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Denúncias de xenofobia contra brasileiros disparam em Portugal

Lista de ofensas tem “lixo” e “putas”. Xenofobia é um tipo de aversão repugnante, manifestado contra quem não é do lugar, por pessoas (os xenófobos) que se consideram donas do pedaço e se sentem ameaçados por estrangeiros. Em Portugal, porta de entrada para a Europa que recebe brasileiros aos milhares, as denúncias de xenofobia contra imigrantes do Brasil cresceram 505% em anos recentes, segundo balanço da Comissão para a Igualdade e contra a Discriminação Racial do país.

Em apenas um ano, o número de residentes legais aumentou 36%, informa reportagem de TAB. Dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras divulgados em 20 de setembro indicam que os brasileiros são quase 400 mil num país de cerca de 10,4 milhões de habitantes, sem contar os que estão sem documentos e têm dupla cidadania. Muitos são estudantes de pós-graduação, e uma quantidade expressiva de imigrantes sobrevive lá fazendo serviços de faxina. “Há quem insista em dizer que Portugal é tolerante, multicultural. Mas a verdade é que o país tem um problema estrutural de racismo e xenofobia”, afirma Teresa Pizarro Beleza, professora da Universidade Nova de Lisboa. Leia aqui.

Mortes a sangue frio no “quiosque errado”. A Polícia Civil do Rio de Janeiro localizou quatro corpos que seriam dos autores dos tiros que mataram três médicos, e feriram mais um, em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio. As execuções a sangue frio chocaram o país e mobilizaram as forças de segurança locais e federais. Na noite de quinta (5), quatro corpos foram encontrados em dois automóveis na zona oeste do Rio.

Reportagem do UOL mostra que o número de homicídios na Barra da Tijuca saltou de 11, em 2022, para 22, nos primeiros oito meses deste ano. Na Grande Rio, a região metropolitana, o total de mortes violentas no mesmo período caiu de 2.062 para 1.521. Um dos médicos mortos, Perseu Ribeiro Almeida, trocou mensagens com um amigo do Rio horas antes de ser executado.

Krenak, o primeiro indígena na centenária ABL. Demorou. No dia em que a Constituição completou 35 anos, ontem, 5 de outubro, os escritores da Academia Brasileira de Letras elegeram o mineiro Aílton Krenak para a cadeira número 5. O primeiro representante dos povos originários brasileiros com direito a vestir o “fardão”. Leia aqui.

Aos 70 anos, o filósofo e ativista da proteção do meio ambiente publicou Ideias para Adiar o Fim do Mundo, A Vida Não é Útil e Futuro Ancestral, entre outros livros. Em 1987, Krenak representava os indígenas na Assembleia Constituinte, lutando para que o texto da Carta Magna incorporasse direitos de acesso à terra, que voltaram a ser contestados recentemente pelos congressistas.

Mutirão por vacinas em São Paulo. No sábado (7), a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove o Dia D da Vacinação em mais de 5 mil UBS (unidades básicas de saúde), escolas e pontos de grande circulação em várias cidades.

O público alvo são crianças e adolescentes menores de 15 anos, que podem garantir a imunização contra poliomielite, tuberculose, covid-19 e outras doenças. Veja quais.

Brasileiras estão nas semifinais do Aberto da China. As tenistas Luisa Stefani e Ingrid Martins avançaram para as semifinais nas duplas do Aberto da China, em Pequim. Nesta madrugada (6), as brasileiras derrotaram as vice-campeãs do US Open, Siegemund e Zvonareva, por 2 sets a 0.

A dupla formada por Bia Haddad e Veronika Kudermetova perdeu por 2 a 1, depois de abrir o placar vencendo o primeiro set, nas quartas de final. O campeonato em Pequim reúne um ATP 500 e um WTA 1000. Veja a programação em Tenis Brasil.

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Dino sob pressão


A crise de segurança pela qual passa o país, que teve um novo capítulo com a morte dos médicos no Rio, pressiona o governo Lula, e em particular o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. A onda de violência inclui uma guerra de facções no Rio Grande do Norte e a escalada de crimes na Bahia, dois estados governados pelo PT. Em resposta, Dino anunciou um plano com investimento de R$ 900 milhões para combater facções criminosas.

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Mínimas

Mania de perseguição: mesmo sentado, quietinho, o sujeito fica de orelhas em pé.

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Mural da História – 2011

tiros-em-realengoEu já havia sido defenestrado d’O Estado do Paraná

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Mural da História – 1980

Ilustração, sob a batuta de Rosirene Gemael.

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O MON abrirá normalmente no feriado de outubro


 ©Leonardo Finotti.

O Museu Oscar Niemeyer (MON) terá funcionamento normal no feriado de 12 de outubro (quinta-feira). Nessa data é comemorado o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.

O horário de visitação ao MON é das 10h às 18h, com acesso permitido até as 17h30. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria física ou de maneira remota, aqui.

As exposições atualmente em cartaz são: “O Feminino na Obra de Victor Brecheret”; “Buraco no Céu”, de Túlio Pinto; “Sou Patrono”; “Perpétuo Movimento”, de Norma Grinberg; “África: Diálogos com o Contemporâneo”; “Serguei Eisenstein e o Mundo”; “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses – Colonialismo”; “Sonoridades de Bispo do Rosário”; “O Mundo Mágico dos Ningyos” e “Poty, Entre Dois Mundos”, além do “Pátio das Esculturas”, “Espaço Niemeyer” e “MON Sem Paredes”.

SOBRE O MON

O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço

Mais informações  nas redes sociais: @museuoscarniemeyer e no site: www.museuoscarniemeyer.org.br

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Tempo – Quem bebe Grapette repete

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Ailton Krenak é o primeiro indígena eleito à Academia Brasileira de Letras

Disputa por vaga de José Murilo de Carvalho, com resultado histórico, foi marcada por conflito com Daniel Munduruku

O escritor Ailton Krenak foi eleito nesta quinta-feira para a Academia Brasileira de Letras e se tornou a primeira pessoa indígena a ocupar uma cadeira na instituição centenária.

Ele era favorito desde que postulou sua candidatura, em agosto, mas chegou a ser ameaçado na corrida pela historiadora Mary Del Priore e pelo também líder indígena Daniel Munduruku.

No final, obteve 23 votos entre os acadêmicos, contra 12 de Del Priore e quatro de Munduruku.

Havia outros 12 candidatos à concorrida cadeira número 5, antes ocupada pelo historiador José Murilo de Carvalho, morto em agosto aos 83 anos, mas nenhum chegou a ter chance além desses três.

Krenak catapultou seu reconhecimento como intelectual, nos últimos anos, por meio da trilogia composta por “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”, “A Vida Não É Útil” e “Futuro Ancestral”, que apresentam seu pensamento de forma acessível, adaptados de palestras e textos curtos, e contribuíram para popularizar cosmogonias indígenas pelo país.

Mas a atuação do líder indígena, que acaba de completar 70 anos de idade, remonta a décadas atrás e inclui uma participação decisiva na Assembleia Constituinte, em 1987, quando representava a União das Nações Indígenas.

Não é de hoje que se reivindica a presença de uma liderança dos povos originários brasileiros na instituição fundada por Machado de Assis e Rui Barbosa no final do século 19.

A ABL tem tateado em direção a uma maior representatividade, nos últimos anos, com eleições como a de Gilberto Gil e Fernanda Montenegro, estrelas populares que ampliam a noção de intelectualidade abarcada pela instituição.

Também foram avanços tímidos na presença de mulheres e negros na Academia, ainda parca. Além de Gil, a única pessoa negra na Casa de Machado de Assis é o acadêmico Domício Proença Filho. Agora, Krenak vem reforçar a diversidade racial do lugar.

Na primeira candidatura de Munduruku, há dois anos, houve uma mobilização de abaixo-assinados para que ele fosse eleito. Mas a ABL não costuma lidar bem com pressões populares, como já havia demonstrado na rumorosa candidatura de Conceição Evaristo, há cinco anos.

A eleição foi marcada por um inusual conflito público. Na semana passada, Munduruku deu uma entrevista à Folha acusando Krenak de traição ao postular para uma vaga que, segundo ele, ambos tinham combinado que seria do primeiro.

Depois que Munduruku perdeu sua vaga para o médico Paulo Niemeyer Filho, em 2021, ele diz ter sido aconselhado “por vários imortais a tentar de novo”, já que havia angariado a quantidade expressiva de nove votos.

“Disseram que teria muitas chances porque seria o indígena que eles queriam”, apontou o autor e educador na ocasião.

Munduruku considerou por um momento ceder o espaço a Krenak e chegou a escrever um tuíte em apoio a ele logo após o inesperado anúncio da candidatura, afirmando ser “capaz de abandonar um sonho longamente sonhado, fartamente gestado e literariamente escrito para que a causa seja vencedora”. Depois mudou de ideia.

O escritor afirmou então que Krenak “puxou seu tapete” ao oferecer sua candidatura à ABL. O autor de “Ideias para Adiar o Fim do Mundo” rebateu dizendo que nunca houve combinado algum com o colega. “Nunca fiz um trato com ele, sequer tomamos um café.”

Na mesma entrevista, Krenak demonstrou incômodo com a disputa, afirmando que só soube que sua candidatura para se tornar imortal estava sendo ventilada através da imprensa.

“Não estava no meu horizonte uma coisa dessas, estou desmarcando um monte de coisas para cumprir as burocracias e demandas da Academia sem sequer fazer parte dela.”

Os dois líderes indígenas, contudo, seguiram os ritos e burocracias internas da instituição e mantiveram suas candidaturas de pé até o final.

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Haikara

Luzia Cardoso, mãe da jornalista Giselle Hishida. Foto de Luciane Torres

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Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, quinta, 5 de outubro. 50 anos do melhor homem desta cidade. E mais não digo.

Um bom conselho

A repórter Rosiane Correia de Freitas respondeu a pergunta que muita gente queria fazer: sim, apesar do susto, a maior parte dos conselheiros tutelares eleitos em Curitiba ainda tem uma visão progressista. O que, no Brasil de hoje, talvez signifique que eles pelo menos acreditam no ECA.

Mas o susto foi grande. Os bolsonaristas apertaram o cerco a ponto de derrubar a presidente do órgão que faz a eleição. Cristiane Faria, do Comtiba, teve sua exoneração publicada ontem. Os motivos? Usou a expressão “todes” e cerceou uma propaganda ilegal de candidatos evangélicos.

E a coisa foi feia no interior. O repórter Bruno Soares mostra que em Foz uma conselheira eleita defendeu em áudios coisas como reguada na mão e alunos ajoelhados no milho, para aprenderem alguma disciplina.

O que tudo isso significa para 2024? E para 2026? Eis um bom conselho: pensar sobre isso com calma e muita prudência.

   © Tiago Recchia

Leia mais aqui.

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Mural da História – 2010

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Jair Renan falsificou documentos para empréstimo, mas diz que já mandou imprimir dinheiro para pagar

A polícia investiga se Jair Renan e um instrutor de tiro usaram documentos falsos para pegar um empréstimo de 4,6 milhões de reais – que não foi pago. O filho do do presidente já acalmou o banco e disse que só precisa buscar uns relógios no depósito de Nelson Piquet para quitar a dívida. O resto do dinheiro ele disse que pode imprimir.

“Em vez de vender chocolate, o garoto quis vender bala com instrutor de tiro, esse foi o problema”, comentou Flávio Bolsonaro. O irmão lembrou que a primeira palavra de Jair Renan, antes mesmo de “mamãe”, foi “mamata”.

Hoje, se quiser conseguir qualquer empréstimo, o filho de Jair terá que falsificar a certidão de nascimento – e retirar o sobrenome Bolsonaro.

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Vingança do Senado

Por trás da decisão do Senado de ignorar a minirreforma eleitoral, já aprovada na Câmara, está o embate entre os presidentes das casas sobre o rito de tramitação de medidas provisórias.

A intenção do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), era colocar em pauta também a PEC da Anistia, que livra partidos de punições decorrentes de irregularidades em eleições anteriores, mas a falta de sinalização do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o fez recuar.

Deputados esperavam a aprovação das duas matérias até esta semana, para que passassem a valer já na eleição municipal do ano que vem.

Em vez de se debruçar sobre o tema, os senadores, em um sinal de vingança, resgataram o texto do Código Eleitoral, relatado por Marcelo Castro (MDB-PI), e que já passou pela Câmara em 2021.

A proposta trata de quarentena para categorias, como juízes e policiais, que querem disputar eleição, de distribuição de recursos do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral e regulamenta questões como prestação de contas, crimes eleitorais, doações, limites de gastos, campanha partidária e pesquisas.

Senadores da base e da oposição, como mostrou o Bastidor, afirmam que a casa virou uma carimbadora do que a Câmara envia. Há uma insatisfação com os prazos, além da forma de tramitação.

Lira quer que as medidas provisórias tramitem como ocorria durante a pandemia, quando os textos eram enviados diretamente aos plenários das casas. Desta forma, ele acumula mais controle e poder para negociar com o governo. Já Pacheco defende o modelo original, pelo qual as emendas passam por comissões mistas, formadas por senadores e deputados.

Como perdeu a disputa, Lira joga com o tempo ao enviar para o Senado as MPs já próximas de caducarem. As Medidas Provisórias têm 120 dias para serem apreciadas antes de perderem a validade.

Senadores defendem que Pacheco vá além e estabeleça um prazo para que a Câmara envie as MPs mais cedo, a tempo de analisarem os textos com mais calma.

No geral, deputados e senadores consideram que houve somente um adiamento das discussões e não uma rejeição. Os principais pontos tratados na minirreforma e na PEC da Anistia serão incluídos no texto que vai tramitar no Senado.

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