Elma & Francis

Festa de lançamento pela RPC da novela Gabriela no teatro Guairinha em Curitiba. Foto de Euricles Macedo. Vai lá!

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João Turin

Acervo de João Turin será digitalizado e ganhará novas peças. Foto Divulgação

 A coleção será piloto no trabalho de gestão museológica de acervos, previsto no programa Museus Paraná, realizado pela SEEC.  O acervo também ganhará novas peças, que serão fundidas em bronze a partir de matrizes originais feitas em gesso pelo autor.

O acervo do artista paranaense João Turin, um dos maiores nomes da escultura brasileira, vai ganhar novas obras a partir do próximo ano. As peças, que serão fundidas em bronze a partir de matrizes originais feitas em gesso pelo autor, já foram levadas para um espaço especialmente construído pela família Lago, proprietária do acervo adquirido em 2011 de Jiomar José Turin, sobrinho do artista e herdeiro universal das obras. O levantamento do acervo, a retirada e o transporte das peças, foram acompanhados pela equipe da Secretaria de Estado da Cultura (SEEC).

Além da confecção dos novos originais, o acervo documental, pertencente ao Estado, composto de mais de 2,5 mil itens entre esboços, cartas, bloco de notas e livros, está passando por um processo de digitalização, conservação preventiva e acondicionamento, ações que devem ser concluídas no final de julho.  Após isso, será levado para o Museu Oscar Niemeyer (MON), para integrar o centro de Documentação e Pesquisa. A intenção é que sejam intensificados os trabalhos de pesquisa e investigação feitas pelo centro e ele seja efetivamente um ponto de referência das artes visuais do Estado, juntamente com o Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC.

De acordo com a coordenadora do Sistema Estadual de Museus da SEEC, Christine Baptista, a coleção João Turin será o piloto no que diz respeito à gestão museológica de acervos, prevista no programa Museus Paraná, lançado este ano pela Secretaria da Cultura.  “A coleção João Turin será o primeiro acervo do Estado a ser tratado dentro das normas museológicas e de conservação. Em novembro deste ano este acervo deverá estar disponível em plataforma web para acesso e pesquisa”, explica.

Segundo a coordenadora, o público terá acesso a todo o conteúdo dos documentos, enquanto os originais ficarão preservados. “Muitos documentos são fonte de pesquisa ainda não explorada e que, sem dúvida, são fundamentais para o conhecimento do processo criativo do artista. Em seus esboços podemos destacar as temáticas Estrada de Ferro, Índios e Paranismo, que apresenta estudos de luminárias e fontes públicas, capitéis, bancos para praças e ornamentos arquitetônicos, documentos que poderão ser consultados na nova plataforma”, diz.

Exposição – O processo de produção dos novos originais deve iniciar ainda este ano e as peças serão manuseadas por uma equipe de museólogos, artistas plásticos, restauradores e especialistas em fundição, que usarão as técnicas mais avançadas da área para garantir os melhores resultados no processo de confecção das peças.

O governo do Estado do Paraná receberá em doação uma cópia de cada novo original a ser fundido em bronze e as peças integrarão uma mostra que já está sendo organizada para 2013, no MON. “Será uma grande exposição que ocupará uma das principais salas do Museu. Queremos que o público tenha acesso a este acervo e que ele também circule por outros estados, mostrando a genialidade do trabalho de João Turin”, diz Christine.

Tombado no ano passado pelo Patrimônio Histórico do Estado, o acervo, composto por mais de 360 peças em gesso, 176 pinturas, fotos, cartas, estudos, e esboços, estava sob a guarda da Secretaria de Cultura do Paraná desde 1989, em exposição na Casa João Turin, espaço de propriedade da SEEC utilizado para expor o acervo inicialmente destinado ao antigo Museu de Arte do Paraná, hoje Museu Oscar Niemeyer. Com a venda da maior parte das obras, a casa deverá ser revitalizada e a Coleção João Turin – documentos e novos originais – pertencente ao Estado, ocupará um espaço no Museu Oscar Niemeyer.

De acordo com Samuel Lago a família tem intenção de manter a parceria com a SEEC. Além da doação das peças fundidas, a família também arcou com as despesas de todo o processo de digitalização e preservação do acervo documental. “A Secretaria da Cultura vem fazendo um excelente trabalho na manutenção das peças e a parceria garante a continuidade deste trabalho. Assumimos um compromisso com a família de João Turin de preservar a unidade do acervo e nossa intenção é que o público continue tendo acesso às obras deste grande artista paranaense”, destaca Lago.

Samuel Lago explica que o interesse da família pelo acervo de João Turin surgiu da preocupação em divulgar e valorizar a cultura paranaense no Brasil e no mundo. “Apenas algumas das peças confeccionadas serão disponibilizadas para comercialização, e o governo do Estado do Paraná receberá em doação uma cópia de cada novo original a ser fundido em bronze”.

O artista – Considerado o precursor da escultura no Paraná, João Turin, nasceu em Porto de Cima, município de Morretes. De formação acadêmica, o artista iniciou seus estudos na Escola de Artes e Ofícios de Antônio Mariano de Lima em Curitiba, onde atuou como aluno/professor. Aos 27 anos com auxílio do Estado, seguiu para a Bélgica e especializou-se em escultura na Real Academia de Belas Artes de Bruxelas, sob os ensinamentos do reconhecido mestre da estatuária, o belga Charles Van der Stappen. Por merecimento curricular, Turin conquistou como prêmio um ateliê, carvão para aquecimento e modelo vivo. Dos diversos trabalhos realizados na academia, destaca-se a obra “Exílio”.

Quando retornou ao Brasil, em novembro de 1922, centenário da Independência, expõe no Rio de Janeiro a estátua de Tiradentes, trabalho executado em Paris nesse mesmo ano e que recebeu boas referências na imprensa francesa. João Turin morreu em Curitiba no dia 9 de julho de 1949, aos 70 anos.

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Fraga

Retícula sobre foto de Orlando Pedroso

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Desbunde!

Foto de Tomas Rucker

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Caixa Cultural

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Playboy – Anos 70

1972|Debbie Davis. Foto sem crédito

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Longo adeus ao Lessa

Foto Divulgação. BBC|Londres

Ivan Lessa morreu sexta-feira, dia 8. Mas o escritor que eu amava morreu muito antes, em algum momento dos anos 80. Assim mesmo eu continuava a ler as três colunas semanais dele, no site da BBC Brasil. Às vezes o fantasma do velho e furioso Lessa do Pasquim reaparecia. Era o suficiente. Sem falar que eu era fiel, como se lidasse com um tio querido. Sim, um tio querido, apesar de ser um tremendo filho da mãe. Bem, a morte não me surpreendeu. O próprio Lessa a tinha anunciado há anos, ao falar dos efeitos de dois maços de Marlboro por dia, durante décadas, sobre seu pulmão.

Abaixo, em vez de lágrimas, um texto antigo meu, do tempo do único livro de contos dele.

Um escritor da fuzarca

Duvido mas, vai ver, é coisa minha. Não passei incólume pelo Ivan Lessa e sou incapaz de lembrar mais de cinco ou seis nomes dos quarenta membros da Academia Brasileira de Letras. Pior: alguns dos lembrados, como José Sarney e Josué Montello, fazem parte do folclore da mediocridade e do oportunismo, nada tendo a ver com literatura.

Já se viu onde quero chegar: dezenas de escritores que atacam no que chamam de gêneros maiores — romance, poesia, ensaio e, com algum favor, conto — nunca me disseram nada, mas Lessa, militante da crônica — gênero considerado digestivo —, me disse muito, principalmente nos tempos do Pasquim. Poderia resumir tudo numa frase: ele não tem obra, mas tem estilo. Só que isso me incomoda, como se viu: os outros têm a dita obra e ela serve para quê? Eu prefiro uma crônica brilhante a um romance medíocre. Eu prefiro um comentário sensato de poucas linhas a um longo ensaio ilegível ou que não sai da decoreba escolar, vide Harold Bloom. Quer dizer, é preciso examinar direito esse negócio de obra. A própria palavra não soa bem, ou você consegue levar a sério gente que a diz a sério? Fico me lembrando de Borges: ele recusava a palavra obra dizendo que seus livros não passavam de rascunhos casuais. Claro, trata-se de uma gozação, mas quantos são capazes de gozarem os outros gozando a si mesmos? Mais um detalhe: quantos desses acadêmicos criaram um personagem tão vivo como Edélsio Tavares?

Não se pensa em Lessa como contista. Lessa é o cronista, é o humorista — ele e Luis Fernando Veríssimo. Os outros não contam, são fichinhas. Só podemos compará-los com os mortos: Rubem Braga, Antônio Maria, Nélson Rodrigues. O volume Garotos da Fuzarca, lançado pela Companhia das Letras, não chegou a modificar a situação, talvez porque alguns dos contos selecionados se confundam com o noticiário ou finjam ser notícias, ou são paródias descaradas, ou parecem não pertencer a gênero nenhum, como aquele maravilhoso roteiro para se percorrer Londres. Ou simplesmente porque não houve outros dez volumes — no Brasil é preciso insistir, dizer presente todo santo dia. Ou porque Garotos é pequeno — no Brasil tamanho é documento. Se Garotos tivesse quatrocentas páginas, você ia ver.

Mas Lessa não está nem aí. O negócio dele é tomar nota. Mexendo nuns recortes, encontro um Diários de Londres onde ele fala disso: “Estão aqui as anotações todas, os recortes todos, as revistas todas rabiscadas. Agora pegar tudo e transformar em matéria (…).

“Por que transformar em matéria? Como poderia eu aspirar à pura urgência, o código desesperado, da inscrição contida no maço de Marlboro? Assim: acti., pledge, aciq. me eng., stunt. Isto está vivo, respira. Sem deus e sem dono. O problema é que as pessoas estão escrevendo muito e tomando poucas notas. Tomar notas é a mais sublime das artes. Quase música. Do século XVII, evidentemente. A música do século XIX é vulgar. Viram? Viram a tolice em que dá não se limitar às notas? ‘Música do século XIX é vulgar.’ Mentira, grossa mentira. Quase que, à maneira de Fausto Wolfe, fazer restrições à Tiny Alice, do Albee.

“Aos gentis leitores deste hebdomadário, em estado bruto, diamantes por lapidar, estas notas que não buscam pauta. (…)

“É que do momento em que você começa a pôr em ordem — atenção, vou tentar evitar parecer ‘engraçadinho’ — perde a função específica, primordial, inescapável, do atônito e mudo desespero de um segundinho correndo atrás de outro segundinho sem dar a menor pelota para você e o que você pretende fazer ou achar das coisas. O longo e prolongado uivo de indagação e de indignação. Impossível. Impossível escrever sem virar engraçadinho, uma coisa bem feita, razoável. Provável até. Nós procuramos chaves porque inventamos fechaduras. Mas — e o silêncio? Como honrá-lo, preservá-lo? O longo e prolongado uivo. A Baixada Fluminense da Alma. Não estou dizendo? Está demonstrado? A total impossibilidade de manter inviolável o segredo da dor?”

Traçando um mapa

Eu lia Ivan Lessa com uma caneta na mão. Coisa de adolescente, sim, mas nem todos os autores da minha adolescência me levaram a sublinhar frases, a anotar parágrafos como se traçasse o mapa do mundo. Como, uma vírgula. Eu estava tentando traçar o mapa do mundo e de quebra, claro, me localizar nele. Como outros no seu tempo queriam aprender a fumar como Humphrey Bogart, ou caminhar com a ginga do caubói na hora do duelo, eu queria aprender a técnica de Ivan Lessa, aquele jeito matreiro de dizer as coisas aliado à tirada seca, fulminante. Agora, antes estava o poder de descobrir numa olhada o ponto podre ou sólido do livro, do filme, do que fosse que estivesse comentando. A lucidez e velocidade de Lessa, mais do que o veneno — coisa pra coral nenhuma botar defeito —, faziam e fazem minha delícia e meu espanto, sem falar na coragem ou loucura, se quiserem, de dizer em público aquilo que a maioria não tem peito nem de pensar em casa sozinho. Havia ainda a linguagem. Eu estava em busca do idioma brasileiro, esse idioma misterioso, entreouvido em algum papo ou samba no bar da esquina, em algum xingamento no sinal fechado, na confissão do meliante ao delegado de plantão, quase nunca escrito em livro, conhecido só por quem sabe a diferença entre garçom e garção. Lessa, entre as costumeiras gozações aos clichês, tem como poucos na ponta da língua a melodia, inculta e bela, da última flor do Lácio.

Ernani Ssó

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Mural da História

Publicada em 14 de outubro, 2008

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Vai lá!

El Maestro, Miran

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Aviso aos navegantes

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Dibujo

Cristobal Reinoso, Crist

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Uakti

Grupo Uakti realiza oficina e apresentação em Curitiba. Foto de Jefferson Oliveira

Reconhecido nacional e internacionalmente por sua sonoridade experimental e inovadora, o grupo Uakti vem a Curitiba sob o patrocínio da Volvo. O grupo ministra a partir desta terça-feira (19) uma oficina gratuita sobre construção de instrumentos musicais. O workshop, com duração de três dias, será realizado na Capela Santa Maria. Na sexta-feira (22), o Uakti apresenta-se no mesmo local, a partir das 20h, também com entrada franca. Os ingressos para o concerto podem ser retirados uma hora antes do espetáculo.

No workshop os alunos terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o processo de fabricação dos instrumentos utilizados pelo grupo, assim como técnicas, noções sobre o arranjo de música folclórica e novas formas de notação musical. Já o concerto incluirá clássicos como “Allegro da Sonata em Lá Maior”, de Mozart; “Paixão Segundo São Matheus” de Bach; e “Trenzinho do Caipira” de Villa-Lobos.

Com mais de 30 anos de carreira, o Uakti constrói seus próprios instrumentos e se dedica ao estudo de novas técnicas de musicalização. Considerado um dos grupos da música brasileira de maior destaque da atualidade, o Uakti faz uma ponte entre o erudito e o popular de maneira original, envolvente, quase mística.

Os integrantes Paulo Sérgio dos Santos (percussão), Artur Andrés Ribeiro (sopros e flautas), Décio Ramos (percussão) e Marco Antônio Guimarães, responsável pela criação dos instrumentos e confecção dos instrumentos, começaram a tocar juntos na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.  Desde sua formação, o Uakti já conquistou diversas premiações, entre elas o Grande Prêmio Santista e o Prêmio Ministério da Cultura 96, como o melhor grupo de música instrumental brasileira. Também trabalhou ao lado de nomes como Milton Nascimento, Paul Simon, Manhattan Transfer, Maria Bethânia, Ney Matogrosso e Zélia Duncan.

O nome Uakti é de origem indígena. Segundo a lenda, Uakti habitava as proximidades da aldeia dos índios Tukanos. O som mágico, produzido por seu corpo cheio de fendas, encantava as índias e despertava o ciúme dos homens da tribo e, por isso, foi caçado e morto. No lugar onde seu corpo foi enterrado nasceram três palmeiras, das quais foram feitos instrumentos musicais que, quando tocados, reavivavam os sons do Uakti pela floresta. Assim como o personagem da lenda, o grupo busca um som diferente, utilizando instrumentos construídos com materiais inusitados como vidros, metais e tubos de PVC. Nas mãos desses artistas, tudo se transforma em música.

Serviço: Oficina de construção de instrumentos musicais com o grupo Uakti. Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro). Data e horários: 20 e 21 de junho, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Entrada franca. Espetáculo do grupo Uakti. Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (R. Conselheiro Laurindo, 273 – Centro). Data e horário: 22 de junho de 2012 (sexta-feira), às 20h. Entrada franca. Os ingressos serão disponibilizados uma hora antes do início do show.

Informações http://www.projetoidasevindas.com.br

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O Vampiro de Curitiba

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Sapo em Sampa

Foto de Ricardo Silva

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Mural da História

28 de dezembro, 2008

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