Mama mia!

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Neoma

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Livro sobre Renato Russo cria impasse entre herdeiro e ex-colegas da Legião

Um livro com letras de Renato Russo organizado pela Companhia das Letras pode ser o novo ponto de discórdia entre o herdeiro do cantor e os outros dois membros da Legião Urbana. Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos discordam do projeto e ameaçam não dar a autorização para sua publicação.

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Nesta semana, o relançamento do primeiro disco da banda foi suspenso após a disputa das duas partes pela autoria e direitos da canção “1977”. No caso do livro, Bonfá e Dado prefeririam que a obra fosse sobre a Legião, e não só sobre Renato.

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A Companhia das Letras diz que a obra está em fase de produção e que ainda busca as autorizações necessárias. “É uma tentativa de apagar o trabalho de preservação da memória do Renato”, diz Giuliano Manfredini, filho do cantor. “Eu acho que é uma postura obscurantista dos dois ex-integrantes.”

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Bonfá desconversa e diz “desconhecer o assunto” do livro. Dado não foi localizado ontem. Os dois estreiam hoje em Santos uma turnê com o repertório da Legião, com o cantor e ator André Frateschi no vocal, no lugar de Renato.

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Monica Bergamo – Folha de São Paulo

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Esperando Godot

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Foto de Ricardo Silva

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Ditadura

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Está na capa do DVD: “Um filme que nos anos 80 foi proibido no Brasil sob a alegação de que a história era uma ofensa às crenças religiosas.” Bah! E quem proibiu foi uma “coisa” chamada Conselho Superior de Censura. Sou mais Jean-Luc Godard. Aliás, sempre fui.

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Dois mil e crise

“Creio que, se uma crise quiser mesmo impressionar os portugueses, vai ter de trabalhar a sério”, disse o Ricardo Araújo Pereira, sobre a crise portuguesa. “Um crescimento zero, para nós, são amendoins. Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço.”

O dólar chegou a quatro reais! Ai, meu Deus! E agora, Brasil? Não estamos acostumados com essa crise toda! Calma aí: quem não estamos?

Quem ouve a lástima de um brasileiro talvez acredite se tratar de um norueguês. Parece que o sujeito viveu séculos de bonança bruscamente interrompidos por um fenômeno estranho chamado pobreza, certamente inventado por um governo de esquerda.

Quem se choca com uma moeda desvalorizada ou não é brasileiro ou tem a memória muito curta. Do alto dos meus ralos vinte e nove anos lembro perfeitamente de levar um calhamaço de notas –isso mesmo, jovens, um calhamaço, isto é, um bolo, quiçá uma resma de notas– para comprar uma revistinha do Cascão (no Rio, chamávamos gibi de revistinha). Lembro de perceber que tinha mais notas na mão do que páginas na revista. Ou seja: financeiramente, era mais vantajoso ler notas do que gibis. Ainda assim, preferia ler gibis. Já nessa época pertencia à esquerda-almanacão-de-férias.

Quem está chocadíssimo com escândalos de corrupção certamente não estava por estas bandas durante as últimas décadas. Imagino que não tenha ouvido falar em Collor, Privataria, Anões do Orçamento, Banestado ou na Compra da Reeleição de FHC (caso o nome do escândalo não seja autoexplicativo, cabe a mim explicar: a reeleição de FHC foi comprada. E ficou por isso mesmo). Para os que estão com preguiça de pesquisar no Google, vale lembrar que, nos mesmos anos FHC, o famigerado Renan Calheiros era o ministro da Justiça. Isto é: representava a ética do país. Renan fucking Calheiros.

Quem pensa em ditadura militar e lembra de um período de progresso deve gostar da ideia de ter a boca amarrada a um cano de descarga. Eu não gosto dessa ideia. Mais do que isso: me dá aflição. Sou meio fresco quando se trata de tortura.

Quem pensa em Getúlio com carinho deve ser parente de Getúlio.

Quem pensa no Brasil Império com carinho certamente não era negro.

São tempos de vacas magras, sem dúvida. Mas a dieta das nossas vacas nunca foi muito calórica. Qual é, então, a grande novidade?

Itaú e Bradesco engordaram lucro recorde no primeiro semestre de 2015. Sim, recorde. Na crise. Talvez esta seja a novidade: as vacas gordas nunca comeram tanto.

gregorioduvivierGegorio Duvivier – Folha de São Paulo

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Caretiba

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Pryscila Vieira. Foto de Denise Pimentel

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Meu cafezal em flor

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Foto de Roberto José da Silva

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Desbunde!

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Absolut!

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Retta Rettamozo. Foto de Rodolfo Pajuaba

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Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2besta-dois

Em algum lugar do passado.

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Faça propaganda e não reclame

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Bichim

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Foto de Ricardo Silva

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Soy loco por Teresina!

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O cartunista que vos digita, Luiz Pimentel, Dino Alves e Sônia Terra, Salão de Humor do Piauí, outubro, 2003. Foto de Vera Solda

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Ele

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Novos jatos

A Lava Jato entra em nova etapa. Menos escandalosa, mas isso os jornalistas resolvem. Até porque o interesse merecido pelos novos capítulos não será pouco. O começo de um deles está programado para hoje. O outro já deu o primeiro passo, muito promissor.

O julgamento de diretores da Odebrecht tem logo mais a inquirição, perante o juiz Sergio Moro, dos delatores premiados Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco. Entre os diretores réus nesse processo figura Marcelo Odebrecht. Além de outros possíveis interesses –da curiosidade a questões jurídicas, passando pelos fatos todos do inquérito– Marcelo Odebrecht está preso há quatro meses sem ceder às contingências que o pressionam para satisfazer a Lava Jato, aceitando a delação premiada.

Marcelo é em si mesmo uma curiosidade a ser desfeita, e deve sê-lo inclusive para a Lava Jato. O que o fez adotar conduta inflexível e tão diferente do que fizeram os demais donos e dirigentes das empreiteiras? O que tem a dizer que justifique sua atitude? A Lava Jato entra na fase em que devem aparecer as respostas, na inquirição de Marcelo ao final dos interrogatórios preliminares, de delatores premiados e eventuais testemunhas, por Sergio Moro.

Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco têm, no mínimo, que dizer nesse julgamento o mesmo dito na delação premiada sobre os diretores da Odebrecht. Mas o que Paulo Roberto disse, não só a respeito da Odebrecht, inaugurou a outra vertente nova da Lava Jato, ao receber sob forte contestação do recém-delator premiado Fernando Soares, o Baiano. É a fase em que a prioridade dada a delações premiadas, em detrimento de investigações efetivas, vai mostrar desencontros como um problema para os juízes. Talvez não para Sergio Moro, mas para aqueles que nas instâncias superiores vão julgar recursos e para os ministros do Supremo, que conduzem os casos de políticos apontados por delatores.

Será a hora de provas. E, quem sabe, a hora da verdade. Advogados dizem haver, à espera de elucidação, numerosas incoerências de delatores e contradições entre vários deles, ou deles com empreiteiros. Para os delatores premiados também será um problema, e problema maior a falta de provas, porque a queda de afirmações suas pode fazer tribunais superiores anularem o prêmio de liberdade. Para vários deles, já se pode ver, liberdade endinheirada.

Eduardo Cunha, impeachment, “pedaladas” tiraram a Lava Jato da frente do palco. É só esperarem um pouco para ver a reação.

COMO SEMPRE

Mais um pronunciamento político de general. Desta vez, o comandante do Exército na Região Sul, general Antonio Hamilton Martins Mourão. Até neste último sobrenome faz lembrar o iniciante do dia 31 de março de 64.

O que o general chamou de “dever de esclarecer a opinião pública” incluiu coisas assim: “a vantagem da mudança”, na “mera substituição da PR” (a presidente), “seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção”. Em qualquer tempo, opinião perfeita para gerar uma crise.

Foi sempre assim que começou. O “esclarecimento” de um, e aí vem uma “análise de conjuntura” de outro, logo alguma coisa mais. Foi sempre assim que seguiu. Entardece depressa. E vem a noite, de chuva e trovões.

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Janio de Freitas – Folha de São Paulo

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