Pixinguinha

Alfredo da Rocha Vianna Filho, Pixinguinha |1897|1973 – © Walter Firmo

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Retrato de Fani Loss que integra ensaio com os principais cartunistas brasileiros

Nascida em Vitória (ES), formou-se em Farmácia pela Universidade Federal do Espírito Santo, mas logo depois começou a cursar Artes Plásticas. Funi é cartunista, chargista, caricaturista, infografista e fanática por antiguidades do século XX, paixão que fez com que seu trabalho adquirisse uma aura retrô. Trabalhou inicialmente na empresa Ideia Gráfica Comunicação Visual, da qual foi sócia fundadora, mais tarde foi para o ‘Jornal A Tribuna’ (ES), onde trabalhou como infografista e chargista, de 2008 a 2013.

Em maio de 2013 foi convidada para trabalhar no jornal ‘Brasil Econômico’ e ‘O Dia’, no Rio de Janeiro, permanecendo como funcionária da empresa até junho de 2016, além de atuar como chargista na revista ‘Congresso em Foco’. Em 2016 e 2017 passou pelos jornais ‘O Globo’ e ‘Extra’, colaborando como freelancer em infográficos e ilustrações. De 2014 a 2018 trabalhou também como caricaturista ao vivo em eventos diversos.

Fani participou da exposição ‘Ela por Elas – Leila Diniz nos traços das desenhistas brasileiras’, em 2013, ‘Ídolos da Bola – Craques do Lápis’, em 2014, “Elas por Elas, as atletas brasileiras por nossas artistas”, em 2016; e “Nair de Teffé, a Primeira Dama da Caricatura”, em março de 2018; todas na Sala de Cultura Leila Diniz, em Niterói. Participou também de uma exposição da I Bienal Internacional da Caricatura, chamada ‘A Sétima Arte Ilustrada’, em dupla com a caricaturista Liliana Ostrovsky, e de duas mostras durante a II Bienal Internacional da Caricatura, a mostra “Centenário do 1º Salão dos Humoristas de 1916”, com uma caricatura da pintora Anita Malfatti, e da coletiva feminina “Frida Kahlo e outras personalidades”.

Em 2017, a artista foi classificada no concurso de caricaturas “Quem te viu, Quem te vê – Homenagem a Chico Buarque de Hollanda”, e foi agraciada com o prêmio especial no Cartoon and Caricature Contest Women Education for Peace.

Paulovitale ©All Rights Reserved

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Memória Digital

Bem, a história da cartolina (hoje os recursos evoluíram e os papéis de trabalho se sofisticaram, mesmo para o cartunista analógico) aconteceu em 1976 na redação do Diário do Paraná, onde o Retta e o Solda davam expediente. Eles tocavam o suplemento Anexo para o Reynaldo Jardim, em ritmo diário e frenético – principalmente depois das 16 horas. Quando cheguei, por volta disso, o Solda se preparava para fazer o desenho do dia, algo que pudesse preencher espaço e, ao mesmo tempo, dar prazer estético aos leitores. (Do meu ponto de vista, era como se você pedisse para que o Poty ou o Portinari criassem desenhos para ilustrar um texto do Toninho Vaz. É melhor reduzir o texto à fonte 8, 6, quem sabe?, e deixar o talento dos mestres à frente.)

Mas, foi assim: o vidrinho de nanquim estava aberto sobre a mesa, ao lado de uma grande folha de papel em branco e, súbito, num gesto desavisado, alguém entornou a tinta preta deixando uma grande mancha central na cartolina. Todos exclamamos, surpresos: “Porra… que merda!”. Mas nada podia ser feito, o desastre estava consumado. Certo? Errado. O Solda se afastou, olhou a coisa de cima, deste e daquele ângulo e, como num gesto digno de um maestro, usou o dedo como pincel – ou batuta, sei lá… Com poucos traços, para deleite geral, ele fez um Chaplin sensacional, quando a grande mancha transformou-se no gigantesco chapéu coco e, logo abaixo, num toque surpreendente, o bigode preto característico. Uma arte literalmente digital.

Eu puxei o cordão: Bravo! No dia seguinte, o desenho ocupava a capa do suplemento, em tamanho monumental, como um presente fino aos leitores. Se é que vocês me entendem? (da série Quando a Campina do Siqueira era uma área rural)

Toninho Vaz

PS: Evidentemente, não tenho a arte mencionada pelo Toninho, mas refiz a ilustração baseada em um recorte do suplemento Anexo da época, amarelado, marca implacável do tempo. (Solda)

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Playboy|1970

1979|Vicki McCarty. Playboy Centerfold

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Veja-se!

Fiona (Fiona Gordon) é uma bibliotecária canadense que recebe uma carta misteriosa de Martha (Emmanuelle Riva), uma tia distante. Na carta, ela pede que a sobrinha viaje imediatamente a Paris, para evitar que seja internada em um asilo. Sem ter a menor ideia do que está acontecendo e nem mesmo onde a sua tia se encontra, Fiona viaja até a cidade e começa a buscar sua parente distante.

Direção de Fiona Gordon e Dominique Abel. França, Bélgica (2017), 1h 23min. Comédia. Emmanuelle Riva,  atriz de filmes icônicos como Hiroshima Meu Amor, deixou uma última atuação para lembrar o público de sua energia.

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Paródia

© Pikkabbu

(para ser cantarolado com a melodia
do tango Garufa)

fué en La farmácia Minerva
no me atendieron
pedi um Sal de Andrews
o Sonrisal
tomé um Calciogenol
irradiado por la Rádio Belgrano
fenomenal
una Emulsión de Scoth
sin bacalao y un pastel de carne
nel Oriental
comi um cachorro-quiente
mas mucho quiente
pele toda mi boca
quede piantao
sinuca
por que me puso a jugar
piruca
pelado voy a quedar
de porradas
sé que me quieres cubrir
só porque la otra noche
yo me fué
(aladonde?)

en el Bar Rei do Siri
(tchan-tchan!)

Sérgio Mercer, Solda, Ernani Buchmann e Chico Branco

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O jogo de Renan

Ao conseguir 45 assinaturas (são necessárias 27) para a instalação da CPI da Braskem, o senador Renan Calheiros tem outros alvos em mente, além da óbvia petroquímica: a Petrobras e, especialmente, seu presidente, Jean Paul Prates.

A briga começa local. Renan está insatisfeito porque a Braskem fez um acordo com a prefeitura de Maceió para pagar indenizações, não com o governo do estado. O prefeito é aliado de Arthur Lira, seu inimigo figadal; já o governador é aliado de Renan.

Bastidor informou um mês atrás a “desfeita” que o presidente da Petrobras fez a Calheiros, que o convidara para falar sobre os danos causados pela Braskem em Maceió na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado.

Prates não foi. Disse que não poderia comparecer, mesmo estando em Brasília. Naquele dia, o presidente da Petrobras priorizou outras agendas, como dar entrevista à Globonews. Renan Calheiros não esqueceu. E, agora, Prates é um dos alvos da futura CPI.

A Petrobras é a segunda maior sócia da Braskem e tem cadeira e voto no seu conselho de administração. É por isso que o senador de Alagoas pretende ouvi-lo, para saber quais ações tomaram os representantes da petroleira no maior desastre ambiental e social ocorrido em Maceió e a responsável é a Braskem.

Cinco bairros em Maceió —Pinheiro, Bom Parto, Mutange, Bebedouro e Farol— sofreram coim afundamentos em decorrência da exploração do sal-gema. Os primeiros problemas foram identificados em 2018.

A mineração pela empresa criou crateras subterrâneas, que fizeram casas e prédios racharem. Aproximadamente 55 mil pessoas abandonarem suas residências e seus negócios e os bairros se transformaram cidades-fantasmas.

A disposição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em avançar com a CPI vai dizer o quanto a fritura de Prates por Calheiros é jogada com a articulação do governo no Senado.

Mesmo que o regimento diga que, ao alcançar o número de assinaturas a leitura no plenário e sua instalação são automáticos, caberá a Pacheco pautar. O leitor lembra que a CPI da Pandemia só saiu do papel porque o presidente do Senado foi obrigado pelo Supremo Tribunal Federal.

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Régua de proporção da Gravartex

Em mil novecentos e dercy gonçalves, no tempo do guaraná com rolha, todo mundo usava a régua de proporção da Gravartex. O trabalho era duro, mas bem mais divertido.


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Ninguém salva este país!

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Fiat lex

Bolsonaristas foragidos pedem ajuda financeira a deputados “ingratos”. Ingênuos, acreditam que político mete a mão no próprio bolso para dar ‘algum’ ao povo (pelo que se diz é exato o contrário). Deviam pedir a Jair Bolsonaro, que só em PIX apurou muitas vezes o equivalente em valor ao das joias sauditas, e até agora não mostrou ter pago as multas judiciais para as quais pediu as oferendas a seu culto. Os golpistas podem ainda exigir do Centrão e satélites que aprovem a lei do auxílio-golpe. Não será a primeira vez que o contribuinte financia o crime legalizado. E do jeito que funciona a coalizão do governo federal, algum ministro apoia e Lula até sanciona a lei.

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Mural da História – 2010

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Pastiche

Cheiro de café acha sorvete de pistache a melhor coisa do mundo
Isso porque eu já tinha avisado antes sobre as distâncias que existem entre algumas coisas específicas e sorvete de pistache
Uma coisa específica por exemplo um poeta
por exemplo o mesmo que tenta advertir cheiro de café sobre as distâncias específicas entre sorvete de pistache e algumas coisas que existem

Avisei: uma coisa é sorvete de pistache (segundo cheiro de café, a melhor coisa do mundo)
outra coisa as distâncias
por exemplo, o que está escrito
por exemplo, cheiro de café
por exemplo, sorvete de pistache

Isso porque eu já tinha avisado antes.

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Quaxquáx!

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Fraga

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My Boy Lollipop foi escrita nos anos 1950 por Robert Spencer, Morris Levy e Johnny Roberts. Gravada originalmente pela cantora americana Barbie Gay, fez sucesso relativo em 1956, como rhythm & blues.  Em 1964, Chris Blackwell chamou Millie Small, uma jamaicana, e a música tornou-se o primeiro ska conhecido internacionalmente.

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