Ernst Wilhelm “Wim” Wenders (Düsseldorf, 14 de agosto de 1945) é um cineasta alemão e uma das mais importantes figuras do Novo Cinema Alemão.
Filmografia
Schauplätze, 1967, Same player shoots again, 1968, Silver City, 1969, Alabama: 2000 Light years from home, 1969, Drei amerikanische LPs (feito para TV, com Peter Handke), 1968, Polizeifilm (feito para TV), 1970, Summer in the City (no Brasil, Verão na Cidade), 1970, Die Angst des Tormanns beim Elfmeter (A Angústia do Goleiro na Hora do Penalti), 1972, Der scharlachrote Buchstabe, 1972, Alice in den Städten (Alice nas Cidades), 1974, Im Reich der Panzerechsen, (da série de TV Ein Haus für uns), 1974, Falsche Bewegung (Movimento em Falso), 1975, Im Lauf der Zeit (No decurso do Tempo), 1976, Der amerikanische Freund (O Amigo Americano), 1977, Lightning over Water (ou Nick’s Film), 1979 (1980?), Hammett, 1980, Stand der Dinge (O Estado de Coisas), 1982, Reverse Angle, 1982, Chambre 666 (Quarto 666), 1983, Paris, Texas, 1984, Tokyo-Ga, 1985, Der Himmel über Berlin As Asas do Desejo 1987, Aufzeichnungen zu Kleidern und Städten, 1989, Bis ans Ende der Welt (Until the End of the World), 1991, In weiter Ferne, so nah!, (Tão Longe, Tão Perto) 1993, Lisbon Story (Sob os céus de Lisboa), 1994, Al di là delle nuvole (com Michelangelo Antonioni) (1995), Die Gebrüder Skladanowsky, 1995, The End of Violence (O fim da violência), (1997), Buena Vista Social Club (1999), The Million Dollar Hotel (O hotel de um milhão de dólares, no Brasil) (2000), Viel passiert – Der BAP Film, 2002, The Soul of a Man, 2003, Land Of Plenty (2004), Don’t Come Knockin (no Brasil, Estrela Solitária), 2005, The Palermo Shooting, 2008.
Don Suelda, vou tomar emprestado os elefantes que você celebrizou no seu blog para agradecer a presença dos amigos que compareceram ao chamado na Casa do Beto Batata. Nada define melhor a força de um grupo de amigos. Thanks a lot. Lee Swain
Artista plástica formada pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (2010). Cursando Licenciatura em Artes Plásticas (EMBAP). Frequentou o atelier infantil da artista plástica Claudia Rezende de 1995 à 1999. Em 2002 retornou à esse atelier dessa vez em um curso para adultos. Participou das exposições coletivas: “Possíveis Conexões” no Museu de Arte Contemporânea do Paraná em 2008, II Mostra de Artes Universitárias no SESC da Esquina em 2010, exposição Soma no Palacete dos Leões em 2011, além de algumas exposições-relâmpago na EMBAP. Fez o curso de Serigrafia com o artista plástico Sérgio Moura e um curso de orientação com o artista Juliano de Barros. Trabalhou, em 2010, como estagiária na escola de teatro Cena Hum na área de confecção de figurinos, cenários e adereços para as peças.
Eu conheci Taissa na Casa do Beto Batata, quando ela me mostrou algumas coisas que tem feito ultimamente. Gracias, Taissa. Conte comigo, sempre. Solda
Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985) foi uma poeta e contista brasileira. Cora Coralina, uma das principais escritoras brasileiras, publicou seu primeiro livro aos 76 anos de idade.
Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás. É avó das jornalistas Ana Maria Tahan e Célia Bretas Tahan
Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho, em casa comprada por sua família no século XIX, quando seu avô ainda era uma criança. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, tendo sido uma das primeiras edificações da antiga Vila Boa de Goiás. Começou a escrever os seus primeiros textos aos quatorze anos de idade, publicando-os nos jornais locais apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com Mestra Silvina. Publicou nessa fase, 1910, o conto Tragédia na Roça. Casou-se em 1910 com o advogado Cantídio Tolentino Bretas, com quem se mudou, no ano seguinte, para o interior de São Paulo. Viveria no estado de São Paulo por quarenta e cinco anos, inicialmente nos municípios de Avaré e Jaboticabal, e depois em São Paulo, para onde se mudaria em 1924. Ao chegar à capital, teve que permanecer algumas semanas trancada num hotel em frente à Estação da Luz, uma vez que os revolucionários de 1924 haviam parado a cidade. Em 1930, presenciou a chegada de Getúlio Vargas à esquina da rua Direita com a praça do Patriarca. Um de seus filhos participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender linguiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, até que, em 1956, retornou para Goiás. Ao completar cinquenta anos de idade, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como “a perda do medo”. Nesta fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás. Durante esses anos, Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Ela chegou ainda a gravar um LP declamando algumas de suas poesias. Lançado pela gravadora Paulinas Comep, o disco ainda pode ser encontrado hoje em formato CD. Cora Coralina morreu em Goiânia. A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária. Foto sem crédito
Macaco Solda na interpretação de “Macacos me mordam!” Foto de Maringas Maciel feita em dezembro de 2010
Solda, Censura e Neoliberalismo, ou “El presidente y los macaquitos”. Quando afirmo que há menos liberdade hoje do que no tempo da ditadura militar, sempre há quem me chame de pessimista, entre outros adjetivos bem mais pesados.
No entanto, aí está o “Caso Solda” prá mostrar que tenho razão. O que os militares faziam prendendo e arrebentando – na expressão consagrada de um deles, que já esqueci quem era – agora se faz por procedimentos jurídicos e econômicos, sacaneando quem ousa extrapolar da passividade generalizada, com demissão.
Não lembro se o Solda foi censurado durante as quase três décadas de regime ditatorial – para agora ser vitimado, em pleno século XXI, pela mais tosca e safada das pressões: aquela que atinge o indivíduo em seu sustento.
Nos anos setenta, Umberto Eco, um dos “professores da modernidade”, escreveu uma de suas muitas obras-primas que abriram a cabeça do mundo para os fenômenos da contemporaneidade. Em “Obra Aberta”, ele assinala que as obras mais importantes da História da Arte são ambíguas em seu recado. O sorriso da Gioconda, um edifício de Mies van der Rohe, um filme de Godard (exemplos meus): quem vê, conhece, assiste, atribui à obra significados que não estão necessariamente na intenção do autor, mas em grande parte – variando de zero a cem por cento – no repertório cultural, nos valores do leitor.
Para além da excepcional qualidade do desenho inconfundível do Solda, que o coloca entre os maiores cartunistas brasileiros de todos os tempos, o cartum censurado contém ambigüidades, como deve ser uma obra não fechada e não hermética. E portanto, na ótica de um pensador acima de qualquer suspeita como Eco, tem a qualidade de permitir que os leitores vejam nela significados em que o próprio Solda não pensou nem poderia ter pensado, visto que dependem do acervo do leitor. A legenda, que remete ao gesto do macaco, participa dessa ambigüidade.
As acusações contra o Solda são de racismo e abuso da liberdade de expressão. As duas são ridículas: liberdade de expressão, como qualquer outra liberdade, existe ou não existe; se existe é para ser usada. Lá nos tempos ditatoriais, Millôr Fernandes disse que “só jornais mentirosos, escandalosos, corruptos e caluniadores nos dão a medida da nossa liberdade de imprensa”. Quer dizer: se há limites, não há liberdade.
Quanto à acusação de racismo, ai que cansaço: o Solda, se tem alguma intolerância, é contra qualquer tipo de preconceito. Acusá-lo disso é apenas mais um imbecilismo do “politicamente correto”, uma farsa, destinada a gerar causas e processos e deixar tudo igual. Ou pior.
Qualquer macaco velho com a folha de serviços do Solda, sempre batalhando por uma Justiça de verdade, sabe que levar porrada faz parte do ofício de quem ousa ser contra a subserviência ao autoritarismo. Humor a favor não existe, a não ser como piada. A própria atitude do jornal, não dando explicações, é no melhor estilo autoritário, “fi-lo porque qui-lo”
Ninguém se refere ao tema do cartum, que é a revolta planetária contra a facilidade com que o xerife saca seus mísseis e mariners contra os mais fracos – entre os quais nós, bananeiros. Pelo menos os que não acreditamos nessa conversa prá macaco dormir de “sétima economia do mundo”. Pensando bem, sete é mesmo conta de mentiroso…
Continuamos sendo tratados com condescendência, como macaquinhos de zoológico – nos dão umas bananinhas nanicas prá acharmos que a jaula é melhor que a floresta. Liberdade de expressão, liberdade de imprensa – banana prá quem acredita que isso existe em “democracia” neoliberal…
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