Numa Escola em Havana

conductadois“Desculpem a falecida por chegar atrasada ao próprio enterro, mas só sou pontual com minha classe”, diz a professora Carmela (Alina Rodriguez) ao chegar à reunião na escola em que será aposentada.

Filme cubano de 2014, de Ernesto DaranasChala (Armando Valdes Freire), um garoto de onze anos, vive com sua mãe viciada em drogas, Sonia (Yuliet Cruz). Para sustentar a casa, ele treina cães de briga, indiretamente ajudado por um homem que pode ser ou não seu pai biológico. As dificuldades de sua vida refletem na escola, onde é aluno de Carmela (Alina Rodriguez), por quem ele tem um grande respeito. Mas quando ela fica doente e tem que se afastar, Chala não se adapta à nova professora, que sugere que ele seja transferido para um internato. Quando Carmela retorna, não aceita essa medida e outras imposições que aconteceram durante sua ausência. Enquanto a relação entre professora e aluno se intensifica, os dois passam a ser perseguidos na escola, levando a um conflito que reflete o complexo sistema contemporâneo de Cuba. Crítica severas ao regime, críticas ácidas ao sistema. E la nave va. Solda

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Mural da História

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3 de junho de 2011

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Todo dia é dia

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Foto de Beto Bruel

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Menor que a cadeira

BRASÍLIA – É cada vez mais escancarada a forma como Eduardo Cunha usa a presidência da Câmara para intimidar adversários, chantagear o governo e se blindar contra as investigações da Lava Jato.

Conhecido por manobrar o regimento a seu favor, o peemedebista já havia deixado claro que fará o possível para atrasar seu processo no Conselho de Ética. Só para numerar a representação, a Mesa da Câmara, subordinada a ele, consumiu 14 dias.

Agora Cunha mobiliza sua tropa de choque para tentar intimidar os deputados que ousam contestá-lo. O exemplo mais gritante da ofensiva é a tentativa de cassar o mandato do líder do PSOL, Chico Alencar.

O pedido foi apresentado nesta quinta pelo deputado Paulinho da Força, presidente do partido Solidariedade. Fiel escudeiro de Cunha, ele acusou Chico de “contratar empresas fantasmas com notas frias”.

O caso já foi investigado e arquivado pelo Ministério Público Federal, que não viu “qualquer ato de improbidade administrativa”. Requentada pelo subserviente Paulinho, a acusação depõe apenas contra o acusador.

A tropa do presidente da Câmara também providenciou uma moção de censura contra Silvio Costa, que o acusou de “proteger bandido” numa CPI. O novo tiro saiu pela culatra, porque o deputado do PSC ganhou mais palanque para atacar o rival.

A ofensiva institucional contra desafetos é mais uma amostra de que Cunha ficou menor que a cadeira de presidente da Câmara. A cada dia que consegue permanecer no cargo, o peemedebista contribui para apequenar todo o Parlamento.

*

Michel Temer inovou. Eleito vice-presidente em 2014, com promessas registradas no TSE, decidiu subscrever e divulgar um novo “programa de governo” em nome do PMDB.

Faltou explicar se pretende esperar a eleição de 2018 ou se vai aderir publicamente ao movimento para derrubar a ex-colega de chapa.

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Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

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Mira na filosofia

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Foto de Roberto José da Silva

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Gretchen muda capa do livro

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Eu já estive por lá

Outro dia fui ao cinema com um grande amigo. Sentamos um ao ladinho do outro, dividimos uma pipoca gigante, confidenciamos comentários bobos a respeito do filme. Essas coisas que amigos fazem. Tudo corria bem não fosse um incômodo generalizado que eu sentia na alma: “Peraí, mas eu já dormi com esse cara!”. Não adianta, não consigo ser natural. Homens têm razão quando não gostam de ver suas namoradas muito próximas de “amigos” que já experimentaram do doce. Sempre vai rolar uma piadinha do tipo “ah, mas EU sei que você não é realmente loira” ou ainda “pára de ajeitar essa blusa, EU já vi tudo que tem aí embaixo mesmo”. Quem já “esteve por lá” sempre vai se sentir, ainda que inconscientemente, um eterno possuidor de território, mesmo que o outro case ou mude de sexo.São como vacas ou bois carimbados. E aí o meu amigo pergunta se eu quero ficar com o saco na mão, referindo-se à pipoca, claro. E eu não consigo disfarçar uma risada eminente. Depois ele pergunta se eu quero uma carona pra voltar pra casa ou prefiro “me virar”. E eu quase me vejo explicando pra ele, de novo, que não curto esse papo de me virar. Mas apenas sorrio e fujo dali o mais rápido possível. Uma vez pelada para uma pessoa, parece que você nunca mais se sentirá de roupa na frente dela. Pior é quando seu ex-parceiro sexual começa a namorar uma amiga. E todo mundo dá uma de civilizado e sai junto, afinal, “faz aí uns bons cinco anos que você saiu com o cara e nem rolou nada muito forte entre vocês”. E você tenta desfocar o máximo que pode das lembranças, mas é só ele abrir a boca com aquela língua presa e a voz na salada, que você lembra que ele parece o Pato Donald tendo prazer. E não consegue disfarçar um pouco de pena que sente da sua amiga. Ela, mais cedo ou mais tarde, vai se encher daqueles gemidos de gás hélio que ele dá.

tatiTati Bernardi

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Quaxquáx!

cunha-não-está-só

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Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2macacoespantadodois 

8 de setembro de 2009

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Todo dia é dia

cemitério-leminski

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Faça propaganda e não reclame

pepsibasta

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Ele

bom-caldo-fraga

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De tudo o que ele me deu, o melhor foi um pé na bunda

Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda amava muito ele) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu “mas agora eu to comendo um lanche com os caras”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não voltava pra mim? Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema.

Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele, sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito. Decidi ser uma mulher mais feliz, afinal, quando você é feliz com você mesma, você não põe toda a sua felicidade no outro e tudo fica mais leve. Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora, participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu.

Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos e filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi que eu tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim. Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.

Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.

O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher que eu acabei me tornando mulher demais para ele. Ele quem mesmo?

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Tati Bernardi

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O que eles veem

O impeachment de Dilma Rousseff e a cassação de Eduardo Cunha estão agora entrelaçados, mais distantes no calendário, mas com futuros separados e perspectivas diferentes.

O pedido de cassação de Eduardo Cunha, por iniciativa do PSOL e da Rede de Marina, demorou 15 dias para ir da Mesa da Câmara ao Conselho de Ética, onde chegou ontem. É um prenúncio. Os prazos do Conselho e as férias de verão do Congresso, a começarem em 22 de dezembro, não se entendem bem com a decisão sobre Cunha. Não há previsão do que o relator pretenda, entre inquirição de testemunhas e coleta de documentos, para formar sua proposta ao Conselho. Não é provável, portanto, que mesmo nessa instância preliminar haja decisão antes do recesso parlamentar.

Remota embora, no entanto pode haver. Se, porém, houver e for pela cassação de Eduardo Cunha, a proposta ainda terá de passar à instância seguinte, o plenário que efetivará a medida extrema ou a absolvição. Logo, mesmo que o Conselho de Ética submeta a proposta de cassação ao plenário, só daqui a mais de três meses haveria a decisão final.

Pressa, ou desejo mal controlado, produziu ontem a notícia “Câmara recomenda a Cunha dar aval ao impeachment”. Falta muito para a Câmara chegar à etapa de iniciativas e decisões. A pedido de Eduardo Cunha, assessores teriam concluído parecer que aprova o embasamento jurídico do pedido de impeachment de Dilma assinado por Hélio Bicudo, Reale Jr. e Janaína Paschoal. Mas também há a informação –aliás, citada de raspão pelo “Globo”– de um parecer em sentido contrário e também pedido por Cunha. Para dar ares jurídicos à decisão que tome, de encaminhar ou arquivar o requerimento de impeachment. Duplicidade sensata, mas sobretudo típica de Eduardo Cunha, o astuto.

Nestes dias de “nova mídia”, depois de ler o noticiário é recomendável recorrer aos mais bem informados para saber qual das informações contraditórias é mais confiável. Ou menos inconfiável. Do almoço na casa de Eduardo Cunha, anteontem, aquele jornal do Rio publicou que os presentes ouviram dele que sua decisão, sobre encaminhamento do pedido de impeachment, “dependerá de um fator externo”. Qual seja, haver ou não pedido do procurador-geral da República ao Supremo para o afastamento de Cunha. A medida o levaria a agir contra Dilma. Mas também se podia ler que os outros presentes nada ouviram sobre o procurador-geral e sobre tal assunto.

É óbvio que Eduardo Cunha fez do pedido de impeachment uma arma de muitas utilidades. Mesmo inexistindo submissão do procurador-geral ao governo ou a Dilma, associá-los é a maneira encontrada por Cunha para justificar sua manipulação do impeachment. Mas, sem contrariar esse jogo, da sua e da parte do governo há sinais de novos conceitos mútuos. Os quais, se consolidados, vão se refletir em disposições também mútuas.

Em prazos, as perspectivas para Dilma, quanto ao pedido dos três juristas, são mais ou menos as de Cunha. Mesmo o potencial de um processo parlamentar proveniente do Tribunal de Contas da União, sobre as “pedaladas”, é pequeno, já por não se tratar de crime de responsabilidade, como exigido para impeachment.

Logo, tudo no Brasil está e continuará, ainda por meses, pendurado em dois assuntos tão vivos quanto mortos. Ainda que se resolvam algumas pendências do governo no Congresso, para o desajuste econômico, para os próximos meses não se vislumbra promessa de situação definida, em qualquer sentido.

Afora uma hipótese, merecedora de expectativa. Na Procuradoria Geral da República aumenta a confiança em que seu material sobre Eduardo Cunha leve a muito mais do que processos comuns por recebimentos ilegais, evasão de divisas, lavagem e contas não declaradas. Nas suas considerações, a Procuradoria nem se preocupa com férias parlamentares.

Rodrigo Janot leu que o verão vai ser quente como poucos. E não havia outra notícia dizendo o oposto.

janio de fretitasJanio de Freitas – Folha de São Paulo

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Poluicéia Desvairada!

grito-da-árvore

O grito da natureza. Em alguma travessa da Vila Madalena. Foto de Lee Swain

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