Aliança Francesa

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Hoje

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Mural da História

27 de maio, 2005

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Cinema e filosofia na Cinemateca

Dias de Nietzsche em Turim. Divulgação

O Ciclo de Cinema e Filosofia, que acontece na Cinemateca de Curitiba, dias 23, 24 e 25 de outubro, é uma parceira com a Associação Nacional dos Docentes de Filosofia (ANPOF). Com entrada gratuita, está inserido na proposta de “desacademizar” a filosofia. O evento faz parte do XV Encontro Nacional da ANPOF, que está na sua primeira edição curitibana.

Cenas do filme “Metrópolis”, de Fritz Lang, um clássico da ficção científica, serviram de base para o professor italiano radicado no Brasil, Massimo Canevacci, preparar o discurso que abre o ciclo às 20h.  Doutor pela Università degli Studi di Roma La Sapienza (1973), o professor tem estudos sobre antropologia, filosofia e cinema. Suas reflexões são atuais e envolvem estudos sobre a cidade de São Paulo e as novas mídias.  Canevacci é autor de “Culturas Extremas: Mutações Juvenis nos Corpos das Metrópoles” e “Antropologia do Cinema”.

O filme “O Eclipse”, de Michelangelo Antonioni, na quarta-feira (24), às 19h, será comentado por Marcio Sattin, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Escola da Cidade, em São Paulo, um profundo interessado nas relações entre cinema e filosofia. Sattin é ligado a estudos envolvendo Kant, Wittgenstein e a fenomenologia. O ciclo termina com a exibição de “Dias de Nietzsche em Turim”, com a presença do diretor do filme Júlio Bressane, representante do cinema marginal, e da roteirista Rosa Dias, sua esposa, doutora em filosofia pela UFRJ (1993), atualmente professora de Filosofia pela UERJ.

Minicurso sobre Godard

Também acontece nos dias 24 e 25 de outubro, das 10h ao meio-dia, um minicurso de Filosofia e Cinema que parte da obra do cineasta Jean-Luc Godard, particularmente do filme “Nouvelle Vague”. O minicurso será ministrado pelo professor da Universidade Federal Fluminense e doutor em Filosofia Jorge Vasconcellos, que trabalha com filosofia francesa contemporânea e ministra disciplinas envolvendo a sétima arte, além de ter escritos sobre filosofia do cinema. Vasconcellos é autor de “Deleuze e o Cinema: Filosofia e Teoria do Cinema”.  Embora o alvo principal sejam os professores de filosofia do ensino médio e seus alunos, o ciclo está aberto para outros públicos.  A capacidade é para cem pessoas.

Serão analisadas cenas de filmes de Godard que deixam claro dois movimentos. O primeiro: a recusa de Godard, em suas práticas artísticas cinematográficas, em pensar o cinema como linguagem. O segundo: como a obra de Godard o coloca na posição de cineasta que teria provocado a passagem do cinema moderno para a contemporaneidade cinematográfica. A intenção, dizem os organizadores, é mostrar que Jean-Luc Godard foi o primeiro cineasta contemporâneo a questionar as fronteiras entre o cinema, video, pintura/artes visuais e performance.

Serviço: Ciclo de Cinema e Filosofia

Dia 23|20h: Conversa sobre o filme Metrópolis (Alemanha,1927). Direção: Fritz Lang. Palestra com Massimo Canevacci.

Dia 24|19h: Conversa sobre o filme O Eclipse (Itália/França, 1962). Direção: Michelangelo Antonioni. Palestra com Marcio Sattin.

Dia 25: 19h|Exibição do filme Dias de Nietzsche em Turim (BR, 2001 – 85’ – 35mm). Direção: Júlio Bressane. Palestra com Júlio Bressane após a sessão do filme.

Dias 24 e 25|10h ao meio-dia. Minicurso sobre Godard – Exibição de cenas de filmes do diretor. Palestra com Jorge Vasconcellos. Local: Cinemateca de Curitiba. Ingresso: gratuito

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Veja-se!

O Silêncio do Lago (Spoorloos|The Vanishing|George Sluizer, 1988). Qualquer coisa que mexa com esse lance de quebra de destino já faz com que me desperte uma certa curiosidade, já que é um negócio que eu sempre achei interessante, e esse aqui extrapola em todos os limites isso. O filme já destoaria de 99% de outros thrillers que tem por aí pelo simples fato da falta de dúvidas: o assassino já é revelado, o destino da vitima fica totalmente claro e a única coisa que nos resta é esperar um como aconteceu, e acompanhar o mergulho autodestrutivo por respostas de um personagem, e clareamentos sobre a personalidade sociopata de outro, o que só engrandece tudo, já que poupa qualquer perda de tempo em explorar qualquer clichê já exaustivamente explorado em coisas semelhantes. O cara que perde a esposa é interessante, toda a busca alucinada dele, a obceção por uma resposta dominando cada centimetro de músculo do corpo, a incapacidade de se vincular a qualquer coisa que não faça parte do mistério que tenta solucionar, ou distrair, nem que por um segundo, o pensamento sobre isso, é filmada de uma forma absurda, a sensação é que o tempo realmente passou de uma forma diferente pra ele: de uma forma rápida, como se nesses 3 anos não tivesse vivido outra coisa, e ao mesmo tempo sofreu toda a carga de tempo que o drama lhe causou nesse período. E o cara que faz o personagem ta demais. Mas não tem, 90% do filme é o sociopata filha da puta.

Não existe uma razão muito lógica pra ele fazer o que faz, a não ser o simples fato de fazer pq seria algo que ele não faria, seria como vencer a própria vontade e lucidez, como desviar a linha pré estabelicida da vida (que “inevitavelmente” já estava traçada) pra algo novo, destruindo o próprio destino e, consequentemente, o de outras pessoas. Não destruindo de forma literal, mas sim criando um inteiramente novo, como um cara que se forma na faculdade de medicina, já tem uma idéia bem clara do que lhe espera, e muda tudo esfaqueando uma pessoa qualquer na rua. Ele fugiu da vida que teria, venceu o medo dessa mudança, pelo simples conforto de se sentir dono do próprio destino. Evitar ou inevitável, ou algo do tipo. Enfim, é talvez o personagem mais interessante que eu vi no cinema, sem exagero.

E a forma que tudo é filmado é demais. Porra, aquela cena no inicio do tunel, ou o final (que é de uma crueldade absurda)… Bah, um dos melhores filmes do gênero, se não for o melhor.

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Altorretrato

Esta história se passa num tempo muito, muito antigo, lá na Grécia. Mas podia ser hoje — aqui — como você vai ver.Montaram um reality show pra criar o rei-filósofo. Escolheram a dedo vinte greguinhos, deram as coordenadas e os isolaram do mundo. O apresentador era Sócrates e a patrocinadora exclusiva era a Academia. Como o próprio nome — rei-filósofo — indica, o Big Brother deles não tinha mulheres. O vencedor iria ser o supremo mandante da República.

A parada era dura. Os participantes tinham apenas 14 ou 15 anos e, pra começar, recebiam educação elementar de música, poesia, matemática básica e ginástica. Dos vinte, só seis passaram pra outra fase. Dentre eles estava nosso herói: Jonathopoulopadópodis.

Os seis se mostraram excepcionalmente virtuosos, inteligentes, sagazes. A próxima fase era de três anos de serviço militar. Treinamento duríssimo que podou mais três participantes. Sem choro nem vela. Jonas (abreviei por motivos óbvios) passou no teste. Aprendeu a acertar uma mosca com bodoque a trinta metros e vestia muito bem aquela armadura com saiote. Já tinha físico impressionante, sem anabolizantes, e sabia resolver um problema de lógica (que nem tinha sido inventada ainda) mais ou menos assim: Todo xesnarque é boljião. Todo boljião é frabique. Logo, todo xesnarque é…

A terceira fase consistia em dez anos de estudos avançados de ciências — geometria, aritmética, astronomia e harmonia. Moleza, né? Jonas que o diga. Deu tudo de si e não foi pro paredão. Só ficaram ele e outro de alta qualidade. Agora era tudo ou nada. Teriam pela frente nada menos que cinco anos de treinamento em ‘dialética’ — método filosófico que partia de hipóteses contrárias, passava por atritos entre elas e chegava a uma tese mais avançada. Essa fase foi imitada mais tarde em outro reality show de Karl Marx — que tentou botar a sociedade de classes contra ela mesma. Esse Big Brother foi cancelado porque mais sessenta milhões de participantes foram eliminados de uma vez só na União Soviética. Voltemos ao nosso show. Os dois candidatos, já adultos, se pegaram de sair faísca. Ao final dos dez anos, com trinta e cinco anos de vida, sozinho na casa, Jonas pensou que estava tudo terminado. Iam abrir as portas da fama e do sucesso pra ele. Os parentes estariam lá fora vestindo camisetas estampadas com seu nome, choveriam vinhos finos e tapinhas nas costas. Ledo engano.

Sócrates, depois de enrolar bastante pra conquistar mais votos pagos pelo telefone, anunciou que Jonas teria apenas mais quinze anos de rigoroso treinamento prático em política e administração. Jonas desmaiou, foi socorrido pelo Samu, mas não desistiu. Se desistisse, ganharia um cargo vitalício no primeiro escalão. Nosso herói não se curvou.

Sócrates anunciou que um rei-filósofo finalmente seria conhecido. Esse sim teria condições plenas de governar a República. Um perfeito filósofo, um real administrador, um espírito altíssimo, um equilibrado condutor de homens, um semideus!

Enquanto Sócrates endeusava Jonas, o tempo passava. Quando finalmente abriram as portas da casa, ele saiu de lá com cinquenta anos nas costas e soaram as trombetas: Tó-tó-tó-róóóóóóóótótó! (…)

O epílogo foi inesperado. Com toda aquela bagagem de conhecimentos, Jonas se comportou muito aquém das elevadas expectativas. Ele ganhou um carro zero, posou pelado numa revista sensacionalista, foi jurado em programa de calouros de música, apareceu num night club em trajes sumários, fez um filme com Woody Allen, gravou um cedê com músicas gospell, teve um caso rápido com a Amy Winehouse, caiu do alto de um carro alegórico na Sapucaí e assinou contrato exclusivo com uma rede de televisão pra angariar fundos pras crianças carentes do mundo inteiro. Do mundo inteiro — frise-se. Tuitava o dia inteiro, colocou fotos no Facebook e criou a comunidade Lógica é a mãe! no Orkut. Como governante, colocou todos os parentes nos altos cargos e abriu contas secretas na Suíça, nas Ilhas Caimã e no Brasil.

A patrocinadora — Academia — faliu, Sócrates tomou cicuta, a República foi batizada de Utopia Desvairada. Aguarde o próximo Big Brother: Confinados no Estádio de Futebol. Duas torcidas de times gigantes se defrontando durante três semanas dentro do Maracanã, enquanto os jogadores dos times assistem lá do gramado. E votam nos que devem sair no carro do IML.

Rui Werneck de Capistrano é autor de Nem bobo Nem Nada,
romancélere de 150 capítulos.

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Poty Lazzarotto

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Gibicon

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Marilia Giller

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Playboy – Anos 80

1981|Gig Gangel. Foto sem crédito

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Mural da História

18 de outubro, 2009

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Mural da História

13 de outubro, 2010

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Tempo

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