Ela

Publicado em women | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Lágrimas coloridas

Depois da chuva, todas as cores vistas da
janela frontal da minha casa em Santa Teresa.
Rio, fevereiro, 2011. Foto de Toninho Vaz.
Publicado em Geral | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

 
Gazeta do Povo
Publicado em Baxo | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Soy loco por Teresina!

Banner para a mostra “Mulher”, 28º Salão Internacional 
de Humor do Piauí, de 9 a 15 de maio, Teresina.
Publicado em piauí | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Curitiba torta – Foto de Ricardo Silva
Publicado em zé do fole | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Charge Solda | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

André Abreu

O cartunista André Abreu reuniu os amigos para festejar seu aniversário no fabuloso Biras bar,  estiveram presente os amigos de traços, Biratan, Atorres, além dos master J.Pinto,  artista plástico. A festa varou a madrugada regada a vinhos cervejas, boleros, lazanhas e o delicioso pernil feito pelo master Pintinho. JBosco.
Publicado em friends | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Vai lá!

O Cultural Office tem a satisfação de convidá-los para o lançamento do livro “Mínimos”, de Hélio Leites, no qual o multiartista registra suas miniaturas repletas de enredos e significados. O projeto foi viabilizado através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e Golden Tulip Hotels. Contamos com sua presença na próxima quarta-feira (27), às 19:00 horas, na CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo 280 – Curitiba – Paraná.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em youtube | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Todas as faces de Curitiba no Alto da XV

O Espaço Cultural Beto Batata (R. Professor Brandão, 678 – Alta da XV) promove nesta terça-feira, dia 26, a partir das 19 horas, o lançamento do livro Curitiba Por Dentro e Por Fora, que registra a cidade em mais de duzentas fotos, realizadas pelo olhar incomum do fotógrafo Sérgio Vieira. O autor define seu trabalho como um passeio fotográfico por uma das cidades mais belas do país. “Ela é considerada o melhor destino cultural e melhor custo-benefício para o turismo do sul do país”, conta. O projeto, apresentado com um texto bilíngüe, tem por objetivo dar um breve panorama histórico e geográfico, visando atingir principalmente aos mais de dois milhões de turistas que visitam a cidade todos os anos.
Vieira conta que o livro nasceu da percepção de uma lacuna referente a produtos destinados a divulgação do potencial turístico de Curitiba. “São 96 páginas que, além de percorrerem os principais pontos turísticos da cidade (Curitiba por fora), mostram também alguns estabelecimentos ligados ao setor gastronômico e de entretenimento que podem ser considerados parada obrigatória, pela qualidade, relevância e tradição (Curitiba por dentro)”, considera.
O projeto foi viabilizado numa parceria exclusiva com a iniciativa privada, mostrando que é possível realizar uma produção de caráter cultural que seja comercialmente viável. Os parceiros nessa empreitada, são os próprios estabelecimentos retratados no livro, que ao adquirirem uma cota de apoio, garantiram seu lugar nessa primeira edição e irão receber também um lote de livros. Dessa maneira, além da divulgação de seu negócio e sua marca para um público diferenciado, terão a possibilidade de recapitalizar o investimento através da venda do livro.
Serviço: Lançamento do livro Curitiba Por Dentro e Por Fora, do fotógrafo Sérgio Vieira. Terça-feira, dia 26, a partir das 19 horas, no Espaço Cultural Beto Batata (R. Prof. Brandão, 678 – Alto da XV). Informações  41 3262 0840.
Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

44

Sans Soleil do Chris Marker é o próximo. Uma meditação sobre a falibilidade da memória. Um filme epistolar. Um falso documentário. Uma mulher lê cartas da personagem fictícia Sandor, que viaja pela Guiné-Bissau e pelo Japão. Você lê na tela “Porque eu sei que o tempo é sempre tempo e o lugar é sempre e apenas um lugar, e o que é atual é atual só por uma vez e só por um lugar”. Já são 05:10 e você começa Vertigo, a história do detetive com Acrofobia. Você passeia pelos tetos e ruas inclinadas de São Francisco atrás de uma Kim Novak suicida. Você adormece e cai no sono e cai no sonho e acorda 16:15 assistindo La Règle du Jeu de Jean Renoir. Você não lembra de ter colocado esse. O clássico lembra um romance de Henry Green, desses exemplares, sobre a alta sociedade. bailes de máscara, ligações românticas, quartos de hotéis em estações de trem. Renoir cortou o filme, uma cena do negativo original se perdeu na guerra e nunca mais será vista. Às 20:35, você vê o início de Eyes Wide Shut do Kubrick, sem querer, na televisão.
No início do filme Alice, vestida de preto e óculos, à caminho de uma festa de natal, está sentada no vaso sanitário. Você assiste poucos minutos e não resiste a tentação de mudar o canal. O cordão do Bola Preta cruza a Rio Branco sob uma chuva fina. Milhares de guardas chuvas se movimentam até a igreja da Candelária. Providence começa 20:58, e é um Alain Resnais de 1977 que você ainda não viu. Com Dirk Bogarde e John Gielgud. Como quase todos dele, sua narrativa é um jogo bem armado com o tempo. Você assiste Eraserhead às 23:00. O projeto apaixonado de David Lynch. O preto e branco e prata filmado nos cenários de uma zona industrial. Os nomes das personagens te fascinam: “Mary X”, “Beautiful Girl Across The Hall”, “Man In The Planet”, “Pencil Machine Operator” e, finalmente, “Lady in the Radiator”,  que canta assombrosamente a canção In Heaven, que enche o ambiente de escuro e medo. “In Heaven everything is fine (…)”, você já ouviu Black Francis e os Pixies cantarem essa música.
Devo e Bauhaus também. Mas dessa vez, é como um fantasma dantesco segurando uma tocha em cinzas no canto do seu quarto. De repente seu mundo se transforma naquilo. Um pequeno apartamento, um toca-discos, plantas semi-mortas, sujeira. Seu amor será para sempre Mary X, mas você ainda se apaixonará pela Beautiful Girl Across The Hall.
Terça-feira 01:50, Vampyr de Dreyer começa. Criado a partir das histórias sobrenaturais de J. Sheridan Le Fanu, escritas em 1872. Carmilla é uma delas, uma história lésbica de vampiros. Você leu recentemente Le Fanu no subsolo de uma pequena livraria de um país distante e isolado, mais um lapso grotesco da sua ignorância, você pensa. Sombras estranhas na sua parede. Você avista, na sua cabeçeira, um envelope escrito “Para ser aberto depois da minha morte”. É claro que você não viu isso. É impossível. Você perde sangue. Você é enterrado vivo. Você é um cataléptico. Seu mundo, de repente, é difuso e desfocado como se tivessem amarrado um pedaço de gaze, à volta de sua cabeça, pela frente dos seus olhos. Na estreia dos “Vampyros”, o filme foi vaiado por uma audiência estúpida. Dreyer teve um colapso nervoso e acabou num hospital psquiátrico. Ele já havia realizado La Passion de Jeanne d`Arc. São 04:20 e agora só é possíve um dos filmes de Lubitsch. Você escolhe To Be or Not To Be. É a sua melhor companhia por todo esse carnaval. Você gargalha sozinho. O filme acaba e você o assiste de novo. Terça-feira 08:00, você aproveita as ruas inacreditávelmente desertas para assistir Berlin: Die Sinfonie der Großstadt (a Sinfonia de uma Metropolis) de Walter Ruttmann. Ele levou um ano para filmar esse único dia deste filme. Você adormece naquela dia de 1927.

Você levanta da cama, só para voltar e assistir o incrivelmente (realista!) cinematográfico Das Testament des Dr. Mabuse, de 1933, do mestre maior Fritz Lang. Você lembra de uma conversa linda entre ele e Godard incluída num dos extras de Le Mépris (Criterion Collection). O Desprezo começa às 18:50, com um dos créditos mais geniais da história do cinema e com as costas nuas de Brigitte Bardot enchendo seu quarto de amarelo, azul e vermelho.  Você lembra aos poucos do pouco que sabe da Odisséia de Homero, graças a curiosidade implantada pela obra de Joyce. Você levará dez anos para voltar. Você levará dez anos para esquecê-la. Você levará dez anos, e ainda assim será um mesmo dia, como o de Leopold Bloom. Você se perde dentro de um dos filmes que mais ama, porque você já o viu e reviu tantas vezes que o mar da Costa Malfitana já é referência de sentimento e não só de cor. Você vê Anna Karina no filme e ela não está ali. In Einem Jahr Mit 13 Monden, o ano das 13 luas de Fassbinder encerra sua terça-feira. O filme, realizado com o tormento causado pelo suicídio do amante do cineasta, é de 1978. Há cada sete anos, um ano tem treze luas. Nestes anos sofremos de altos e baixos emocionais e isso no conduz à depressão e às catástrofes pessoais.

Você ainda tem tempo de colocar a última sessão do cinema de rua vazio, de Bu San (Goodbye, Dragon Inn) de Tsai Ming-Liang; e de lembrar o que te trouxe até essa quarta-feira de cinzas, o que te fez escolher passar esses dias assim: Um conto de Dalton Trevisan chamado “Onde estão os natais de antanho?”.  Deste, você lembra de trechos, “por mais aflito, não pode sair, ainda não, há que esperar a passagem do natal (…) Ali, no cineminha pode esconder-se de si mesmo. Lá fora os sinos, buzinas, gritos de bêbados. Outro de menos, resmunga João, deste eu estou livre. Passada a hora pior, eis que é um homem. Está salvo daquele natal. Outro não haverá antes de um ano inteiro.”
Felipe Hirsch (O Globo)
Publicado em felipe | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Soy loco por Teresina!

Clique na imagem para ampliar
Publicado em piauí | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Beto Bruel ilumina cena teatral desde os anos 70

Iluminador possui perfil obsessivo que agrada a muitos
diretores do país. Foto sem crédito
Veterano autodidata já trabalhou no cinema, iluminou shows de MPB e diz que tenta “entrar no cérebro do diretor”  Se teve alguém que marcou presença nesta edição do Festival de Curitiba -encerrada no último dia 10- foi o iluminador Beto Bruel. Era comum vê-lo em plateias, pelas ruas da cidade acompanhando o fluxo de espectadores com seu jeito bonachão. Ou, ainda mais frequente, no “backstage” de algum espetáculo.
Isso porque cinco montagens tinham iluminação assinada por ele, entre elas “Murro em Ponta de Faca”, dirigida por Paulo José, e “Trilhas Sonoras de Amor Perdidas”, de Felipe Hirsch, impulsionada pela meia-luz do aconchego de um lar.Veterano autodidata que iniciou sua carreira nos anos 70 com um grupo amador de Curitiba, Bruel tem um perfil obsessivo que os diretores adoram. Obsessivo no bom sentido. “Quanto mais ensaios eu vejo, quanto mais ouço sobre o conceito da peça, mais posso entrar no cérebro do diretor”, explica.Hirsch, parceiro de trabalho há mais de 15 anos, conta que Bruel não desiste nunca de um projeto, mesmo quando as soluções parecem inalcançáveis. Caso de “Não Sobre o Amor” (foto no alto), quebra-cabeça que em 2009 rendeu a Bruel o principal prêmio de iluminação no World Stage Design, o Oscar de quem trabalha com recursos cenográficos, em Seul.
No espetáculo, cabia a ele iluminar a cena com holofotes que deveriam ficar localizados atrás das paredes do cenário. Luz frontal estava fora de cogitação. Os fachos, enfim, vazavam por duas janelas. “Cenário grandiosos são nossos inimigos mortais. Alguns diretores acham que luz faz curva”, ele brinca.
MUITA PESQUISA
Para conseguir um bom resultado, Bruel passou dias pesquisando tipos de madeira (e de verniz) que pudessem refletir esses fachos e tornar a ambientação nítida e uniforme. O madeiramento foi usado pela cenografia de Daniela Thomas, outra velha parceira da Sutil Companhia, dirigida por Hirsch.
Foi com Thomas e com a Sutil que Bruel fez seus principais trabalhos. Sete deles foram indicados ao Shell, e três foram vencedores.São todos trabalhos meticulosos que revelam o olhar de alguém dedicado a uma pesquisa que entrelaça conceito e tecnologia.Bruel hoje está de olho nas marcas de LED que não gastam energia como as tradicionais lâmpadas parabólicas. “O cenário de “Pterodátilos” fica um forno”, ele protesta. “Não sei como o [Marco] Nanini aguenta.” Sua sensibilidade visual também aponta para um outro problema crônico: ano a ano, espetáculos necessitam de mais de luz. “Perdemos referência do que é o escuro, porque não ficamos nunca no escuro.” Da porta de um teatro no centro de Curitiba ele aponta a rua: “Tudo ali fora está iluminado demais”.
Suas experiências também lhe conferiram um papel incomum entre iluminadores. Ele dá palpites na direção. Peças baseadas em contos de Dalton Trevisan, por exemplo, pedem luz indireta “para não quebrar o clima sórdido, acentuar a mesquinhez dos personagens”.
Também houve o famoso caso em que ele determinou que uma cena do espetáculo “Colônia Cecília” deveria ter luz clara e chapada. O diretor Ademar Guerra havia pedido “clima de penumbra” para representar o dia que seguiria uma manhã com geada. Só que Bruel apontou um erro: depois de geada sempre faz dia de sol forte e claro, principalmente em Curitiba. Além do extenso trabalho com a Sutil, o iluminador trabalhou com os diretores Edson Bueno e Hector Babenco e também fez projetos para shows de Caetano Veloso com Roberto Carlos.
GUSTAVO FIORATTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SÃO PAULO
Publicado em teatro | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Dibujo

Desenho de Walter Vasconcellos
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Xarjantiga

Publicado em Charge Solda | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter