O fotógrafo Humberto Furtado e a cantora Raissa Fayet apresentam nesta quarta-feira, dia 3, a partir das 19 horas, no Espaço Cultural Aldeia do Beto (Rua Professor Brandão, 678 – Alto da XV) o movimento Dona Dainda que inclui um sarau musical e uma mostra fotográfica. A iniciativa, sem fins de lucro, visa por meio da venda das imagens expostas – que foram realizadas na comunidade quilombola do Vão das Almas (GO) –, arrecadar fundos para executar o plano de levar água e energia elétrica por meio de painéis solares até a casa da Dona Dainda, descendente de escravos trazidos da África. Humberto Furtado acredita que a arte é capaz de unir pessoas em prol de um bem maior. “O caminho é difícil, mas não impossível.
Por isso, utilizamos como instrumento a nossa música e fotografias para promover saraus e exposições em todo o Brasil, a fim de trazer mais visibilidade à iniciativa e de disponibilizar as fotografias impressas para uma causa maior”, comenta. A cantora Raissa Fayet esclarece que essa iniciativa é um começo numa luta que pretende criar melhores condições de vida para pessoas. “Desde já agradecemos pelo apoio de todos os amigos, artistas, empresas e pessoas que de alguma forma ou outra continuam participando do movimento para fazer o sonho da Dona Dainda realidade”.
Serviço: Movimento Dona Dainda. Sarau musical com Raissa Fayet e mostra que reúne obras do fotógrafo Humberto Furtado. Nesta quarta-feira, dia 3, às 19 horas no Espaço Cultural Aldeia do Beto (R. Professor Brandão, 678 – Alto da XV). Informações: (41) 3262-0840.
As feministas do grupo ucraniano “Femen” protestaram contra uma nova lei que, durante a EuroCopa 2012 trará mudanças no poder local da Ucrânia. As feministas do Femen organizaram um programa nacional cujo lema é “A Ucrânia não é um bordel”, que visa combater o turismo sexual na Ucrânia. Outro lema é “O sexo não está à venda”, que luta contra a indústria pornográfica do sexo e na Ucrânia. O protesto da foto foi realizado no último dia 21 de janeiro, nas ruas de Kiev, capital da Ucrânia. E na edição de uma revista masculina “Loaded”, que saiu às bancas no dia 4 de fevereiro, as feministas do Femen aparecem em novo protesto, agora além dos corpos desnudos porções de Pierogi. Do blog do Jarosinski – 29|4|2011
Uma das coisas que eu sinto estar perdendo no Brasil, além das empadinhas de camarão do bar e restaurante “Caranguejo” e a água de coco de qualquer quiosque, é a campanha eleitoral. Acompanho suas idas e vindas pela jornalada digital. Escândalos, palavrões, acusações fundadas e infundadas (tanto faz), gente opinando em tudo quanto é página, gente se aproveitando de cada minuto gratuito cedido pelo TSE, gente desconhecendo serena, ou exaltadamente, tudo nos bares e botequins que ainda conseguiram resistir à depredação dos distintos eleitos neste anos de minha ausência.
De uma coisa minha consciência está tranquila, eu não contribui com meu voto para a “beirutização” ou “darfurização” de qualquer cidade deste Brasil que é vosso, do Oiapoque ao Chuí, conforme se dizia na minha época, aquela em que ou me deixavam ou me obrigavam a votar (ainda feito hoje).
Sempre primei em ou anular o voto, ou justificar minha ausência, mediante os préstimos a preços módicos de meu querido despachante, o Messias, que, espero, esteja próspero e gozando de boa saúde.
Os excelentíssimos candidatos
Sejamos docemente francos, meus amigos: nós votamos em fulano ou sicrano por uma questão física. Não tem nada a ver com capacidade administrativa, lisura política, passado de realizações.
É exatamente pelo mesmo motivo que ficamos de olho naquela moça sentada na mesa, logo adiante, e que, mesmo a uma boa distância, explicamos para o amigo do lado, com nosso ar velhaco e misterioso, “Sei lá, rapaz, é uma coisa de pele”. Nossa pele não chegou a dois metros da pele da moça e vamos logo mentindo ¿ para o amigo, para nós mesmos.
A cisma é incapacidade de auto-análise. Não sabemos lidar com nossas cismas. Dá-se o mesmo conosco diante dos candidatos. Candidatos a tudo. Mesmo a orador na turma que completou o curso de Direito. É uma questão de pele. E olha que não vai frescura nenhuma nisso.
Viver é uma questão de pele, se me permitem, a esta altura dos acontecimentos, um azulejo razoável. Diante da seriedade do cumprimento do dever cívico, não devemos, mesmo no Brasil brasileiro e inzoneiro, votar apenas “por uma questão de pele”. Há outros fatores em jogo. Desses outros fatores, apenas um importa.
Das virtudes de uma boa publicidade
Vivo me gabando de ter sido publicitário. Sem razão. Vender qualquer coisa, num país caindo de trouxas, não é complicado. Reconheço as virtudes de um bom slogan, incisivo, ou curto e grosso, conforme se diz em linguagem parlamentar.
Um amigo me envia por e-mail, sem precisar as origens, os mais divertidos slogans desta campanha eleitoral. E deve ser assim mesmo: eleição é urna eletrônica de existência, procedência e funcionamento inexplicáveis ¿ sonho, mistério, ilusão.
Mas à lista, conforme me envia o amigo, e em ordem decrescente. Em 8º lugar, o de Guilherme Bouças, com “Chega de malas, vote em Bouças”. Em 7º lugar, o grito de guerra do candidato Linguiça, de Cotia (SP), “Linguiça neles!” 6º lugar, em Descalvado (AL), onde uma candidata chamada Dinha optou por “Tudo pela Dinha”. 5º lugar, em Carmo do Rio Claro, o candidato Gê não teve dúvidas, “Não vote em A, nem em B, nem em C, na hora H, vote em Gê”. 4º lugar, Hidrolândia (GO), o candidato Pé chutou firme, “Não vote sentado, vote em Pé”. 3º lugar, em Piraí do Sul, um gay chamado Lady Zu foi delicado, “Aquele que dá o que promete”. Em 2º lugar, a stripper cearense Débora Soft e estrela de show de sexo explícito, sugeriu, “Vote com prazer”. E em 1º lugar, indo para o trono, ou onde preferir, o candidato a prefeito de Aracati (CE), “Com a minha fé e as fezes de vocês, vou ganhar a eleição.”
Pensem bem, pensem uma, duas, três vezes, antes de votar neste domingo.
Vocês conhece a Efigênia? Ela é a nossa Bruxa Onilda. Não conhece a Bruxa Onilda? Ora, então vá fazer a lição de casa e depois volte a ser criança.Lina Faria
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