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A moça no trem
Publicado em fotografia
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Para não enrolar
O ministro Fernando Haddad (Fazenda) terá duas missões: cuidar das pendências e articular com o relator do Desenrola Brasil, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), antes do esgotamento do prazo da medida provisória, em 3 de outubro.
O difícil objetivo do governo é que o programa seja votado antes que a MP caduque, embora o Desenrola tramite como projeto de lei e já tenha passado pela Câmara.
Para além do Desenrola, o governo vem sofrendo derrotas na casa, como ocorreu com a desoneração da folha para 17 setores até 2027. O projeto passou na Câmara e voltou para a análise dos senadores, mas não há sinal de que o governo consiga reverter o resultado.
O outro ponto sensível nas mãos de Haddad é a reforma tributária. O ministro da Fazenda deverá fazer um périplo pelo Senado para encontrar não apenas o relator, Eduardo Braga (MDB-AM), mas outros aliados, para ajudá-lo a concluir um relatório que tenha maioria.
Publicado em O Bastidor
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Patativas deslumbradas
A moça não rasgou o sutiã, mas levantou a bandeira do Flamengo para sacar racismo de algibeira chamando de “branca” a torcida do São Paulo. Mal informada, podia chamar de “coxinha” ou “pó de arroz”, como historicamente são tachadas as torcidas de times da elite, digamos, branca (que paga a peso de ouro craques negros como a assessora sem noção). O governo Lula, uma arca de Noé, tem bichos de todas as espécies, desde os abutres do Centrão até as patativas deslumbradas do PT. Estas, como a ministra e sua assessora, recrutadas sob a simbologia do resgate do martírio de Marielle Franco, irmã da ministra.
Lancetada cirurgicamente a mancada, a ministra poupa-se de maiores indagações, que viriam no ritmo da sangria política e jornalística de qualquer escândalo público. Como o deslumbramento da viagem da ministra e assessoria em festivo embarque em avião da FAB, sob o pretexto pífio de que atendia uma função ministerial, de combate ao racismo; neste ponto a assessora demitida foi coerente, pois exerceu sua atribuição ao mostrar racismo contra torcedores rivais assinalando a cor dos outros. Isso sem contar a paupérrima folha de serviços do ministério até agora, cujo orçamento vem sendo consumido mais em viagens que em ações.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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A indústria da pobreza
Mas isso pouca importância tem. O que importa é que Kris Mauren, em seu artigo, diz com todas as letras o que todo mundo consciente sabe, mas não têm como dizer: não há interesse de acabar com a pobreza no mundo. Ao contrário, há em atividade uma cínica e perversa indústria montada com o propósito de promover “um incestuoso e interesseiro enlace entre instituições governamentais, não governamentais e corporativas cuja existência depende justamente da continuidade da pobreza”. Ou seja – como bem acentua o autor –, “enquanto os pobres ficam mais pobres, uma legião de profissionais envolvidos em atividades em seu benefício e em seu nome tem se saído muito bem, obrigado”.
Na terceira visita ao Brasil, Kris Mauren lançou a versão dublada em português de um documentário, “Pobreza S.A.”, que produziu com a intenção de mostrar que alguma coisa está errada na forma como as sociedades ajudam os que precisam, e que, com sua “ajuda”, apenas pioram a situação dos miseráveis.
Ele disse não conhecer a fundo os programas contra a pobreza no Brasil, mas vê com simpatia o Bolsa Família, cuja ação entende ter o mérito de estabelecer uma política a ser seguida, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, onde se gastam 1 trilhão de dólares por ano em vários programas sociais, com pouquíssimo proveito dos mais pobres, em face da burocracia existente.
Segundo Mauren, o debate sobre como prover os mais pobres parte de um princípio equivocado: vê os pobres como objeto de caridade, desprezando a sua dignidade e a sua capacidade de suprir as suas necessidades e de suas famílias.
Na pesquisa que resultou no documentário, Kris Mauren realçou – com alicerce em uma dolorosa afirmação de um haitiano – que, ao contrário do que muita gente pensa e até afirma, “ninguém quer ser pedinte a vida inteira”. O que o pobre precisa é só uma chance para se integrar na sociedade e na economia.
Outro obstáculo apontado no trabalho: a burocracia para abrir um pequeno negócio. No Peru, a legalização de uma pequena empresa custa o equivalente a 300 dias de trabalho em período integral e 32 salários mínimos. Quer dizer: é um incentivo à informalidade, sujeita a roubos, fiscalização implacável e autoridades corruptas.
E Mauren narra um fato presenciado por ele próprio: no Rio Grande do Sul, quis comprar uma rede para presentear o filho, um produto artesanal, feito à mão. Estava acompanhado de um deputado gaúcho. Encontraram um vendedor de redes instalado à beira da estrada. Souberam, então, que as redes eram feitas por parentes do vendedor no Norte do Brasil, para onde ele viajava com frequência para visitar a família e trazer o produto para venda. Registrou: “Era um homem decente e trabalhador”. As mesmo tempo, porém, “um criminoso, que operava um negócio ilegal”.
Feita a compra, o deputado entregou seu cartão de visita ao vendedor. Pouco depois, ao sair de uma igreja, lá estava o vendedor de redes à espera do deputado. Com o cartão na mão e lágrimas nos olhos, implorou a ajuda do parlamentar: mais do que tudo, queria legalizar seu negócio. Disse das dificuldades e da vulnerabilidade de sua situação informal. Não pedia esmolas de programas sociais. Queria, simplesmente, uma oportunidade para viver como cidadão, desempenhar a sua atividade na legalidade e sustentar a sua família com dignidade.
É pedir muito? No Brasil e em boa parte do mundo, sim. Governantes omissos e incompetentes, patifes que sobrevivem da desgraça alheia e aquela indústria que cresce a todo o vapor com a pobreza humana não permitem mudanças.
À propósito, segundo o jornal Folha de S. Paulo, no ano passado, o rendimento médio dos trabalhadores 10% mais pobres do Brasil não foi suficiente para comprar meia cesta básica em uma cidade como São Paulo, isto é, o valor de R$ 365 serviu para comprar apenas 0,48 da cesta básica paulista, com valor médio de R$ 762.
Publicado em Célio Heitor Guimarães
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