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Pedigree
A vítima errada
Ganhei Lincoln unknown, biografia do presidente-mártir dos EUA, escrita por Dale Carnegie, o cara dos cursos e do livro sobre como fazer amigos e influenciar pessoas. Tudo que Carnegie publicava virava best seller, talvez porque tenha começado a vida como campeão de vendas de todo o qualquer produto que lhe caísse às mãos. Livro bem escrito, curtinho, sem pretensões, presente de agradecer de joelhos. Folheei e desisti. Não por empatia a Abraham Lincoln nem instigado pela série Manhunt, que corre no streaming sobre o caçada a John Wilkes Booth, o ator que matou o presidente pelas costas quando este estava no Teatro Ford, Washington.
Desisti do livro ao conhecer em detalhes o sofrimento de Lincoln com sua mulher, Mary Todd, a louca varrida que o maltratava em público e privado, a ponto de na lua de mel, no refeitório do hotel, jogar uma caneca de café fervendo na cara do marido. Também desisti da série, mais uma coisa sem graça de biografia filmada, agora com atores inadequados – honrosa exceção a Tobias Menzies como ministro do governo. (Menzies fez o príncipe Phillip no segumento intermediário da franquia The Crown). Até hoje não me conformo com a escolha do alvo por Booth: tinha que matar a primeira dama, palpiteira, metida e linguaruda, daquelas mulheres de político obcecadas com a própria ressignificação.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Lesmas (a Jamil Snege)
Volto ao ancoradouro de Vila da Pedra, meu caro Franz, para fumar apenas um cigarro. É que eu trabalhei a madrugada inteira nas minhas Confissões orgíacas e agora bateu um certo cansaço. O ar muito seco, muito azul, talvez me serene. Ontem fui à Tabacaria do Esteves, onde também se vende absinto, e avistei a divina Pilar, do outro lado da rua, com plumas brancas no chapéu. Eu só podia ver que ela entrava numa pensão sórdida. E olha que há vinte dias encontrei na minha caixa de Correio a notícia curta de que ela iria se casar. Com quem, meu amigo? Com o conhecido proprietário da Tabacaria, o Esteves, que ainda sorri. Então casou com o Esteves? Quis dizer a ele que sua esposa o estava traindo, mas decidi ficar quieto.
Pilar acaba de sair da pensão sórdida, atravessa a rua em direção à Tabacaria, e, agora sei: ela é, nas horas vagas, prostituta. Unicamente por não poder, com minha costumeira honestidade, contar ao Esteves o que vi, preferi fingir que fumava um Continental e perguntei a ele como era estar casado. O Esteves me respondeu que Pilar é uma espanhola que conhecera em Málaga, numa Semana Santa. O ex-marido dela, pacato consumidor de queijo, sofria de um terrível mal: nasciam-lhe lesmas na língua; lesmas não confiáveis. Ora uma das lesmas caiu no chá de Pilar e isso foi o suficiente para que as núpcias fossem desfeitas. Ela amara o ex-marido na cama de linho, atrás da igreja dos Lavados, o amara à beira do rio, no banheiro da estação de trem, e só por causa das lesmas decidiu vir para cá, à Vila da Pedra, e nos conhecemos ali no ancoradouro onde agora, em estado de óbvia distração, eu contemplo as nuvens.
Compreendo o romance e o motivo, só não entendo porque Pilar trái o Esteves nessa pensão barata. Depois de jogar o cigarro no cinzeiro, aquela imagem dela entrando naquele lugar imundo ainda apertava a minha cabeça. Vociferei:
– Mas por quê? Por quê?
– Talvez por tédio –, arrisco um palpite.
Recordemos: durante anos Pilar amou enlevadamente aquele homem com lesmas na língua e, há vinte dias, casou com o Esteves. Amou aquele homem porque seus grossos bigodes eram negros, e ama hoje o proprietário da Tabacaria porque ele é ocioso, amável e não possui lesmas na língua.
Publicado em Fernando José Karl
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Opções para o PL das Fake News
Lira tenta pautar o tema desde o ano passado
O governo Lula vai insistir na defesa pública da regulação das redes sociais, mas lideranças da base aliada reconhecem as dificuldades em fazer avançar o PL das Fake News. No ano passado, foram ao menos três tentativas de se levar ao plenário o texto do relator Orlando Silva. Sem sucesso.
As acusações de Elon Musk contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, reacenderam o debate. As divergências que impediram o projeto de avançar em 2023 seguem firmes. Governistas veem disposição do presidente da Câmara, Arthur Lira, em pautar o tema, mas o ambiente inflamado dificulta. Hoje, deputados se reúnem para debater o que será votado esta semana.
Com a resistência, a articulação política do governo começa a traçar alguns planos. Reservadamente, parlamentares admitem a possibilidade de se reiniciar a discussão com outro projeto, com um novo relator. É uma possibilidade, com alguma aderência na oposição, mas que não anima a base de Lula no Congresso.
Outra alternativa é retomar algumas iniciativas que foram tentadas durante o primeiro ano do governo Lula. À época, Lira, em acordo com o governo, decidiu fatiar o PL e levar à discussão somente o trecho que trata de fake news, deixando para outro momento o embate sobre direitos autoriais por conteúdo jornalístico e artístico compartilhado em plataformas. Com a pressão econômica das big techs, o objetivo era carimbar os deputados que usavam o discurso da liberdade de expressão para defender os interesses das gigantes do setor.
Publicado em O Bastidor
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MON realiza oficina fotográfica para jovens autistas
O Museu Oscar Niemeyer irá oferecer uma oficina artística especial, em alusão ao Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, comemorado neste mês de abril. Será realizada uma expedição fotográfica para jovens autistas, a partir de 14 anos.
A oficina acontecerá no dia 13 de abril, das 9h30 às 11h30, inspirada na arquitetura interna do MON. Utilizando a câmera do seu celular, ou qualquer outra, os espaços internos do MON serão investigados livremente por meio da fotografia. O objetivo é sensibilizar o olhar e estimular fotografias críticas, através da experimentação de filtros, lentes e propostas desenvolvidas especialmente para a atividade.
A programação terá início do Espaço de Oficinas, subsolo do MON, com uma breve explicação sobre a oficina. Também serão mostradas técnicas básicas de composição fotográfica, referências e inspirações para a atividade.
Após as explicações, serão distribuídos kits com filtros, lentes e propostas fotográficas que incentivam um olhar sensível para o museu à sua volta. Com o kit e o celular em mãos, o próximo passo será começar a fotografar.
Será um momento de livre circulação pelo espaço interno do museu, com liberdade para que cada participante escolha os seus próprios caminhos. Após a realização das fotos, haverá um reencontro no Espaço de Oficinas para compartilhar as imagens e as experiências da jornada.
A atividade é recomendada para jovens autistas maiores de 14 anos, e a presença de um acompanhante é opcional. As inscrições podem ser realizadas pelo link: https://bit.ly/OficinaFotoAbril2024
MON para Todos
O programa foi desenvolvido pelo MON para ampliar o acesso das pessoas com deficiência ao acervo e às atividades oferecidas pela instituição. Para pessoas com cegueira ou baixa-visão, o programa conta com legendas em braile, maquete tátil, audioguia, esculturas originais e réplicas em miniatura. O principal objetivo do Museu ao desenvolver ações como o programa MON Para Todos é aumentar a acessibilidade e aproximar a instituição dos mais variados públicos.
Ações do MON
Referência nacional no assunto inclusão, o MON, por meio do programa desenvolvido pelo Núcleo de Acesso e Participação, foi o primeiro museu do país a implantar uma Sala de Acomodação Sensorial para o público autista. Além disso, o programa conta com uma série de outras ferramentas que auxiliam o público neurodivergente durante a visita ao Museu, como Cordão de Girassóis, Narrativa Visual e Mapa Sensorial.
SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.
Serviço – MON para Todos – Jovens Autistas|13 de abril|9h30 às 11h30|Espaço de Oficinas | Subsolo do MON – Fotografias feitas no espaço interno do Museu|Inscrições: https://bit.ly/OficinaFotoAbril2024|A participação de um acompanhante é opcional.
Museu Oscar Niemeyer – www.museuoscarniemeyer.org.br
Publicado em Sem categoria
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O Bandido Que Sabia Latim
“Poesia: paixão da linguagem” – “As línguas amam seus poetas porque, nos poetas, se realizam os seus possíveis. Um Fernando Pessoa, um Maiakóvski, um Pound, um cummings, um Cabral, um Khliebnikov, um Augusto de Campos são poetas que conduzem sua língua aos extremos limites de expressão dela, quase assim na fronteira, no abismo do incomunicável”.
Publicado em O Bandido Que Sabia Latim
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Ziraldo
Um dia, na redação da revista Bundas, vendo-o criar uma capa, bolar uma charge, aprovar uma ilustra e orientar a editora sobre as alterações em um livro infantil, eu perguntei:
— Cara, como você consegue fazer tanta coisa ao mesmo tempo?
E ele: — Fazendo! O tempo que se perde sonhando é o mesmo que se perde fazendo!
Vá em paz, Zira.
Luis Pimentel
Poty Lazzarotto
Publicado em soy loco poty lazzarotto!
Com a tag museu oscar niemeyer, poty lazzarotto, Teca Sandrini, tempo
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