Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2

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16 de março de 2010

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Brincadeiras e malvadezas da Dilma

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Conheci um empresário que levou sua empresa à falência, rápida, retumbante, por executar em dois anos um plano de desenvolvimento  que a sensatez e a prudência recomendavam implementação em 10 ou 15 anos; a pressa e a ousadia destemperada levaram para o buraco e para o sofrimento centenas de pessoas que tiveram de assistir, impávidas, à ruína de um negócio que tinha solidez e futuro próspero se administrado por uma pessoa mais capaz e mais prudente.

A mesma coisa ocorre hoje com o Brasil; uma presidente incapaz, inexperiente (Dilma), assessorada por pessoas açodadas no Planejamento (Barbosa) e na Fazenda (Levy) decidiram  fazer em dois anos ajustes que deveriam ser feitos devagar, ao longo de oito a dez anos. Parece claro que vão matar o doente por excesso de remédio.

Em cinco anos – contando com maior equilíbrio climático—pode-se reestruturar a matriz energética e recompor tarifas. Em dois anos, buscar a recomposição da tarifa em época de estiagem e outras intempéries, é quase matar a galinha de ovos de ouro—a classe média—que poderia responder pelo crescimento da economia em níveis razoáveis.

Ministros da Fazenda e do Planejamento mostram-se peritos em tecnocracia  e neófitos em política; tanto um (Levy) como o outro (Barbosa) deveriam ser substituídos imediatamente, antes que seja tarde demais.

 Pressa,  açodamento, é a marca principal de um governo que parece brincar, sadicamente, com os interesses da sociedade; enviar  para o Congresso um orçamento com déficit  de 30 bilhões de reais é brincadeira de mau gosto; e a primeira conseqüência daninha desse gesto apareceu com sua face dramática—a retirada do grau de investimento pela  Standard and Poors; e não é nada improvável que as demais agências classificatórias de risco imitem a Standard.

É tudo muito óbvio: primeiro, o governo deveria dar a sua parte no ajuste– cortar ministérios, cargos de confiança, desmobilizar patrimônio, cortar uma montanha de gastos supérfluos, reduzir para menos da metade os cargos de confiança, etc etc etc. Depois, persistindo o déficit, fazer um esforço de repor grande parte do dinheiro roubado da Petrobras, Nuclebras e outras fontes de corrupção. O orçamento do próximo ano, inclusive, deveria ter uma rubrica com previsões seguras do retorno do dinheiro desviado.

Em seguida, promover, com ajuda do Congresso, ampla reforma tributária para tornar a carga menos onerosa para a classe média e mais pesada para a classe de alto poder aquisitivo. Se todas essas coisas forem feitas com competência e aguçado senso de justiça  veremos que grande parte dos problemas desaparecerá.

Pior de tudo é a falta de transparência, a tentativa de enganar o público. Exemplo: quem vê as declarações oficiais, vai pensar que a Caixa Econômica voltou a operar com créditos ilimitados no financiamento da casa própria; na prática, o que se vê é um súbito aumento da burocracia para se tomar um crédito e restrições nunca vistas antes.

O país foi parado a pontapés, e a sociedade onerada por uma política econômica estúpida, desumana, imbecil. Não se pode parar tudo de uma vez: a sensatez recomenda que , ao se fechar uma torneira aqui, outras tantas sejam abertas acolá; é através de um jogo bem pensado e bem concatenado que se avança, sem causar tanto sofrimento e tanto retrocesso.

Também não há como contar com alguma sensatez e criatividade no combate à inflação a não ser  o já velho mecanismo de aumento dos juros pelo Banco Central, juros esses colocados novamente na estratosfera. Gastos governamentais sem controle também são altamente inflacionários!

O real,  pela primeira vez desde o surgimento, em 1993, está sob forte ameaça de destruição. E a equipe econômica se mostra inflexível, dura, com os olhos fixos na dianteira, sem olhar para os lados e muito menos para trás. O país precisava de asa delta à frente da economia e lá puseram dois tratores-esteiras com claro objetivo de moer tudo o que encontrassem pela frente.

 Quem tiver fé, trate de rezar.

dirceupioBlog do Zé Beto

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Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2

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Em algum lugar do passado.

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Leia-se!

grouchomarxista (1)leia-se

Edição do Círculo do Livro – bons tempos! – “Este livro foi escrito durante as longas horas que passei esperando minha mulher se vestir para sairmos. E se ela nunca tivesse se vestido, este livro nunca teria sido escrito”. Groucho Marx.

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Todo dia é dia

balas-perdidas

agora é que me dei conta:
na hora do big bang,
a sopa já estava pronta
depois de derrotar campeão mundial de xadrez,
inteligência artificial aposenta-se dos torneios
e cogita iniciar carreira de video-game
nada será como antes
em real time
vi o tempo morrer em instantes
relógios tiram a roupa da atleta
em 1’30”
e 500.000 dólares

paulo vítola

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

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Fear and Loathing in Las Vegas –  Medo e Delírio – é um filme norte-americano de 1998. O roteiro é baseado no livro de Hunter S. Thompson. No elenco, Johnny Depp e Benicio del Toro, Harry Dean Stanton, entre outros. Enviado para Las Vegas para cobrir o Mint 400, uma corrida de motos no deserto, o jornalista Dr. Thompson (Johnny Depp) e seu advogado (Benicio Del Toro) se encontram numa cidade onde somente drogas poderosas podem fazer com que as coisas sejam ligeiramente normais. Direção de Terry Gilliam, 1h58m. Para a Criterion Collection, cartaz de Ralph Steadman, que também fez a capa do livro de H.S. Thompson.

Medo e Delírio pode ser interpretado como um mergulho inconseqüente pelo universo das drogas.

É bem verdade que o protagonista se entope de maconha, cocaína, álcool, éter, mescalina, ácido e qualquer outra substância que dê “barato’’. Mas Terry Gilliam (de Brazil – O Filme e Os Doze Macacos) vai além. Propõe um ensaio sobre a liberdade, que cada um aproveita como quer ou como pode, preocupando-se acima de tudo em refletir um estado de espírito.

Baseado em obra do jornalista Hunter S. Thompson, o filme recusa-se a avaliar os prós e contras do uso das drogas. Limita-se a enfocar os seus efeitos – desde a atraente sensação de incoerência até as conseqüências de uma “bad trip’’. O estilo visual acompanha o tom alucinógeno, enchendo a tela com imagens atordoantes como um suposto ataque de morcegos e uma seqüência em que os motivos de decoração do carpete começam a subir pelas pernas do protagonista.

O filme só faz sentido quando o espectador lembra que a ação se passa em 1971, quando as drogas deixavam de ter a conotação de paz, amor e a inocência dos anos 60. O alter ego de Thompson, Raoul Duke (Johnny Depp), tenta justamente resgatar os velhos e bons tempos. O título pode ser interpretado como a sua “última viagem’’. Sempre na companhia de seu advogado tresloucado, dr. Gonzo (Benicio Del Toro, de Os Suspeitos).

As aventuras da dupla têm início na estrada, a caminho de Las Vegas, onde eles deveriam cobrir um evento esportivo. Na bagagem, uma máquina de escrever, roupas com estampas floridas ou espalhafatosas e muita, muita droga.

Como os personagens dificilmente estão em condições de concatenar suas idéias, Gilliam adota o recurso da narração – na voz do próprio protagonista. Isso enriquece o filme, na medida em que Duke, o narrador, é capaz de se distanciar de Duke, o personagem. Às vezes, ele parece um locutor de futebol que tenta explicar como anda o jogo. E o distanciamento ainda lhe permite perceber o ridículo das situações em que se mete.

A dupla vê o que bem entende (com a ajuda da câmera distorcida), destrói quartos de hotel e apronta com todos, mesmo sem querer. Uma seqüência inspirada se dá em frente a parque de diversões, quando Duke diz a si mesmo que vai conseguir entrar. Enquanto o personagem caminha cambaleante em direção da catraca, amassando dois dólares na mão, o narrador descreve a sensação. A frustração de estar tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe é impagável. Aqui.

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Tempo

loco111piauí-tempoSalão Internacional de Humor do Piauí – de 3 a 9 de novembro|2008, Teresina

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Ele

fraga-sol-cálido

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O EX-TADO DO PARANÁ 2

barradodois

16 de março de 2010

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Efigênia Rolim estará aos domingos na Feira do Poeta

efigenia-rolim

Foto Divulgação

Nos próximos domingos de setembro (dias 13, 20 e 27), a Feira do Poeta, no Largo da Ordem, recebe a artista multimídia Efigênia Ramos Rolim, que apresenta uma instalação com poesia e performance da obra “A grande viagem dos Biopaz, Patrícios e Naifs rumo ao planeta Marte”. A artista está completando neste mês 84 anos e criou a obra especialmente para essa ocasião.

“A grande viagem dos Biopaz, Patrícios e Naifs rumo ao planeta Marte” é composta por uma árvore com base de alumínio que sustenta outras 150 obras de pequeno porte feitas com material reciclável. A instalação conta a história de três grupos que resolvem fugir do burburinho das Olimpíadas e mudar para outro planeta. Os seres imaginários de Efigênia Rolim têm formato de animais, mas pensam, sonham e raciocinam como os humanos.

“Minha imaginação não tem limites. As idéias borbulham na minha cabeça sem parar”, diz Efigênia, que é uma das artistas mais representativas da arte popular paranaense. Nascida em Minas Gerais, mas há várias décadas vivendo em Curitiba, Efigênia conquistou admiradores de uma obra singela e repleta de criatividade.

A artista explica a natureza dos personagens de sua nova instalação: os Biopaz levam suas cargas nas costas, mas os filhotes seguem sozinhos. Seus pais acreditam que eles precisam aprender a viver com suas próprias pernas e descobrir os mistérios da vida e da morte com sua própria experiência; os Patrícios, grupo um pouco mais tolerante, pensam de maneira diferente. Eles costumam dizer “se não levarmos nossos filhos eles nunca vão chegar ao destino. Somos a favor da paciência e discernimento. O exemplo vale mais que as palavras”; as Naifs, mulheres guerreiras, mas cheias de amor, têm tarefa especial na saga em busca do novo horizonte. Elas levam agasalhos e alimentos para todos. Uma delas, em especial, cuida das crianças cansadas, oferecendo água e repouso.

“Se me perguntarem por que escolhi o Planeta Marte respondo que nos meus sonhos se trata de um lugar bonito, tranqüilo, os rios e os mares são limpos, há muitas flores, árvores, pássaros e frutas, os animais vivem sem medo, livres na natureza, e as pessoas vivem em paz”, diz Efigênia. A artista estará na Feira do Poeta nos quatro domingos de setembro, das 10h às 14h.

Serviço: “A grande viagem dos Biopaz, Patrícios e Naifs rumo ao planeta Marte”, instalação de Efigênia Rolim. Local: Feira do Poeta – Largo da Ordem. Datas e horário: 13, 20 e 27 de setembro, das 10h às 14h. Entrada franca

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Ugh!

André Abujamra – filho de Abu, o Homem Bruxa (waurá) e Mauricio Pereira (caigangue), os Mulheres Negras. Foto de Gilson Camargo(pataxó)

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Lama

jornal-pântano

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Poluicéia Desvairada!

merda-de-cachorro

Cagando e andando, em alguma praça do Real Parque. Foto de Lee Swain

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Minha vaga, minha vida

cliques-zé-beto-esteminha-vaga-minha-vida

Foto de Roberto José da Silva

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Elas

sensacionalistagrazi-marina

Após personagem magra e sofrida, Grazi é convidada para protagonizar biografia de Marina Silva

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