Mural da História – 2010

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Daquelas coincidências

Comprei uma bengala num antiquário, saí à rua e torci o pé. Por sorte, tinha comprado a bengala

Algumas dessas histórias são, talvez, politicamente incorretas. No dia 16 de julho de 1945, os EUA cometeram o primeiro teste nuclear, no deserto de Nevada. Um membro da tribo local, os paiutes, comunicando-se por sinais de fumaça com um colega da montanha vizinha, viu subir ao longe o cogumelo atômico e exclamou: “Era isso o que eu queria dizer!!!”.

Três semanas depois, no exato momento em que os americanos despejaram a bomba sobre Hiroshima, um japonês numa cidade próxima deu a descarga em seu banheiro, escutou a explosão e achou que tinha sido o causador da tragédia.

Essas coincidências acontecem. Aqui no Rio, um marinheiro irlandês bebum, o que lhe dava terrível sentimento de culpa, desceu do navio na praça Mauá e saiu para conhecer a noite carioca. Assim que pôs o pé em terra, um Cristo gigante iluminado surgiu de repente no céu aos seus olhos. Atônito, ele viu ali uma mensagem. Voltou para o navio e nunca mais bebeu. Era a noite de 12 de outubro de 1931, e o Cristo do Corcovado estava sendo aceso pela primeira vez, por um sinal elétrico disparado à distância.

Caso parecido foi o de Little Richard, o pioneiro do rock and roll. Ao se apresentar no Alasca, no dia 4 de outubro de 1957, viu uma bola de fogo no céu e também enxergou naquilo um aviso. Paralisou sua carreira no ato e se tornou um devoto da seita Renascer em Cristo. Só voltou aos palcos cinco anos depois, quando lhe provaram que a bola de fogo tinha sido o satélite soviético Sputnik 1, lançado ali perto, às 22h28, hora Moscou.

Eu próprio já fui bafejado por uma dessas coincidências. Há anos, num antiquário em Copacabana, pensando começar mais uma coleção inútil, comprei uma antiga bengala com cabo de marfim. Ao sair da loja, pisei de mau jeito na calçada e torci feio o pé. A dor era horrível e ficou muito difícil caminhar. Por sorte, eu acabara de comprar uma bengala.

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Rússia e Ucrânia?

Esta charge eu fiz há muito tempo. A História é uma História. Publicada no jornal O Estado do Paraná, no tempo do guaraná com rolha.

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© Tomi Ungerer – 1931|2019

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Um que eu tenho

Skatalites – Ska Boo-Da-Da. Includes previously unissued alternate takes.Top Deck/Vo.3|1995

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Mural da História – 2010

 

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Flagrantes da vida real

Ipê dentro, ipê fora, quem tiver ipê pequeno vai embora. © Maringas Maciel

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Chope Duplo

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A “dupra de dois”…

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Tempo – 2017

Vera Solda, o cartunista que vos digita e Gerson Guerra, no lançamento do Almanaque Original Agendarte 2017. © Lens Photo

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Linchamento virtual

O irritante guru do Méier – 1923|2012

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John Lennon

Eu tinha este livro. Habituado a emprestar para amigos, foi-se. E não voltou mais. Raridade, só encontrada em sebos. Tradução – transcriação – de Paulo Leminski. Editora Brasiliense, não recordo o ano.

Um atrapalho no trabalho são dois livros de Lennon, Lennon on His Own Write, de 1964, e a Spaniard in The Works, publicado em 1965, estranhas miscelâneas de textos de natureza vária, flash-contos, esboços de peças, poemas non-sense, acompanhados de desenhos, todos marcados por extrema criatividade da linguagem, conduzida ao absurdo por um humor sarcástico e cínico.Os dois livros do beatle ocupam lugar especial no quadro da criação textual da segunda metade do século XX. Pela linguagem, seus textos remetem a James Joyce, o mais radical dos prosadores do século. Em Um atrapalho no trabalho, prosa-pop, prosa da era da TV, dos clips, VTVTVT&tc, arte da arte, o beatle fez gato e sapato das receitas de todos os gêneros, excomunga os lugares-comuns. Rir é o melhor remédio, achar graça, a única saída.

Paulo Leminski (texto para a 4a. capa da edição da Brasiliense, 1985)

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Mural da História – 2010

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Tempo

O cartunista que vos digita e Luiz Carlos Zanoni, em algum lugar do passado. © Lina Faria

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