Dibujo

Jorge Galvão

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Cliques

Mirella Marcon. Foto de Vera Solda

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Teresina

Tenda da mostra 10enhistas de Humor do Paraná, Salão Internacional de Humor do Piauí, em algum lugar do passado. Foto de Vera Solda

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Foto de Andre de Dienes

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Solda

Do blog do Zé Beto

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Circular

Foto Divulgação

A atriz Letícia Sabatella estará no Cine GuaraniPortão Cultural, para a pré-estreia do filme “Circular”, produção paranaense dirigida por Adriano Esturilho, Aly Muritiba, Bruno de Oliveira, Diego Florentino e Fábio Allon. Além de Letícia Sabatella, acompanham a sessão outros atores que integram o elenco. A entrada é gratuita. Hoje, 10 de outubro, às 20h. Entrada franca.

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Solda

Do blog do Zé Beto

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Solda

Do blog do Zé Beto

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Mural da História

5 de julho, 2011

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Eles

Alfredo Castro e Nancy Puelma, em Post Mortem, de Pablo Larraín.

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Entusiasmo: agitação interior ou serpentes no estômago

Um atropelo dos espíritos de fogo, escada acima, desde o estômago até o cérebro e vice-versa, de roldão escada abaixo. E lá vamos nós perdendo os pés do chão. Quanto mais forte o arrebatamento, mais se dilatam nossas pupilas. O melhor do entusiasmo é quando contagia os que estão por perto. E uma onda de contrações estomacais conjuntas faz vibrar o ar, agitar as nuvens. O grito é quase irreprimível e as efusões de sorrisos e de abraços torna o ambiente dançante e colorido. Onde foi parar? Sim, onde foi parar o entusiasmo? Sabe o que Goethe disse? Mas é outro assunto… Não importa. Goethe disse que um grande homem é exatamente igual aos outros, exceto que tem maiores virtudes e maiores defeitos. Diz Somerset Maugham que o poeta estava falando dele mesmo.

E com razão. E agora, sim, voltando ao assunto, digo poucos homens no mundo foram tão entusiasmados como Goethe. Em tudo o que fazia, botava alma e coração, além de uma boa dose de cérebro. Ele podia ser exemplo para que a gente redescobrisse as delícias de um estado de espírito que faz o sangue dar pinotes nas veias e de cada gota de Sol, um paraíso inteiro. Em 1832, Goethe estava com 74 anos e viúvo. Um pouco adoentado foi para a estação de águas de Marienbad (lembra do filme L’année dernière au Marienbad, de Alain Resnais? Não tem nada a ver com o assunto aqui, mas é uma pulsante lembrança.) O poeta chegou lá e enamorou-se de uma garota graciosa e fascinante de 17 anos chamada Ulrique von Leventzov. Ele a cativou totalmente e pediu-a em casamento: ela aceitou. Mas a mãe da garota foi contra, como sempre, e estragou a paixão. Tirou dele o que seria seu último entusiasmo viril. Ele se retirou e foi passear e conversar com Eckermann até morrer em 22 de março daquele ano, pedindo ‘mais luz’. Ou, mehr Licht!  Eckermann registrou tudo e lançou o livro Conversations with Goethe, que é outro ponto alto do entusiasmo humano. Será que te entusiasmei um pouco?

Rui Werneck de Capistrano é autor de Nem Bobo Nem Nada. Já tem para empréstimo na Biblioteca Pública do Paraná.

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Portfolio

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Mural da História

16 de julhor, 2011

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Dibujo

Desenho de Orlando Pedroso, el Flintstone

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Veja-se!

Calmo e sutil Sonoplastia é a maior virtude do filme. Calmo e sutil: assim é Post Mortem. Essa é uma obra chilena de 2010 que trata do drama de Mario (Alfredo Castro), funcionário de um necrotério, e as dificuldades que seu país atravessa. O filme segue um ritmo lento, ao ponto de incomodar e estimular a reflexão sobre as atitudes que o protagonista (não) toma. As cenas que normalmente teriam um ritmo mais acelerado acontecem devagar e de maneira delicada. A trama se passa às vésperas do golpe de Estado de 1973 e é o pano de fundo para mostrar um homem calmo e de poucas palavras. Apesar do contexto em ritmo acelerado por conta do regime militar que está sendo concretizado, o filme mostra a vida de Mario, que tenta achar o amor da sua vida, porém é incapaz de perceber tudo o que está acontecendo ao seu redor.

Comandantes das Forças Armadas do Chile deram um golpe de Estado que derrubou o governo de Salvador Allende, um marco na história do Chile, algo muito forte de se vivenciar. E Mario é cego a tudo isso, segue ali, vivendo a sua vidinha e tentando achar sua futura mulher.

Pablo Larraín acertou em cheio na sonoplastia ao abrir mão de trilha sonora. O valor dado aos sons ambiente valorizam as cenas. Nota-se a preocupação com o som que irá permanecer durante a obra. Há momentos em que o simples canto de um pássaro dá grande formosura à imagem. A junção dos sons externos com planos diferenciados dão vigor ao filme. Em Post Mortem o silêncio fala mais do que os personagens. O barulho do sapato do protagonista em um corredor vazio é fenomenal. Bonito para quem aprecia cinema.

Post Mortem demonstra grande sutileza. Todos os planos são diferentes, alguns dificilmente usados em grandes produções. Fazer diferente é o que atrai o espectador. Os atores entram e saem de cena e a câmera está ali, parada, dando importância ao cenário. Planos que são diferentes do padrão, nos quais a câmera está no chão e nem importa se está cortando a cabeça do ator; planos detalhe, mostrando a reação do personagem diante da situação. E não para por aí. Em alguns momentos, Pablo Larraín constrói um ambiente de suspense utilizando uma câmera viva. Com a “respiração” do quadro, por exemplo, o espectador se assusta quando ouve o grito de um ferido entre um grupo de defuntos que Mario carrega.

Esse filme mostra a vida de uma pessoa simples em cima de um acontecimento histórico da América Latina. Ele ensina como não se deve ficar à mercê e depender mais de si mesmo. Não ficar parado enquanto o mundo está despencado ao seu lado é o básico. Essa é a sensação que o espectador tem diante das situações que o protagonista passa.

Os planos detalhe colaboram com o clima reflexivo que impera na obra. Isso é ainda mais efetivo quando acompanhado de sua excelente sonoplastia. É isso que honra a sétima arte. Post Mortem é um grande trabalho. Será certamente fascinante para o espectador apreciar os cenários, ver os detalhes e praticamente se sentir dentro de cena.

 O filme “Post Mortem”, do chileno Pablo Larraín, uma coprodução de México e Alemanha foi o vencedor do  prêmio Índia Catalina dado ao melhor filme da concorrência oficial do 51º Festival Internacional de Cinema de Cartagena das Índias.

“Post Mortem” conta a história de Mario Cornejo, que trabalha no necrotério da cidade de Santiago e enfrenta a personalidade introvertida e a apatia política de sua namorada nos dias de comoção depois do golpe militar, em setembro de 1973. A produção venceu outros 11 filmes de nove países diferentes para ficar com a láurea.  

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