Marchas de protesto e desfile de biquínis dão o clima do Cultura Retrô

Marina Person apresenta nesta quinta-feira (30/6) uma entrevista com Cassiano Ricardo e lembra show de Alceu Valença. Às 20h45, na TV E-Paraná

Diante das recentes Marcha da Maconha e Marcha da Liberdade, o programa Cultura Retrô desta quinta-feira (30/6), foi buscar um histórico desses movimentos mundiais de protesto. A linha do tempo é conduzida pela apresentadora Marina Person, que revive outros momentos marcantes. Vai ao ar às 20h45, na TV E-Paraná.

As marchas. Uma das mais célebres foi a Marcha do Sal, na Índia, em 1930, que teve à frente Mahatma Gandhi. No Brasil, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em 1964, marcou um ato das famílias cristãs. Outras também importantes como a Marcha das Margaridas, em Brasília (2000) e a Marcha das Vadias, que nasceu no Canadá, fazem parte do movimento desta edição.

Sexagenário. Há 65 anos, o biquíni era criado. Para lembrar, Cultura Retrô apresenta um desfile com peças retrô, com presença do crítico Denis Moraes. Outro aniversário comemorado no programa é o do ator Mel Brooks, que completou 85 anos.

Mais uma volta no tempo leva o programa para uma conversa com o ator Cassiano Ricardo, que retorna ao local onde apresentou o  programa Enigma, entre 1987 e 1989: na TV Cultura. Emocionado, ele dá uma entrevista e remexe memórias.

Alceu Valença e o show Anjo Avesso, de 1983, é outro resgate feito pelo programa desta semana.

Serviço: Cultura Retrô Entrevista com Cassiano Ricardo e show de Alceu Valença. Quinta-feira (30/06) às 20h45, na TV E-Paraná, canal 9.

www.rtve.pr.gov.br.

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Fiat Lux! em Praga

festaOlá pessoal, boas notícias! O Brasil é o vencedor da Triga de Ouro, prêmio máximo da Quadrienal de Praga! Tomara que isso reverta em mais verbas para o teatro e a cultura de forma geral por parte do governo brasileiro. Beijos, Nadia Luciani. Foto do kafka amigo

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Fiat Lux! em Praga

Antonio Grassi, Presidente da Funarte. Foto de Beto Bruel

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Playboy – Anos 60

Marya Carter. Foto sem crédito

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Fábio Campana, nos velhos tempos de Zapata, El Bigodón, em companhia de Arino Buchmann. Foto de Misquici

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Dois chargistas, dois contrabaixistas

Coisa curiosa: há anos que trabalho com desenho e cia mas, diferente da música, onde conheço milhares de personagens da cena curitibana, no perigoso mundinho do cartum não conheço ninguém. Quer dizer, não conheço bem. Já dei oi pra um aqui, olá pra outro lá, mas conhecer, conhecer mesmo, nada. Eis que dia desses o chapa Zé Beto me convocou pra fazer uma visita pro Solda, mestre do traço e responsável pelo blog mais bacana destas bandas. Fiquei feliz da vida e passei a mão em alguns dos livros que tenho do cartunista na intenção de têlo-los autografados. Não só consegui, como passei uma deliciosa tarde batendo papo embalado pelo café da Vera, esposa do Solda. Na foto do Zé Beto, o momento de tietagem explícita. Simon Taylor

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Solda

Do blog do Zé Beto

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“Tua Batata tá Assando”, últimos dias

Exposição do cartunista Sampaio no Espaço Cultural Beto Batata encerra esta semana

Essa é a última semana para o público curitibano conferir a exposição “Tua batata tá assando”, do cartunista Sampaio, em cartaz até domingo no Espaço Cultural Beto Batata (R. Professor Brandão, 678 – Alto da XV). No local o artista gráfico apresentará 22 obras inéditas em que retrata com seu estilo único e com muito bom humor figuras no mínimo exóticas, são em sua maioria figuras femininas carregadas de cor tinta e muitas, mas muitas gordurinhas. As obras são inéditas e foram preparadas especialmente para esta exposição individual de Sampaio, que há muito optou pela rota do humor. Formado em Gravura na EMBAP, desde cedo percebeu em seu traço a vocação para a ilustração, entretanto sempre manteve-se fiel a ideia da pintura e agora é chegada a hora do público conhecer o resultado desta pesquisa, na técnica de acrílica e em três suportes diferenciados.

Sobre o nome da exposição – “Tua batata tá assando” – Sampaio comenta que “Cada imagem é uma reação, pois foi divertido até mesmo para eu fazê-las.” O artista plástico revela que os trabalhos sempre têm bastante graça e humor e demonstra o lado divertido sem ser irônico e, por muitas vezes é sensual, sem ser cafona. As pinturas são no formato superior a 70×80 cm e algumas medindo 1,98x 1,00 m. Pintura em tela, recortes em madeira, MDF e também em papelão. Esta mostra é a prova do amadurecimento e ousadia de Sampaio em retratar figuras tão divertidas com sua técnica apurada e hilária. Sampaio vem há muito se dedicando a ilustrar matérias nas páginas da revista View, além de assinar muitas criações em artes gráficas, pra grandes empresas no Paraná e do Brasil, e de quando em quando, desenha caixinhas (ilustrações especiais, como Dia das Mães, Dia dos Namorados e outras) para a Cuore di Cacao chocolateria, numa parceria que deu muito certo.

Para o restaurateur Robert Amorim, a exposição de Sampaio é uma continuidade a proposta artística de seu espaço cultural. “Nós queremos discutir a cidade nas suas diversas linguagens e estilos. Apesar das técnicas diferentes em cada mostra existe uma discussão estética sobre Curitiba e isso é muito importante para a nossa cidade”, finaliza.

Serviço: Exposição “Tua batata tá assando” do artista gráfico e cartunista Sampaio, no Espaço Cultural Beto Batata (Rua Professor Brandão, 678). Informações e reservas: (41) 3262-0840. A mostra permanece até o dia 2 de julho. Horário de visitação: diariamente das 11 às 24h. Classificação etária: livre. Entrada gratuita.

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“O sonho acabou. Mas ainda tem cuque”

Foto de Dico Kremer

Solda é humorista em tempo integral. Em qualquer hora, qualquer circunstância, ele está a olhar o mundo de maneira enviesada, diferente, que desmonta qualquer lógica inspirada no senso comum. Ele nos faz rir, e como, porque mostra, pelo aves¬so, o desconserto do mundo, o desatino dos homens, a loucura das nações e, principalmente, a ridicularia de políticos em sua bufonaria cotidiana.

Hoje Solda tem um seite que bate recordes de visitação. Tornou-se uma referência do humor e da cultura neste país que muito precisa do humor crítico para desvelar constantemente suas mazelas. Em nossa cultura periférica e reflexa o humorista costuma ser tratado como intelectual menor, dedicado ao circunstancial e de maneira superficial. Pois, pois, é necessário rever esses conceitos correntes nesta área do planeta sempre que nos deparamos com a genialidade de humoristas como Millôr Fernandes, Jaguar e o nosso Solda.

Creio que foi Roland Barthes que escreveu que o que causa o riso é a repentina transformação de uma expectativa tensa em nada. Aquela incongruência subitamente introduzida na ordem habitual ou lógica dos fatos é a motivação do riso e do cômico. Solda é um mestre nesse ofício, que exige mais, muito mais, do que a simplória capacidade para a piada que alguns confundem indevidamente com humor.

A capacidade do Solda para se distanciar e enxergar de outro ponto de vista que nos leva ao estranhamento diante da obra dos homens. A essência do seu humor está no contraste entre o sentido e o desatino, no contraste das representações — surgidas dos deslocamentos de significados — e nos seus desdobramentos no desconcerto que leva à perplexidade.

Os humoristas do quilate do Solda, por olhar tudo com o senso crítico apurado, demonstram sua inadequação para estar no mundo. Um mundo que ainda produz misérias, guerras e poderosos que insistem em tornar a nossa vida mais difícil.

Solda viveu uma experiência radical durante quase uma década. Isolou-se do mundo, temeroso de suas armadilhas e receoso de repetir o final de amigos muito próximos que sucumbiram. Entre eles, o mais próximo foi o escritor Paulo Leminski, com quem Solda conviveu durante anos de bar e criatividade etílica.

Foi preciso que ele se internasse em uma clínica psiquiátrica antes de voltar a encarar o mundo com a coragem do humorista. Mesmo dentro do hospital, onde encontrou amigos artistas, Solda exercitou sua veia de  humor. É desta época uma de suas histórias impagáveis. Solda gostava de ficar nas grades do portão da clínica para falar com as pessoas que por ali andavam. A pergunta que fazia ao passante era surpreendente: “tem muito louco aí dentro?”

Primeiro o susto, depois o espasmo e a seguir o riso. Ora, pois, o que nos faz rir também nos provoca inquietações e nos convoca a sair da modorra, da mediania, da medíocre vida comum.

Solda é paulista de Itararé e, segundo ele, teria participado da batalha que não houve. Mas foi em Curitiba que despontou como um dos maiores craques do cartum brasileiro. A sua história inclui passagens pelos principais jornais do Paraná, colaborações em veículos como Pasquim e Bundas e prêmios em vários Salões pelo País.

Há um livro que faz jus ao seu talento. Intitulado simplesmente Solda (formato 25 x 25 cm, 144 páginas em papel de luxo, capa dura e sobrecapa), com prefácio de Jaguar, traz um resumo de sua carreira, com cartuns de várias épocas.

A “marca registrada” de Solda é o uso de letras e números nos desenhos. Ao mesmo tempo em que esse efeito compõe o quadro, torna-se parte integrante do trabalho gráfico. No livro há seis desenhos curiosos, que fogem um pouco a esse estilo, nos quais o cartunista mostra suas versões (bem distorcidas) de Mafalda, Alfred E. Neuman, Pato Donald, Snoopy, Capitão América e Superman.

Revista Ideias, número 110, Travessa dos Editores

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Januárias na janela

Foto de Ricardo Silva

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Rá!

Estrela Leminski. Foto de Toninho Vaz

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Todo dia é dia

Foto de Sandra Solda

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Poluicéia Desvairada!

Caixas de feira nos fundos da Ceagesp. Na madrugada de ontem. Foto de Lee Swain

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Camisetas

Foto de Newton Maringas Maciel

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Na moldura

José Marcos Pinto Pereira, o Kito. Foto de Soruda.

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