Dia do idoso

Ao dormir, o corpo na horizontal facilita a circulação do sangue e o coração bate mais pausadamente. Se você acordar para ir ao banheiro urinar, não levante com rapidez, pois o sangue “esvazia” a cabeça e você pode ficar tonto e até mesmo desmaiar. Faça assim: retese bem as pernas, a partir dos pés, durante trinta segundos, para começar a acelerar os batimentos cardíacos. Sente na beira da cama, pausadamente, e fique quieto durante um minuto. Após este tempo, deite novamente porque já está todo mijado.

Claudio Tognolli

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Que país foi este?

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Lembra do Telmo?

O colunista mais lido de São Paulo, de 1971 a 1986, está esquecido e o será cada vez mais

Telmo Martino morreu há 10 anos, no dia 3 de setembro. O silêncio da mídia fala tanto da nossa desmemória quanto do fato de que, no Brasil, o passado é um caixão sem alça, a ser levado nos ombros. Depois de ter sido, de 1971 a 1986, o colunista mais lido da imprensa paulistana —seu veículo era o Jornal da Tarde, no auge—, Telmo tem sido ignorado até em reportagens retrospectivas.

Fomos amigos por 45 anos. Conheci-o em 1968, na revista Diners, dirigida por Paulo Francis, aqui no Rio. A revista era um house organ para os assinantes do cartão, que a esnobavam, mas disputada pelos que viam nela a herdeira da lendária Senhor (1958-1964). Mês sim, mês não, Telmo fazia crítica de livros, implacável para com os medalhões. No dia a dia, no entanto, era a alma e a arma secretas da revista: compunha com Francis os insuperáveis títulos e subtítulos dos artigos e retocava o estilo de colaboradores como Joel Silveira, Glauber Rocha, Armando Nogueira.

No fim do ano, Francis foi preso no AI-5 e o Diners extinguiu a revista. Telmo foi ser ghost writer do colunista Daniel Más no Correio da Manhã, consagrando Daniel. Em 1971, o JT lhe ofereceu uma coluna assinada, e lá se foi Telmo para São Paulo, onde, com humor e sagacidade, criou seu panteão de personagens: os belos e deuses e os jecas e fakes, eleitos por ele. Isso lhe valeu amores e ódios, por fim reduzidos nos anos 90 a uma triste indiferença, provocada, em parte, pelo cansaço do próprio Telmo.

Não haverá futuro para ele. Telmo será esquecido, na razão direta de que, com exceções, as pessoas que ele endeusou ou demoliu também já estão sendo. Talvez porque fossem miragens que, pró ou contra, só existissem na sua coluna.

Ele pressentia esse fim. Certa vez, me telefonou: “Ruyzito, aqui é Telmo Martino, vivendo seus últimos dias”. E eram mesmo. Mas que só chegariam em 2013 —e esse telefonema foi em 2006.

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Ademir Paixão

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Inesquecível

Napoleon Potyguara Lazzarotto, conhecido Poty (Curitiba, 29 de março de 1924 — Curitiba, 8 de maio de 1998), desenhista, gravurista, ceramista e muralista brasileiro.

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It touches my very soul.  © Jan Saudek

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Misha Barton – © Nipple Slip Picture

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Quem é quem

Rubem Grilo. © Orlando Pedroso

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Ledusha

O Jornal Cândido de setembro traz uma reportagem especial de Francisco Camolezi sobre a poeta Ledusha, que completou 70 anos em julho, e se consagra como referência para toda uma geração de poetas pela sua ousadia e experimentação. Com um percurso literário intrigante, Ledusha é avessa a rótulos e formatos prontos sobre classificações poéticas. O especial de capa também apresenta uma entrevista com a poeta feita por: Alice Sant’Anna, Francisco Mallmann, Joca Reiners Terron, Natasha Felix e Mariano Marovatto.

Ricardo Corona conversa sobre seus “múltiplos interesses pulsantes” e a combustão que o acompanha na sua experiência de linguagem, em entrevista concedida a Hiago Rizzi. No especial Jornal Nicolau, o Cândido 142 traz um estudo feito por Valêncio Xavier em 1974 sobre as Balas Zequinha, publicado integralmente no periódico em 1989.

Ainda: A poesia de Gyzelle Góes, conto de Paulo C. Ramos e um artigo de Jocê Rodrigues sobre Álvares de Azevedo. Na fotografia, Eduardo Aguiar destaca os personagens do Centro de Curitiba. A arte da capa é de Ciro Andrade.

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Palavraria de Curitiba

Hoje, no Belvedere (Praça João Cândido, na sede da Academia Paranaense de Letras), às 11 horas, contarei tudo que sei sobre o escritor londrinense Domingos Pellegrini. Será um bate-papo, informal, que faz parte da programação do Festival da Palavra de Curitiba.

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Militares saem em defesa de almirante delatado por Mauro Cid

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro disse em delação que o ex-comandante da Marinha teria se manifestado favoravelmente a um golpe de Estado.

O almirante Almir Garnier Santos (foto), ex-comandante da Marinha, recebeu o apoio de colegas que se formaram com ele em 1976 na Escola Naval, publica a CNN Brasil. Em carta, o grupo afirmou “acreditar em sua inocência”.

Segundo depoimento do tenente-coronel Mauro Cid à Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro submeteu a militares de alta patente uma minuta de decreto para dar um golpe de Estado.

Cid afirmou que Garnier, então comandante da Marinha, manifestou-se favoravelmente às intenções golpistas.

“As acusações contra o Almirante Garnier são lançadas aos ventos por estarem baseadas em assunto sob segredo de Justiça, o que torna impossível comprová-las ou, baseadas em assunto sob segredo de Justiça, contradizê-las”, dizem os militares na carta.

“Pior, os envolvidos são tolhidos de se manifestar pelo mesmo segredo conferido aos seus depoimentos, enquanto a desinformação grassa solta.”

Na carta que circula entre militares, o grupo afirma que não faz sentido supor que o almirante “tenha conseguido enganar a todos”.

“Supor que um almirante-de-esquadra que passou pelo escrutínio de seus pares ao longo de toda a sua carreira, tenha conseguido enganar a todos e mudar seu comportamento de forma tão dramática, não faz sentido. Afinal, pessoas raramente mudam de fato, mas se aperfeiçoam em ser o que sempre foram. Queres julgar alguém, mira-te no seu passado. Lá a verdade reside.”

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Pacheco, o tema da festa

Presidente do Senado e responsável por sua agenda, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi alvo de críticas em rodas de conversa durante a festa de aniversário de Renan Calheiros (MDB-AL) durante a semana em Brasília.

Aliados de Pacheco, governistas e até membros do governo falavam que faltou ao senador a capacidade política para segurar a votação do projeto de lei do marco temporal. O controle da pauta do Senado cabe a ele, que não conseguiu conter a pressão da oposição e de seu aliado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Ninguém, porém, lhe criticou frontalmente. Preferiam fechar os olhos. Houve até quem dissesse “a gente entende”, mas ficou a marca.

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Polichinelo

Em recuperação da cirurgia no quadril, Lula não quer ser visto de andador. Isso de andador é armadilha que Lula criou para si mesmo, no espírito Tancredo Neves, de o presidente esconder a condição com receio de insuflar a oposição a apontar sua vulnerabilidade. O andador é o mal menor, pois a cirurgia exige que Lula se desloque em cadeira de rodas, que seria o honesto a fazer e mostrar. Desse jeito Lula transforma o andador e a cadeira de rodas no tríplex e no pedalinho de seu conto de polichinelo.

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