Imperdível!

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Uebas!

Karen-McDougal. TaxiDriver
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Quando vi a tentativa de crucificar você, Solda, lembrei do Mario Filho

Mario Filho, você sabe, é o brilhante jornalista que deu nome ao estádio do Maracanã e escreveu o clássico “O Negro no Futebol Brasileiro”. Fui na prateleira certa. Descobri que minha segunda edição, de 1964, Editora Civilização Brasileira, capa do grande Eugênio Hirsch, prefácio de Gilberto Freire, está mais atual do que nunca.
Logo na “Nota à Segunda Edição” Mario Filho explica o que é preto e o que não é preto no Brasil. Pelé, por exemplo, não era preto, por mais que fosse chamado de Crioulo e de Negão. Nem Leonidas da Silva. Nem Garrincha.
Escreve Mario Filho, explicando o capitulo que acrescentou à segunda edição: “…diz respeito ao embranquecimento do preto nos clubes que defendem. Um preto do Fluminense não é preto para o Fluminense. É tratado como branco. Pode esquecer-se da cor e dizer como Robson:
– Eu já fui preto e sei o que é isso.”
O que vale para o futebol, vale para os outros esportes. Rosa Branca, bi-campeão mundial de basquete em 1963, era branco, assim como brancos são Serena e Venus Williams, do tênis, Tiger Woods do golfe e por ai.
Vale para o shoubis, onde ninguém se lembra da cor do Gilberto Gil, por mais que ele seja pai da Preta Gil. Nem se toca ao chamar o campeão do carnaval deste ano de Neguinho da Beija-Flor.
Vale para o serviço público, do Itamarati ao Ministério do Esporte, ao Judiciário e ao Legislativo.
Com isso, estou tentando dizer que o presidente dos Estados Unidos – que veio fazer diplomacia e ajudar as empresas americanas a vender aviões, automóveis e software – é branco.
E Obama fica branquíssimo se considerarmos que leva adiante políticas econômicas e militares de seus antecessores loiros. Tanto que hoje comanda as forças dos EUA nas guerras do Afeganistão e do Iraque e está quase entrando em outra na Libia.
Resumindo tudo: exagera quem vê Obama como um colonialista em estado puro, mas pelo que falou e deixou de falar ele nos tratou, sim senhor, como uma República das Bananas. Você, Solda, está certíssimo na crítica.
Ah, mas teve gente que não entendeu. Houve quem visse racismo em sua charge em vez de sátira política. Acontece.Também houve gente que acusou Cristo de querer dar um golpe e assumir o trono de rei dos judeus.
Se é complicado decodificar palavras, imagine decodificar desenhos – e aí você faz um diagnóstico da nossa imprensa, na entrevista de hoje na CBN com o José Wille. A imprensa perde filtros porque fatura e é obrigada a despedir editores, embora deva produzir diariamente um produto inteligente. O editor está na redação como o volante no jogo de futebol. Para evitar o gol; fazer falta no meio do campo, interromper a jogada, evitar que a bola chegue na área.
Faltou um editor para olhar a charge, mostrar para o subeditor e os dois consultarem o desconfiômetro, verificar o ponteiro quase na faixa vermelha de perigo. E pedir a você uma revisão do trabalho com um recado: “Cuidado, Solda, com essa história de República das Bananas na visita de um presidente que já foi preto”.
Adherbal Fortes
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Xarjantiga: meu passado me condena

No final de década de 70, era eu constantemente ameaçado pelo famigerado CCC (não, não era o Claudio Correia e Castro), mas a moçada do Comando de Caça aos Comunistas. Aqueles bilhetinhos onde ameaçavam você, sua família, com as famosas caveirinhas, dizendo “Você é o próximo”. Eu nunca fui comunista na minha vida. Aliás, o único sujeito que eu admito que ainda seja comunista é o Oscar Niemeyer. Mas só até 105 anos. Depois, chega.
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Dante, minha solidariedade ao Solda, cartunista que admiro e respeito, degustando suas charges com o prazer de sempre. A censura é um ato execrável, predatório e inútil. Foi um erro do jornal demitir o cartunista. Crime de opinião e de expressão, como nos velhos e atormentados tempos da ditadura militar?
Fiz minha dissertação de mestrado – quatro anos de trabalho, na UFRGS, em Porto Alegre – e a de doutorado, mais seis anos, ambas sobre a censura, na USP, em São Paulo. Sei do que falo. Como você sabe, as duas teses viraram livros. A proibição é tiro na culatra: prejudica os editores e os leitores. A História dá a volta por cima e o Luiz Solda terá doravante o seu retrato emoldurado por essa proibição. Ainda é tempo de os editores que o demitiram se arrependerem, voltarem a examinar o problema, descontar o calor da hora e readimiti-lo. Seria um  gesto de grandeza!
Estreei como escritor em O Estado do Paraná, levado à redação pelas mãos do cineasta Sílvio Back. Os dois contos com os quais estreei na imprensa foram adaptados para a televisão com o talento de Antunes Filho, na TV Cultura, em São Paulo.
Preso por contos publicados  num outro jornal, depois cumpri pena em liberdade condicional me apresentando periodicamente. E nesse ínterim O Estado do Paraná publicava outros contos e textos meus, me entrevistava, era um sinal, uma força que fez com que uns poucos acusadores recuassem.
Por tudo isso, por ter O Estado do Paraná como presença tão memorável em minha vida de escritor e professor, é que me entristeço com a demissão de Luiz Solda. Onde puder, faça chegar a minha voz e o meu pedido: que a demissão de Luiz Solda seja reconsiderada. Hoje sou escritor que tenho livros publicados em diversos países e em vários idiomas, com prêmios nacionais e internacionais, mas tudo começou com aqueles primeiros passos em O Estado do Paraná.
O jornalista e romancista Manoel Carlos Karam, diretor de redação de O Estado do Paraná por tantos anos e hoje nome de praça no Mercado Municipal em Curitiba, que nos deixou tão cedo, com cinquenta e poucos anos, lá do céu deve estar furioso com o que fizeram com o jornal que ele sempre soube defender tão bem!
O tempora, o mores! Esperamos, como disse, que reconsiderem essa demissão antes que a repercussão prejudique um jornal que faz por merecer o respeito dos leitores. Então que esse respeito seja mútuo e que ele não exclua de seus quadros um cartunista tão talentoso! Se já o excluiu, que o reinclua, pois vivemos tempos de inclusão, como esse ora vivido pelos EUA,que dão uma referência solar ao mundo, elegendo um negro para a presidência da República. Mas daí a não poder brincar com o tema é proibição que não podemos aceitar. Quer dizer que se eu registrasse o que, em recente reunião de escritores referenciais, dissemos e ouvimos, que Barack Obama é um ” fabuloso negão”, seríamos vetados em O Estado do Paraná?
Vou aguardar a reconsideração antes de levar este caso adiante. Abraços de seu leitor e amigo de sempre, o Deonísio da Silva
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Publicação em blog nacional repercutiu negativamente: interpretação de racismo

Charge sobre visita de Obama causa demissão do autor

O chargista Solda, de 58 anos, foi demitido na última segunda-feira do jornal O Estado do Paraná, atualmente publicado apenas na internet, sob acusação de ter feito uma charge com tom racista durante a visita do presidente norte-americano Barack Obama. A retirada da charge do site do jornal e a demissão ocorreram depois que ela foi publicada no blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, com o título “Não, nós não somos racistas”.
O desenho mostra um macaco fazendo o simbólico gesto de “banana” com os braços e traz a inscrição: “Almoço para Obama terá baião de dois, picanha, sorvete de graviola…e banana, muita banana”. Na interpretação dos que viram racismo, supostamente o presidente norte-americano estaria representado no macaco. Mas o autor do trabalho discordou frontalmente. “Jamais faria isso. Nas eleições, eu usei camiseta do Obama, vi que era a renovação”, disse.
Segundo ele, o único objetivo foi criticar a pretensão dos Estados Unidos de serem superiores a outros países, inclusive provocando transtornos exagerados durante a visita e exigindo que os ministros tirassem os sapatos para serem revistados. “Não tem nada a ver com o Obama, com racismo, nem com nada”, reforçou Solda. “A república das bananas é uma coisa antiga e quis me referir exatamente a isso. É uma banana para o imperialismo, acham que aqui é o quintal deles.”
República das bananas
O termo “república das bananas” foi criado pelo cronista e humorista norte-americano Henry, pseudônimo de William Sydney Porter (1862-1910), quando se referia ao colonialismo imposto pelos Estados Unidos. Solda afirmou que já utilizou outras vezes o símbolo da “banana”, inclusive quando em referência ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez. “Não tenho preconceito, a não ser contra burrice e ignorância”, criticou. “Algum analfabeto funcional ou visual interpretou mal e acho que viu racismo.”
Injustiça
Com passagens pela revista Pasquim e pelo Jornal do Brasil, além de agências de publicidade, Solda trabalhava havia seis anos como funcionário terceirizado de O Estado do Paraná, que neste ano deixou de ser publicado em papel. Segundo ele, a justificativa para a demissão foi a repercussão do tom racista dado pelo blog Conversa Afiada. “Se não entenderam, deveriam ter interditado antes e não tirar depois que saiu no blog.” Procurada pela reportagem, a direção do jornal informou que não vai comentar o caso.
No blog Conversa Afiada, o post da charge era uma das mais comentadas até a tarde de ontem, com 175 opiniões em que os leitores mostravam-se divididos entre apoios e críticas ao desenho.
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Meu tipo inesquecível

Itamar de Assumpção (Tietê, 13 de setembro de 1949 — São Paulo, 12 de junho de 2003) foi um compositor, cantor, instrumentista, arranjador e produtor musical brasileiro, que se destacou na cena independente e alternativa de São Paulo nos anos 1980 e 1990. Vanguarda Paulista – Itamar Assumpção foi um dos grandes nomes e contribuidores da cena alternativa que dominou São Paulo nos anos 70-80 do século XX, movimento que convencionou-se chamar de Vanguarda Paulista.
A Vanguarda Paulista reuniu artistas que decidiram romper o controle das gravadoras sobre a produção e lançamento de novos talentos nos anos finais da Época das Trevas Modernas – anos anteriores a Internet. Os representantes desse movimento eram artistas que produziam e lançavam seus trabalhos independentemente das grandes gravadoras, eram os – hoje pecas de museu – LPs. Criavam suas próprias micro-empresas e gerenciavam a si mesmos. Itamar Assumpção era nome frequente na lista de shows do Teatro Lira Paulistana em Pinheiros, palco que foi denominador comum a todos os membros da Vanguarda Paulista – todos os representantes do movimento invariavelmente por ali passaram – Quem não cantou no Lira, não Sonhou’ já disse o poeta da Vanguarda Paulista, J’Cor (Le Dantas & Cordeiro). Itamar Assumpto, ao lado de Arrigo Barnabé, Grupo Rumo, Premê (Premeditando o Breque), dos Pracianos – Dari Luzio, Pedro Lua, Paulo Barroso, Le Dantas & Cordeiro e outros, marcou sua obra basicamente por não ter tido interferência dos burocratas das gravadoras, o que fez com que sua obra fosse tida por tais ‘gerentes’ e críticos de cultura rasa, como ‘difícil’. Esses artistas, pela rebeldia, ousadia e audácia ganharam a alcunha de “Malditos”. Itamar detestava tal rotulo e retrucava. A polemica era outra área na qual dava-se bem, talentoso que era com as palavras não só no âmbito poético.
O duelo verbal lhe apetecia como forma honesta de defender a integridade do artista assim como – ao observador atento assim parecia – dava-lhe prazer triturar argumentos dos que com cultura limitada tentavam dirigir o processo de criação do artista. Em uma de suas tiradas mais famosas disse: ‘Se tivesse que ouvir conselho, pediria ao Hermeto Pascoal…’ ou então: “Eu sou artista popular!”, bradava indignado. Entre suas canções mais conhecidas estão Fico Louco, Parece que bebe, Beijo na Boca, Sutil, Milágrimas, Vida de Artista, Dor Elegante e Estropício.
Francisco José Itamar de Assumpção nasceu em Tietê (interior de São Paulo) no dia 13 de setembro de 1949. Conhecido como “maldito da MPB”, o músico misturou samba com rock e funk, entre outros ritmos, em letras impregnadas de sátira e crítica social.
Teve forte presença na vanguarda paulista ao lado do amigo Arrigo Barnabé, da banda Sabor de Veneno, Premeditando o Breque e Grupo Rumo. Foi influenciado pelos trabalhos de músicos de variados gêneros, como Adoniran Barbosa, Cartola, Jimi Hendrix e Miles Davis, além de poetas como Paulo Leminski e Alice Ruiz.
Bisneto de escravos angolanos, cresceu ouvindo os batuques do terreiro de candomblé no quintal de sua casa. Cresceu em Arapongas, no Paraná, onde se mudou aos 12 anos. Chegou a cursar até o segundo ano de Contabilidade, mas abandonou a faculdade para fazer teatro e shows em Londrina.
Aprendeu a tocar violão sozinho e, ouvindo Jimi Hendrix e arranjos de baixo e bateria, apaixonou-se pelo baixo. Mudou-se para São Paulo em 1973 para se dedicar à música.
Começou a se apresentar em shows no final da década de 70, na Lira Paulistana em São Paulo. Seus três primeiros LPs, todos independentes (Beleléu leléu eu, 1980; As Próprias Custas S.A., 1983; Sampa Midnight, 1986), foram relançados em CD pela Baratos Afins em 1994. Seu único LP produzido por uma grande gravadora e da Continental, intitulado Intercontinental! Quem diria! Era só o que faltava…, de 1988.
Em 1994 lançou a série Bicho de Sete Cabeças (três LPs também na forma de dois CDs), acompanhado pela banda Orquídeas do Brasil. Em 1995 lançou um CD com músicas de Ataulfo Alves que foi premiado como melhor do ano pela APCA.
Entre composições suas que fizeram sucesso com outros interpretes estão Nego Dito, com o sambista Branca de Neve, e Já deu pra sentir, com Cássia Eller. Foto sem crédito
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Poluicéia Desvairada!

Preparando-se para o inverno. Na Vila Madalena, of course.
Foto de Lee Swain
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Playboy – Anos 80

Marianne Gravatte. Foto sem crédito
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Álbum

No Original Beto Batata. Foto de Julio Covello
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Xarjantiga

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Vai lá!

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Foto de Vera Solda, na casa de Dodó Macedo, em Teresina, Piauí.
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Dibujo

Desenho de Retta Rettamozo
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Não esqueça!

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