Absolut Angeli

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Arnaldo Angeli Filho. Foto de Myskiciewicz

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Para PSDB, prova de conta na Suíça obrigaria Cunha a sair do cargo

A cúpula do PSDB no Congresso fechou questão quando à posição da sigla sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os principais líderes da legenda acordaram que os tucanos não devem nem “jogar pedra” nem “blindar” Cunha.

A ordem é aguardar o surgimento das provas de que o peemedebista aparece como beneficiário de cerca de US$ 5 milhões em bancos da Suíça. Se isso acontecer, avaliam, a situação ficará “insustentável” e a saída de Cunha do comando da Casa será irremediável.

Líderes da legenda dizem que o próprio Cunha sabe de sua condição. Os tucanos, no entanto, avaliam que antecipar ou atuar para fragilizar o presidente da Câmara neste momento pode ser “improdutivo”. Cunha faz oposição ao governo Dilma Rousseff e tem a prerrogativa de instaurar um processo de impeachment contra a petista.

“Não nos cabe acusar nem blindar ninguém”, disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG). Em reunião da bancada nesta terça (6), o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), defendeu que, até que surjam as provas, a sigla não pode servir como linha auxiliar dos que pressionam Cunha.

Se as provas da existência das contas no exterior forem publicadas, aí a situação será incontornável.

Nos bastidores, a avaliação é que o aparecimento dos extratos em nome de Cunha na Suíça abririam uma “dupla frente” de ataques ao peemedebista: a acusação de corrupção (Cunha é investigado na operação Lava Jato) e a de que mentiu aos seu colegas. Na Casa, ele negou ter recursos fora do país.

Se as provas surgirem, os deputados especulam uma saída parecida à que adotou o hoje presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), em 2007.

Alvo de acusação de que havia usado recursos de uma empreiteira para pagar despesas pessoais, Renan renunciou à Presidência do Senado para evitar a cassação de seu mandato.

A expectativa é que, se pressionado pelo surgimento de novas provas, Cunha possa adotar o mesmo expediente.

Daniela Lima – Folha de São Paulo

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Chegou o da lata!

Foto de Roberto José da Silva

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Faça propaganda e não reclame

Para apagar o “fogo no rabo” dos políticos e empresários que brincam com o povo brasileiro.

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O diário de um monarca

Os trechos do diário do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicados na última edição da revista “Piauí” são uma aula de vida, política e história. Mostram suas alegrias e ansiedades entre novembro de 1995 a abril do ano seguinte. Retratam um país que, visto do trono, parece ter mudado pouco. Visto da rua, mudou muito, em grande parte graças a ele. FHC conviveu com escândalos, teve medo de CPI, lidou com um PMDB rebelde, loteou ministérios, ouviu a maldita palavra “impeachment” e, por fim, aturou a imprensa fofoqueira.

Há duas semanas, FHC disse que a doutora Dilma “vai fazer um pacto com o demônio o tempo todo”. No dia 25 de abril de 1996, ele ouviu de Dorothea Werneck, a ministra da Indústria e Comércio que dispensara para abrigar um acerto partidário que “estamos fazendo um pacto com o Diabo”. Nessa penosa conversa, ambos choraram. “Fui ficando com raiva de mim mesmo”, registrou horas depois.

Dois presidentes mantiveram diários. Getulio Vargas falava consigo mesmo, com magistral precisão e sinceridade. Juscelino Kubitschek, proscrito pela ditadura, listava prazeres e penares pessoais. Fernando Henrique Cardoso escreveu para ser lido, como se à meia-noite ligasse o gravador, jogando confidências ao futuro. Foi ao mesmo tempo protagonista e observador. Um negociava ministérios, o outro sentia “o travo amargo do poder, no seu aspecto mais podre do toma lá, dá cá”. Reconhecia, contudo, que “este é o Brasil de hoje, onde a modernização se faz com a podridão, a velharia”.

Nos períodos publicados pela “Piauí”, FHC vivia a primeira grande crise de seu governo. Sua maior realização, o Plano Real, tinha pouco mais de um ano e o sistema financeiro estava em crise. Haviam quebrado os bancos Econômico e Nacional. Uma pasta encontrada no arquivo do dono do Econômico revelava, pela primeira vez, o esquema de financiamento ilegal de campanhas eleitorais (dos outros) pela banca. Se isso fosse pouco, o presidente do INCRA, ex-chefe do seu gabinete pessoal, fora apanhado com gravações dos telefones do chefe do cerimonial do Planalto, metido em conversas impróprias sobre a compra de um sistema de vigilância eletrônica para a Amazônia. FHC dizia que “democracia não é fazer chacina pública”. Queixava-se para o diário do que seriam “fofocas”, mas reconhecia que “cai lama no governo”. Caíram todos os envolvidos, inclusive o ministro da Aeronáutica. Escrevendo em 1995, FHC parece falar para a doutora Dilma de 2015: “Estou cansado de ser, digamos, atacado por força dos meus amigos do círculo íntimo. Esse circulo íntimo tem que ser quebrado. Tenho que nomear alguém no Palácio que não pertença a ele”.

No Brasil de 2015, brilhou sua revelação de que se recusou a nomear Eduardo Cunha para uma diretoria da Petrobras. Tudo bem, mas a empresa continuou presidida por Joel Rennó, de quem só se livraria mais tarde, nomeando um substituto exemplar. Passados 20 anos, no Brasil de hoje, FHC dedica obsequioso silêncio à contabilidade financeira do atual presidente da Câmara.

Lutando para impedir uma CPI, diante do boato de que um banqueiro ameaçava contar tudo o que sabia sobre campanhas eleitorais, advertiu: “Esta gente está brincando com fogo”.

Elio Gaspari – Folha de São Paulo

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Mural da História

28 de janeiro de 2010

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Jane Birkin e Serge Gainsbourg

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Ele

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Absolut Kitsch

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Assim rasteja a humanidade

Luiz Fernando Ribas Carli Filho. Foto de Nagel Coelho

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Paella dominical

Carmen Lúcia, Vânia Mercer, Dnª. Juliette (sentada), Marie Celine, Fernando Bini, Luiz Antonio Solda e Vera Solda.  Soruda-san, ogenki desu ka? Dico Kremer

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Quintal

Foto de Ricardo Silva

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Delação lavada

O acordo de delação premiada de Renato Duque é esperado para qualquer momento. E, com isso, não só a reiteração de nomes e versões já bastante noticiados, mas também o envolvimento de mais políticos. Com provável surpresa. Renato Duque e Paulo Roberto Costa formaram a dupla dos mais contatados dirigentes da Petrobras por políticos e representantes de empreiteiras.

O momento de apreensão vivido na Lava Jato não se deve, porém, a Renato Duque. A reprimenda do ministro Teori Zavascki na Lava Jato aumenta a expectativa sobre sua próxima decisão de retirar ou lá manter, como desejam o juiz Sergio Moro e os procuradores, o inquérito sobre o almirante Othon Silva e a estatal Eletronuclear.

O ministro não gostou de constatar a ausência de políticos na delação premiada de Dalton Avancini, dirigente da empreiteira Camargo Corrêa, no inquérito da Eletronuclear. Vira-os, em especial a do ex-ministro Edson Lobão, em referência ao mesmo tema, na delação de Ricardo Pessoa, da UTC. O ministro foi duro em sua observação, transcrita em parte por Márcio Falcão na Folha (3.out): “É de se estranhar que (…) as autoridades responsáveis pela diligência não tenham tido o elementar cuidado de questionar o colaborador [o delator]” para identificar os políticos subornados.

A repreensão precisa de um adendo. Caso incluído o nome de um parlamentar, como o senador Lobão, o inquérito sairia do juiz Sergio Moro e dos procuradores de Curitiba para o Supremo Tribunal Federal, jurisdição adequada para congressistas. Além disso, a ausência de nomes de políticos que deveriam constar da delação transcrita não significa, necessariamente, a falta de “cuidado elementar” dos interrogadores. As perguntas poderiam ser feitas e as respostas, não gravadas -ou gravadas ambas e não transcritas. Nem seria a estreia de truques do gênero.

SIM E NÃO

Subestimar Eduardo Cunha não é atitude prudente. É geral a convicção de que Paulo Maluf é dono das centenas de milhões que investigadores e autoridades europeias encontraram em seu nome e de familiares seus. Há anos Maluf limita-se a dizer que nada tem no exterior e que o dinheiro indicado não é seu. E ninguém até hoje deu prova cabal do contrário. Significa que o dinheiro não é ou não era dele? Não.

Contas em que não há vestígio algum existem, a alto custo, para aqueles a quem não basta ser esperto: são espertos prevenidos. Mesmo que o banco, fundo, ou lá o que seja, tenha feito alguma identificação, o problema da prova continua.

Não digo que seja o caso dos dois. Nem diria que não é.

GUERRAS

Minutos antes de ter notícia do bombardeio ao hospital dos Médicos Sem Fronteiras no Afeganistão, estive relendo Ana Novac, autora do livro “Eu tinha 14 anos em Auschwitz” (sem edição brasileira). Diz ela sobre o próprio livro: “O que sabemos dos campos vem da memória dos deportados, que é reelaborada pelo imaginário pós-nazista. Eu tive a oportunidade de escrever lá mesmo”. Seu original foi levado para fora do campo por um cabo alemão. Um trecho para este momento:

“Os aliados também nos fizeram morrer. Seus aviões faziam voos baixos e atiravam em nós, que não tínhamos acesso aos abrigos nas fábricas onde trabalhávamos. Foi um verdadeiro massacre. Do lado de fora, estávamos sob as bombas dos libertadores que esperávamos havia meses, e que nos viam. Aí (campo de Plassow), conheci verdadeiramente o desespero. (…) Jamais se fala disso. Por que os aliados atiraram em nós, em vez de bombardear as câmaras de gás e as vias férreas que levavam a elas? Alguém tem uma resposta a dar a esta pergunta?”

Eram aviões norte-americanos.

Janio de Freitas – Folha de São Paulo

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Assim rasteja a humanidade

Luiz Fernando Ribas Carli Filho. Foto de Nagel Coelho

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Mural da História

9 de fevereiro de 2011

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