Raridade

O Melhor do Millôr. Com Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Miele, Ruy Affonso e Millôr Fernandes. Participações especiais de Kleber Macedo, Mauro Eduardo e Solano Ribeiro.

Textos de Millôr Fernandes, com roteiro e direção de Ruy Affonso. Direção musical e teclados: Emílio Carrera; programação Arp. 2500 de Luiz Roberto Marcondes; percussão, bateria e flauta, baixo e violão: Márcio Werneck; mixagem de José Carlos Leitão; leiaute: Walmir; arte final: Chicão; direção de arte: Oscar; gravado nos estúdios Haway, Rio de Janeiro; Vapor, São Paulo. Direção de produção: Solano Ribeiro. Estéreo, 1986. © Vera Solda

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A ultradireita e seu público

Governo evita choque frontal, enquanto esquerda e progressistas recorrem ao STF

Fossem outros os tempos, “O Som da Liberdade” mereceria a mesma atenção concedida aos filmes B das plataformas de streaming, nos quais o bem vence o mal depois de peripécias vividas por atores canastrões.

No caso, o bem é encarnado por um agente do Departamento de Segurança Interna norte-americano, branco, olhos azuis, mulher compreensiva e prole numerosa, que se arrisca pela selva colombiana para salvar duas crianças –latinas– sequestradas por traficantes de pessoas, entre eles uma negra, que as vendem a pedófilos, um deles líder da guerrilha comunista.

Mas os tempos são de embates ideológicos: assim, tanto nos Estados Unidos, onde a película foi produzida, quanto aqui, a ultradireita promoveu o filme a arma na sua guerra santa contra o comunismo ateu. A família Bolsonaro e os seus agregados festejaram e deitaram falatório quando a, digamos, obra, estreou em Brasília. O “Brasil Paralelo”, usina de cultura de massa direitista, dela faz propaganda em seu site, oferecendo ingresso grátis a seus assinantes.

O episódio vem atestar mais uma vez a importância da pauta de valores na ação política do reacionarismo extremado, bem como na definição de sua coesão e identidade pública.

O horror ao aborto, à descriminalização da maconha, à educação sexual nas escolas e a ações afirmativas, mais a defesa da família heteronormativa, excluindo a possibilidade de outros arranjos familiares, compõem o núcleo duro de seu discurso de oposição. A eles se soma uma proposta de segurança pública que –em nome do necessário combate à criminalidade –viola os limites da lei e os direitos básicos das pessoas.

A ultradireita, mostram as pesquisas, tem apoio de cerca de 25% da opinião pública. No entanto, muitos de seus valores, também pregados por todas as igrejas cristãs, são os de uma parcela bem maior de brasileiros, variando conforme o tema. Assim como são compartilhados pela maioria dos representantes eleitos, no Congresso e nas Assembleias estaduais.

Eis por que o governo evita entrar em choque frontal com eles, enquanto a esquerda e os progressistas recorrem crescentemente ao Supremo Tribunal Federal para assegurar prerrogativas às quais a direita e parcela importante da sociedade se opõem.

Apostam no papel contramajoritário da Corte e na sua disposição a atuar como “vanguarda iluminista”, à frente da sociedade, nas palavras do ministro Luís Roberto Barroso. É uma estratégia de fôlego curto. Não substitui o ânimo de deixar o conforto da conversa ilustrada entre grupos progressistas e enfrentar o conflito no terreno dos valores e crenças onde a direita retrógrada detém a iniciativa.

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The book is on the table

“Mein Kampf”,  livro do péssimo pintor austríaco nascido em Braunau am Inn. Maníaco criador do nazismo. Ohne worte.  © Maringas Maciel

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© SuicideGirls

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Mural da História – 1991

Demi Moore na capa de Vanity Fair, agosto.  © Annie Leibovitz

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Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, sexta, 29 de setembro. Dia de Lula se operar. Vai chegando o Athletiba. Ratinho leiloa hoje a estrada entre Curitiba e as praias. Faltam 48 horas para você votar para o Conselho Tutelar.

O Paraná contra o Supremo

Do Caixa Zero

“A bancada do Paraná no Congresso tem assumido um papel de liderança no enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal. A decisão do STF contrária ao marco temporal causou fúria e ranger de dentes na bancada ruralista, que promete vingança e já começou a se mexer.

Na Câmara, quem tem sido mais ativo, num papel meio que de “líder da oposição ao Supremo no Congresso”, é o deputado Pedro Lupion (União). Líder da Frente Parlamentar da Agricultura, a popular bancada ruralista, ele vem dando entrevista a todo veículo que o procura dizendo o mesmo: o STF passou do limite e o Congresso vai botar os ministros em seu lugar.

(Curioso: a maior crítica/denúncia que o bisavô de Lupion enfrentou quando foi governador foi a de beneficiar grileiros e a si mesmo com uma quantidade imensa de terras devolutas… Como seria um marco temporal dos Lupion, sem as terras amealhadas nos anos 40/50?)”

Leia o texto completo aqui.

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 © Jan Saudek

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Mural da História

Fábio Campana e Ione Prado, em algum lugar do passado.

Ano de 1966. Intervalo de ensaio do Teatro do Estudante Universitário. Eu não tinha dinheiro para o cigarro e minha cota era fumar um cigarro por dia. Quem me abastecia era o Fábio. (Ione Prado)

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Tanka

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Flagrantes da vida real

Prisão domiciliar. © Maringas Maciel

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Mural da História – 2009

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Você está mais próximo de cair num esquema de pirâmide do que imagina

É como a própria vida, na qual você trabalha com a promessa de ter dinheiro

O roteiro é sempre o mesmo. Você recebe o convite de um amigo para um jantar. No encontro, mal tem comida, mas uma proposta de investimento com altíssimos rendimentos. Você só precisa dar uma taxa de entrada. Parece irresistível, mas fuja. É um esquema de pirâmide.

Esquema de pirâmide é um modelo de negócios que garante o lucro dos “investidores” com o recrutamento de novos “investidores”. Chega uma hora em que não há mais recrutados e a galera da base fica chupando o dedo.

Se você acha que nunca caiu em um, engano o seu. Hoje em dia, praticamente tudo é um gigantesco esquema de pirâmide.

Seu médico te indicou exercícios? Atenção. Você vai cair no esquema de pirâmide da academia. Em pouco tempo, estará comprando marmita fitness, whey protein, creatina, lookinho de academia e espalhando a palavra da vida, fitness.

As redes sociais são um enorme esquema de pirâmide. Os usuários postam fotos felizes para outras pessoas que também postam fotos felizes. No fundo, todos estão tristes e o Mark Zuckerberg mais rico.

Adotar um gato: você adota um, pega outro para o primeiro não ficar sozinho e adota outro para não ter briga. Aí adota outro para não ser número ímpar e adota outro porque não acredita em superstição. Em pouco tempo, estão te chamando de “velho dos gatos” e você adota mais três só de raiva.

Podcast também é esquema de pirâmide. O podcaster grava um para outras pessoas, que também querem gravar um podcast para outras pessoas. No fim, não há ouvidos suficientes para ouvir tantos podcasts lançados.

É assim como a própria vida, na qual você trabalha com a promessa de ter dinheiro, mas seu dinheiro vai para quem tem mais dinheiro e, por isso, você tem que trabalhar mais e continua pobre e infeliz.

O pouco dinheiro que resta é gasto com psicólogo, que também tem que fazer psicólogo para lidar com seus pacientes, em outro enorme esquema de pirâmide.

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