Tempo

lina-fazendo

Em algum lugar do passado, Lina Faria, fazendo. Foto de Vera Solda

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Sarjeta dourada

Foto de Roberto José da Silva

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Gênio

Miguel Bakun, Mallet, 1909, Curitiba, 1963.

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Comemoração musical

João Pedro e Hermeto Pascoal. Foto Divulgação Hermeto Pascoal faz aniversário e ganha um show de presente

O “Campeão”, apelido carinhoso do multiinstrumentista e compositor Hermeto Pascoal, faz aniversário e completa, neste mês, 79 anos de vida musical – ele diz que começou a tocar já na barriga de sua mãe. A festa acontece no próximo sábado, dia 6, com uma grande celebração musical no Guairinha (Rua XV de Novembro, s/nº). A comemoração está sendo organizada pelo acordeonista João Pedro Teixeira que preparou uma formação de octeto de acordeon e ainda convidou mais seis músicos de outros instrumentos para apresentarem músicas de Hermeto na presença do grande mestre, que estará na platéia junto ao público.

João Pedro considera que música universal de Hermeto Pascoal conquistou o coração de muitos músicos mundo afora, pela sua beleza, profundidade e liberdade. “Mais do que isso, pelo ensinamento que ela carrega e generosamente é transmitido a quem quiser usufruir dele. Dessa forma, os músicos adeptos desse conhecimento fazem questão de retribuir ao nosso querido Hermeto esse conhecimento recebido e tão amplamente enriquecedor na forma mais verdadeira: com música”.

O acordeonista conta que quem participa desse encontro, seja músico convidado ou público, fica com a impressão que nesse dia a música é quase palpável de tão forte. “É uma ocasião rara de ouvir e ver no palco o que há de melhor da obra de Hermeto, pois esse encontro só acontece uma vez por ano”, conta João Pedro, que faz a homenagem ao mestre e amigo e convida outros grandes músicos para tocarem juntos em diversos formatos, as obras de Hermeto. “É verdadeiramente ‘A Noite da Música Universal’ e quem participa, sai do teatro energizado pelo poder transformador da música”.

Além de João Pedro Teixeira no acordeon solo, a festa vai levar ao palco do Guairinha convidados ilustres como Leonardo Medeiros (Violão), Aline Morena (Voz), Lu Pasinato (Viola/Guitarra), Rodrigo Marques (Baixo), Paulo Oliveira (Bateria), Sergio Coelho (Trombone) e o Acordeon Octeto com Paulo Santos, Rossini Xavier, Evandro Cardoso, Juliano Motta, Ary Giordani, Ricardo Janotto e Kiko Moura.

Serviço: João Pedro Teixeira e Convidados. Show em Comemoração ao Aniversário de Hermeto Pascoal. Sábado dia 6 de junho, às 21 horas, no Guairinha (R. XV de Novembro, s/nº). Ingressos R$20 e R$10 (meia entrada). A venda acontece na bilheteria do Teatro Guaira; Disk-Ingressos 3315-0808 e www.diskingressos.com.br; nos quiosques do disk-ingressos nos shopping Muller, Palladium e Estação. Não serão aceitos cheques. Informações: 3304-7900. Duração 90 minutos. Classificação indicativa: Livre.

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Poluicéia Desvairada!

Lee Swain com o livro Solda, à venda na HQMIX Livraria, São Paulo. Foto de Maria Taccari

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Museu Oscar Niemeyer realiza Domingo + Arte

Visita mediada com Denise Bandeira e oficinas de arte com Didonet Thomaz estão na programação gratuita. Foto de Kraw Penas

O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza o Domingo + Arte no dia 7 de junho. Realizado sempre aos primeiros domingos de todo mês, neste dia a entrada é gratuita com programação especial. A retirada dos ingressos será feita na bilheteria do MON, até 17h30, porém, dependendo do fluxo de visitantes a distribuição poderá ser encerrada antecipadamente. A permanência no museu é até as 18 horas.

Às 11h, haverá uma visita mediada na mostra “Crash – Regina Silveira. A pesquisadora e professora Denise Bandeira vai explorar o trabalho de uma das maiores artistas da atualidade: Regina Silveira. São, aproximadamente, 30 obras, entre desenhos, vídeos, instalações e esculturas.

Já à tarde, às 14h, 15h15 e 16h30, haverá oficinas de desenho com a Artista do Acervo, Didonet Thomaz. A oficina “Projeto Indústria – Diário Gráfico” acontece no Espaço da Ação Educativa. Este projeto acontece todos os primeiros domingos do mês, quando um artista que tem obras no acervo do MON é convidado para realizar oficinas para o público geral. No espaço, além de algumas obras à mostra, há um vídeo com uma entrevista exclusiva do artista. A capacidade das oficinas é limitada a 60 pessoas por sessão e os ingressos para participar podem ser retirados no espaço da Ação Educativa (subsolo do museu) no dia do evento.

O público poderá visitar também as mostras “Wifredo Lam – O espírito da criação”, “Genesis – Sebastião Salgado”, “Crash – Regina Silveira”, “Audácia concreta: As obras de Luiz Sacilotto”, “Obras sob guarda do MON”, “Museu em Construção”, “Cones”, “Espaço Niemeyer”, “Pátio das Esculturas”, o projeto especial “Isolde Hötte, sua obra”, além de três salas com cerca de 250 obras da coleção do Museu: “Acervo MON – 2013/2014” e “Histórias do Acervo MON – em aberto”, que ocupa as salas 8 e 9.

Sobre a Artista do Acervo

Didonet Thomaz é uma artista multimídia, com experiência na área de artes, com ênfase em artes plásticas, linguística, letras e artes, fundamentos e crítica das artes, atuando principalmente nos temas: relações poético-visuais, arte pública, intervenção urbana, coletivos de artistas, diário de pesquisa, caligrafia e desenho, livro-objeto, livro de artista, edição de artista, fotografia e videoarte, arte vestível e performance, organização de documentos e produção de dados, arquivista. É especialista em História da Arte do Século XX (EMBAP/UNESPAR), Mestre em Artes em processos de criação em artes visuais (ECA/USP), e tem Doutorado em Tecnologia (PPGTE/UTFPR). Integrante do Grupo de Pesquisa CNPq MAMETO – MAtéria, MEmória e ConceiTO em poéticas contemporâneas (EBA/UFBA). Membro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas: Poéticas Artísticas (PA/ANPAP), publicando anualmente, desde 1997.

Sobre a mediadora

 Denise Bandeira é artista, pesquisadora e professora na Faculdade de Artes do Paraná. É representante da Região Sul no Colegiado Setorial de Artes Visuais, junto ao Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC). Já desenvolveu pesquisa de aplicativos de entretenimento e de educação na área de jogos em telefonia móvel e computadores. Participou de diversas exposições, tanto nacionais como também em Portugal, Espanha, Finlândia, Japão e Argentina.

Serviço: Domingo + Arte no Museu Oscar Niemeyer. 07 de junho de 2015. Entrada gratuita. 10h às 18h. *Retirada de ingressos: até 17h30 – podendo ser encerrada antes por conta do fluxo de visitantes. Permanência no museu até 18h.

Visita mediada – Crash – Regina Silveira. Mediação: Denise Bandeira. Sala 3. Horário: 11h

Oficina do Artista do Acervo: Didonet Thomaz. Título: “Projeto Indústria – Diário Gráfico”. Técnica: Desenho de observação em viagem. Horários: 14h, 15h15 e 16h30. Capacidade: 60 pessoas. Retirada de ingressos: espaço da Ação Educativa (subsolo do museu) no dia do evento, com antecedência.

Museu Oscar Niemeyer. Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba – PR. 41 3350 4400. Terça a domingo, das 10h às 18h

www.museuoscarniemeyer.org.br

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Mural da História

27 de julho, 2011 – Blog do Fábio Campana

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Solda vê TV

Caneta Micron 08 e retroprojetor sobre papel A|3, década de 90

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Flagrantes da vida real

Nhundiaquara Jazz Festival. Foto de Maringas Maciel

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Mural da História

1º de setembro de 2011 – Blog do Zé Beto

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Chope Duplo

Paulo Vítola & César Marchesini

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Livrarias Curitiba promove bate-papo com Marcio Renato dos Santos na loja do Shopping Estação

Foto de Henrique Pereira

Evento que acontece dia 17 de junho, a partir das 19h30, terá mediação de José Carlos Fernandes, jornalista, doutor em Letras e professor na UFPR

A Livrarias Curitiba promove bate-papo seguido de sessão de autógrafos de Mais laiquis, livro de contos de Marcio Renato dos Santos, dia 17 de junho (quarta-feira), a partir das 19h30, na loja do Shopping Estação. A mediação será realizada por José Carlos Fernandes, jornalista, doutor em Letras e professor na UFPR. Mais laiquis custa R$ 40. A entrada é franca.

O evento permitirá ao público dialogar com o autor sobre as características da obra que, no título, faz menção à prática de dar likes em postagens de textos e fotos no Facebook e no Instagram. “Os personagens enfrentam impasses no tempo presente e alguns deles só pensam em dar likes, fazer selfies e estar em visibilidade o tempo todo”, diz o escritor. Mas, completa o contista, nem tudo em Mais laiquis é apenas realidade virtual: “Há contos em que os personagens não sabem se estão vivos, mortos ou dentro de pesadelo.”

Mais laiquis, lançamento da Tulipas Negras, é o quarto livro de contos de Marcio Renato dos Santos. O escritor curitibano estreou com Minda-au, publicado pela Record em 2010. Em 2013, a Travessa dos Editores viabilizou Golegolegolegolegah! e, ano passado, o autor lançou, pela Tulipas Negras, 2,99 — além de ter escrito, a convite da Casarão do Verbo, o Dicionário amoroso de Curitiba, obra formada por verbetes sobre a capital do Paraná.

Recentemente, dia 20 de maio, Marcio Renato dos Santos participou do 5.º Festival Nacional do Conto, em Florianópolis — o único da América Latina dedicado às narrativas breves.

SERVIÇO: Bate-papo com Marcio Renato dos Santos seguido de sessão de autógrafos do livro de contos Mais laiquis. Mediação de José Carlos Fernandes, jornalista, doutor em Letras e professor na UFPR. Local: Livrarias Curitiba do Shopping Estação (Av. Sete de Setembro, 2,775 — centro de Curitiba). Dia 17 de junho (quarta-feira), a partir das 19h30. Mais laiquis, lançamento da Tulipas Negras, custa R$ 40. A entrada é franca. Mais informações: (41) 3094-5300.

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Justiça d’além fronteiras

Luiz Inácio Lula da Silva e José Maria Marin. Foto de Misquici

A prisão do cartola brasileiro José Maria Marin, na Suiça, mostra que punição para corrupto brasileiro é coisa de estrangeiro. Só acontece se o patife nacional faz das suas em países onde existe lei, como nos Estados Unidos e na Europa. Um exemplo disso é a situação do notório Paulo Maluf, que faz das suas no Brasil e por aqui as suas safadezas ficam por isso mesmo. Os processos contra ele rolam lentamente na leseira dos trâmites jurídicos brasileiros e passa tanto tempo que ele até acaba absolvido pela idade. A lei aqui tem inclusive essa facilitação. Corrupto se safa da punição com o avançar da idade.

Maluf, por sinal, teve Marin como vice-governador nos anos 70, quando ambos foram nomeados para o governo de São Paulo pela ditadura militar. Desde aquela época que Maluf está na boa por aqui, mas não pode viajar para o exterior senão será preso. A Interpol tem um mandato contra ele, então acabaram-se as viagens para Miami e outros paraísos, inclusive os fiscais. Visitas à Suiça, então, nem pensar. E a encrenca dele é exatamente com os Estados Unidos, onde já esteve até preso. Marin devia ter aprendido com seu antigo mentor a ficar quietinho aprontando apenas no Brasil, mas foi fazer das suas em lugares sérios e deu no que deu.  As penas nos Estados Unidos para os crimes que levaram à sua prisão podem chegar a 20 anos de cadeia.

 Essa justiça que se faz no exterior contra corrupto verde-amarelo pode trazer outras boas notícias sobre um evento esportivo muito suspeito que tivemos por aqui recentemente. O Departamento de Justiça americano informou que a Copa do Mundo de 2014 também está sob investigação. A gente lembra muito bem a maquinação política que foi feita por Lula, ainda como presidente da República, para trazer esta Copa para o Brasil. O evento foi parte de um esquema pesado para desviar a atenção da opinião pública dos problemas administrativos e a corrupção, que já estavam bastante embalados em seu governo. A Copa foi também uma peça de propaganda importante na eleição de Dilma Rousseff. A maquinação foi tão safada que marcaram a entrega da taça num dia 13, o número do PT. O problema foi aquele triste 7 a 1 tomado da Alemanha, que comprovou a conhecida fama de pé-frio do Lula.

E agora a torcida brasileira pode enfim ver esclarecidas as suspeitas que ficaram daquela Copa do Mundo. Com os americanos na investigação, com certeza o resultado não será como aqui, onde temos uma Justiça tão cega que não consegue ver nem elefantes brancos superfaturados.

José Pires

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Todo dia é dia

Alberto Centurião – Sampa, 10/04/2015. Foto de Misquici Prado de Oliveira

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Mural da História – Veja imagem do grafite da dupla os gemeos que foi apagada

Prédio com o painel da dupla os gemeos que foi apagado no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo. Lalo de Almeida e Marlene Bergano|Folhapress. 

A pintura foi feita em 2009, quando bonecos gigantes infláveis desenhados pela dupla fizeram parte do espetáculo francês “O Estrangeiro”. A imagem foi coberta por tinta cinza (14 de fevereiro, 2012).

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