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Publicado em Cartunista Solda, itararé, Lina Faria
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Tchans!
Kristen Stewart. TaxiDriver
Publicado em fotografia, TaxiDriver, tchans!, tetas ao léu, women
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Publicado em Cartunista Solda, Cesar Marchesini, humor
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Num ótimo ensaio na revista “Serrote” (http://bit.ly/NLRZYc), o escritor Daniel Galera examina a experiência dos videogames e procura apontar o que ela tem de diferente, de novo e de útil para nós. Essa discussão é parecida com a de quase um século atrás sobre “o específico fílmico”. O específico fílmico era, segundo os teóricos, um modo de experimentar o mundo através do cinema que não podia ser proporcionado pela literatura, pelo teatro, por nenhuma outra arte. Claro que cada teórico via esse “específico” de uma maneira diferente. Para Rudolf Arnheim, por exemplo, eram as limitações da imagem cinematográfica que produziam sua linguagem nova, única: o fato de ser limitada por um retângulo, de ver as coisas por um só ângulo de cada vez, etc.
Galera indica uma diferença essencial nos games, o que ele chama de “narrativa procedimental”, o fato de que cada jogo precisa ser jogado de maneira ligeiramente diferente, e que é somente jogando que o jogador aprende o modo de jogar o jogo e o objetivo do jogo. Isso está na raiz da interatividade do jogo, do fato de que ele exige ações e decisões do jogador, coisa que o espectador cinematográfico não precisa executar. No cinema, existe apenas a ação intelectual de interpretar as imagens, mas o espectador não toma decisões sobre o que vai aparecer na tela em seguida. Nesse sentido, o “específico fílmico” requer a observação, e o “específico guêimico” (desculpa aí!) exige a interatividade.
Diz Galera: “A maioria dos ‘gamers’ nem se dá conta de que a narrativa procedimental é o que realmente os absorve e fascina enquanto dedicam horas a seus jogos favoritos. Isso não quer dizer que os personagens e o enredo sejam desprezíveis – ao contrário, são essenciais para disfarçar o fato de que estamos interpretando e executando um algoritmo. O enredo entra para nos fornecer tudo o que o algoritmo não pode: uma motivação, um início e um fim coerentes, um dilema moral, uma chave para associar a narrativa procedimental a um universo fantasioso ou a um episódio específico do mundo real. Mas o que jogamos é o jogo. O que nos move, em última instância, é o prazer proporcionado pela interpretação desse conjunto específico de regras, pela descoberta das maneiras como podemos interagir com esse mundo fictício, pelo aprendizado e pela habilidade progressivos que nos permitem, dependendo do jogo, fazer nossa parte para conduzir o programa a seu estado final, à conclusão da história, à obtenção de um desempenho distinto, ao recorde de pontos, ao esgotamento das possibili¬dades, à exploração de todo o espaço de jogo, ao uso criativo das variáveis”.
Publicado em Braulio Tavares, Cartunista Solda
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O resumo da ópera
Minha participação no XX Congresso Brasileiro de Poesia, em Bento Gonçalves, nada teve de monótona. No total, durante seis dias, participei de seis (6) palestras, bate-papos em bibliotecas e escolas, e do lançamento de Solar da Fossa. Foi tudo nos conformes. Pontos para a nova palestra: A Poesia Rebelde de Leminski e Torquato Neto. Mas a palestra sobre o Solar também foi concorrida, com mais de cem pessoas na sala de cinema da Casa das Artes. Na foto de Jiddu Saldanha, o mediador Ronaldo Werneck (à esquerda) orienta o enredo dos poetas malditos. Toninho Vaz, do Itanhangá.
Mais de quarenta poetas se reuniram em Bento Gonçalves por seis dias. Foto de Jiddu Saldanha.
Publicado em Cartunista Solda, toninho vaz
Com a tag alceu dispor, almanaque do prof. thimpor, Cartunista Solda, Don Suelda del Itararé, itararé, nora drenalina, o escambau, paulo leminski, prof. thimpor, solar da fossa, solda cáustico, soruda, toninho vaz, torquato neto, tudo em geral
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Todo dia é dia
Publicado em Adegão, Amy Winehouse, Cartunista Solda, Todo dia é dia
Com a tag adegão, alceu dispor, amy winehouse, Chistes, Correndo o Risco, Deboche, Don Suelda del Itararé, facécias, fotografia, grosby group, itararé, nofa!, nora drenalina, pilhérias, pleonasmos, poesia, prof. thimpor, se não for divertido não tem graça, solda, soldat, soldatti, soruda, todo dia é dia, versos - versinhos e vice versa
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Veja-se!
A Experiência (Das Experiment) – (2001). Um grupo de pesquisadores resolve selecionar cobaias humanas para uma mórbida experiência: simular a ambiente de uma penitenciária dividindo os homens em dois grupos, os presos e os carceceiros. Prevendo algumas reações básicas do instinto humano, como as de sobrevivência e de rebelião, os pesquisadores acreditam ter toda a situação sob controle. No entanto, medidas tomadas pelos carcereiros para conquistar a obediência, como humilhações e agressões físicas, tornam a prisão simulada numa bomba-relógio.
“A Experiência (Das Experiment)” é um filme que prende o espectador na cadeira até o último instante. A progressão que parte do controle total ao caos irremediável faz parte daquela curiosidade última das pessoas em ver o circo pegar fogo. Como que importando alguns elementos de “O Senhor das Moscas” de William Golding, “A Experiência” traz à tona aquele instinto mais primitivo e animalesco do ser humano e a vontade de potência que caracteriza qualquer agrupamento social. Nesta luta pelo poder, poucos são aqueles que podem dizer que lucraram algo e a experiência certamente se converte num fracasso, tanto de uma ciência inescrupulosa como daquilo que se convenciona como moral.
O elo fraco do roteiro é o romance entre o protagonista, Tarek, e uma mulher que ele conhece num acidente pouco antes de ser encarcerado. As digressões psicológicas de Tarek distoam completamente naquele ambiente opressor e é possível que a intenção do roteirista fosse a de quebrar a tensão constante da trama. Mesmo assim, o inverossímil romance permanece como um corpo estranho no interior do filme, mas nada que interfira fatalmente no desenrolar da história.
Seguindo uma linha de cinema que transmite até as últimas consequências uma angústia visceral, o cinema alemão tem premiado o público mundial com filmes como “Corra Lola, Corra”, “Anatomia”, “O que fazer em caso de incêndio?” e este interessantíssimo “A Experiência”. Uma experiência marcante!
Publicado em Cartunista Solda, Cinema, Veja-se!
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Desbunde!
Publicado em a bunda mais bonita da cidade, andre de dienes, Cartunista Solda, Desbunde!, fotografia, tchans!
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Veja-se!
“Biutiful” fala sobre a morte e o sofrimento. Javier Bardem em ótima atuação. Ele ganhou o prêmio de melhor ator em Cannes. Já haviam me falado que Biutiful, do mexicano Alejandro Gonzalez Iñárritu (Amores Perros, 21 gramas e Babel), era um ótimo filme, sensacional – inclusive, foi pré-indicado para melhor filme de língua estrangeira no Oscar e ganhou o prêmio de melhor ator em Cannes. Eu só não sabia que ele seria um murro na boca do meu estômago. Explico.
Biutiful é sobre a morte. Morte coletiva, solitária, por doença, velhice, acidente, assassinato… Sobre a morte dos relacionamentos, o sofrimento de se sentir outsider em uma terra que não é sua e longe de quem se ama, ou daquele que tem qualquer tipo de sofrimento mental. Há a imagem de pessoas mortas, mas o filme também tem uma estética esquisita, de ambientes sujos, empoeirados, úmidos, melados. É tudo grudento, e um pouco repulsivo, sem ser escatológico.
Iñárritu, que não sei se é espírita, nos apresenta Uxbal – Javier Bardem, em excepcional atuação –, um homem que ajuda os mortos a morrerem em paz, como em Sexto sentido: quem morreu precisa confessar para se livrar de um peso e viver uma “outra” vida. Ele é, o que parece, recém divorciado e tem a guarda de dois filhos fofos – a ex-mulher, Marambra, é bipolar e promíscua. Uxbal trabalha com a morte, tira o sofrimento dos mortos, mas passa a lidar com tragédias próprias, todas ligadas… à morte. Isso inclui um câncer de próstata em fase avançada, e a sua dor em ter que se despedir dessa vida, e dos filhos.
O que é a morte? Para onde ela leva? Quais são as palavras que aquele que se foi gostaria de ter dito? Isso alivia sua passagem? Existe essa passagem? Tais questionamentos vêm à mente até de pessoas céticas a desprovidas de crenças religiosas como eu.
Iñárritu junta todas essas questões, muito subjetivas, a elementos da vida em uma cidade grande, como Barcelona. E de uma maneira muito pragmática e natural, fazendo com que elas apareçam sem descambar para um roteiro de filme além-vida ou de temática espírita. Entram na trama o trabalho escravo, imigrantes ilegais chineses e senegaleses, a corrupção policial e a produção e comércio de produtos falsificados. O filme tem tantos elementos que transcorrer mais sobre o enredo seria perda de tempo.
Biutiful não é de chorar. É de arrepiar, de dar nó na garganta, de fazer o coração bater mais rápido, quase que numa taquicardia. O filme é como um soco no estômago: primeiro você sente a dor e fica sem ar, depois chora. Aconteceu assim, comigo. Talvez porque eu seja profundamente sensível à morte. Não que eu tenha medo dela, mas de quem ela possa me levar.
Publicado em Cartunista Solda, Veja-se!
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No dicionário
Retícula sobre foto de João Urban (1980)
solda1. [Dev. de soldar.] S. f. 1. Substância metálica e fusível us. para ligar peças também metálicas. Solda autógena. 1. Solda de dois metais por fusão parcial deles, conseguida por meio do maçarico. Solda de bismuto. 1. A que se efetua com liga de bismuto, chumbo e estanho, de ponto de fusão muito baixo, us. na selagem dos extintores automáticos de incêndio. Solda de chumbo. 1. A que se efetua mediante liga de chumbo e estanho, de baixo ponto de fusão, relativamente mole, e pouco resistente. Solda de prata. 1. A que se efetua mediante liga de prata, zinco e cobre, e é muito dura e resistente. Solda elétrica. 1. A que se efetua pela ação de um arco elétrico
sorda (ô). [De açorda, poss.] S. f. Bras. RS 1. Caldo de carne engrossado com farinha de mandioca, e ao qual se acrescentam ovos.
Foto Estadão
O óbvio está tão ululante diante de nossos olhos, que nem vale a pena tentar análises ‘profundas’ de acontecimentos despercebidos, como se tudo fosse sutil e emaranhado. Não é. Permito-me ser coloquial como em uma indignação de botequim: o tempo passa, o tempo voa e o populismo continua numa boa. Em São Paulo, estamos entre dois populismos: um que se pode chamar de ‘direita’ e outro que (arggh…) chamaremos de ‘esquerda’.
“E aí, cara” – digo com um gole de chope -, “como é que um sujeito como esse Russomanno pode ser prefeito de uma cidade como São Paulo? Um elemento sem a menor experiência administrativa, um ‘malufista’, apresentador de programas sensacionalistas, autoproclamado protetor de consumidores, com seu sorriso de ‘Coringa’ fixo na cara- como é que pode?”
Terá milhões de eleitores que são dominados mentalmente pelos donos dos infames supermercados da fé, donos também de casas, aviões e prédios em Miami comprados com o dízimo dos pobres. Eles comandam os ignorantes com seu poder místico para a retomada do ciclo “Ademar, Jânio, Maluf, Pitta”, o populismo mais raso, mais primitivo. Seu ponta de lança é o Russomanno. Este é um fato gravíssimo: a ‘islamização’ da política sob dogmas da fé acrescenta um sabor medieval, oriental à demagogia. A ignorância política agrada muito aos comandantes do atraso, pois facilita o cabresto para as urnas e fortifica o evangelismo de mercado. Os ‘bispos’ de gravata não acreditam em Deus e só pensam nos bilhões que juntam em notinhas surradas nos bolsos vazios dos pobres que pagam para ter esperança.
Agora, a ignorância religiosa vai se casar com a ignorância política. Achávamos que as redes sociais modernizavam as pessoas, mas os Twitters e Facebooks só difundem a burrice geral: “bárbaros tecnizados” (Oswald).
No mundo inteiro, a crise econômica e política favorece líderes autoritários. Dentro dos impasses geram-se os canalhas. O fascista Chávez vai ser reeleito, o fanatismo árabe persiste para além da ‘primavera’, o repulsivo Mitt pode ganhar nos USA e levar o Ocidente ao caos. Aqui, a cidade mais importante da América Latina pode ser entregue a uma lucrativa “teocracia oportunista”.
É claro que os outros candidatos têm de ir a igrejas, com cara de carolas que não convencem, pois o povão sabe o que quer (até o filho do Ratinho pode ganhar em Curitiba, sabiam?)
As pessoas do enclave “Ademar de Barros/Jânio/Maluf” vão votar no Russomanno por quê? Por ordens do ‘bispo’, claro, mas também porque sua candidatura tem um sabor de negação da política costumeira, como apostar na ‘zebra’ porque os cavalos favoritos não resolveram nada. Há algo do ‘efeito Tiririca’ nisso tudo. Vejam na TV os milhares de rostos famintos de resposta para suas vidas angustiadas, pastoreados por ‘bispos’ assaltantes, gordos, vulgares e milionários com fazendas, aviões e apartamentos em Miami.
E é fascinante constatar que há uma sutil coincidência entre o pentecostalismo de direita e o “midiatismo” lulista, que também conta promessas abstratas, com um carisma milagreiro da aparência contra a realidade. Há o elogio do impalpável contra o concreto. Em ambos, no “midiatismo” e no “islamismo caboclo”, existe algo de divinal, de liturgia mística. Outra coisa une os ‘bispos’ evangélicos ao PT: nenhum dos dois quer governar a cidade – querem apenas a ‘tomada do poder’. Uns, prometendo o céu para os otários, os outros, para tomar São Paulo como o Palácio de Inverno na Rússia em 1917. O candidato do PT, Haddad, também é comandado por um outro Deus: Lula – como recentemente declarou a Marta Suplicy.
Na mitologia política brasileira, Lula continua o símbolo do “povo” que chegou ao poder. A origem “cristã” desse mito de operário lhe dá uma aura intocável. Poucos têm coragem de desmentir esse dogma, como a virgindade de Nossa Senhora. Quanto mais inacreditável um fato, mais valorizada a fé. Lembram quando caiu o telhado do “Renascer” e morreram vários? Ninguém desistiu; só os mortos.
Lula não precisa dizer a verdade; basta parecer. Pode mentir quanto quiser, que o que diz soa verdadeiro. É a “mentira revolucionária”. Mesmo quem sabe dos delitos que Lula presidiu vota nele, “mesmo assim”. Há pouco ele mentiu de novo em entrevista ao New York Times, inclusive ofendendo o STF, ao dizer que “o mensalão é uma mentira inventada pelos inimigos”. Mas não faz mal – Lula está “acima” da política; ele é um avatar histórico. Seus eleitores intelectuais pensam: mesmo os erros de Lula e do PT tinham de ser assim, pois Hegel diz que dessa negatividade surge uma nova verdade. É o mesmo que achávamos em 1968: “Sim, o socialismo errou ao esmagar Praga e Dubcek, mas é apenas uma ‘contradição negativa’ que chegará a outra positividade”. Os erros do PT são apenas um momento de passagem para o acerto. Hegel escreveu: “Para entender a história, há que afastar a contingência”. Por essas e outras, uma esquerda moderna que valoriza a facticidade é vista como desvio ou traição. Para muitos intelectuais, o conceito de “revolução” continua presente, como um tumor inoperável.
E é espantoso que esse óbvio fenômeno político, caudilhista, subperonista, aí, na cara da gente, seja ignorado por quase toda a intelligentsia do País. Recusam-se a ver o ‘regressismo’ do governo petista na aliança mais espúria: a velha esquerda com a velha direita. Tudo que foi preparado para desenvolver o País depois do Plano Real foi desqualificado e ignorado. Jogaram o País para trás em nome de um delírio ideológico. E não adianta falar. Somos chamados de ‘reacionários’.
O problema do candidato do PT é que a ‘massa atrasada’ (termo trotskista) está mais ligada em outro populismo, muito mais conservador, mais promissor do que vagos clamores revolucionários. Eles querem esperança imediata que os pastores fornecem. A chamada classe C é muito mais consumista do que sindicalista ou transgressiva. Preferem Jesus a Zé Dirceu.
Publicado em Cartunista Solda
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Já foi na Academia hoje?
Publicado em Cartunista Solda, Já foi na Academia hoje?
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Publicado em Cartunista Solda, fraga, humor, Tânia Meinerz
Com a tag alceu dispor, arte é intriga, Cartunista Solda, Correndo o Risco, deus é humor (hélio leites), fraga, itararé, millôr fernandes, nora drenalina, pleonasmos, prof. thimpor, solda, solda cáustico, solda liberdade em raios fúlgidos, soldat, soldatt, soruda, tânia meinerz, telefone pedindo bis, tudo em geral, versinhos e vice-versa, versos
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Autorretrato
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Playboy – Anos 70
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