Ele

Foto sem crédito

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Elas

Irêne Jacob, atriz do filme a Vida Dupla de Veronique. Foto LePress

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Rui Werneck de Capistrano

Quem trouxe a palavra de hoje foi Milan Kundera. Logo de cara, ele diz que não achou tradução ou similar em outras línguas. É tcheca de raiz e frutos. Mas acho que qualquer um já sentiu em algum momento o efeito de uma litost. A menos que você seja um daqueles privilegiados que teve criação e educação de primeiríssima qualidade.

Kundera define litost como “um estado atormentador nascido do espetáculo da nossa própria miséria repentinamente descoberta”. Sentiu o drama? Essa miséria repentinamente descoberta pode ser revelada de diversas maneiras. Mas o efeito é sempre o de nos fazer sentir a alma nos abandonando, um oco no estômago e na cabeça. Ficamos sem ação, mas nascem um ódio reprimido e uma vontade surda de vingança.Vamos a um exemplo meu.

No colégio onde você estuda de manhã, as meninas estudam à tarde. Como se vê, é um exemplo antigo. Um dia você descobre um bilhete embaixo da sua carteira. É de uma menina que diz querer se corresponder com você. Você estranha, mas responde, sabendo que à tarde ela vai ler. Nasce uma espécie de romance platônico que é alimentado a cada dia por inocentes bilhetes. Você despeja seu romantismo adolescente em poemas, frases roubadas de outros autores, confissões. E ela corresponde. Um segredo que ferve a alma. E dá sentido a tudo.

Certo dia, os seus colegas descobrem seu bilhete e, tirando-o lugar exibem pra sala inteira. Leem em voz alta suas declarações amorosas e tudo mais. É nesse momento que sua alma o abandona — aparece a litost. Suas misérias literárias expostas pra delírio dos amigos.

Tem outros exemplos meus rápidos: no vestiário do colégio, alguém pega sua meia furada, escondida dentro do sapato, e mostra pra todo mundo. O professor que insiste em mostrar que você não sabe resolver nem uma equação de primeiro grau no quadro negro. E a turma toda ri. Kundera conclui que litost é a imagem da nossa idade da inexperiência. Mas que marca profundamente, marca, né? Como se diria litost em português?

Rui Werneck de Capistrano

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Cartaz

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Leia-se!

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Solda

Do blog do Zé Beto

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Foto de Ricardo Silva

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Veja-se!

Gigola. George é uma jovem cheia de carisma e espírito aventureiro que nasceu numa família tradicionalmente católica. Na adolescência, ela se apaixona por sua professora Sybil. Anos depois, devastada pelo suicídio de sua amante, ela embarca numa jornada imprudente pela noite do bairro parisiense de Pigalle nos anos 60. Depois que ela conhece Odette, uma mulher mais velha, rica e atraente que lhe oferece dinheiro e presentes em troca de favores sexuais, George se transforma em Gigola, uma espécie de gigolô feminina. Título inglês: Gigola. Direção de Laure Charpentier. Ano de Produção: 2010. País: França. Duração: 101 min.

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Elas

Lou Doillon, atriz do filme Gigola. Foto LePress

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Playboy – Anos 50

1956|Gloria Walker. Foto sem crédito

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Helena Kolody

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Playboy – Anos 60

1968|Britt Fredriksen. Foto sem crédito

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Morro da Favela

Hei, Solda! Mais uma força? Nesta quarta-feira, dia 10, 20 horas, no Teatro da Caixa, dentro do projeto HQ Brasil, da Vigor Mortis, o Grupo Delírio vai apresentar com a minha direção Morro da Favela, a partir da HQ de André Diniz, contando a história de Maurício Hora, fotógrafo que nasceu e até hoje vive na Favela da Providência no Rio de Janeiro. O André Diniz é um dos quadrinistas mais importantes do Brasil e o Maurício Hora é importantíssimo tendo feito exposições de fotografias na ONU e na Casa França Brasil.

Abraços, Edson Bueno

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