprias autoridades admitem que é quase impossível aplicá-la. A lei que serve para deter esses abusos é a que pune os atentados ao sossego público, porque é disso que se trata. A indiferença das autoridades a esses abusos chega, no Rio, às raias do absurdo. Se vier à nossa cidade maravilhosa tenha cuidado ao atravessar uma rua, porque aqui frequentemente alguém é atropelado por uma bicicleta, um triciclo ou motocicleta, pois andam todos na contramão e em alta velocidade. Para eles também não há sinal fechado, já que desobedecê-lo, no Rio, não é exceção, é a regra. E as motocicletas, que andam com o cano de descarga destampado apenas para fazer barulho e atordoar as pessoas?

A verdade é que o Rio, hoje, é uma cidade sem lei.

gullardois

Ferreira Gullar – Folhas de São Paulo

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Wolinski

wolinski-coelho

Publicado em Geral | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Orlando Pedroso

Mouse-orlando

Publicado em Orlando Pedroso | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

A tentação totalitária

Desde os atentados em Paris, as únicas palavras aproveitáveis nos pronunciamentos de François Hollande são estas: “Vive la République” e “Vive la France”. Mas a República está sendo por ele negada. E a França já está encaminhada por Hollande e seu governo a práticas próprias de estados totalitários. Deformação tão mais inquietante quanto a França, embora decadente como centro de poder político, preserva a atração encantada que projeta no mundo, há séculos.

As decisões autocráticas de Hollande repetem-se desde a noite mesma dos atentados. Já o seu primeiro pronunciamento declarava o estado de guerra, precipitação não admissível em um presidente, por sua insensatez agravada pelo desprezo às vozes autorizadas e autorizativas da República, situadas no Parlamento e no Judiciário. A França nem foi atacada por uma nação, como o estado de guerra requer. Hollande é que atribuiu esta alta condição a um movimento político-religioso, o Estado Islâmico, quando apenas presumia tratar-se do responsável pelo ataque.

Consideradas as condições emocionais da França, era improvável que o Parlamento e, se ocorresse o caso, o Judiciário deixassem de subscrever as intenções de Hollande. Foi quase unânime a aprovação, seis dias depois, da prorrogação desejada por Hollande para o estado de emergência, de 12 dias para três meses. Com liberdades de ação policial que só não são absolutas porque excluem magistrados, parlamentares, advogados e jornalistas das escutas telefônicas por simples decisão da polícia. Ninguém diz, mas a verdade é que os direitos civis estão suprimidos na França.

Nada nada, indicou a necessidade de ataques assim extremados aos direitos da cidadania. A precariedade dos grupos terroristas na Europa está comprovada no fácil e rápido encontro e extermínio dos seus integrantes pela polícia. Nem sequer têm logística para evitar pistas anteriores e segurança posterior aos atos. O que sugere que também não têm dinheiro. São pouco mais do que livre-atiradores, reunidos entre parentes e amigos. Em sentido técnico, não têm êxito: o que parece o seu êxito é o vergonhoso fracasso da Europol, o organismo da União Europeia incumbido do antiterrorismo, e dos caríssimos serviços de informação nacionais, os europeus e os americanos.

Potenciais terroristas continuam por lá, do mesmo jeito. Nem por isso Hollande promove o grande inquérito para tornar eficientes os seus serviços preventivos. O que lhe ocorre são prisões a granel para retirar suspeitos da circulação -suspeitos de quê, de quem, por quê? De fundamentalismo muçulmano, pelos serviços ineficazes, por serem jovens na exclusão social.

Mas Hollande não os quer retirar à toa, senão para os recolher a “casas de reeducação”. É uma concepção que já teve períodos de glória. Por exemplo, quando aplicada no regime nazista, até a partir da infância, o que pode sugerir algo a Hollande e a seu primeiro-ministro Manuel Valls. Mas há também, a inspirá-los, o modelo do totalitarismo stalinista, que partia da infância e, quando aplicado a adultos, fez-se conhecido no Ocidente sob o nome genérico de gulag.

Há ainda os antecedentes da coerência. Antes dos ataques, Hollande já mandara militares franceses para Mali e a República Centro-Africana, e para o Iraque; encabeçara o ataque à Líbia e iniciara a intervenção na Síria. Além disso, incorporara a França à coalizão de ataques aéreos ao Estado Islâmico. E despachara o porta-aviões Charles De Gaulle para atacar o Estado Islâmico.

Tudo isso tem um custo institucional maior e mais perigoso do que se pode imaginar. Não só para a França. Tem também um custo econômico muito pesado, para uma França cuja economia está bastante insatisfatória. Mas François Hollande ganha, como ganhou sem fazer mais do que um desfile depois do havido no Charlie Hebdo. Agora, melhora sua má posição contra Sarkozy e Marine Le Pen, para a eleição presidencial e já para as eleições regionais em dezembro.

França com ares totalitários é uma aberração. Mas os franceses estão aturdidos. François Hollande, não. “A tentação totalitária” é o título de livro já antigo do francês Jean-François Revel. Fica muito bem outra vez.

janio de fretitas

Janio de Freitas – Folha de São Paulo

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Clique!

lucianamunizserathiuk

Luciana Muniz. Foto de Claudia Serathiuk

Publicado em Clique! | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2

hurricanedois

Publicado em mural da história | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Ova-se!

reggae-from-around-the-world

CD RAS – Real Authentic Sound, 1988 – Petter Broggs (Jamaica), Aotearoa (New Zeland), Gedeon Jerubbal (Poland), Sandii (Japan), Reggae Team (Sweden), Dallol (Ethiopia), The Naturalites (England), Alpha Blondy (Ivory Coast), Avi Matos (Israel), Ruina de Moda (Uruguay), Differente Style (Italy), Kino (URSS, ainda), Stingray (USA). Para Thadeu Wojciechowski, Bocsow, Jaime Lechinski, Ulisses Iarochinski e toda a colônia polaca: “Jedna Milosc, Jedna Nie Nawisc”.

Solda

Publicado em ova-se! | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Millôr Fernandes

pesadelo

Publicado em Millôr Fernandes | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O filho de Dona Elza…

psycho

Dieffenbachia seguine. Eduardo Cunha, também conhecido como “Comigo-ninguém-pode”. Foto de Myskiciewicz

Publicado em O filho de Dona Elza | Com a tag , , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Urubus, tucanos e petistas

urubu-e-tucano-pt

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Ouro

cliques-zé-beto-este

ourodois

Foto de Roberto José da Silva

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter