Mural da História

CHÁVEZNEZUELA28 de janeiro, 2010 – O Ex-tado do Paraná

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Mural da História

bush-maconha-22Sem data. Publicada n’O Ex-tado do Paraná

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Portfolio

A minha fonte (tipo de letra) usada no projeto Vida, pesquisa a partir da obra de Paulo Leminski. Texto e direção de Marcio Abreu, Cia Brasileira de Teatro. Projeto gráfico de Adriana Alegria. Solda

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Portfolio

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Meu tipo inesquecível

MiranAutoretrato11Autorretrato

Como o gaúcho Luís Fernando Veríssimo, enraizado em Porto Alegre, explodiu a hegemonia da dobradinha São Paulo-Rio em matéria de humor. Miran, seu vizinho paranaense, também correndo por fora, fez o mesmo com as artes gráficas. Talento caleidoscópico e camaleônico, o de Miranda, como o trata respeitosamente Herb Lubalin, um dos sumos sacerdotes do graphic design, essa sofisticada religião do século XX. Quando quer ele é Milton Glaser, é Saul Bass, é Mo Lebowitz, qualquer um desses monstros sagrados venerados em papel couchê nos Graphis da vida.

É como se um pistonista de Curitiba conseguisse tocar exatamente como Miles Davis. Espiritismo? Pastiche? Não, recriação. Em artes gráficas ninguém inventa nada, como os artífices daquelas catedrais da idade média não inventaram, mas tinham que saber tudo sobre o seu ofício. Talento? Sem dúvida. Mas em artes gráficas talento não vale nada sem 1) informação 2) recursos gráficos (leia-se grana) que viabilizem a execução dos projetos em condições ideais.

Talento e informação Miran tem de sobra e teve a sorte (sorte? Deus ajuda a quem se ajuda) de contar com o apoio da Fundação Cultural (que lhe deu a Raposa, uma publicação de humor, muito bem impressa, para deitar e rolar). Graphic design é a arte maior (acho que é única) do capitalismo e Nova Yorque é a meca para onde seus acólitos do resto do mundo se voltam devotadamente. Existem pequenas diferenças regionais de estilo (como os posters poloneses por exemplo) mas o dogma, em bloco, é monolítico. Não conheço nenhum grande artista gráfico que não desenhe em inglês.

Já como cartunista (lembram dos cartuns dele no Pasquim?) aí sim. Miran chega a soluções pessoais, brasileiras, eu diria sul-basileiras. Seu traço vai direto ao alvo como um upercut bem encaixado. Mas é premiado demais, solicitado demais, como artista gráfico, parodiando Drummond: Vai, Miran, ser artista gráfico na vida. Uma página projetada por ele é irretocavelmente bela. Tensa como a corda esticada de um equilibrista, proporção perfeita entre ilustração e texto. Mas, principalmente sabe usar o espaço em branco como um bom músico sabe usar o silêncio.

Jaguar (Sérgio Jaguaribe), do livro Miran, Um Rapaz de Fino Traço, 1991, 2ª Edição

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Clique!

maringas-camisetas-300maringas-solda-camisetaFoto de Newton Maringas Maciel

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Veja-se!

Premiado, filme “Bárbara” contrapõe duas Alemanhas. 36 Mostra Internacional de Cinema “Barbara”, que faz parte da programação da 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, rendeu a Christian Petzold o Urso de Prata de melhor diretor no Festival de Berlim deste ano. Foi merecido. A produção aborda de forma delicada as complexas tensões entre as Alemanhas da época da Guerra Fria.

Em “Barbara”, Petzold investe nas sutilezas das relações humanas nessa época de polaridades fortes. A personagem-título da produção (Nina Hoss) é uma médica que pede para ser transferida da Alemanha Oriental para a Ocidental, onde vive seu amante. Entretanto, como punição, ela é enviada a uma pequena vila e passa a trabalhar num hospital com André (Ronald Zehrfeld).

Irritada pelo castigo, Barbara só pensa em fugir e evita desenvolver relações estreitas com os colegas de trabalho. Mas é quando conhece Stella (Jasna Fritzi Bauer), uma jovem fugitiva, que Barbara precisa tomar uma decisão que irá afetar a sua própria vida. Assim, Petzold aborda como questões políticas devem ou não ser relevantes frente a embates pessoais. 23|10|2012

Fabio Cypriano

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Bigorna

cliques-maringas-300bigornaFoto de Newton Maringas Maciel

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Imperdível! William Burroughs – “A man within”

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curtam-cartum-solda-blau

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Dibujo

linDesenho de João Lin

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Tchans!

paz-de-la-huerta-112712Paz de La Huerta. TaxiDriver

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Rui Werneck de Capistrano

karam11Foto sem crédito

Foi lá pelos anos 70 e arredores. O Karam ia lançar um livro na Livrarias Curitiba, ali na Praça Santos Andrade. Isso seria um acontecimento importante. O Karam era muito conhecido, amigo de muitas pessoas, bom escritor, etc. O lançamento aconteceria pela manhã e lá fui eu. Fui certo de ser mais um na multidão. Previ boas conversas, compra do livro e, depois, uma chegada, com a turma, em algum boteco.

Entrei e só vi o Karam sentado e uma pilha de livros em cima da mesa. Saudações, compra do livro, dedicatória… e sentei. Os livros das estantes nos olhavam com inveja. Eram meros espectadores de um lançamento de alto gabarito em Curitiba – a cidade sorriso. O tempo passava e nada de o pessoal chegar. Estranhei, mas podia acontecer uma chegada em bando, programada, comandada, orquestrada. Nada. De repente, chega o Jamil Snege. Sempre meio sem jeito pra encontros sociais, ele chegou, cumprimentou, comprou o livro e… sentou.

Não havia impaciência por parte do Karam, se não me engano. E o papo entre nós três não se desenvolvia a contento. Três caras de jeitões diferentes, que nunca haviam sentado juntos em lugar algum deste mundo. Com o Karam eu tinha mais papo. Mas também não era algo de empolgar. O Jamil era sempre reservado e parecia partir mais pro discurso, em vez de papo. Ele gostava de contar seus próprios causos e alisar a barba.

A manhã já pedia socorro e nada de chegar ninguém. Nessa hora não se tem jeito de ir embora. É igual festa de aniversário de criança. Só quando a gente vê que alguém conhecido consegue arrancar o filho e se despedir, a gente aproveita a “carona”. O Jamil, me lembro, estava mais incomodado. Como já disse, eu tinha mais afinidade com o Karam, pois frequentava a famosa casa aberta da Rua São Francisco — porres, música, papo furado, sol nascendo.

Lembro que comecei a pensar: pô, se o Karam que é o Karam não consegue fazer ninguém vir ao lançamento do seu livro, imagine se fosse livro meu! Naquele tempo eu não tinha nenhum livro publicado, nem mesmo na gaveta. Aquele pensamento me deixou pra baixo de verdade. Resolvi que nunca faria um lançamento em Curitiba. Não iria passar vergonha — coisa que nenhum curitibano da gema gosta.Quase meio-dia e nada! Não me lembro de nenhum desgosto da parte do Karam. Ele estava na dele. Livro pronto, impresso e lançado. Coisas que gratificam qualquer escritor, mesmo que os leitores passem ao largo. Parênteses pra uma história boa do Karam: Um dia um cara abordou ele e disse que tinha uma ideia pra um livro, que um dia ia escrever, que era difícil pôr no papel, que precisava de tempo, que isso e que aquilo. O Karam abriu a famosa bolsa a tiracolo — bornal —, mostrou um calhamaço e disse: Você tem ideia e eu, mais um livro pronto.

Sei que lá pelas tantas, o Jamil disse que iria embora. Tinha compromisso. Acho que ele ficou bom tempo remoendo uma desculpa. Assim como eu também. Pô, como deixar o Karam sozinho lá?! Cada pessoa que entrava na livraria era como que um oásis entrando num deserto! Mas nenhuma pessoa vinha até a mesa. Ia ver Morris uma West nas estantes.

O Jamil levantou, se despediu e ia saindo. Eu tinha que aproveitar a deixa. Disse que ia jogar bola — e ia mesmo. Levantei me despedi e fui embora. Deu certo alívio sair de lá. Não queria ser a última testemunha ocular da enregelante indiferença dos amigos curitibanos — mas ficou um vazio na boca do estômago. Isso ficou.

Rui Werneck de Capistrano lançou Nem Bobo Nem Nada em Belo Horizonte. 8|10|2010

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Calúnia Social

ibrahim-suelda-300iara-maringasIara Teixeira. Foto de Newton Maringas Maciel, testemunha ocular e auricular da História

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Veja-se!

Dos pequenos picos molares de Dente Canino aos velhos montes dos Alpes, você tem que entender o quão é afiado, áspero e rugoso o comportamento humano dito pela “poesia” de Yorgos Lanthimos. No primeiro, uma família defende morbidamente sua unidade nuclear da corrupção do mundo exterior. No segundo, um grupo de pessoas penetra essas famílias para protegê-los do impacto e da dor.

Há uma espécie de teste social por trás destes filmes, uma tentativa de contar histórias de cobaias chamadas para experimentar a possibilidade de preservar o homem diante de sua própria natureza. Um projeto ousado enquanto historia, enquanto filme. De fato, Alpes – o drama, a ficção, o cinema – diverge na forma como aborda essa dor forasteira. “Qual foi o seu ator favorito?” pergunta insistentemente os quatro especialistas aos parentes do morto, como para entender qual dimensão o ator precisa dar nesse script familiar, pré-determinado. Os quatro “Alpes” tornam-se assim apenas quatro atores que trabalham o corpo em linguagem programada para recitar mecanicamente suas funções. Robôs em busca de identidade e desempenhos perfeito, que pode aliviar a (sua própria) angústia dos outros.

Com um estilo muito perto dos cânones do cinema europeu (cenas escuras, fora de quadro e foco), o diretor confirma que sua idéia grega de cinema não é mero passatempo para fugir dos problemas do mundo, mas um “método (ficção) científico”, onde fantasia e realidade tornam-se as ferramentas adequadas para estudar os transtornos de identidade e comportamento social. Qualquer situação e qualquer medida são infinitamente contestáveis. Mas o mesmo não pode ser dito da dinâmica dos afetos. Um filme desconcertante doa a quem doer.

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