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Publicado em Sem categoria
Com a tag © Jan Saudek, fotografia, fotógrafo tcheco
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O irritante guru do Méier
Crítico (de cinema ou teatro) é um cara que já foi tanto a cinema (ou teatro) que, naturalmente, detesta teatro (ou cinema). E assim, não pode acreditar que alguém, não tão cansado quanto ele, não tão obrigado quanto ele, possa adorar uma peça ou filme que ele acha desprezível. É como o cara casado com uma mulher bonita, que só lhe vê os defeitos e as repetições e, cansado de ir para a cama com ela, de repente, descobre, surpreso, que nem todos têm a sua opinião e compartilham de seu tédio.
Millôr Definitivo|L&PM Editores, 5ª edição.
Bom dia, do Plural Curitiba
Curitiba não tem um Lula – Do Caixa Zero
“Os principais partidos da esquerda fizeram nesta segunda-feira (11) um almoço para tentar aproximar o grupo que, em tese, pode ir unido na eleição do ano que vem. Tinha de tudo um pouco: desde a deputada Carol Dartora (PT), até Luciano Ducci (PSB), passando por Goura (PDT). Também tinha muita gente sem mandato mas com influência, caso de Martin Esteche, coordenador do mandato de Gleisi Hoffmann, presidente do PT nacional.
A ideia básica não é nova: repetir em Curitiba a frente ampla que levou à eleição de Lula no ano passado. A diferença é que não há ninguém com cara de Lula no grupo – no caso do cenário nacional, era evidente desde o primeiro momento quem era o candidato, e restava ver quem topava ir junto. Aqui, não. Todo mundo acha que é o candidato, o que dificulta a negociação. Ducci, Dartora e Goura terão que decidir quem vai e quem fica – e pode ser que os três acabem decidindo seguir caminhos separados.”
Salles de volta
As negociações entre o atual prefeito e o partido de Jair Bolsonaro caminhavam para que o ex-presidente indicasse o vice na chapa. O Bastidor chegou a adiantar dois cotados: Fabio Wajngarten e o senador Marcos Pontes.
Nos últimos dias, no entanto, os bolsonaristas do PL notaram um afastamento de Nunes e foram às redes sociais cobrar do prefeito um posicionamento firme em favor da aliança.
O recuo de Nunes teve a ver com pesquisa Datafolha que mostrou que 68% dos entrevistados não votariam “de jeito nenhum” em candidato indicado por Bolsonaro. Segundo o instituto, só 13% votariam “com certeza”.
O movimento de Nunes e a resistência de alas do PL em apoiá-lo, como mostrou o Bastidor, pode resultar em uma candidatura própria do partido.
A disputa interna vai opor novamente Ricardo Salles, que já teve o apoio de Bolsonaro e filhos para a disputa, e Fabio Wajngarten, advogado e homem de confiança do ex-presidente.
Salles e Wajngarten já foram próximos, mas se afastaram após desavenças políticas. O advogado atuou junto a Bolsonaro para que o ex-presidente desistisse de apoiar Salles. A justificativa é que é alta a probabilidade de Guilherme Boulos (PSOL) ser eleito e, diante do risco, é preciso uma candidatura considerada de centro.
Publicado em O Bastidor
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Mural da História – 2011
Publicado em tempo
Com a tag Benett, Beto Bruel, rafaela santin, são luiz do purunã, tiago recchia
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50 anos do golpe militar no Chile. Ditadura nunca mais!
Há exatos 50 anos, no dia 11 de setembro de 1973, as Forças Armadas, lideradas pelo general Augusto Pinochet, deram um golpe de Estado que encerrou o governo democrático de Salvador Allende no Chile.
A Ditadura Militar chilena durou 17 anos. Durante esse período atroz ela encerrou os partidos políticos, dissolveu o Congresso Nacional, restringiu direitos civis e, de acordo com diversas Comissões da Verdade, vitimou 40.175 pessoas por meio de execuções políticas, presos desaparecidos e vítimas de prisão política e tortura.
No início do período da ditadura militar no Brasil, que durou entre 1964 e 1985, milhares de brasileiros se refugiaram no Chile. Ativistas, políticos, professores e artistas fugiram para o país vizinho na década de 60 e, principalmente, no início dos anos 70. Durante algum tempo eles desfrutaram de paz, liberdade e puderam continuar com suas vidas e sonhos.
Porém, após o golpe de 1973 passaram a ser considerados indesejados, foram perseguidos, presos, expulsos do país e até mortos pelo regime de Pinochet. Entre as vítimas estavam Jane Vanini, Luiz Carlos de Almeida, Nelson de Souza Khol, Túlio Quintiliano Cardoso e Wânio José de Mattos. Entre os exilados que viveram os horrores da ditadura chilena estava o professor Vitório Sorotiuk, hoje membro da diretoria do SINPES.
Hoje, o Sinpes vem a público manifestar solidariedade com as famílias das vítimas do sanguinário Pinochet. O sindicato publica essa nota para fazer coro às milhares de vozes femininas que abraçaram o La Moneda na noite de ontem com uma vela na mão e uma única palavra de ordem: Ditadura nunca mais!
Diretoria do Sinpes
Verissimo e a marca do zorro
Em meados dos anos 1960 Érico já era um dos autores da “primeira divisão”, se houvesse um ranking da literatura. Aparecia nos livros escolares, vendia edições sucessivas.
Num desses livros de viagens ele fazia logo no parágrafo de abertura uma descrição de onde estava, a cidade, a época, registrava o instante mesmo em que estava redigindo aquilo. E dizia a certa altura: “No andar de cima (ou de baixo, tanto faz) meu filho está ensaiando, mamando no saxofone o leite gordo do blues”.
Muitos anos depois essa lembrança me veio quando eu já tinha lido o quinto ou sexto volume das crônicas de Luís Fernando Verissimo, e alguém numa entrevista mencionou o saxofone. A essa altura ele já era um dos cronistas mais lidos na imprensa e vendido nas livrarias.
Verissimo ganhava a gente (o leitor jovem) por diferentes motivos: o humor, o nonsense, a linguagem, as situações, a comédia humana… No meu caso, era isso tudo e mais uma coisa: o exemplo de uma escrita de destreza absoluta, capaz de jogar qualquer leitor dentro de qualquer situação com duas ou três linhas, às vezes menos do que isto.
Temos entre nós a tendência ao nariz de cera, ao prelúdio interminável, por isso eu admiro quem apresenta uma situação complexa em rápidas pinceladas, como se diria antigamente. Como Machado, que nem sempre fazia isso, mas quando o fazia parecia a espada do Zorro traçando um “Z” mais depressa do que o olho podia acompanhar.
Dois ou três movimentos da espada-caneta, é o quanto basta a Verissimo para pegar o leitor pela mão e jogá-lo no epicentro de um improvável bate-boca entre dois personagens sem nome e sem rosto, ou na linha de fogo de um faroeste ou policial noir, conjurado do Nada com um ou dois detalhes e pronto, decolou.
Existe no leitor habitual de LFV a expectativa desses inícios-catapulta, mas meu interesse é pelo leitor não-habitual, o leitor que está chegando no autor pela primeira vez, e às vezes sem muita idéia de quem é, alguém que um colega ou um professor falou que tinha coisas legais. Três linhas, e a isca foi mordida.
No fim das contas, talvez não seja tão difícil arrebatar assim um leitor. Basta dizer-lhe de maneira rápida e nítida o que está acontecendo, e despertar-lhe uma vontade incontida de saber o que acontece em seguida.
Toda literatura precisa ser feita assim? Claro que não, mas é grande o número dos que tentam e não conseguem. Às vezes a história a ser contada requer uma contação empolgante. E isso nem todo bom inventador de histórias tem.
Verissimo afiou dez mil vezes a lâmina dessa espada chamada crônica leve, um gênero tão nosso. Fez o mesmo com o texto de humor, excelente laboratório de técnicas, porque nele se perdoa qualquer experimentalismo retórico ou semiótico, desde que o resultado seja engraçado, faça mesmo rir.
A crônica jornalística, de Machado e Lima Barreto para cá, misturada às vezes com prosa poética e com relatos pitorescos, nos ajudou a combater a erudição balofa, prolixa, pomposa, mesmo que ao preço das consequências de ser a crônica um gênero tido como “mais fácil” do que o conto.
O humor tem essa autoridade moral das histórias que não pretendem ser nada mais do que são, histórias. “Entram num bar um maestro, um viúvo e um dinamarquês.” Isso é realidade suficiente para fazer qualquer leitor alçar voo.
Verissimo adquiriu essa autoridade narrativa, que por um lado formou mais de uma geração de leitores, e por outro lado continuará a ser submetida à mais imprevisível das avaliações, a do leitor que não conhece o livro, não sabe (nem quer saber) quem é o autor, mas é capaz de reconhecer logo nas primeiras linhas uma história bem contada.