Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2

22 de agosto de 2008

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Zé Beto comemora 21 anos de sobriedade

Inspirado em Buster Keaton Foto de Sonia Maschke/Arte de Ricardo Silva

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Oinc!

Continuo a faxina da minha pocilga eletrônica. Pretendo deixar o site com apenas 50 ou 60 mil posts. Voltaremos em breve

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Deus relógio

deus relógio

amigo Solda, escalei o inescalável,
até sentir as nuvens a todo vapor
e poder ver minha cara caída no chão
a poesia, você sabe, é inexplicável.
quando ela vem, vem pronta, sem tirar nem por
e onde ela quis chegar eu fui, mas foi em vão

prazeres, medos, sonhos, tropecei no nada
e quando vi minha imagem no alto do altar
vi Deus imóvel, ajoelhado, ao meu lado

um bom poeta chega ao fim da jornada
e cuida que enfim vai começar a andar
por mim, por você, por onde temos andado

mas as horas não prestam contas, vão embora
sem licença, tirando nosso corpo fora

antonio thadeu wojciechowski

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Sampameba

Foto de Roberto José da Silva

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Estou fazendo a limpeza do site, retirando posts antigos. Há três dias, visito página por página e excluo o supérfluo, se é que me entendem. Como diz Kenard Kruel, meu amigo de Teresina: “Não se deixem de mim”.

Solda

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Janela

Foto de Ricardo Silva

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O homem é um animal político

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Wilde Salomé

Documentário onde Al Pacino retrata sua montagem da controversa peça Salome, de Oscar Wilde. O filme mistura cenas reais e fictícias para discutir sexualidade, poder e política. 2011, Al Pacino, Jessica Chastain, Kevin Anderson, 1h35m. EUA

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Mural da História

17 de dezembro de 2004

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Ele

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A casinha pequenina

Foto de Roberto José da Silva

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Um balanço da vida

Quando completou… ou melhor, quando “desfez” (como ele preferia dizer) 76 anos, Rubem Alves – cuja sentida ausência fez um ano em julho passado – escreveu um artigo que, como de costume, levou seus leitores, admiradores e discípulos a refletir. Aliás, este sempre foi um dos maiores propósitos de Rubem: botar mentes em funcionamento. Daquela feita, depois de citar Vinícius e o poema Haver, no qual o “Poetinha” faz um balanço da vida, Rubem confessou que também estava no tempo de fazer um balanço entre as suas dívidas e os seus haveres. E alertou que o dele se dividia em três partes.

Contou que na primeira fase o seu mundo era do tamanho do universo e habitado por deuses e verdades absolutas. Na coluna do “haver”, a esperança era do tamanho da luz do sol ao meio-dia.

Na segunda fase, seus haveres encolheram: “Meu mundo passou a ser habitado por heróis revolucionários que portavam armas e cantavam canções de transformar o mundo”. Já a esperança, que antes iluminava o universo todo, passou a iluminar apenas os horizontes da história.

“Na terceira fase”, prossegue Rubem, “mortos os deuses, mortos os heróis, mortas as esperanças teológicas e políticas, fiquei pobre de verdade e o meu mundo se encolheu mais ainda, e chegou não à sua verdade final, mas à esperança final, que teima em se alegrar com coisas pequenas”.

Vinícius definiu a esperança como “pequenina luz indecifrável”. Rubem Alves a diferenciava do otimismo, afirmando que este é um “sorriso por causa de, quando há razões para sorrir”, enquanto a esperança é o “sorriso a despeito de, quando não há mais razões para sorrir”.

Fiquei comovido com tais definições, como, de resto, com tudo o que Rubem dizia e escrevia. Mas, como se não fossem elas suficientes, ele foi além e sublinhou que, em verdade, “não ter esperança é estar em paz, não ter causas por que lutar, o fim do esforço…”. Em outras palavras, “viver o presente, o presente apenas, como se o futuro já não se anunciasse, como se fosse inútil saber o que ele anuncia”. Sabedoria pura, que nos leva a meditar sobre a própria vida.

Tenho hoje alguns anos menos dos que Rubem tinha. Ou tenho alguns anos a mais por “desfazer” (um, dois, dez, meio, só Deus sabe). Mas penso mais ou menos como ele. Aliás, como tenho costumeiramente registrado aqui, nossos pensamentos se afinavam e ainda continuam a se afinar uma enormidade – ele me permitia esse atrevimento. Também já passei pelo universo habitado por deuses e verdades; já tive os meus heróis reformadores do mundo, que cantavam canções revolucionárias; hoje, contento-me com a companhia do “ranger” italiano Tex Willer e do baixinho gaulês Asterix. Superman, Batman e Homem-Aranha foram assassinados por editores incompetentes. O Fantasma Voador, Flash Gordon, Tarzan, Zorro e Mandrake não existem mais. Nem Ferdinando, de Brejo-Seco; Brucutu, de Mu; Mafalda, de Quino; ou os Peanuts, de Charles Shulz.

Mas quedo-me em dúvida: será que eu e o meu querido Rubem não elegemos os nossos deuses, as nossas verdades e os nossos heróis errados? Ele dizia que, no outono da vida, se alegrava com coisas pequenas. Eu também. Sobretudo se essas pequenas coisas forem aquelas que eu tanto amo, como ele amava: um raio de sol, a gota do orvalho, um jardim de flores, o ipê florido, os pinheiros, o crepúsculo, a vida na roça, riachos de águas transparentes, cachoeiras, uma onda de espuma espraiando-se na areia, uma joaninha, as borboletas, os sabiás e os pintassilgos, o voo do beija-flor, os sinos da igreja, o canto gregoriano, o presépio, os amigos, a música, as crianças, a poesia de Vinícius, de Adélia e de Mário Quintana.

Estas sim são as coisas importantes da vida. Nunca os hipócritas, os cínicos, os oportunistas, os canalhas, os poderosos de plantão, os exploradores da ignorância popular, o Deus vingativo das religiões, os vestibulares, as escolas que trituram os alunos, os assassinos da natureza, os homens de negócios, a ganância, a arrogância, a inveja… Eles passarão, como disse Quintana. Nós, como Mário, passarinho.

Rubem Alves concluía definindo-se como “uma catedral em ruínas”. Não era verdade. Com o seu olhar de menino e o seu coração de criança, tinha ainda muito a ver e a amar. E se nada mais tivesse a aprender, teria sempre o que ensinar. No fundo, ele sabia que, mesmo quando a escuridão parece tomar conta de tudo, alguém sempre carregará uma chama.

Blog do Zé Beto

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Mural da História

2006

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Banco Julius Baer entregou contas atribuídas a Eduardo Cunha

Eduardo Cunha. Foto de Pedro Ladeira|FolhaPress

O banco Julius Baer informou às autoridades suíças que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e seus familiares figuram como beneficiários finais de contas secretas onde estão depositados US$ 2,4 milhões (R$ 9,3 milhões). O dinheiro está bloqueado.

Os ativos em dólares e francos suíços estão aplicados em fundos de investimento, por meio de quatro contas abertas em nome de empresas offshore –firmas de fachada baseadas em paraísos fiscais. Uma das contas foi aberta em 2008.

Segundo informações fornecidas pelo banco às autoridades suíças, os beneficiários finais são o próprio Cunha, sua mulher, a jornalista Cláudia Cordeiro Cruz, e uma das filhas do deputado. Ainda não está claro se era o próprio deputado quem movimentava as contas ou se isso ocorria por meio de procuradores.

O valor é menor do que o mencionado pelo delator Julio Camargo, que afirmou ter pago US$ 5 milhões ao peemedebista como propina em um contrato de navios-sondas para a Petrobras.

Pesa ainda contra Cunha o depoimento do lobista ligado ao PMDB João Augusto Henriques, que disse ter feito depósitos em uma conta pertencente ao deputado no exterior.

O dinheiro depositado no Julius Baer não aparece no imposto de renda do peemedebista, que tem negado reiteradamente ser o dono de contas no exterior.

Os recursos estão bloqueados desde abril, quando o próprio Julius Baer reportou as suspeitas de origem ilícita do dinheiro ao escritório do procurador-geral da Suíça, Michael Lauber. O Ministério Público do país europeu instaurou um inquérito contra Cunha por suspeita de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Continue lendo

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