Retta Rettamozo


Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Foto sem crédito

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Meu tipo inesquecível

Nikolaus Günter Karl Nakszynski, mais conhecido como Klaus Kinski, (Sopot, Cidade Livre de Danzig, 18 de Outubro de 1926 – Lagunitas, Califórnia, 23 de Novembro de 1991) foi um ator alemão e pai da atriz Nastassja Kinski. Klaus Kinski nasceu em 18 de outubro de 1926 em Zoppot (hoje Sopot, Polónia), que na época fazia parte da Cidade Livre de Danzig. Em 1930/31, a família mudou-se para Berlim, onde Kinski frequentou o Prinz-Heinrich-Gymnasium em Schöneberg. Teve uma infância e juventude atribuladas. Os seus pais eram muito pobres e por vezes teve de roubar para comer. Desde cedo se mostrou empreendedor e desembaraçado.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o jovem Kinski foi convocado para a Wehrmacht e serviu nos Países Baixos. Kinski deserta e rende-se às tropas britânicas, passando a maior parte da guerra como prisioneiro de guerra. Foi no campo de prisioneiros que descobriu seu talento de ator, representando para os outros prisioneiros. Após a guerra, decide retornar à Alemanha Ocidental em vez da Polônia devido ao regime comunista lá instalado.

Na Alemanha, Kinski estudou teatro sob vários mestres, mas era sobretudo um autodidata. Tornou-se famoso como recitador de textos de Shakespeare, Oscar Wilde, Arthur Rimbaud, Charles Baudelaire ou François Villon. Trabalhou no teatro e em 1948 estreou no cinema, desempenhando um pequeno papel no filme Morituri. Tornou-se ator do emergente cinema alemão do pós-guerra e no início dos anos 60 a sua carreira internacionalizou-se, tendo participado no filme Doutor Jivago de David Lean, em western-spaguethis e em inúmeros filmes de série B.

Durante a sua carreira, Kinski teve propostas de realizadores como Federico Fellini, Pier Paolo Pasolini, Luchino Visconti ou Steven Spielberg, mas, segundo ele, recusava quase sempre a favor de papéis em filmes de realizadores menores ou medíocres, que lhe pagassem melhor e lhe dessem menos incómodo. No entanto, essas recusas deviam-se, provavelmente, ao fato de Kinski não querer trabalhar com realizadores com personalidades tão fortes quanto a sua, que o pudessem ofuscar ou, de alguma forma, subjugar.

A sua reputação internacional foi obtida depois de cinco colaborações com o cineasta Werner Herzog nos filmes Aguirre, der Zorn Gottes (1972), Woyzeck (baseado na peça de Georg Büchner) (1979), Nosferatu: Phantom der Nacht (1979), Fitzcarraldo (1982) e finalmente Cobra Verde (1987). Em 1989 Kinski foi também realizador do filme Kinski Paganini.

A personalidade Kinski era bastante pitoresca e controversa. Era uma vedeta caprichosa e difícil e as suas violentas explosões coléricas, por motivos insignificantes, tornaram-se lendárias. Era o terror dos realizadores e produtores. Por outro lado, era um Don Juan insaciável e chegava a querer participar num filme só para ter oportunidade de seduzir determinada atriz. Não era um ator camaleónico ou minimalista ou que pudesse representar vários tipos de personagens. A sua personalidade forte sobressaía e representava quase sempre personagens do tipo dostoievskiano: atormentados, fanáticos, violentos, obcecados, intensos, criminosos, apaixonados ou loucos.

Em 1975, publicou sua rabelaisiana autobiografia Ich bin so wild nach deinem Erdbeermund, onde relata a sua vida intensa e atormentada, as suas ardentes e inúmeras paixões e aventuras eróticas, e onde também revela a sua personalidade excessiva e algo fantasiosa. Foi casado quatro vezes e pai de três filhos, entre os quais a atriz Nastassja Kinski. Foto sem crédito

Publicado em meu tipo | 5 comentários
Compartilhe Facebook Twitter

Em Maio

O último a chegar é mulher do padre Quevedo!

Publicado em Geral | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Poluicéia Desvairada!

Pelo retrovisor na marginal. Foto de Lee Swain

Publicado em poluicéia | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Back on the road

Querido Solda, belo poeta e escritor multimídia, olhaí, tenho a imensa alegria de informá-lo que na quarta-feira última, dia 21, recebi no Itamaraty,  das mãos da própria presidente Dilma Rousseff, a insígnia de Oficial da Ordem de Rio Branco pelo conjunto da obra como cineasta e roteirista,  constituída por 37 filmes (o trigésimo oitavo, “O Universo Graciliano”, em montagem) e detentora de quase oitenta prêmios nacionais e internacionais.

Único cineasta brasileiro a receber a honraria este ano, quero, orgulhosa e extensivamente, dedicá-la a todos os meus colaboradores que, ao longo de quarenta anos, permitiram que se alcançasse esse invejável patamar de excelência, mais uma vez reconhecido através da prestigiosa condecoração. Com o pensamento neles e em você, beijo cada um, emocionado,

ps. Ainda hoje lamento a censura que te atacou com tamanha virulência! Minha solidariedade é perene, pode crer!

Sylvio Back

Publicado em Sem categoria | 5 comentários
Compartilhe Facebook Twitter

46

Eu li em algum lugar, não lembro onde, que era a banda que Beckett teria, se Beckett tivesse uma banda de rock. O que não deixa de ser interessante, imaginar Beckett correndo em sua bicicleta pelas ruas de Paris, com sua bolsa Gucci (sim, ele usava uma bolsa Gucci) para gravar algo chamado A Walk Across The Rooftops ou Hats, nome dos dois clássicos primeiros discos do The Blue Nile, a banda que Beckett teria, enfim.

O escritor já havia abandonado Dublin há tanto tempo e, cotidianamente, até um pouco da sua língua natal, naquele início da década de 80. Andava escrevendo de tudo, pequenas novelas, pequenas peças, poemas, Ohio Impromptu, Catastrophe, What Where. Quando Hats do The Blue Nile foi gravado, ele já estava internado no hospital, no período das vésperas de sua morte, procurando palavras para seu poema “Comment dire”. Quando o disco foi lançado, Samuel Beckett morreu sem escutá-lo, é claro.

Foi um crítico da Rolling Stone, eu acho, que supôs a incrível analogia. É claro, não seja tão exigente, várias peças não se encaixam nesse jogo. O The Blue Nile era de Glasgow, assim como o The Jesus and Mary Chain, e mesmo que o maior dramaturgo do século passado tivesse cruzado um bar de Saint German de Prés que exalasse os sons eletrônicos e a envolvente voz de Paul Buchanan, ele não teria notado, concentrado no mundo de suas próprias vozes. A relação serve apenas à idéia de que a banda de Buchanan, Robert Bell e Paul Joseph Moore, o The Blue Nile,  foi uma das mais misteriosas e belas manifestações da música popular daquela década e, enfim, de nossos tempos. Com uma precisão sonora e temática capaz de lembrar, sensorialmente, por que não?, Beckett.

E, é verdade, aqueles garotos estudaram, juntos, literatura de língua inglesa na universidade, além de engenharia eletrônica e matemática. Enquanto eu andava pelo Rio e por Curitiba, assistindo ao concerto de microfonias do The Jesus and Mary Chain, interessado naquela distante e dissonante cidade nas Highlands, nas Darklands, eles batizavam a banda com um dos nomes dos Rios Nilos e até gravavam uma demotape com uma música chamada Rio, o que supostamente demonstrava o interesse deles na distante e solar cidade do sul do planeta.

Com o passar do tempo, um neblina mística envolveu a banda na história da música e eternizou sua pequena obra: dois discos perfeitos e mais dois ótimos discos posteriores. As duas relações possíveis com a banda são, em ordem de popularidade: desconhecê-la completamante ou amá-la eternamente. Buchanan dizia compor documentários imaginados. Suas músicas “perfeitas” apaixonaram definitivamente seus poucos seguidores e tudo só aumentou com o lançamento de Hats, a obra-prima, do final daquela década. O tal disco com, pelo menos, nome lembrando peças de Beckett.

Heróis românticos, na minha preferida The Downtown Lights, eles  enchiam minha imaginação de quartos alugados em hotéis baratos, com janelas abertas para a década do neon e dos cigarros. Eles diziam que no amor somos todos iguais, sempre andando a mesma rua vazia, sem ninguém ao nosso lado.

“Nileism” foi a palavra colhida para definir sensorialmente a obra criada pela hiper-sensibilidade daqueles garotos. Talvez não explique nada para ninguém, além dos que os conheceram. E saber da existência do The Blue Nile suspende por alguns minutos nossas premonições distópicas desse mundo. Conhecer esses dois discos é como guardar dois livros na floresta do final de Fahrenheit 451 do Ray Bradbury. Aqueles discos moram numa época, contraditóriamente, ingênua e profunda. É um mergulho dentro da nossa inocência. Quando sonhávamos mais e exigíamos menos realidade da arte. Quando precisávamos de menos porque exigíamos mais.

***

O disco do R.E.M. é o bastante para continuarmos vivendo juntos com Michael Stipe para sempre. É claro que o primeiro clássico Murmur e todo o período da I.R.S Records ajudaram a estabelecer o lugar da música independente em todo o mundo, trazendo luz a todo o período seguinte, com o Pavement, por exemplo. Também é claro que amamos a fase posterior da Warner de Out of Time, Automatic For The People e do sujo Monster. Mas o curioso é que amo tanto ou mais New Adventures In Hi Fi e Reveal. Acho duas jóias. No início dos anos 90, eles viviam o auge de sua popularidade. Haviam lançado a obra-prima Automatic for the People e assinado o contrato com a Warner de $80 milhões, o maior da história até aquele momento. Mas ao contrário de todas as expectativas comerciais, num dos maiores casos de sabotagem e terrorismo artístico que conheço, o grupo lançou um dos discos essenciais da minha vida: o verborrágico e incrível New Adventures in Hi Fi. E o single mais dark que já ouvi: E-bow The Letter. Uma carta-canção escrita às 4 da manhã dentro de um ônibus de tournée. No videoclipe da música, cheio de imagens de estradas, cores baixas, horas mágicas, lâmpadas fluorescentes, alumínio e céu, um rosto pelas sombras se insinuava: o de Patti Smith.

Já auto-definido como um cachorro de três patas, sem Bill Berry,  seguiram para tour de neons do complexo Up e  depois lançaram Reveal (o disco sobre um verão místico) que conseguiu ampliar solarmente a fase muito inspirada, e injustamente não respeitada. O cachorro tropeçou uma única vez em 30 anos: Around The Sun não convenceu, primeiro, a eles mesmos. Logo gravaram o ótimo Accelerate e agora o batizado (por Patti Smith) Collapse Into Now, gravado em Berlim, no Hansa Tonstudio, o mesmo da trilogia de Bowie, o mesmo de Achtung Baby! do U2. Ouça ou veja o video de Überlin, faixa 3 do novo disco, e aos 45 segundos da música cante baixinho, junto com Michael Stipe, “I am flying on a star into a meteor tonight, I am flying on a star, star, star”. Você perceberá porque o seu amor será eterno. Felipe Hirsch ( O Globo)

Publicado em felipe, Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

A paz perdeu a cabeça

Foto de Roberto José da Silva

Publicado em "fotas" | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Lua quente

Foto de Roberto José da Silva
Publicado em "fotas" | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

1ª Swainzada – na Casa do Beto Batata

Swain, véio de guerra. O poema (?) correto é:
doente, velho, senil?
reaja!
tome melhoral infantil.

Vai lá:

Publicado em friends | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

No Bife Sujo

Alberto Melo Viana, o Baiano, Ivo Rodrigues, Gigante e Toninho Stinghen. Foto de Misquici, enviada por Neri da Rosa
Publicado em friends | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Orlando Pedroso – Portfolio

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Na Casa do Beto Batata

Robert Amorim, Le Pomme de Terre, Beto Batata e Paixão.
Foto de Julio Covello
Publicado em friends | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Em casa

Publicado em lina | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter