Portfólio

Em algum lugar do passado.

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Papér

© Letícia Akemi|Gazeta do Povo

Publicado em Geral | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Coluna Bolsonaro

Na rua da amargura e com seu gado tresmalhado, Bolsonaro bem que poderia aprender com o outro capitão expulso do Exército, aquele que reuniu uma coluna para percorrer o Brasil. Tirando a inteligência inversamente proporcional, Bolsonaro pode imitar Luís Carlos Prestes e montar sua coluna. Com a vantagem de poder conduzi-la em motocicletas, por estradas razoáveis e com pedágios-lorotas, como no Paraná. Perdão, falta a Bolsonaro mais um item, de sobejo em Prestes: a coragem. Então a coluna Bolsonaro será tocada a cuspe e potoca.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Olympia – Édouard Manet

Parece familiar? Este quadro de 1863 é baseado na “Vênus” de Ticiano e na “Maja Nua” de Goya. Segundo relatos do escritor Antonin Proust, retratar uma prostituta era tão escandaloso que “só precauções tomadas pela administração impediram que o quadro fosse perfurado e rasgado” quando foi exibido pela primeira vez.

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História – 2018

Revista Ideias#201 – Travessa dos Editores

Publicado em revista ideias | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Saudade

Onde aprendi a ler, escrever, brincar e fazer amigos. Saudades da Profª Teresinha  e de todas as pessoas de Itararé. Foi a única foto que encontrei. Quando frequentei o Tomé Teixeira a rua XV de Novembro já era de paralelepípedos. Saudade é uma palavra que só existe na língua portuguesa. 

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Dias de barbárie e ódio

Nenhuma semana é particularmente violenta no Brasil. Em todas elas há manchetes aterrorizadoras

O assassinato da líder quilombola Mãe Bernadete Pacífico, na Bahia, no dia 17 último, chocou não só pela motivação —execução óbvia, ordenada provavelmente pelos madeireiros ilegais que ela denunciava—, mas pela violência. O que leva dois homens portando armas calibre 9 mm, de uso restrito das forças de segurança, a disparar 12 tiros contra uma senhora de 72 anos enquanto ela via TV com os netos em sua casa? Ódio e barbárie. Este é o Brasil.

Escrevi aqui outro dia (13/7) sobre o fato de que, por qualquer motivo, brasileiros trocam garrafadas, jogam seus carros ou sacam facas, pistolas e barras de ferro uns contra os outros. E transcrevi manchetes que recolhi por aqueles dias em jornais e sites. Não foram dias particularmente violentos. Veja, por exemplo, manchetes da última semana.

No Rio, mulher foge de blitz, sobe em canteiro, atropela moto e ainda xinga o motociclista. PMs socam e arrastam homem em situação de rua que se abrigava da chuva em supermercado no Paraná. Em Alagoas, mulher é suspeita de roubar cabelo de cadáver. Aumenta no Brasil registro de autoagressão e de tentativa de suicídio entre crianças e jovens.

Servidora de 68 anos é amarrada e espancada até desmaiar por homem armado em prédio da Secretaria Municipal de Saúde em São Paulo. Em Manaus, advogado é baleado por mulher de policial ao defender bebê. Médica foi morta com 30 facadas em seu apartamento em São Paulo e mala usada no crime para ocultar o cadáver rasgou. Em Senador Camará, no Rio, professora carbonizada foi enforcada com corda, teve álcool jogado nos olhos e gasolina no corpo enquanto ainda respirava.

Em compensação, em Bogotá, o colombiano Luis Garavito, conhecido como La Bestia, acusado da morte de 300 meninos nos anos 1990 e condenado a 1.853 anos, acaba de ganhar liberdade condicional. Como diz meu amigo Ancelmo Gois, deve ser terrível viver num país assim.

Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Maestro Gaya

Lindolpho Gomes Gaya (1921-1985) – Nascido em Itararé (SP), casado com a cantora curitibana Stelinha Egg, foi compositor e arranjador requisitado, decidindo já na maturidade radicar-se em Curitiba com a mulher. Na cidade, trabalhou com jingles e vinhetas para publicidade, além de produtor de discos. O casal doou seu acervo musical para o Museu da Imagem e do Som.

Dezenas de autores, todos já falecidos, não demonstraram interesse em participar da Academia Paranaense de Letras, por diversos motivos: porque achavam que a entidade não os representava (por motivos estéticos, ideológicos ou por diferenças pessoais com acadêmicos), por proibição estatutária (caso da presença feminina), por viver longe do Paraná, por timidez do escritor ou por desinteresse da própria Academia em estimular possíveis candidaturas. Sem esquecer que o limite de 40 membros sempre se mostrou um permanente limitador. Entre esses, selecionamos dezenas de nomes que fizeram parte da vida científica e cultural do Paraná, sem passar pela nossa instituição. Exceto Júlia Wanderley, autora de artigos e textos diversos, mas sem obra em volume, os demais tiveram livros publicados. Outros nomes podem ser sugeridos.

Publicado em Academia Paranaense de Letraset | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Rio Verde, Itraré.  © Paulo de Tarso Guimarães (1955|2018),  o Palito

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Itararé – 130 anos

Itararé situa-se em uma área conhecida como Campos de São Pedro, que vai do rio Verde até o rio Itararé, que dá o nome ao município. Itararé em tupi-guarani significa “pedra que o rio cavou”, pois o rio Itararé corre em um leito rochoso que foi sendo desgastado pela correnteza formando altos paredões, grandes cachoeiras e belas grutas.

Inicialmente habitado por índios Guainazes, tornou-se ponto conhecido de bandeirantes, exploradores, jesuítas e estudiosos, firmando-se como um dos pontos de descanso dos tropeiros que convergiam do sul levando animais para a feira de Sorocaba pelo conhecido Caminho das Tropas.

A Barreira de Itararé, é o ponto onde o rio se estreita e suas margens se unem, o que fornecia aos viajantes uma passagem natural, evitando um rio caudaloso e perigoso de atravessar. O rio foi estabelecido como divisa entre as vilas de Sorocaba e Curitiba, então Quinta comarca de São Paulo, que com sua emancipação em 1853, tornou Província do Paraná, passando o rio Itararé a ser a divisa.

A organização do município teve início em 1725 com a doação de 3 sesmarias com o propósito de povoamento e desenvolvimento da agricultura e criação. As 3 propriedades acabaram na mão de um mesmo dono, que registrou a propriedade como “Fazenda de São Pedro” em 1836. Com o desmembramento constante da propriedade, no ano de 1879 um dos fazendeiros constrói uma capela no ponto de maior aglomeração, à margem do riacho da “Prata”, elevando seu status para povoado.

De passagem a caminho do sul, o naturalista e historiador, Auguste de Saint-Hilaire, registra em seu livro a situação do povoado, o encontro do riacho da “Prata” com o rio Itararé e até mesmo a existência de índios bárbaros que atacam fazendas próximas à mata.

Seguindo o mesmo caminho de Auguste de Saint-Hilaire, o célebre naturalista francês, Jean Baptiste Debret fez uma aquarela da ponte de madeira que existia sobre o rio Itararé, retratando a dificuldade em se atravessar com os animais na estreita ponte.

No dia 10 de março de 1885 torna-se Freguesia, em janeiro de 1891 torna-se Curato e 3 de fevereiro de 1891 torna-se Distrito de Paz. Com a lei nº 197 de 28 de agosto de 1893 , decretada pelo congresso legislativo do estado de São Paulo, cria-se o Município de São Pedro de Itararé, desvinculando-o do município de Itapeva (da Faxina). Em 31 de outubro do mesmo ano e feita a primeira eleição para a Câmara Municipal. No dia 8 de dezembro de 1897 passou a ser Paróquia. O prefeito só passou a surgir em 1908, sendo eleito anualmente pelos vereadores. Finalmente, pela lei nº 1887, de 8 de dezembro de 1922 foi definida como Comarca, contudo a cerimônia de instalação deu-se somente em 26 de fevereiro de 1923.

Durante a Revolução de 1930 quando Getúlio Vargas partiu de trem rumo a capital federal (então Rio de Janeiro), esperava-se que ocorresse uma grande batalha em Itararé, que não ocorreu pois a cidade acolheu Getúlio na estação ferroviária, permitindo sua entrada no Estado de São Paulo, e os militares depuseram o presidente Washington Luís em 24 de outubro daquele ano.

Durante a Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma das frentes de batalha, quando os paulistas consideravam que São Paulo estava sendo tratado como terra conquistada, sendo governada por tenentes de outros estados e sentiam, segundo eles, que a revolução de 1930 fora feita contra São Paulo.

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

© Jan Saudek

Publicado em Jan Saudek | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Um Brasil sem Millôr

(Millôr Fernandes, 1924-2012)

Algo que não dá para entender é a ausência da ironia do Millôr Fernandes na internet: o perfil @millorfernandes no Twitter congelou em 10/2014, no facebook em 5/2015. Já o acervo no Instituto Moreira Salles não oferece a abundância de conteúdo e a facilidade de acesso que tinha o desaparecido site dele no UOL.

“No Brasil, o passado não passa.” (Millôr Fernandes)

Num Brasil bolsonarizado, a crítica mordaz do nosso maior humorista e filósofo não pode faltar: tudo que o Millôr Fernandes produziu contra os canalhas e os corruptos permanece atualíssimo. Mesmo morto, Millôr ainda é um implacável adversário contra esse governo incapaz, desumano e golpista.

“Quem se curva diante dos opressores mostra o traseiro para os oprimidos.” (Millôr Fernandes)

Por que o Millôr não está acessível e atuante nas redes? Por que sua opinião não vibra e influi nos dias de hoje? Por que desperdiçar um pensador da sua envergadura? Por que seu imenso patrimônio está tão oculto e inativo? Por que os curadores não devolvem o Millôr ao Brasil?

“Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.” (Millôr Fernandes)

Vivo estivesse, Millôr seria um inimigo mortal dos fascistas, dos nazistas, racistas, homofóbicos, negacionistas, terraplanistas, do genocida. Vivo, seria uma esperança na defesa dos direitos, uma força a mais nas manifestações pelo #ForaBolsonaro. Mas a arte genial do Millôr não morreu. Sua obra é que podia ser melhor administrada.

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

La_fievre. © IShotMyself

Publicado em amigos do peito | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Comédia da vida privada | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História – 2010

Publicado em prof. thimpor | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter