Amely, a boneca inflável criada pela cartunista Pryscila Vieira, celebra sua primeira década com o lançamento da exposição “Amely 10 anos” nesta quinta-feira (16), às 19h30, no Museu da Gravura. A mostra contará com 60 tirinhas publicadas em jornais de grande circulação no Brasil e esculturas de Amely criadas pela própria autora sob a orientação do artista Thiago Provin.
Comprada em um site de vendas, Amely chega à casa de seu comprador com dois “defeitos” de fabricação: ela pensa e fala, como toda mulher de verdade. Então, Amely torna-se uma mulher real, com vontade própria, apesar de seus compradores não esperarem nada dela além do que um objeto sexual pode oferecer.
Os cartoons de Amely tratam dos sentimentos de alguém que não esperamos que os tenha, muito menos que os expresse tão veementemente. E num mundo por vezes machista, algumas mulheres deparam-se com situações semelhantes às dos quadrinhos. Amely faz comédia com a tragédia da vida das mulheres.
Em cartaz no espaço administrado pela Fundação Cultural de Curitiba até o dia 13 de setembro, a exposição segue para São Paulo, Rio de Janeiro e Roma.
Sobre Pryscila Vieira – Começou sua carreira aos 14 anos, desenhando num jornal de sua cidade. Formou-se em Desenho Industrial (1999). Participou de concursos de desenho de humor e conquistou vários prêmios mundo afora, sendo uma das raras mulheres a fazer parte do universo tão masculino como o do cartoon. Em 2005, Pryscila criou Amely, e foi convidada para exposições sobre os direitos da mulher que aconteciam em todo o mundo. A criadora concorreu duas vezes ao HQMix na categoria “Melhor Tira Nacional do Brasil” (2009 e 2011). Amely esteve diariamente no Metro Internacional (2007 a 2010) e atualmente é publicada no jornal Folha de São Paulo.
Serviço: Amely 10 anos, de Pryscila Vieira. Data e horário da abertura: dia 16/07 – quinta-feira, 19h30. Data e horário de visitação: até 13 de setembro – 9h às 12h e 13h às 18h (3ª a 6ª feira) e 12h às 18h (sábado e domingo). Local: Museu da Gravura Cidade de Curitiba. Endereço: Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Solar do Barão – Centro. Entrada: livre
Michelle Pucci comemora a conclusão do curso de Letras da UFPR, monólogo de 30 minutos com direção da Nadja Naira, sobre Manoel Carlos Karam, orientação de Luci Collin. Foto de Maringas Maciel
Na abertura haverá uma mesa-redonda com um dos fotógrafos e os curadores
O Museu Oscar Niemeyer (MON) receberá dia 16 de julho, quinta, às 19h30, na sala 7, a exposição “União Soviética através da câmera”, com cerca de 200 imagens em preto e branco feitas por seis importantes fotógrafos da União Soviética.
No mesmo dia haverá uma mesa-redonda, às 18h30, com Vladimir Lagrange, um dos fotógrafos presentes na mostra, e os curadores Luiz Gustavo Carvalho e Maria Vragova. A conversa será no Miniauditório, com entrada franca.
As fotografias são do período de 1956, ano marcado por dois acontecimentos bastante contraditórios na União Soviética: Nikita Khruschev denuncia os crimes cometidos por Josef Stalin, morto em 1953, e as tropas soviéticas invadem a Hungria – a 1991, quando ocorre dissolução da União Soviética. Para retratar este ambiente, os curadores selecionaram obras de alguns dos mais importantes fotógrafos da URSS: Viktor Akhlomov, Yuri Krivonossov, Antanas Sutkus, Vladimir Lagrange, Leonid Lazarev e Vladimir Bogdanov.
A diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika, diz que é muito significativo receber esta exposição que retrata um importante momento histórico. “Proporciona aos visitantes notar as semelhanças e diferenças daquele período em relação ao pensamento contemporâneo”, afirma.
Os curadores explicam a linha da mostra: “Através do olhar de seis fotógrafos diferentes, a exposição propõe uma reflexão sobre a vida cotidiana deste ‘país fantasma’, do Degelo de Khruschev à Perestroika de Gorbatchev, assim como sobre o papel singular exercido pela fotografia na sociedade soviética pós-stalinista”. Na abertura, às 19h30, haverá também uma visita guiada feita pelo fotógrafo e pelo curador.
A mostra fica em cartaz até o dia 25 de outubro de 2015 e os ingressos custam R$9 e R$4,50 ( meia-entrada).
Sobre os curadores
Luiz Gustavo Carvalho estudou música e cinema em Viena e em Moscou. Em 2007, organizou várias turnês musicais junto com os músicos Geza Hosszu -Legacy e Grigory Alumyan na Europa e no Brasil. Em 2008, foi o diretor artístico do Château d’Orion na França, organizando diversos concertos de música clássica, discussões filosóficas e exposições fotográficas. Em março de 2011, apresentou a primeira grande retrospectiva do fotógrafo Antanas Sutkus na França (Toulouse). Em 2012, assinou a direção do Festival Artes Vertentes e foi curador da itinerância da exposição “Antanas Sutkus: um olhar livre” que percorreu o Brasil em 2012-2013 e da exposição “Assim Vivíamos” do Vladimir Lagrange.
Desde 2004, Maria Vragova vem contribuindo como produtora cultural em diversos projetos. Em 2007, foi responsável por toda a organização dos eventos dedicados ao aniversário da Catedral Ortodoxa de São Pedro e São Paulo em Karlovy Vary. Em 2008, organizou a primeira retrospectiva de Oscar Niemeyer no Museu de Arquitetura de Moscou. Em 2009, participou na organização do Progetto Argerich, em Lugano. Em 2011 trabalhou na elaboração do projeto de criação do Cais das Artes na cidade de Vitória, no Espírito Santo. Em 2012-2013 organizou a exposição “Antanas Sutkus: um olhar livre” em 16 cidades brasileiras. Realiza a direção executiva do Festival Internacional de Artes de Tiradentes: Artes Vertentes.
Sobre Vladimir Lagrange
Nascido em Moscou em 1939. Iniciou, em 1959, os seus estudos de fotojornalismo na Agência de Imprensa TASS, onde conheceu os fotógrafos Vasily Egorov e Nikolay Kuleshov, os quais considera seus primeiros professores; tornou-se fotojornalista pela agência TASS.
Em 1963, fez sua primeira participação em uma exposição internacional em Budapeste, Hungria, onde foi premiado com a Medalha de Ouro pela fotografia «Pequena bailarina». O ano seguinte iniciou seus estudos de jornalismo na Universidade Estatal de Moscou Lomonossov. Entre 1963-1989 atuou como fotógrafo correspondente da revista “União Soviética”.
Durante vários anos, Vladimir Lagrange contribuiu para publicações nacionais e internacionais, como “Jornal Literário”, “Paris Match”, “Freie Welt” e “Komsomolskaya Pravda”. Foi um dos 100 fotógrafos escolhidos para participar do livro “Um dia na vida da União Soviética”.
Vladimir Lagrange recebeu os mais altos prêmios e distinções do seu país, entre os quais se destaca o “Olho Dourado”, concedido pela União dos Jornalistas da Rússia. As suas obras integram importantes coleções fotográficas em diversos museus e centros de fotografia na Europa.
Serviço “A União Soviética através da câmera”. Abertura: 16 de julho, quinta, 19h30 – entrada gratuita. Até 25 de outubro de 2015. Sala 07
Mesa-redonda: Vladimir Lagrange, Luiz Gustavo Carvalho e Maria Vragova. Local: Miniauditório. Horário: 18h30. Entrada gratuita. Terça a domingo, das 10h às 18h. Ingressos: R$9 e R$4,50 (meia-entrada).Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR. Mais informações: (41) 3350 4400
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