Playboy – Anos 70

1971|Cathy Rowland. Foto sem crédito

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Absolut

Tim Maia, Sebastião Rodrigues Maia, nasceu no dia 28 de setembro de 1942, em Niterói. Foto sem crédito

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Carnage

Deus da Carnificina (Carnage), Roman Polanski | Crítica. A premiada peça teatral da francesa Yasmina Reza, Deus da Carnificina, que ganhou uma versão nacional no ano passado, chega aos cinemas pelas mãos do cineasta Roman Polanski e de maneira simples e rápida, mostra que uma simples reunião é capaz de mostrar a verdadeira face de pessoas civilizadas.

O casal Nancy (Kate Winslet) e Alan Cowan (Christoph Waltz) vai à casa de Penelope (Jodie Foster) e Michael Longstreet (John C. Reilly) para discutir uma briga entre os filhos que resultou na perda de dois dentes do filho do casal Longstreet. A conversa, inicialmente regida dentro das normas da educação e civilidade, aos poucos vai saindo dos trilhos, e acaba por se tornar uma grande troca de ofensas, de todos os lados.

O fato da trama se passar somente em um apartamento contribui para deixar os nervos dos personagens à flor da pele, e é dessa forma que Polanski te faz sentir numa armadilha. Você quer que aquela situação termine, mas a sua curiosidade é tão excitada que ao mesmo tempo, você não consegue piscar à troca de ofensas entre os personagens. O clima claustrofóbico resultante em tela expõe a personalidade de cada um e então temos relacionamentos descamados de maneira detalhada, uma espécie de dissecação de cada aspiração, fobia, qualidades, pensamentos políticos e principalmente a exposição da hipocrisia.

Em um certo momento a personagem de Foster diz algo que poderia resumir o filme: “Tentar fazer a coisa certa é inútil. Honestidade é só estupidez. Só o enfraquece.” No final, parecemos todos bárbaros, e a preço de quê exatamente? Talvez pela tentativa de imposição de uma postura que se mostra frágil no primeiro momento em que é criticada. Tal comportamento é muito bem interpretado por Christoph Waltz como o irônico Alan Cowan, que sempre preteriu a discussão a qualquer outro tipo de interesse externo.

Entretanto, apesar dos diálogos extremamente bem trabalhados (Reza também assina o roteiro ao lado do diretor), alguma situações expostas demonstram uma falta de estrutura narrativa, principalmente no primeiro ato do filme, afinal em diversos momentos é injustificável o casal Cowan permanecer no apartamento e as desculpas (tomar um chá, comer um bolo, tomar um expresso) demonstram bem isso. O roteiro exigia esse tipo de desafio, mas fica claro que não passam de situações forçadas para manter os quatro personagens naquele apartamento, algo extremamente artificial e contrário até à personalidade daqueles casais.

Talvez essas desculpas funcionem melhor num palco, mas de qualquer maneira o ponto forte do filme são as atuações que o tornam igualmente engraçado e desconfortável. Por mais que aquela discussão pareça não ser da sua conta, você é atraído para aquele pequeno espaço, podendo ser capaz de ouvir aquela carnificina verbal por horas a fio, por mais que aqui e acolá a experiência pareça uma peça filmada.

Obs.: Uma curiosidade, Polanski faz uma “ponta” no filme como o vizinho que olha pela porta para ver do que se trata a confusão que estava se armando no corredor em frente ao apartamento.

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O homem de muitas caras – parte 2

Se você ainda se lembra da parte um, sabe que ela terminou com a descrição do Graham Greene feita por Kenneth Tynan. Para ver como o Greene tinha mesmo muitas caras, segue a descrição dele, feita por Victor Pange, na mesma época: “No físico, esse homem de 48 anos (02/10/1904) é de altura levemente superior à média. Seu andar esportivo acentua-se mais pelas roupas de riscados de que parece gostar. Tem cabelos louros, feições finas e regulares, olhos dum azul acinzentados que se fixam no interlocutor com um olhar vago, mascarando curiosa misturada de submissão, de reserva ou talvez timidez. É o rosto de um homem que sofreu. A acolhida amável e familiar põe o visitante à vontade. Greene senta numa cadeira baixa, com as pernas dobradas, a atenção sempre presente. Destaca-se dessa personalidade aquilo que dele se espera: a franqueza e a retidão duma alma que procura a verdade na angústia”.

Greene viveu em guerra. Contra si mesmo, contra Deus, contra as artimanhas da literatura. E viveu em meio a guerras na África, na Indochina, na Europa. Vivia em trânsito. Sentiu na pele a derrota dos franceses no Vietnam, a destruição de Londres e as guerras intestinas dos africanos. Explosões, pessoas destroçadas, cidades arrasadas e lutas sangrentas e sem sentido. Para aguentar, fisicamente, tudo isso, ele descobriu o ópio. E para aguentar espiritualmente, agarrou-se à religião católica. E para aguentar intelectualmente, agarrou-se à literatura. Aqui, é isso que interessa.

“Grande parte da criação dum romance se realiza no inconsciente: nessas profundezas, a derradeira palavra está escrita antes que apareça no papel. Lembramo-nos dos pormenores de nossa história, não os inventamos”.

Por isso, lutando, viajando, passando por enormes dificuldades, Greene nos dá pistas muito boas para seguir o caminho da palavra escrita.

“No fato de escrever, muitas coisas dependem da superficialidade dos nossos dias. Pode-se estar preocupado com compras a fazer, impostos a pagar, conversações fortuitas, mas o rio do inconsciente continua a correr livremente, resolve problemas, traça planos. A gente senta diante da escrivaninha, desencorajado, com o cérebro estéril e, bruscamente, as palavras chegam, as situações que parecem petrificadas no fundo dum beco sem saída evoluem por si mesmas; o trabalho se fez enquanto se dormia, se andava pelas lojas ou se tagarelava com amigos”.

O incrível é que, ainda hoje, passados tantos séculos do mundo e tantos milhões de escritores, a faina ainda seja a mesma. Vida e obra se confundem, se interpenetram, se amoldam. E, para quem vê de fora, a vida de um escritor continua sem razão, sem sentido, sem direção. A feitura de um livro parece não ter validade econômica e nem serventia imediata. Esbarra-se em dúvidas, falta de incentivo e apoio. Mas um livro não é um míssil teleguiado, é uma bomba de tempo sem marcador fixo. Pode explodir a qualquer momento ou falhar como bombinha de São João.

Greene narra assim a sua primeira experiência com edição de livro: “Oito meses transcorreram sem resposta de Hienemann, e acabei escrevendo para lembrar-lhe meu original. Tinha certeza de que nada adiantaria, e não fiquei surpreso quando recebi logo depois um volumoso pacote. O diretor-gerente Charles Ewans escreveu pessoalmente, desculpando-se pela demora. Existiram opiniões contraditórias, de modo que resolvera ler ele mesmo o romance, mas agora, apesar do interesse, lamentava muito…”

Apesar de tudo, contra tudo e todos, Greene continuou escrevendo. E hoje seus livros estão aí, para deleite de quem quiser. Eu mesmo, que tarde os descobri, estou aproveitando o que posso.

Rui Werneck de Capistrano ainda espera a resposta.

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Foto de Tânia Meinerz

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Absolut

Maria da Graça Costa Penna Burgos, Gal Costa, nasceu no dia 26 de fevereiro, em Salvador, na Bahia. Foto sem crédito

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Vai lá!

Kito Pereira

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Raíssa Fayet

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Desbunde!

Foto de Tomas Rucker

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Teresina

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Solar da Fossa

Todo mundo lá!

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Elepês em sociedade

Bruno Karam: quando eu morava com Manoel Carlos, na São Francisco, 50, em frente à gloriosa Confeitaria Blumenau, compramos este vinil da Gal, lançado em 1973, com uma belíssima foto do Antonio Guerreiro, em sociedade. Rá! O lado B, portanto, é meu. Que tal gravar um cd para o cartunista que vos digita? O disco todo, é claro. Agradecido, espero. Solda.

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Vai lá!

Branco Leone

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