Mural da História – 2008

Curitiba, desenhando no restaurante Capitu,  em algum lugar do passado.

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me-apaixono. © IShotMyself

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Em Bergman Island, um casal viaja até uma ilha onde ambos possam escrever roteiros para seus respectivos filmes em um ato de peregrinação para o lugar que inspirou Ingmar Bergman, um diretor e roteirista sueco. Com o passar do verão e progresso de seus roteiros, ficção e realidade se misturam na paisagem da ilha.

1h 53min|Direção: Mia Hansen-Løve|Roteiro Mia Hansen-Løve|Elenco: Vicky Krieps, Tim Roth, Mia Wasikowska.

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Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, quarta, 20 de setembro. Segundo as previsões, você está novamente acordando em Cuiabá, embora geograficamente esteja em Curitiba. E vai piorar: para domingo, a previsão é de 39ºC.

A estação-tubo sem porta 4

Tem uma história que, se não é verdade, é muito bem achada. Dizem que a Prefeitura, 30 anos atrás, não sabia como implantar um mecanismo eletrônico que fizesse os ônibus serem informados do ponto certo para parar nas novas estações-tubo.

Teriam tentado várias soluções tecnológicas, até que ouviram um motorista. E aí ele disse o óbvio: o certo mesmo era pintar uma marca no chão. Funcionou. Assim é a sabedoria popular.

Agora, a repórter Rosiane Correia de Freitas descobriu um documento provando que a Prefs de Rafael Greca não aprendeu essa lição. Gastaram uma nota com a nova estação da Carlos Dietzsch, no Portão. E aí, quando foram ver, a porta 4 de alguns modelos não encaixava.

Moral da história: o conserto saiu por R$ 193 mil. Tudo porque não perguntaram pros motoristas se ia dar rolo…

Leia mais aqui.

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Todo dia é dia

Retícula sobre foto de © Júlio Covello

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Mural da História – 2010


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O fator Gilmar

O presidente Lula está diante de um problema sem solução simples: como contemplar o ministro Gilmar Mendes nas escolhas do novo procurador-Geral da República e do próximo colega dele no Supremo sem fortalecê-lo a ponto de criar uma sociedade política sem retorno? E mais: como prestigiar Gilmar e seus numerosos aliados no Judiciário e no Congresso sem enfraquecer demasiadamente a ala jurídica do PT?

Há quatro nomes e duas forças políticas nesse jogo – estas não são coesas nem necessariamente antagônicas, mas as disputas pela PGR e pela próxima vaga no Supremo têm potencial para afastá-las. Ao lado de Gilmar Mendes, estão, entre outros, o ministro Alexandre de Moraes, o subprocurador Paulo Gonet e o ministro da Justiça, Flávio Dino. O que se pode chamar de ala jurídica do PT não tem um líder – não se confunde com o grupo “Prerrogativas”. Seus expoentes, nesse momento, são o advogado-Geral da União, Jorge Messias, o subprocurador Antônio Carlos Bigonha, o advogado Marco Aurélio Carvalho e o senador Jaques Wagner.

Bancados por seus respectivos padrinhos, Flávio Dino e Jorge Messias disputam a vaga de Rosa Weber. Na PGR, as opções são Gonet e Bigonha; por fora, com apoio de Aras, corre o subprocurador Luiz Augusto Santos Lima. Qualquer nome fora desses cinco será uma grande surpresa para os envolvidos nas articulações. Todos homens, como previsto.

O fator gênero é, tanto para Lula quanto para os principais atores dessas articulações, um problema de imagem – uma questão a ser resolvida politicamente, e não um critério. Apenas a primeira-dama Janja da Silva tem prestígio, embora por ora insuficiente, para influenciar na escolha de uma mulher para quaisquer uma das vagas. São outros os princípios e os interesses que regem ambas as decisões. Eles são nítidos a quem se dispõe a enxergá-los.

Lula já demonstrou, direta e indiretamente, querer dos dois indicados lealdade política e afinidade ideológica. Lealdade envolve abertura para diálogo e, como sempre está implícito em nomeações dessa envergadura, blindagem criminal – especialmente no caso do PGR, o único que pode oferecer denúncia contra um presidente e demais autoridades com foro no Supremo. Afinidade se mistura à lealdade. Manifesta-se, hoje, no entendimento comum à elite de Brasília de que a Lava Jato foi longe demais; uma maneira de dizer que errados estavam os investigadores, não os investigados. Esse entendimento associa-se a outro: o de que Jair Bolsonaro e o bolsonarismo precisam ser expulsos da vida pública.

Dois ativos tornam-se fundamentais nesse jogo: demonstrações de lealdade a Lula e demonstrações contra a Lava Jato e seus próceres, como Sergio Moro e Deltan Dallagnol. A combinação dos dois tipos de demonstração numa só é o tipo de oportunidade perfeita para se fortalecer perante o presidente e Gilmar – vide o exemplo de Cristiano Zanin.

É por que isso Flávio Dino cresce tanto às vésperas da nomeação do sucessor de Rosa Weber. O ministro da Justiça defende Lula incessantemente. E ataca a Lava Jato – qualquer pessoa ou aspecto da Lava Jato – com a mesma intensidade. Age da mesma forma em relação a Bolsonaro e bolsonaristas. Faz o que Lula aparenta mais querer, mesmo que essa postura agrave o longo processo de contaminação política da Polícia Federal. Defende como pode Alexandre Moraes e a cruzada do ministro contra o bolsonarismo. (Em Brasília, devido processo legal é um ativo, não um princípio: e somente para os amigos; jamais para os adversários.)

O problema político para Lula é o desequilíbrio que suas decisões podem causar entre as duas forças políticas. Gonet, ex-sócio de Gilmar, no comando da PGR significa, em tese, a manutenção da concórdia assegurada por Augusto Aras – a extinção prática e lenta de investigações criminais contra autoridades com foro. Ninguém duvida da qualificação técnica de Gonet. Mas ninguém espera que os rumos da PGR alterem-se com ele à frente do órgão.

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Tokyo Night. © Nobuyoshi Araki

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Leiautaria São Jorge

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Preta pretinha

Sinuca de bico essa da nomeação do próximo ministro do STF. Ou vai Flávio Dino, o ministro da Justiça, em campanha desabrida ao cargo, que lá fará comícios e arrasará com ironias os colegas, ou um os assessores jurídicos de Lula no Planalto – o terrivelmente petista para se contrapor, em minoria, aos dois terrivelmente bolsonaristas que votam na contramão do senso comum e da ortodoxia jurídica. É que Lula, ao quitar a promissória nomeando Cristiano Zanin, seu advogado na Lava Jato, ficou sem cartas para jogar no tribunal. Fossem apenas os candidatos de dentro do governo seria fácil acomodar, sempre se pode criar mais um ministério para o preterido.

Mas Lula tem o complicador da jurista negra, que não tem sequer a benção de Janja. A jurista negra é exigência cada vez mais insistente do lobby feminista. Forte e legítima, não só pelo que as mulheres representam socialmente, como pela massa crítica que trazem da exclusão histórica, com mais forte razão no caso dos negros. Uma coisa que seria pobre não tivesse o claro estigma: sai a loira Rosa Weber e não vem para seu lugar outra mulher para disfarçar a escandalosa minoria feminina. Nem mesmo a jurista negra, daí a explicitude da cor no movimento feminista. Como Lula vai resolver? Pelos antecedentes, gerais e particulares, da pior maneira.

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Sônia Braga

Ensaio em Sevilha, 1980| © Antonio Guerreiro

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Castrem esses marmanjos

Atitude estaria em acordo com o raciocínio do prefeito de Barra do Piraí (RJ)

Todo mundo viu. Dezenas de homens balançando seus pintos enquanto davam a volta olímpica na quadra do Centro Universitário São Camilo e outra dezena na arquibancada, no que foi descrito como masturbação coletiva, enquanto dois times femininos se enfrentavam. Só pude pensar, “castrem esses marmanjos”.

Pareceu-me uma resposta à altura do comentário do prefeito de Barra do Piraí (RJ), Mário Esteves, sobre a falta de creches na cidade. Para ele, a solução para os problemas de planejamento familiar e de gravidez na adolescência é “castrar as meninas”. Pelo raciocínio, só nos resta fazer o mesmo com os homens para resolver a epidemia de estupro no nosso país, onde um caso é registrado a cada 7 minutos.

Assim como o Solidariedade, que expulsou o prefeito do partido, a Unisa (Universidade Santo Amaro) informou que começou a desligar os alunos identificados nas filmagens que viralizaram nesta segunda (18), apesar de os atos, classificados como importunação sexual, terem ocorrido em abril. Medidas corretivas e indignação nas redes podem saciar a sede coletiva de justiça, mas não resolvem a questão essencial que rege a mentalidade do nosso povo, o machismo.

Ainda impera entre nós o velho ditado “segurem suas cabras que meu bode está solto”. Mulheres são responsabilizadas por tudo: concepção, gestação, criação e muitas vezes pelos estupros que sofrem. Enquanto isso, os homens desfilam seus pintos sem nenhum constrangimento.

É positivo que o governo federal tenha se manifestado, após anos de descaso em temas assim, mas é muito pouco. É preciso retomar com eficiência programas de educação sexual e implementar outros sobre igualdade de gênero. Não adianta falar da importância da camisinha e não orientar sobre equidade entre homens e mulheres.

Século 21 e ainda criamos adultos mal-informados, preconceituosos e misóginos. Isso o uso de camisinha não resolve.

Publicado em Tati Bernardi - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Há sangue frio (4)


Acidente em jantares: três mortos e quatro feridos, saldo dos reflexos do braille. Ser mãe é o pai descer ao paraíso. O apanhador no campo de centeio e outras poeazias poéticas, entre poemas sujos e cantatas castas, bulas fazem bulosas fantásticas entre libros de manueles y retratos de artistas quando jovens. Mas não se mata cavalo, madame bovary? Cravo coluna dois e sete dias desmaio.

Um sonho americano atinge-lhe a testa, é o despertar do monstro, o renascer do capitão amérika. O tio do canalha mora na esquina, sem anos de soletrão. Na cadeira, o velho e o mar de parkinson. Tadelépidos e antisacrifócidos, trocafilhos de uma putza, xexênicos de uma merdosa enfileirando venezuelanos empipados mastofintosamente carabélicos. Quem há de paralelepipeidar? Moças bonitas são as mocinhas da cidade.

Hipócrita não peida. Murcha, desmancha na sala.

A máquina de lavar pororocou no meio da redícula transilvânica. Rebolética e cincinatefélica, cataputa! Jamesbonditosa água torneiral, os livros que aqui livreiam bóiam supimpas, haja estante para esse maestro. Poluicéia desvairada, zorba, a cueca do grego amarela no varal. Ira, não sabes de onde vens? Numa meia-noite, quando eu lia, lento e triste, vagos, curiosos tomos de ciências astrais encontrei tartufo entre o diabo e o bom deus, vassalo de cinco asas. Ele se chama um lices e está até o gogol de dublin. Vai sair quando a neblina baixar o pau na irlanda e macunaíma sair da toca com os olhos do cão azul. O cadáver parece respirar, só parece. Um atrabalho no trapalho, transmimento de pensação, sandela de mortanduíche, leminsquisitices orwellianas. Joicíades de lennon são sandices urbanas, a máquina de escrever respira fundo e insinua enormes parágrafos desvirgulados. Isso assusta insepultos e toda a sua trupe! Necas de pitibiriba! Trancetê! Cada magalho no seu caco: as bananas despencam é o verão, a curutié fugiu da gaiola, o lábaro que ostentas estrelado implodiu.

Um nicho recheado de ninfomaníacas ensaia canto gregoriano na sala dos fundos, timbórdice de mileto ocupa a maior parte do livro caixa de fósforos de helio leites. Ulisses cambaleia entre parágrafos incompreendidos, sobre adjetivos perdidos nas areias escaldantes.

 

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Elas

Regan Budimir. © Zishy

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A crise viaja

No governo Sarney, quando o presidente se ausentava do país, o senador FHC costumava dizer “a crise viajou”. Mudou o presidente, até o avião é outro. A crise ainda viaja; cada vez mais.

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