Salão de Humor de Piracicaba, 1976.

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História da Gibiteca de Curitiba em livro de Key Imaguire Júnior

Fotos Divulgação

A Gibiteca, uma das unidades da Fundação Cultural de Curitiba, sedia nesta quinta-feira (13), às 19h, o lançamento e a sessão de autógrafos do livro “Gibiteca de Curitiba”, escrito pelo arquiteto, colecionador e crítico de história em quadrinhos Key Imaguire Júnior, um dos idealizadores desse espaço que completou 30 anos de existência em outubro passado. A obra, em forma de “graphic novel”, conta ainda com um DVD, realizado por Nira Oliveira, com apoio de Key,  que documenta a trajetória da primeira biblioteca brasileira especializada em histórias em quadrinhos.

O livro registra o início dos quadrinhos na cidade, que aconteceu no fim do século 19. Na sequência, aborda publicações curiosas ao longo do século 20, como os álbuns em alemão editados em Curitiba, além de manifestações, exposições e publicações que chegaram à revista “Casa de Tolerância”, assinada por Key Imaguire e pelo escritor e cineasta Valêncio Xavier, obra que integrou o ciclo das revistas alternativas brasileiras.

O autor destaca, então, como surgiu a ideia de criar um local de encontro para falar de gibis, um espaço dedicado à arte dos quadrinhos, que embasasse quem quisesse produzi-los e oferecesse aprimoramento ao público leitor. Também enumera as diversas fases da Gibiteca, dos grupos e autores que lá se formaram, festivais e as várias iniciativas que a tornaram conhecida em todo o Brasil, servindo inclusive de modelo para outros endereços semelhantes. Atualmente, entre as atividades da Gibiteca estão exposições, concursos, encontros com profissionais, palestras, eventos de RPG (Role Playing Game), feiras de gibis, cursos, oficinas e workshops.

Grandes nomes da HQ brasileira, como Laerte, Angeli, Glauco, Luiz Gê, Primaggio, Malavoglia & Garfunkel, Orlando Pedroso, entre outros, já estiveram na Gibiteca trocando informações com a nova geração de cartunistas. Aos poucos, artistas curitibanos também foram despontando no cenário nacional e hoje têm seus desenhos e histórias estampadas em jornais e revistas de todo o Brasil. É o caso de José Aguiar, Romolo D’Hipóltyto, André Caliman, RHS (Rafael Higino da Silveira) e Simone Hembecker.

A Gibiteca, nascida do projeto embalado por Key Imaguire, ao lado dos também arquitetos Abrão Assad e Domingos Bongestabs, ostenta um acervo de 33 mil títulos e diversas coleções de gibis infantis, super-heróis, humor, terror, cartuns, fanzines, mangás e exemplares estrangeiros que fazem do espaço uma fonte valiosa para pesquisas.

O livro “Gibiteca de Curitiba”, ricamente ilustrado com documentação pesquisada em arquivos de Curitiba e de outras cidades, completa-se com um documentário de 35 minutos, em DVD, realizado por Nira Oliveira. No curta-metragem estão as entrevistas feitas com pessoas ligadas à história da Gibiteca, como Cortiano, Edson Bueno, Chico da Itiban, Fúlvio Pacheco, Marcia Skiba, Solda, entre outros. Também participam do filme cartunistas de destaque no Paraná, como Bennet e Priscila.

Serviço: Lançamento e sessão de autógrafos do livro “Gibiteca de Curitiba”, escrito pelo arquiteto, colecionador e crítico de história em quadrinhos Key Imaguire Júnior. Um documentário em DVD acompanha o livro. Data e horário: dia 13 de dezembro de 2012 (quinta-feira), às 19h. Local: Gibiteca de Curitiba (Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro). Entrada franca.

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Alpes

Filme grego “Alpes” mostra personagens que assumem vidas de pessoas mortas. A crise financeira que assola a Grécia nos últimos anos não interrompeu a produção cinematográfica do país. Pelo contrário, o caos enfrentado pela nação europeia parece ser inspiração para que uma nova geração de diretores lance reflexões sobre a terra natal.

Cineastas identificam a demência como uma espécie de estado de espírito da população grega e a utilizam como motor narrativo para suas experimentações de linguagem, que muitas vezes parecem pouco mais do que protestos adolescentes.

Giorgios (Yorgos) Lanthimos é o diretor que melhor exemplifica o atual momento do cinema no país. Há três anos, ele dividiu opiniões com “Dente Canino”, filme que concorreu ao Oscar de filme estrangeiro e ganhou o prêmio da seção Um Certo Olhar no Festival de Cannes.

A história da família que protege os filhos adultos do mundo exterior – tratando-os como crianças débeis – seria uma metáfora meio torta de uma Grécia que não consegue enxergar além do próprio umbigo e tem medo de arriscar. O limite do cineasta está além do ridículo, que não raras vezes assume o comando e desperta desconfiança quanto à originalidade do filme.

“Alpes”, filme que integra a seleção da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo de 2012, mostra que o diretor grego está mais controlado, apesar de ainda se dedicar a temas pouco convencionais. O título se refere a um grupo de pessoas — que usam nomes de montanhas – e oferecem seus serviços para famílias que tiveram perdas recentes, assumindo por um tempo os papéis dos entes queridos falecidos.

O filme assume os traços surrealistas que o ponto de partida sugere e reprisa o padrão de comportamento dos personagens do longa anterior de Lanthimos, mas sem a opressão do modelo que ele mesmo ajudou a criar.

No entanto, apesar da trama esdrúxula, o cineasta consegue materializar melhor seu objetivo em “Alpes” e faz uma interessante reflexão sobre a perda. À medida em que os quatro protagonistas invadem consentidamente casas, roupas e vidas alheias, eles despertam suas fragilidades e desejos, sentimentos capazes de induzi-los a um estado de completa alienação — talvez mais uma alegoria à situação da Grécia, cuja crise teria colocado em xeque a identidade da nação.

Curiosamente é com uma solução de roteiro mais convencional que Lanthimos refina seu discurso, o que pode não agradar aos fãs de “Dente Canino”.

Chico Fireman

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Em Brasília…

Foto de Joe Trujjeito

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Disney & LucasFilm

Os jornais anunciam que a Disney comprou a LucasFilm por 4 bilhões de dólares, sendo metade em dinheiro e metade em ações da Disney.  Depois das aquisições da Marvel e da Pixar, esta nova avançada da Disney no mercado da FC infanto-juvenil (é onde se enquadra essa barafunda toda) começa a parecer um monopólio. Isto é ruim? É ruim quando decisões estéticas de grande impacto passam a ser tomadas pelo mesmo grupinho de executivos. Tudo pode ficar ainda mais parecido do que já era. Mas é bom, pelo fato de que o desgaste criativo de George Lucas, claríssimo nos filmes mais recentes, estava inviabilizando a série. Nenhum espectador maduro poderia levar a sério filmes tão mecânicos, sem alma, sem coerência narrativa e sem emoção dramatúrgica quanto os últimos que vi, “A Ameaça Fantasma” e “A Revolta dos Clones”. (Não, nunca assisti “A Vingança dos Sith”, espero que alguém me convença de que é o melhor de todos.)

O fato é que Lucas não é um grande diretor. Basta comparar seus três primeiros filmes, que dirigiu entre 1971-1977 (“THX-1138”, “Loucuras de Verão” e “Star Wars 1: Uma Nova Esperança”) com suas três tentativas no seu retorno para retomar a saga entre 1999-2005 (os três citados acima). A diferença de qualidade é espantosa. Os filmes feitos por ele na juventude mostram ousadia, apontam para direções diferentes, têm humor (menos “THX”, cuja proposta é mostrar um tecno-pesadelo), têm atores trabalhando à vontade. São filmes de um diretor jovem que se descobre cheio de recursos (embora nem sempre) em pleno voo, e isto é um dos aspectos que nos empolga no cinema – ver alguém construindo o próprio automóvel durante a viagem. Já os filmes que Lucas dirigiu entre os 55 e os 61 anos não têm nada desse espírito. São filmes com uma tecnologia espantosa, mas sem vibração, sem “punch” narrativo. Impõem-se pelo mito da saga; porque seduzem os jovens de hoje e fazem cafunés no saudosismo dos jovens de ontem. Mas não são bons filmes. São filmes de um executivo cansado tentando beber na Fonte da própria Juventude.

Lucas sempre me pareceu um bom sujeito, e fiquei muito comovido ao vê-lo dizer anos atrás que tudo que queria no início era fazer filmes de vanguarda, daqueles bem “cabeça”, para passar no circuito universitário. Ao contrário de Spielberg, que tem Hollywood no DNA, Lucas é um nerd introspectivo cujo sucesso precoce o fez desabrochar como executivo e murchar como artista. “Star Wars” vai renascer? Tomara, porque gosto muito da saga, que me deslumbrou “quando eu era alegre e jovem”. Mas algo me diz que o suspiro de alívio de Lucas ao assinar o contrato de venda deu para se ouvir até na Paraíba.

Braulio Tavares

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Rui Werneck de Capistrano

Altorretrato

Logo depois, às cinco e…, participei da gênese do mundo, mas não me lembro muito bem — nem de qual era a proposição inicial, nem do que resultou… Tentei calar a voz interior — mas só obtive interferências de ondas misteriosas da atmosfera — e vomitei palavras cruzadas na Fonte do Duchamp. Na saída, esbarrei no Surrealismo. Ele preferiu não entrar em conversação, pois a Escultura e a Arquitetura não haviam sido aceitas no pinel de sua lavra, justamente pelo caráter duradou… O inesperado os objetos, telas e textos não podiam durar ou perderiam o poder de proporcionar prazer ou desgos…

Já passava um pouco das sete e quaren… e a coisa parecia não sair do lugar nem se mover na direção contrária. Perguntei se o tal senhor Ready Made daria um show à parte ou… Dalí não quis responder — como de costume. Apenas jogou verde pra colher maduro. E ficou rico. Empurrei a coisa escada abaixo e mesmo assim ninguém demonstrou o mínimo interesse. Madame Rochas que tomava Recalcitrante 500 mg fez um pequeno discurso em prol das carências afetivas da população em ger…

Eu sabia que tinha certeza: logo apareceria um crítico ou massagista de egos para acender a luz do urinol. Foi quando Hegel se levantou e soltou no ar verde um pum sépia de raro esplendor: — A missão da arte é levar à consciência os supremos interesses do espírito. Houve certa comoção depois desse tiro ao pombo.  Roupas rasgaram-se em protesto, o tomate pegou o primeiro cavalo que passou encilhado, vertentes e variantes estéticas trocaram tapas e cartões de visita, o espírito bateu em vão na porta da consciência para falar de seus interesses obscuros e um avião partiu. A arte, como coisa em si, não cabia na sala. Ela subiu num banquinho e se pendurou pelo pescoço num móbile do Calder. Estava decretada a…

Hoje é domingo, sete e meio para as quatro e trinta e dois. Não tem leite na geladeira.

Rui Werneck de Capistrano está, mas não se encontra (30|7|2010)

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Mural da História

12 de3 setembro, 2010, O Ex-tado do Paraná

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Já vi esse filme na minha terra

Foto de Roberto José da Silva

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Gravura

Rubem Grilo.  Aldeia global – 23 x 33 cm – 1984.

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Linguagens diversas em mostras no Museu da Gravura

As artes plásticas ganham vitrine privilegiada nas exposições que tomam conta do Museu da Gravura de Curitiba, a partir das 19h desta terça-feira (11), levando ao público propostas em diferentes linguagens. Uma das salas abriga seleção de obras assinadas por artistas brasileiros e estrangeiros, pertencentes ao acervo municipal. Paralelamente, acontecem as mostras individuais “Inside”, de Fabrizio Andriani, e “O Curinga está morto”, de Cyntia Werner. O público pode conferir a programação até o dia 17 de fevereiro de 2013, com entrada franca. 

Na mostra “Autorretratos, livros de artista, construções e processos”, organizada pela artista plástica e coordenadora do museu, Ana González, estão trabalhos de Lygia Pape, Helio Oiticica, Brice Mardem, Amílcar de Castro, Waltércio Caldas, Didonet Thomaz, Eldon Garnet, Alex Cerveny, Fernando Lopes, Cildo Meirelles, Andy Warhol, Sandra Ramos, Brice Mardem, Claudio Mubarac, Miguel Casanova, Luise Weiss e Poty Lazzarotto, selecionadas entre as 2.820 obras que integram o acervo do Museu da Gravura.

“A exposição reúne algumas das presenças importantes do acervo, afastando-se da tentativa de estabelecer uma linha única de conexão entre elas. As obras estão agrupadas em núcleos, com a intenção de iniciar pequeno levantamento de afinidades, relembrando a existência de parte dos numerosos tesouros que constituem esse acervo”, diz Ana González. Com essa iniciativa, a curadora pretende suscitar o interesse do espectador sobre o papel do Museu da Gravura de Curitiba na representação da produção artística histórica e contemporânea. “A intenção é manter as obras ativas no movimento contínuo do imaginário da cidade, para torná-las parte da vida das pessoas”, destaca. 

Desenhos – O artista Fabrizio Andriani responde pela exposição “Inside”, composta por desenhos fortemente influenciados pelo universo das histórias em quadrinhos. “Este projeto é a consolidação de um estudo em torno da textura, técnica de preenchimento amplamente usada no desenho e explorada na gravura”, revela Flaviana Lima, que assina a apresentação da mostra.

A formação acadêmica em Gênova (Itália) garantiu a Andriani o apuro técnico como suporte para o desenvolvimento do traço livre. Como autor, o artista trabalhou inicialmente com grandes proporções, criando personagens zoo e antropomórficos, utilizando técnicas do muralismo, do expressionismo e da arte de protesto. No entanto, todo esse repertório técnico e conceitual acabou somando-se ao gosto pelo super-herói, advindo das leituras de comics e à intensa convivência cultural com o quadrinho europeu, sobretudo Moebius, Andrea Pazienza e Tanino Liberatore, sendo esses dois últimos suas principais influências. A mais recente atividade de Andriani foi a coordenação e curadoria da Gibicon – Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba, no último mês de outubro.

Pesquisa – Cyntia Werner reúne instalações, objetos e gravuras, sob o título “O Curinga está morto”. “Os trabalhos que compõem a exposição procuram discutir a questão do jogo e a relação dele com as regras que lhe são inerentes. Partindo da figura emblemática do Curinga como uma carta do jogo de baralho, procuro questionar a relação da ordem e do caos que se apresenta na atividade lúdica, uma vez que essa carta pode substituir qualquer outra do baralho e, assim, facilmente estabelecer o caos no jogo”, explica Cyntia

Para elaborar as obras, que utilizam imagens de brinquedos, a artista pesquisou diversas linguagens e suportes, entre eles gravura, escultura, instalação e objeto, sendo que todos possuem um caráter referencial de jogo. “Pronunciando a morte do Curinga, procuro apresentar novas possibilidades de não lugares, uma vez que, anunciado o fim do caos, anunciamos também o fim da ordem no ambiente do jogo”, diz a artista.

Serviço: Exposições no Museu da Gravura de Curitiba (Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro). “Autorretratos, livros de artista, construções e processos” – com obras do acervo do Museu da Gravura de Curitiba. “Inside” – mostra individual do artista Fabrizio Andriani. “O Curinga está morto” – mostra individual da artista Cyntia Werner. Data: de 11 de dezembro de 2012 (abertura às 19h) a 17 de fevereiro de 2013. Horário de visitas: de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e 13h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h. Entrada franca. Informações: (41) 3321-3269

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Mural da História

8 de março, 2009 – Jornal O Ex-tado do Paraná

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