Múltiplo Leminski

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Nenhum morto rotativo

Academia Paranaense de Letras: Requiescat in pace

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Retícula sobre foto de Tânia Meinerz

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Atrás das grades

Soruda, Duayer e Albert Piauí. Teresina, 29º Salão Internacional de Humor do Piauí, 2012. Foto de Vera Solda

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Vai lá!

Orlando Pedroso. Autorretrato

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O cartunista e fotógrafo Duayer, Teresina, 29º Salão Internacional de Humor do Piauí, 2012. Foto de Vanessa Jansen.

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Mural da História

20 de junho, 2009

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Foto de Newton Maringas Maciel

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Todo dia é dia

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Trölosa

Capa do DVD Infiel (Trölosa), Ingmar Bergman e Liv Ullmann, 2000. Quem procura, acha.

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Museu Oscar Niemeyer

Paulo Leminski. Foto de Juvenal Pereira

Museu Oscar Niemeyer tem visita guiada e fica aberto até as 20 horas nesta quinta-feira. Mostra “Múltiplo Leminski” terá Aurea Leminski como mediadora durante ação Mais MON.

O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza no dia 01 de novembro, o Mais MON, primeira quinta-feira do mês em que o horário é estendido. A partir das 18h30 haverá uma visita guiada com Aurea Leminski pela exposição “Múltiplo Leminski”, no Salão Principal (Olho). Esta é a maior mostra brasileira sobre Paulo Leminski e revela todas as múltiplas facetas do curitibano.

Até as 20 horas, o público poderá conferir as exposições em cartaz no MON, entre elas “Dorothea Wiedemann, aqui ou em qualquer lugar”, “Acervo MON – Mobiliário”, “América do Sul, a Pop Arte das Contradições”, “Acervo MON – Aquisições 2011/ 2012” e “Duas Décadas de Arte Contemporânea. Artistas do Paraná na Bienal de Curitiba”. A loja e o café do MON também ficam abertos até as 20 horas neste dia.

A entrada no Museu Oscar Niemeyer é gratuita entre 18h e 20 horas.

Serviço: Horário estendido no Museu Oscar Niemeyer: Mais MON.  Dia: 01 de novembro de 2012, quinta-feira. Horário: das 10 às 20 horas. Das 10 às 18 horas ingressos: R$4 e R$2 (meia-entrada para professores e estudantes com identificação). Das 18h às 20 horas: entrada gratuita. Rua Marechal Hermes, 999. Centro Cívico – Curitiba – PR

Programação: Visita guiada pela exposição “Múltiplo Leminski”. Mediadora: Aurea Leminski. Horário: 18h30. Salão Principal (Olho)

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Absolut

Foto sem crédito

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Veja-se!

Ajuste de contas. Liv Ullmann dirige roteiro de Ingmar Bergman e traz velhos fantasmas de volta em Infiel. O cineasta Ingmar Bergman estava com 82 anos e passava a maior parte do tempo isolado em sua casa na ilha de Faro, na Suécia, seu país natal. Dizia ter pensamentos suicidas e desde 1982, quando fez o maravilhoso Fanny e Alexander, não lançava um filme. “Larguei o ramo da carnificina e da prostituição”, foi como se referiu ao cinema numa de suas raras entrevistas. Dadas essas circunstâncias, o mais próximo que se pode ter de um novo filme de Bergman é Infiel (Trolösa, Suécia/Itália/Alemanha, 2000), desde sexta-feira em cartaz em São Paulo. Infiel parte de um roteiro que o diretor confiou à direção de sua ex-amante e ex-musa, a atriz norueguesa Liv Ullmann. É um torturante ajuste de contas com o passado. No filme, um velho diretor evoca o fantasma de uma atriz, Marianne (a sueca Lena Endre), para que ela rememore um trágico episódio de adultério. Marianne tem seus 40 anos e um casamento afetuoso e sensual com o maestro Markus, pai de sua filhinha Isabelle. Certo dia, ela olha nos olhos do diretor de teatro David, melhor amigo do marido, sente uma turbulência emocional e decide que precisa ter um caso com ele. O romance é agendado – isso mesmo – para a ocasião de uma viagem a Paris. Mas a sensação de controle é só aparente. Logo os amantes estarão presos numa rede de obsessão e desintegração.

É difícil não se perguntar por que Marianne troca um casamento feliz por uma aventura com um sujeito neurótico, egoísta e autodestrutivo como David. A resposta, já explorada por Bergman em alguns de seus dramas mais duros, é que parte da intimidade conjugal se constrói sobre a possibilidade – ou até a necessidade – de ferir o parceiro onde a dor será maior. Ruptura e divórcio seriam, assim, uma extensão desse processo. Para realmente entender Infiel, contudo, é preciso conhecer os seus bastidores. Não é coincidência que o velho diretor que conjura Marianne se chame Bergman e seja interpretado por Erland Josephson, que foi o alter ego do cineasta em vários de seus filmes – como em Cenas de um Casamento, de 1973, do qual Infiel é um parente próximo. As duas fitas têm por trás delas um episódio real: um romance que Bergman teve com uma mulher casada, que culminou numa gravidez inesperada e numa batalha cruel entre ela e o marido traído pela guarda dos filhos. Para deixá-la em paz, o sujeito sugeriu que dormissem juntos uma última vez. Ela cedeu e Bergman, enraivecido, deixou-a à própria sorte. Liv Ullmann diz que o diretor nunca se perdoou por tal atitude e “deu” Infiel a ela para ser confrontado por um ponto de vista feminino. Não custa lembrar que Liv, de 61 anos, não é uma observadora qualquer nessa história. Também ela deixou o marido para viver com Bergman e teve uma filha com ele, Linn, que depois criaria sozinha.

Como diretora, Liv é uma discípula à altura de Bergman (a quem costuma chamar de “gênio”, em tom ora reverente, ora jocoso). Demonstra o mesmo rigor formal e pulso forte que fizeram dele um dos únicos cineastas capazes de filmar paisagens emocionais, por assim dizer, sem atenuar nada da desolação que enxerga nelas. Infiel é tão devastador quanto suas maiores obras, mas tem um toque que faltaria ao cineasta. Bergman nunca foi de dar muita bola a seus oito filhos. Dizia não saber sequer que idade tinham. Em Infiel, se existe uma verdadeira vítima, é a pequena Isabelle, a única inocente da trama. Trata-se de uma contribuição explícita de Liv. De resto, o filme é puro Bergman. “Acho que ele precisava de alguém que, no fim das contas, lhe permanecesse fiel”, brinca a amiga e diretora.

Isabela Boscov

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