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© Jan Saudek

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Flagrantes da vida real

Da esquerda para a direita, todo mundo. Inclusive Maringas Maciel.

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Desgraça pouca

Duas mulheres, pobres e avós, uma preta, outra parda, serão julgadas como agitadoras-golpistas do 8 de janeiro. Pobres, pretas e velhas conspirando em favor de Bolsonaro? Deixaram o céu por ser escuro e foram ao inferno à procura de luz. Desgraça pouca, etc, portanto, merecem cadeia. Lula tem seus defeitos, mas entre ele e Bolsonaro vai a distância do pecado venial ao pecado mortal, do tapa ao tiro. Falando claro: Lula nunca agiu para deixar brasileiros morrerem por falta de vacina. O outro cruzou os braços e até fez piada.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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O medo da falta de segurança

O presidente Lula cobrou diretamente dos ministros Flávio Dino (Justiça) e Rui Costa (Casa Civil) ações de impacto na Segurança Pública, que deixem evidente à população que o governo federal está preocupado com o assunto.

Ele também falou ao telefone com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. O estado tem seis das dez cidades mais violentas do país e é governado por petistas há quase 20 anos. O presidente quis saber como poderia ajudar. E enviou Dino e a Força Nacional.

O grande temor de Lula é que haja a instrumentalização da violência e do medo pela extrema-direita: não apenas para defender projetos que desrespeitem os direitos humanos, como para eleger prefeitos no ano que vem e representantes em 2026.

Durante a semana, o ministro da Justiça e seu secretário-executivo, Ricardo Cappelli, deram muitas entrevistas a canais de notícias e aos veículos locais, numa tentativa de tranquilizar preventivamente a população de eventual uso político dos recentes casos de violência.

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Benett

Chargista da Folha de S.Paulo e editor do Plural.

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A neo-monarquia

Perguntaram a Fernando Henrique Cardoso o que ele mais estranhou quando voltou a ser um político comum após dois mandatos na Presidência. Ele respondeu: “Tocar em maçanetas. Durante os oito anos em que fui presidente, não toquei em nenhuma, sempre que eu me dirigia a uma porta alguém corria e abria para mim.”  O Brasil despiu o manto da monarquia e envergou o terno da República, mas a “liturgia do cargo” permaneceu exatamente a mesma, para citar a expressão criada por José Sarney, que entende como ninguém de salamaleques e rapapés. O Rei se estilhaçou em milhares de reizinhos federais, estaduais e municipais. Reis executivos, legislativos e judiciários, cada um com privilégios, venetas, com seu cardápio predileto de bajulações à la carte, de pompa e circunstância. Quando um ego humano atinge certos escalões, vira um tigre criado desde o berço com filé mignon: fica exigente que fica danado.

Paes de Andrade era presidente da Câmara dos Deputados no governo Sarney. Numa viagem oficial do mandatário, a Constituição o fez assumir por alguns dias a presidência. O que fez ele? Encheu um avião de correligionários e partiu para Mombaça (CE), sua terra natal, “para que a História registre”, disse, “que Mombaça já foi visitada por um presidente aqui nascido”. É um episódio digno das “Veias Abertas da América latina” de Galeano, e é a nossa versão institucional dos 15 minutos de fama que Andy Warhol prometeu a cada um no mundo futuro. E não é só no Brasil, embora a gente goste deescavacar essa ferida.

Todo mundo gosta, não é mesmo? É tapete vermelho, é cerimonial e fanfarra, é o exército de xeleléus se desdobrando para ver quem beija primeiro a mão estendida.  Excelência pra aqui, Excelência pra acolá, e ouso dizer que nossos políticos só deixaram de adotar a liteira porque uma limusine é mais confortável. Senão, Brasília pareceria um Festival Debret. Temos o cacoete da realeza, do sangue azul – de tudo quanto pareça nos afastar da plebe que nos ovaciona.

São só os políticos? Que nada. Artista também é chegado. Quando o Fleetwood Mac vendia dezenas de milhões de discos, exigia quatro limusines para trazer do hotel os quatro integrantes da banda. Têm a desculpa de que não é com dinheiro público, mas não é de orçamento que falo, e sim dessa necessidade de ser chamado King Disso, King Daquilo. São os presidentes, os papas, os magnatas, os CEOs, os integrantes de qualquer Hall of Fame. Se não fossem os humoristas que ficam pegando no seu pé, comeriam purpurina para deixar a privada coruscante de cores, e andariam pela rua vestidos de Clóvis Bornay desfilando com sua fantasia de “Apoteose de Roma Imperial”.

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A outra santa…

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Portfólio

1986. Anúncio da Exclam Comunicação. Fazíamos tudo no braço. Era tempo da letraset, cola de borracha, retícula, fotocomposição, máquina de escrever. Necas de pitibiriba de computador. Mas fazíamos direitinho, não é, Paulo Leminski?

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

the-rutles

The Rutles: all you need is cash – Monty Python. Paródia da história dos Beatles feita pelo Monty Python. Eles contam a trajetória da banda fictícia The Rutles e recriam canções, clipes, filmes, vídeos e cenas de histeria tal qual os dos Beatles. Há depoimentos de Mick Jagger e de Paul Simon, além de atores interpretando personagens inventados de pessoas que participaram da história original.

George Harrison faz uma participação como um repórter, irreconhecível de peruca e bigode grisalhos. O apresentador do “documentário” é um figura bem atrapalhada e com texto confuso, daqueles que fazem perguntas erradas e criam evidente constrangimento. 1978|Reino Unido

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De sonho e reza-braba

Pesquisas recentes indicaram os sonhos como eficazes antídotos contra o estresse nosso de cada dia. Não sei em que medida isto ocorra. Estresse não me parece coisa que se cure com sonhos. Temos visto, no áspero cotidiano, que, não sendo da aérea matéria deles, o estresse é bem mais um pesadelo da vigília e de sua fatigada astúcia.

Não me canso de lembrar aqui minhas origens e, com elas, o resgate da infância primordial onde a vida mesma era sonho e punha todas as coisas encantadas. Minha avó cabocla, por exemplo, Maria Rosa Custódia de Senes, esta tinha a ciência dos sonhos na ponta da língua. Feito um talismã.

Sonhar com alguém chorando, não hesitava vaticinar: vinha ali dinheiro ou alguma mulher da família estava prestes a parir. Já sonhar com viagens tinha uma nota aziaga — morte certa de compadres ou amigos. Sonhar com um passarinho, era casamento; sonhar com muitos passarinhos (ouviu, Rogério Dias?), anunciava grandes colheitas.

O rol de significados e significâncias, a partir do sonho, era, para a avó, quase inesgotável. Sonhar com chuva, o prolongamento do estio na roça seca; sonhar com alguém voando ou caindo do cavalo, não dava outra — chegariam parentes há muito ausentes.

Também o saber, digamos, erudito, nos reserva coisas prodigiosas sobre os sonhos. Veja o leitor, esta, dos aedos gregos, bem mais interessante que as recentes descobertas da ciência moderna: a prova, entre outras, de que o Inferno existe — incontestável nos demoníacos pesadelos vividos pela alma quando em sono profundo.

Por falar em alma, impossível esquecer o famoso soporífero da planta mandrágora, que, entre os caldeus, causava sono idêntico ao da morte…

Tão ou mais sábia, repito, era a velha Maria Custódia, rezadeira, benzedeira, “costurava” carne rasgada, além de capaz das mais incríveis simpatias para evitar “mau-olhado” que, aquele tempo, tinha outro nome — “quebranto”. Sobretudo criança que não fosse protegida, adoecia gravemente.

Mas pior que mau-olhado, só picada de cobra e, contra ela, a avó tinha um antídoto feroz: “reza-braba”. Verdadeiros mantras caboclos que, incompreensíveis ao comum dos mortais, apenas ela sabia rezar, secretos na mente, secretamente aprendidos de cor.

Dona Maria Rosa Custódia de Senes faleceu em 1967, varada em anos, e descansa, ao lado de minha mãe, no Cemitério de Santa Cândida. Convivi em sua (doce) companhia a primeira década e meia de minha pobre existência e nunca a ouvi falar em estresse ou que sonho curasse estresse. E olha que de sonho e “reza-braba” ela entendia; e não entendia pouco.

O Estado do Paraná, 16 de março de 2008

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Mural da História – 2010

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полегшення!

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Imperdível!

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