Gráfica #81-82

Arte do nosso dileto Fernandes, o moço de Avaré! A imagem do “Zé do Caixão” é a capa principal… Tem um artigo dele espetacular na edição, mais fotos do Bernardo Borges, Tipoanimais da Fefe Talavera, artigo dinâmico de design  “Small Graphics” e o irreverente Bob Gill no poster encarte e artigo sobre tipografia. Aguardem!

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Alice Ruiz

Apresentar uma exposição é quase como apresentar uma apresentação.
 E isso, a princípio, não parece fazer muito sentido.
 Apresentar o apresentado na exposição é ainda mais non-sense, pois se espera que a própria exposição cumpra essa função.
 E, além de tudo, esse apresentado, em especial, dispensa apresentações.
 Mas, ainda assim, é o que o curador deve fazer.
 Mais que organizador ou tutor, talvez a função se explique no próprio nome.
 Curador, com licença poética, é quem cura.
 Cura os lapsos de memória que o tempo provoca.
 Cura os muitos mitos e equívocos em torno de um nome.
 Cura a lacuna que esses cometas mágicos deixam ao partir.
 Isso, quando cura acuradamente.
 
Para alguns, Leminski era principalmente poeta.
Mas, além de grande poeta, é bom lembrar que ele foi:
um pensador de cultura,
haikaista,
tradutor,
biógrafo,
jornalista da imprensa escrita e televisionada,
ensaísta,
contista,
romancista,
autor de experimentações verbais e visuais,
“polemista”,
roteirista de histórias em quadrinhos,
judoca,
professor,
publicitário,
compositor.

E, em tudo isso, inovador.
Sem nunca ter usado um computador, Paulo Leminski navegou com destreza por todos os rios onde sua bússola, a palavra, o levou.
 E aí incluo também a música, porque, como ele mesmo disse, “a música nasce na forma como entoamos as palavras”.
 
Esse navegador, que abriu tantos novos espaços, nunca saiu do Brasil e quase não saiu de Curitiba, com exceção de três episódios curtos, um comigo no Rio de Janeiro, e dois em São Paulo: o primeiro na pré-adolescência, no mosteiro de São Bento, e outro no seu penúltimo ano de vida, 1988.
 
Mas preferiu sempre Curitiba, porque (mais uma vez como ele mesmo dizia) “pinheiro não se transplanta”. Uma forma criativa de declaração de amor à sua terra.
 
Desde sua morte, esse amor vem sendo, aos poucos, correspondido pela cidade. Mas nunca tanto como agora. Enfim sua multiplicidade é contemplada e pode ser contemplada por quem o conheceu bem, por quem o conheceu um pouco, por quem acha que o conheceu, por aqueles que não tiveram essa oportunidade e agora têm.
 
Tinha que ser no Olho essa contemplação. Digo, no Museu Oscar Niemeyer, que agora abraça e expõe todas as facetas do Múltiplo Leminski.
 
Alice Ruiz S

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Mural da História

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Hoje!

Gibicon≠1 traz para Curitiba o melhor das HQ’s da atualidade mundial

Convenção Internacional de Quadrinhos começa nesta quinta-feira. Abertura marca o início de nove exposições no Solar do Barão, incluindo a homenagem a Sergio Bonelli, Tesouros da Grafipar e os trabalhos de Tanino Liberatore.

Será nesta quinta-feira (25), às 20h, no Solar do Barão, a abertura oficial da Gibicon≠1 (Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba). Até domingo estão programadas exposições, oficinas, palestras, cursos, sessões de autógrafos, avaliação de portfólios e encontro informais, além da feira de expositores e, pela primeira vez, uma mostra de filmes, com a exibição de 10 produções.

A abertura marca o início de nove grandes exposições que ocupam, desde o fim de semana, os três edifícios do Solar do Barão, no centro da cidade.

Todas as atividades da Gibicon são gratuitas. Para as oficinas é preciso levar um gibi em bom estado que será doado à Gibiteca.

Convidados – a exemplo da edição anterior, a Gibicon terá convidados nacionais e internacionais que participarão dos eventos programados e abertos ao público.

Entre os convidados internacionais estão Tanino Liberatore, Moreno Buratini, Roberto Diso e Fabio Civitelli (Itália); Eduardo Sanz (Argentina), Isabel Kreitz e Mawill (Alemanha).

Liberatore, um dos mais importantes nomes dos HQ’s, estará pela primeira vez em Curitiba. Ele criou o personagem Ranxerox e foi figurinista do filme Asterix e Obelix – Missão Cleópatra. É dele também a antológica capa do LP de Frank Zappa, a qual tem o seu principal personagem, Ranxerox, como um roqueiro. “É uma honra para a Gibicon tê-lo como convidado. Era um sonho pessoal e profissional que o Liberatore participasse e agora todos nós teremos a oportunidade de conhecer mais sobre este grande artista”, disse o coordenador da Gibicon, Fabrízio Andriani. Entre os 40 artistas nacionais que confirmaram presença estão Laudo, Spacca, Fernando Gonzales, Joe Bennett, Pryscila Vieira, Afonso Andrade, Paulo Ramos, André Caliman, Carlos Magno, Renato Guedes, Guilherme Caldas, entre outros.

Eles estarão presentes na abertura do evento nesta quinta-feira. Gibiteca – Nesta edição, a Gibicon faz uma homenagem à Gibiteca que neste ano completa 30 anos de atividades. Inaugurada em 1982, dentro da Galeria Schaffer, a Gibiteca foi o primeiro espaço para histórias em quadrinhos do país e da América do Sul.

Ela inciou com 3 mil exemplares e atualmente são 33 mil entre livros teóricos, gibis de diversas categorias e livros de RPG. Entre as raridades do acervo estão às edições Tico-Tico, e as primeiras edições nacionais de Batman e Capitão América. Desde 1988 a Gibiteca funciona no Solar do Barão como ponto de encontro de artistas, espaço para cursos e exposições. A Gibicon≠1 é uma realização da Znort, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura de Curitiba. O evento tem apoio da Quadrinhofilia e produção é da Fuá Produções.

Exposições no Solar do Barão – Tanino Liberatore em Curitiba – Homenagem a Sérgio Bonelli – Il mio TEX – O Mundo de Haarmann – Tesouros da Grafipar – 30 anos de Gibiteca – Comics on top – Quadrinhos Curitibanos – Tesouros da Gibiteca

Programação completa (com descrição de cada uma das atividades) em http://gibicon.com.br

Serviço: Gibicon ≠1 – Convenção Internacional de Quadrinhos. De 25 a 28 de outubro. Locais: Solar do Barão, Memorial de Curitiba, Paço da Liberdade, Fábrika, Jokers, Cinemateca. Entrada gratuita. Abertura Gibicon≠1: Dia 25 às 20h. Solar do Barão. Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 Centro. Curitiba / PR

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Mamão expresso

Foto de Roberto José da Silva

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A história dos quadrinhos na era Grafipar

Sertão & Pampas. Rodrigo Elias, Grafipar Especial Quadrinhos nº 1.

Editora curitibana que foi ícone e marcou uma geração de desenhistas e quadrinistas do Brasil recebe homenagem na exposição Tesouros da Grafipar

José Aguiar é um apaixonado por quadrinhos. O mundo dele é este.  São livros publicados no Brasil e no exterior, palestras cursos, oficinas, participações em jornais, sempre com o foco em HQ’s.

Como quadrinista e um dos curadores da Gibicon (Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba) ele, e o coordenador geral do evento, Fabrízio Andriani, pesquisaram durante um ano o destino que tiveram as publicações e os artistas que trabalharam para a Grafipar, editora curitibana que entre os anos de 1970 e 1980 publicou títulos 100% nacionais de terror, erotismo, ficção científica, aventura, mangá e outros gêneros.

Foi um trabalho difícil, de garimpagem, muitos telefonemas e de espera dos Correios. Mas valeu a pena. As caixas e envelopes começaram a chegar com os originais das publicações da época. E assim foi montada a exposição Tesouros da Grafipar, que será aberta com a Gibicon, nesta quinta-feira (25), às 19h. A mostra poderá ser vista até o dia 25 de novembro, no Museu da Gravura, no Solar do Barão.

A exposição Tesouros da Grafipar é um projeto aprovado pelo Edital de Ocupação de Espaços para Exposições da Fundação Cultural de Curitiba e uma realização da  Quadrinhofilia Produções Artísticas. Após o término da exposição, as obras expostas serão doadas para o acervo da Gibiteca.

Editora – os trabalhos da Grafipar foram feitos por alguns dos maiores quadrinistas brasileiros da época, numa iniciativa que não se repetiu, mas que repercutiu na cultura local e nacional. “Foi um sucesso editorial que vendeu milhares de exemplares mensalmente e influenciou as gerações seguintes de autores. Um de seus efeitos imediatos foi a criação de um cenário que permitiu a existência da Gibiteca de Curitiba”, conta.

Segundo Aguiar, não por coincidência, a história da Grafipar se confunde com a da Gibiteca. “Em 1982, este espaço fomentador da arte dos quadrinhos pioneiro no Brasil e no mundo, surgia numa cidade que respirava e lia quadrinhos produzidos por alguns dos maiores artistas da época para a editora Grafipar. Foi nesse terreno que se criou o cenário propício à Gibiteca, cuja primeira mostra foi justamente uma coletiva que celebrava os quatro anos da Grafipar. Como seria impossível resgatar numa única exposição tudo o que ela publicou, o foco natural dessa empreitada foram os seus quadrinhos e alguns de seus muitos autores”.

Na retrospectiva Tesouros da Grafipar estão revistas da época e reproduções de obras originais de grandes mestres como Claudio Seto, Flavio Colin, Mozart Couto, Julio Shimamoto, Franco de Rosa, Gustavo Machado, Rodval Matias, Watson Portela, Rettamozo, Rogério Dias, Fernando Ikoma, Alice Ruiz, Paulo Leminski, Nelson Padrella, Paulo Nery, Eros Maichrowicz entre outros.

Entre os muitos agradecimentos que faz, Aguiar destaca os papéis de Claudio Seto e de Faruk El-Khatib, em diferentes etapas do processo. O primeiro por ser o mestre dele e de muitos quadrinistas que frequentaram a Gibiteca e com quem aprenderam muito. O segundo, pelo arrojo empresarial de criar uma editora que chegou a publicar 58 títulos por ano e que ousou ao tirar de São Paulo e do Rio de Janeiro, artistas talentosos que moraram em Curitiba na época das revistas da Grafipar.

“Lembrar a cidade e o país desse pedaço importante de sua história artística e editorial é uma forma de retribuir os ensinamentos que me tornaram um profissional dos quadrinhos. Assim como a Grafipar foi o sonho de muitos, este projeto foi a realização do empenho de várias pessoas”, afirma José Aguiar.

Tesouros da Grafipar foi realizado com o apoio da Prefeitura Municipal de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, Fundo Municipal da Cultura – programa de apoio e incentivo à cultura.

Serviço: Tesouros da Grafipar. De 25 de outubro a 25 de novembro. Museu da Gravura Solar do Barão. Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533. Centro. Curitiba / Pr.

Meninos, eu vi. Estava lá, batalhando em diversas revistas, fazendo charges, textos e ilustrações. Permaneci na Grafipar até o fechamento da Editora. Fiz algumas páginas de quadrinhos. Os originais ficaram com Marília Guasque. Espero um dia rever todo esse material. Flávio Colin mudou-se para Curitiba para trabalhar com tranquilidade e tive o prazer de visitá-lo muitas vezes. Solda

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Bah!

Foto de Habemus Papam

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Melodigramas

Clique na imagem para ampliar

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Tempo

Yara Sarmento e Leila Diniz, em algum lugar do passado. Foto de Misquici

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Bah, tchê!

O lançamento do álbum Pago Pra Ver é hoje, 24/10, às 19h, na sede do IEL. Para quem não puder comparecer, haverá um segundo lançamento de Pago Pra Ver: na 58ª Feira do Livro dia 7/11, às 18h. E nessa mesma data, às 16h, mesa em homenagem ao Canini no Santander Cultural, com participação do Goida (mediador), Edgar Vasques, Fraga, Lancast, Luis Fernando Verissimo e Santiago, além, é claro, do ilustre homenageado. O projeto Pago Pra Ver nasceu da iniciativa do IEL e teve o envolvimento do trio Rodrigo Rosa/Zimbres/Fraga, que fizeram a seleção do material. O Zimbres tocou o projeto gráfico e o Fraga editou e prefaciou, com loas do LFV na contracapa. A CORAG entrou de parceria com o IEL e tratou da produção e impressão. Canini já está em Porto Alegre e ficará entre nós até meados de novembro. Vamos promover um jantar comemorativo. Aguardem convite por adesão. Abrações gerais, Fraga.

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Playboy – Anos 60

1967|Fran Gerard. Foto sem crédito

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Mural da História

3 de fevereiro, 2011

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Elas

Juliette Binoche, atriz do filme Code Inconnu|Código Desconhecido, de Michael Haneke, 2000. Foto LePress

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