Álbum

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Meu tipo inesquecível

Reynaldo Jardim, 1926/2011. Foto de Lucilia Guimarães
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Soy loco por Teresina!

Joyce Vieira, Teresina, Piauí. Foto de Misquici
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Não esqueça!

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Dia Internacional da Mulher

 Sandra Solda. Foto de Misquici
da janela observo
meu tempo passar
de tempos em tempos
ele passa
como se passasse
só por passar
eu passo
passo a passo
passando o tempo
vendo
o tempo passar
solda
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Tempo, tempo, tempo

Retta Rettamozo, Solda e Geraldo Leão. Foto de Lucilia Guimarães
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Benazir Bhutto, em urdu بینظیر بھٹو, (Karachi, 21 de junho de 1953 — Rawalpindi, 27 de dezembro de 2007) foi uma política paquistanesa, duas vezes primeira-ministra de seu país, tornando-se a primeira mulher a ocupar um cargo de chefe de governo de um Estado muçulmano moderno. Foto sem crédito
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Dia Internacional da Mulher

Lina Faria. Autorretrato
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Leila Pugnaloni e Jaime Lechinski, na estrada da vida.
Foto de Toninho Vaz
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Botões na sala

Fotos de Roberto José da Silva
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Rá!

Vera Solda e Lee Swain. Como diz o Swain: foto de Maria
Taccari, of course
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Hoje!

Foto de Tomas Rucker
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Olha o carnaval aí minha gente! Os prazeres da carne serão gordos até o primeiro dia da Quaresma, até a quarta-feira de cinzas. Esse grito capaz de encher os salões, chamar o Galo da Madrugada para as ruas, movimentar 1 bilhão e gerar 250 mil empregos, só na cidade do Rio de Janeiro, será sempre bem-vindo entre os integrantes e puxadores de blocos (que retomaram finalmente as ruas da cidade), entre os mascarados dançantes, entre a classe média que visita os convidativos guetos dos morros; todos, sambando, ou dançando polkas, cantando no eco de Chiquinha Gonzaga.
Mas esse grito é capaz de assustar também boa parte da população carioca, e afungentá-la para os engarrafamentos da região dos lagos ou até, para reconhecidos túmulos do samba como São Paulo (que fica deliciosamente silenciosa durante a festa) ou, os mais radicais, para Curitiba, que rivaliza com Yakutsk na Sibéria pelo título de pior carnaval da Terra.
Só pra vocês terem uma idéia, o evento mais importante durante os dias de carnaval em Curitiba é o incrível Psycho Carnival, um festival de Psychobilly, que pra quem não conhece é uma mistura de punk rock e rockabilly, basicamente. O Festival, sempre com ingressos esgotados, este ano contará com os meus preferidos Hillbilly Rawhide, banda do talentoso Coxinha, Griswalds do Reino Unido, Mad Sin de Kreuzberg-Berlim, Jinetes Fantasmas de Buenos Aires, os americanos do The Howlers, Bodybags da Holanda, o clássico Nekromantix da Dinamarca e os brasileiros Ovos Presley, Chernobillies e Degolados, além de outras valorosas atrações. Começa na sexta e acaba na segunda de carnaval. Vai rolar também a Zombie Walk, uma espécie de parada, entrudo ou bloco de fantasiados de zumbis, que iniciará na Boca Maldita, no centro da cidade, hoje dominado por crackheads. Os organizadores pedem para que os zumbis não levem foices, armas de brinquedo ou sangue de verdade. O primeiro lugar na categoria originalidade da fantasia, ganha uma tatoo de 300 reais feita por Cintia Monsterbilly, um piercing ou alargador da loja Xurumelos, entradas para o tradicional Psycho Carnaval, além de umas cervas no bar lado B, do lado do evento.
Completando as dicas de carnaval do sul, sugiro o bloco Filhos de Gdansk, trocadilho com o bloco afro-baiano Filhos de Ghandi. Gdansk, cidade portuária polonesa, é representada aqui por um coletivo de decendentes de polacos e alemães sem suíngue, que anualmente cantam seu enredo, em afoxé polaco-nagô, composto pelo músico Antonio Saraiva, que conta do tradicional vento frio, chuva, e dos destaques de vampiros e ursos polares bebendo vodka com seus quadris emperrados. Outro evento digno de nota é o baile de carnaval do Maxixe Machine que, entre outras pérolas, levam a marchinha: “Casei com um polaco depois do quinto uísque, e até hoje não sei pronunciar meu sobrenome”. Meu amigo Guilherme Weber e posteriormente o genial Dalton Trevisan já haviam falado sobre o inesquecível carnaval curitibano: “São quatro na ala das baianas, cada uma com fantasia diferente, usada em anos anteriores. Na exibição diante do juri, a garoa fina murcha as plumas do destaque da escola Embaixadores da Alegria”. A mulata é uma polaca, vestida de “odalisca de peito nu e roxa de frio que envergonhada desacata o fiscal: Qual é, cara? Nunca viu?”
Nos últimos 38 anos não tenho me dedicado ao carnaval. Mas não é verdade que não o tenha apreciado à distância. Gosto de ver a retomada dos blocos de rua no Rio de Janeiro. Adoro seus nomes e motivos. E embora a medíocridade tenha predominado na composição dos sambas-enredos das escolas de samba, que divulgam seus patrocinadores que vão de marcas de perfumes à fabricantes de presunto, lembro bem dos dias que amei ouvir os sambas de Didi. O deslumbrante “É Hoje”. “O Amanhã”, “O que Será?” e mais dezenas desses clássicos. Didi se chamava Gustavo de Carvalho das Neves e era procurador da República nas horas vagas do bar. No início da década de 90, a União da Ilha do Governador, homenageou seu mais célebre compositor com aquele samba que dizia: “hoje eu vou tomar um porre” e concluia: “saudade de você, Didi.”
É claro que é de sambas assim que temos saudade. Saudade não é nostalgia. É um sentimento íntegro de quem amou ver esses reais inacreditáveis mestres do samba em evolução, se arriscarem nas suas cadências mais lentas, nas suas letras mais corajosas. Minha memória, nesse exato momento, deve estar me traindo, mas lembro de um desfile da mesma Ilha, na década de 80, que sem dinheiro, desfilou com o auxílio da Portela, só com balões de gás colorido e um samba lindo.
Sem nenhum cinismo intelectual, lembro que vi, uma restrospectiva completa do cinema de Ingmar Bergman durante um carnaval no Rio de Janeiro. Todos os filmes e curtas, com exceção do raríssimo “Isso Não Aconteceu Aqui”, não assinado pelo mestre sueco, único de sua filmografia que não ainda assisti. Foi o carnaval que me proporcionou isso também. Além dos organizadores desse evento, sejamos justos, e da vodka Absolut que havia restaurado todas as cópias.   Mas a parada de carnaval serve pra essas coisas também. Pra que você suma da sua vida, para as ruas, salões, cinemas, independente de reaparecer ou não vestido de mulher barbada com glitter, vestido num maiô amarelo, na quarta feira de cinzas.
Você pode escolher suas opções para esses dias de festa. Uns fazem festa com as ruas vazias de trânsito, outros fazem festa pondo em dia a pilha de livros do lado da cama, outros namoram sozinhos, outros em grupo, outros entram no cinema na sexta e saem na quarta, outros pogam e se lançam emstage-dives, outros sentem saudade, outros vão pra Bahia, outros para o camarote das cervejas. Eu, passarei feliz, remontando Pterodátilos, dentro da madrugada escura de um teatro em São Paulo. A nau dos loucos é a verdadeira “evolução da liberdade”
 Felipe Hirsch (O Globo)
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Dia Internacional da Mulher

Foto de Diego Singh
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Tabagismo – Campanha interna da Folha de São Paulo

Desenho de Orlando Pedroso
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