Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2

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23 de janeiro, 2011

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Exclusivo: RBS busca substituto para Duda Melzer

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Nelson para Eduardo, na festa da posse da RBS em 2012: “Duda, não se acadele!”/Foto Divulgação RBS

Ainda não é oficial, mas será: caiu o presidente do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky Melzer, o Duda.

O afastamento do principal executivo do maior grupo de mídia do sul do país deverá ser formalizado em outubro. Uma empresa de head-hunters de São Paulo já está procurando um profissional que assuma o comando do conglomerado sulista e de forte repercussão na mídia nacional, já que a RBS é a maior afiliada da Rede Globo no Brasil.

O grupo possui 18 emissoras de tevê que cobrem 789 municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de sete rádios e seis jornais, liderados por Zero Hora, o diário mais influente da região e o sexto jornal de maior circulação no Brasil.

Eduardo Sirotsky, neto do fundador da RBS, Maurício Sirotsky (1925-1986), assumiu o comando do grupo em 2012, recebendo o bastão de comando do tio, Nelson Sirotsky, da segunda geração da família mais poderosa da mídia da região Sul.

O que parecia promessa virou decepção. O jovem Duda, então com 40 anos, se defrontou com uma crise de conjuntura que mesclou redução de faturamento, aumento de custos, fuga de leitores e a crise existencial da internet que atingiu o fígado, o bolso e o modo de operação dos jornais impressos, núcleo central que sempre deu prestígio e influência às famílias tradicionais da grande mídia brasileira.

A crise que afetou Zero Hora e outros grandes jornais erodiu o prestígio dos Sirotsky – e o comandante em exercício na terceira geração, Duda, acabou pagando o pato. Para tentar estancar a sangria, ele acertou em 2013 a contratação de um consultor respeitado em São Paulo e temido pelo apelido que o define: Cláudio Galeazzi, um especialista em hemorragias empresariais que, à custa de seu rigor impiedoso e cirúrgico, conquistou no mercado a merecida fama de Galeazzi Mãos de Tesoura.

Sua aparição no grupo, sobrevoando o emprego de seus 6.500 funcionários, foi revelada aqui no JÁ numa reportagem em setembro de 2014 sob o título de “A tesoura que assombra a RBS”. A lâmina de Galeazzi cortou fundo na empresa, fundo demais. O fio agudo do consultor acabou sangrando até as relações entre criador e criatura, os dois Sirotsky que se revezaram no poder, Nelson e Eduardo.

Gente de confiança de Nelson foi tesourada, sem piedade, pelo plano de arrocho imposto por Eduardo. Dois homens da tropa de elite de Nelson — o vice-presidente de jornais, rádio e digital, Eduardo Smith, e o diretor de jornalismo, Marcelo Rech — foram excluídos do círculo de decisão da RBS, provocando uma cisão irreparável nas relações entre tio e sobrinho. Eduardo afastou Rech da área crítica da direção editorial, contrariando frontalmente a visão de Nelson, que via o jornalista como uma referência de ponderação nas decisões sempre delicadas da redação.

Apostas erradas

O sobrinho, um inexperiente administrador de empresas com rápida passagem na juventude por uma inexpressiva franquia de pirulitos e balas, acabou sendo uma aposta errada do tio. Eduardo não mostrou o talento e o apego jornalístico que Nelson herdou do pai, Maurício, um homem que trazia a comunicação nas veias do veterano profissional de rádio.

A sangria desatada dos últimos tempos mostrou ao clã Sirotsky que o próprio Galeazzi e sua impiedosa tesoura também foram apostas equivocadas. Nelson e membros da família acham, agora, que a dose foi exagerada, e o desgaste na imagem vencedora da RBS tornou-se insuportável. Os laços profissionais com Galeazzi estão cortados, ele já cumpriu sua missão de serial killer com louvor, e ninguém mais quer lembrar de sua sangrenta passagem por lá. Para conveniência geral, a conta da contratação de Galeazzi ficou nos ombros largos do jovem Duda Sirotsky.

Diante do tamanho da crise que afeta os negócios da comunicação, agravada pelas dificuldades mais amplas da economia brasileira, a família Sirotsky percebeu agora que Eduardo não tem o perfil para cavalgar o tsunami da conjuntura e não tem o pulso necessário para impor um novo rumo à RBS.

Com a frieza de um Galeazzi, Nelson aprovou, na família, a dolorosa decisão de tesourar o sobrinho, afastando-o da cadeira de comando antes que o buraco fique maior. Coincidência ou não, isso fará com que Eduardo Sirotsky Melzer compareça à CPI do CARF, no Senado Federal, na condição de ex-dirigente da RBS. Ainda não há data marcada para seu depoimento, mas ele já foi convocado para depor em nome da RBS, uma das principais empresas brasileiras flagradas pela Operação Zelotes, da Polícia Federal, que investiga a manipulação de multas e crimes de sonegação no âmbito da Receita Federal.

Fim da perpetuação

Eduardo prepara o desembarque da RBS há algum tempo. Nunca formalizou a transferência da mulher, Lica, de São Paulo para Porto Alegre e, há algum tempo, trocou a casa na capital gaúcha por um apartamento, onde mora só. A mudança já foi concluída para a sua mansão no elegante bairro do Morumbi, na capital paulista, onde ele pretende morar definitivamente — dentro ou fora da RBS.

A ousada decisão da RBS de requisitar os serviços de uma empresa head-hunter para definir o sucessor de Eduardo mostra que a família desistiu do privilégio hereditário de manter um Sirotsky no comando da empresa. É um exemplo inesperado de profissionalismo, que afeta o dogma da ‘perpetuação’ que o clã Sirotsky cultivou com obstinação até agora. Mas, revela também o reconhecimento de que não encontraram, nas veias familiares, o talento empresarial necessário para manter a RBS no rumo de sucesso que tinha com os dois primeiros Sirotsky, Maurício e Nelson.

No grande evento de Porto Alegre da transmissão de mando na RBS, em 2012, as fotos mostram um sorridente Nelson Sirotsky cumprimentando o eufórico Eduardo Sirotsky Melzer. Sem perceber que o microfone continuava aberto, o tio deu um forte abraço no sobrinho e fez uma clara recomendação, que repetiu duas vezes, numa inconfidência que ecoou pelo salão:

— Não se acadele, Duda, não se acadele!

O verbo acadelar, no restrito linguajar gauchesco, significa desmotivar-se, perder a coragem, apequenar-se, quase uma desonra para o rígido código de ética do gaúcho tradicional. Nelson Sirotsky, sem querer, definiu nesse descuido, num momento de festa, o que acontece agora no momento de tragédia pessoal do sobrinho.

Luiz Cláudio Cunha

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Carteira cheia, carteira vazia

Fui criado, como diz Gil Brother Away, a leite com pera. Toda segunda-feira meus pais me davam cinquenta reais -uma pequena fortuna para um adolescente do ano dois mil. Conseguia a proeza de gastar tudo com balas Garoto, milk-shakes do Bob’s e o aluguel de fitas de Nintendo 64 (em geral a mesma fita: “007 contra GoldenEye”). No domingo eu estava invariavelmente quebrado. E nunca fiquei em casa porque não tinha dinheiro.

Ir à praia sem um centavo no bolso é um esporte, e eu era craque da camisa número 9. O primeiro desafio era o ônibus. Eram muitas as formas de não pagar. Lembro de duas. A primeira consistia em curvar-se humildemente, com olhar de súplica e voz chorosa, usando termos que denotassem afeto (“irmão”) e polidez (“na moral”): “Irmão, na moral, tem que condição de me quebrar essa, na humildade, só dessa vez, na moral, irmão? Fui assaltado, irmão, quebra essa pra mim, na moral”.

A segunda opção era mais trabalhosa, mas quase infalível: consistia em perguntar ao trocador se o ônibus passava por um bairro pelo qual ele certamente não passaria. “Passa no Grajaú?” “Não”. “Obrigado, vou descer no próximo ponto”. No ponto seguinte, a mesma coisa: “Passa no Grajaú?” Até chegar em Ipanema. Só falhou uma vez. Perguntei: “Passa no Grajaú?” E o trocador: “Passa”. Tive que responder: “Que pena, tô proibido de entrar no Grajaú”.

Chegando na praia, quase tudo era de graça: o mar, o sol, o pôr do sol, o futebol, a altinha. Na fome, filava-se um biscoito Globo, pedia-se um golinho de mate de galão, às vezes um amigo mais abastado emprestava dois reais e isso era suficiente para um banquete de queijo coalho. E a gente era feliz.

Para impedir arrastões, a polícia, sob o comando do secretário de segurança, está parando os ônibus que vão do subúrbio em direção à praia de Ipanema. Os passageiros que não têm dinheiro na carteira são detidos. Segundo o secretário, um jovem com a carteira vazia vai ter que assaltar pra voltar pra casa.

Secretário: existem mil maneiras de se viver sem dinheiro. Carteira vazia não é crime previsto por lei. Crime é pedir para alguém abrir a carteira com base na sua procedência ou cor de pele. Para se investigar alguém é preciso que pesem acusações sérias, como as que pesam, por exemplo, sobre os políticos para quem o senhor trabalha. Mas talvez no seu critério sejam todos inocentes, pois têm a carteira cheia.

gregorio duvivierGregorio Duvivier – Folha de São Paulo

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No quintal

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Foto de Ricardo Silva

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Abre, fecha ou deixa

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Foto de Roberto José da Silva

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Flagrantes da vida real

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Foi ele? Foto de Maringas Maciel

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Que Horas Ela Volta?

regina-caséA pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica. Direção de  Anna Muylaert. Com Regina Casé, Camila Márdila, Michel Joelsas, Lourenço Mutarelli. Brasil, 2015. Globo Filmes, Gullane, África Filmes. Distibuição Pandora. Imperdível!

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Leia-se!

Amy Winehouse foi uma das artistas mais contundentes e polêmicas da atualidade. Mesmo após a morte prematura, a cantora e compositora inglesa ainda ocupa posição de destaque no ranking das poucas unanimidades de público e crítica na história da música. Numa carreira meteórica – interrompida em 23 de Julho de 2011, quando foi encontrada morta em sua casa em Camdem Town (Londres) -, produziu dois álbuns extremamente sofisticados – Frank e Back to Black.

No primeiro, lançado em 2003, a predominância da sonoridade jazzística faz jus ao título em homenagem a Frank Sinatra. Já no segundo, de 2007, o jazz mistura-se ao soul e recebeu vários prêmios, entre eles o BRIT, Modo (Music of Black Origin), Vodafone Live Award, Q Awards e cinco categorias do Grammy 2008. Além de ter fascinado os intelectuais da mídia especializada com seu estilo clássico, Amy vendeu milhões de discos e estreou na cobiçada lista da Bilboard em 7º lugar entre 200 sucessos.

Apesar da voz impressionante e da musicalidade de altíssimo nível, a qualidade artística de Amy foi ofuscada por problemas pessoais. Escândalos, drogas, depressão e bulimia começaram a prejudicar sua performance nos palcos e despertaram o interesse das mídias sobre celebridades.

A biografia, escrita pelo jornalista britânico Chas Newkey-Burden, nos conta não só dos “pé na jaca” da cantora, mas também da época de anonimato, das influências, das escolas artísticas que a formaram, além de críticas dos jornais mais prestigiados do mundo.

Amy Winehouse – Biografia começa a traçar a história da compositora de “Rehab” a partir de sua família. Seus tios tinham banda de jazz e seu pai adorava Frank Sinatra, Thelonious Monk e Ella Fitzgerald. “Aprendi a cantar ouvindo Ella”, diz Amy num trecho da biografia. Com 14 anos, a inglesinha ganhou sua primeira guitarra – uma Fender Stratocaster. Desde então, começou a tocar, compor e cantar. Nesta época, ganhou uma bolsa de estudos na Sylvia Young Theatre School, mas foi convidada a sair por mau comportamento. Mais tarde, ingressou na BRIT Performing Arts & Technology School, mas também não durou muito.

Com a gravação do segundo disco, a fama caótica tem início. Um escândalo por dia, magreza, overdose. E quase esquecem de sua música, uma arte que nunca foi menos do que fantástica.

Editora Globo|Multishow Livros|200 páginas|2008

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Curtam Cartum

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Calcinha preta

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Kayleigh Morris. TaxiDriver

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Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2

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Charge publicada em algum lugar do passado

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Herrar é umano…

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Clique!

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Assim é, se me parece…

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Senadora Gleisi Hoffmann. Foto Jose Cruz-ABr

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Um bom tumulto

Ainda que paradoxal, na existência já de mais de 30 partidos, a criação de outro –a ser decidida hoje– é capaz de levar a um necessário tumulto no panorama partidário. Se autorizado pela Justiça Eleitoral e cumpridos os acordos para adesão de deputados, o Partido Liberal resultará, mais do que no fortalecimento de Dilma Rousseff, no enfraquecimento do PMDB. E enfraquecer o PMDB é uma necessidade do país.

Desde a volta ao regime civil, o PMDB tem usado a sua preponderância parlamentar como fator desestabilizante. Esta é uma afirmação contrária à ideia estabelecida, mas coincidente com os fatos rememoráveis. Saído da ditadura com a aura de representante da luta e da reconstrução democráticas, o PMDB se posicionou como força orientadora e incontrastável. Cabe-lhe a responsabilidade por grande parte dos fracassos administrativos e da intranquilidade política no governo Sarney, sem que isso fosse reconhecido na época nem depois.

Ulysses Guimarães, instigado pelas correntes da divergência interna no PMDB, e sempre desejoso de ser o líder de todas, foi o portador impositivo de reivindicações e ambições peemedebistas incessantes. A estas juntaram-se as manobras de Sarney para criar áreas de domínio seu no governo, de tudo decorrendo um governo inviável. Com penosas consequências para o país como um todo e sobretudo para as classes carentes. O PMDB não governou, porque não era governo, mas também não fez oposição consequente, porque se supunha e agia como o verdadeiro governo. O poder tinha que ser do PMDB.

Foi de Collor. Graças ao PMDB. A imposição do plano anti-inflacionário tresloucado só foi possível porque o PMDB garantiu-o no Congresso. Todos os desatinos que se seguiram foram apoiados ou consentidos pelo PMDB. Mesmo quando a exacerbação dos problemas de Collor, em torno dele e no governo suscitou animosidade nacional, o PMDB tergiversou o quanto pôde, acompanhado pelo PFL (hoje DEM). O país não teria passado pela maior parte do acontecido no período Collor, não fosse a garantia inicial dada pelo PMDB, com seu longo comprometimento.

Fernando Henrique hoje posa, uma especialidade, de vestal udenista. Em seu governo entregou-se ao PMDB, mas não só: também se entregou ao PFL. O método pesado de Sérgio Motta, com as mãos nos bolsos, e, depois, a eficiência sutil de Luís Eduardo Magalhães não evitaram a sucessiva entrega ao PMDB de ministérios, de pedaços do governo, de muitas verbas altas e outras vantagens pacificadoras. Dos muitos bilhões do Proer às privatizações, ou aos bloqueios à CPI da compra de votos para reeleição e a outras CPIs, o governo Fernando Henrique pagou altos preços pelo apoio ou pelo consentimento do PMDB. Sem os quais Fernando Henrique e o governo não se aguentariam com tais escândalos, mesmo sob a proteção midiática.

O primeiro mandato de Lula foi um entregar dos pontos para todos os lados. Menos para aqueles com os quais o próprio Lula e o PT tinham o seu compromisso existencial. A CPI do mensalão e o subsequente processo apenas alargaram as portas para o alheio. No centro desse enclave invasor, o PMDB -antecipando o que seria a forte “base aliada” do segundo mandato.

O governo Lula não foi erodido por crises, passado o mensalão. Mas, em grande parte, porque o toma-lá/dá-cá com o PMDB foi executado com muito mais habilidade, talvez como contribuição da experiência de Lula nas batalhas sindicais. Mas a herança de Lula para Dilma começou e terminou na entrega da faixa presidencial. O PMDB faz com Dilma o que fez com Sarney, em situações política e econômica também semelhantes. Não é preciso mencionar o que o PMDB das pautas-bombas tem feito. É suficiente chamar atenção para o verdadeiro sentido da ação do PMDB: Dilma é vítima apenas circunstancial, do PMDB como do PSDB, porque a verdadeira vítima é o país.

Se o PL nasce e recebe as adesões já combinadas, tornará possível uma aliança partidária que se equipare em número ao PMDB. Sem efeito direto sobre a crise -que a fraternidade PMDB-PSDB, com auxílio dos demais seguidores de Eduardo Cunha, é bastante para manter. Mas a nova aliança quebraria a perniciosa predominância parlamentar com que o PMDB se faz operador de crises, tanto políticas como de governabilidade. Contra o país.

janio de fretitasJanio de Freitas – Folha de São Paulo

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